terça-feira, 31 de agosto de 2010

Obrigado, Globo.


Fiquei meio que incrédulo após ter visto esta gravação em que Dilma foi bastante eloqüente e se expressou com grande desenvoltura. No inicio imaginava que fossem lhe empurrar para as cordas, mas até que os deixaram muito a vontade, coisa que a Globo não permite aos adversários

TV Globo diz que "cala a boca" de Waack foi para equipe do "JG"

TV Globo diz que "cala a boca" de Waack foi para equipe do "JG"
É, vamos aceitar, mas que uma foi uma grande mancada isso foi. DIFERENTE do que disse o Boris Casoy.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Mineiro não quer mais paulista em Brasília

Mineiros elegeriam Dilma no 1º turno

Isabella Souto - Estado de Minas

Publicação: 30/08/2010 06:30 Atualização: 30/08/2010 12:06

Uma mulher deverá chegar à Presidência pela primeira vez na história do Brasil – pelo menos se depender do voto dos mineiros. Ex-ministra das Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) tem a preferência de 47% dos eleitores de Minas Gerais, uma ampla vantagem sobre seu principal adversário, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), apontado por 28% dos entrevistados. Na terceira colocação, aparece a senadora Marina Silva (PV), com 8% dos votos. Os demais candidatos não pontuaram. Indecisos, nulos e brancos somaram 16%. Os números da pesquisa EM Data apontam para o fim da disputa já em 3 de outubro, dia do primeiro turno das eleições.
Em uma simulação de segundo turno, 49% pretendem votar em Dilma e 34% em José Serra. A vantagem da petista sobre o tucano é grande também na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos. Dilma foi citada por 36% dos mineiros, Serra, por 17%. A dianteira da candidata pode ser explicada por dois fatores: o grande índice de aprovação do seu principal padrinho político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 81% aprovam o seu governo e apenas 9% desaprovam, segundo a pesquisa – e a vontade de 64% do eleitores de votar em quem representa a continuidade. Entre os entrevistados, 26% pretendem votar na oposição.

Mas o mais engraçado foi que Serra foi hoje a Varginha, Sul de Minas, dizer que criará 20 milhões de novos empregos. Logo na minha terra, Serra?

domingo, 29 de agosto de 2010

Marqueteiro ganha?

Marqueteiro ganha eleição?

Há quem diga que sim, principalmente depois da primeira vitória de Lula, em 2002. Mas seria de tudo verdade, visto que o “conteúdo “ possa não ser aquilo que agrada o “freguês”? Naquele ano o marqueteiro foi elevado ao nível máximo por sua competência., Claro, ele tem sua parte , mas repito de que o conteúdo vale muito mais.Mas por qual razão o marqueteiro de Serra não tem agradado ? Há quem possa dizer que o “conteúdo” do PSDB não seja bom. Então, como estava ocorrendo desde o inicio do segundo mandato de Lula, Serra já era o seu substituto natural em 2011. O tempo foi se passando e os partidários de Serra já davam como favas contadas. Daí o marqueteiro de Serra parecia querer aparecer mais que o “conteúdo”.

Mas já vemos que não há “milagreiro” que faça um já desgastado produto ir até o final, tendo contra si quem faça o seu próprio marketing no caso o Presidente Lula;. Mas o que é isso que estou escrevendo? Nada de mais se observarmos que Lula encarregou-se de ser o marqueteiro de “sua obra”. Mas se sua “obra” não tivesse conteúdo penso que Lula não teria o sucesso que tem tido como bom marqueteiro.

29/8/2010.

Pedro Bueno.


sábado, 28 de agosto de 2010

Para nunca nos esquecermos na hora de votar.


Antes de votar, lembrem de que muitos como Boris Casoy pensam da mesma forma do povo trabalhador.

Falta pouco

Sim, faltam poucos dias, mas um alerta: não esqueçam de avisarem seus amigos para levarem além do título de eleitor, também a identidade ou outro documento como a de trabalho.

Dilma te espera na boca da urna no dia 03 de outubro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Folha.com - Gilberto Dimenstein - Serra para prefeito de São Paulo? - 26/08/2010

Folha.com - Gilberto Dimenstein - Serra para prefeito de São Paulo? - 26/08/2010

Ainda não consegui entender o PSDB.

Em tons dramáticos o candidato Serra volta a falar de dossiês e coisas que tais, como têm ocorrido nas ultimas eleições. Sua imprensa então é todo apoio. Fazem um barulho e depois fica a distância para ver como fica.

Logo-logo surge figuras notórias até mesmo da área jurídica a dar o seu pitaco como que também surpreso e indignados com tamanha desfaçatez,

O fato maior nisso tudo é que Serra continua a fazer acusações a sua adversária Dilma, como que seja ela a responsável e que deveria vir a público justificar o que na verdade ela não tem nem mesmo como iniciar uma justificativa diante de tamanha besteira que a oposição tenta jogar no colo mais uma vez do PT e sua candidata.

Ontem à noite vi, li e ouvi a indignação” da imprensa livre que apóia Serra falar do assunto dossiê. O mais incauto deve ter ficado na dúvida, mas teríamos nos dias de hoje quem acredite nessas tentativas de ganhar ou tentar virar o jogo?

Dilma até nos dias de hoje, faltando pouco mais de um mês para o dia em que mais de 130 milhões irão as urnas e com uma vantagem de 20% sobre seu adversário arranjaria um mostrengo de um dossiê para perder uma eleição quase que ganha já em primeiro turno?

Só na mente do pessoal do PSDB.

27/8/2010

Pedro Bueno

quarta-feira, 25 de agosto de 2010



ÉPOCA - Vamos Combinar



Em 2006 eu via o drama do PSDB em 2010

Posted:

Em setembro de 2006, quando faltavam poucas semanas para Lula conquistar a reeleição, escrevi uma nota com o título "PSDB precisa redescobrir o povo. " Na época, o blogue ficava no portal do Estadão.Não gosto de me gabar todo dia mas acho que, quatro anos depois, esta análise continua atual. Muita coisa mudou de lá para cá. Nem eu estou de acordo com tudo o que escrevi. Mas o importante permanece.Naquele momento, quando a derrota de Geraldo Alckmin já se tornara visível nas pesquisas, eu dizia que o PSDB perdera a capacidade de disputar o poder político por uma razão essencial. Desde o plano Real o PSDB não tinha respostas concretas para os dramas e agruras das classes C e D, aqueles eleitores de condição humilde que decidem uma eleição. Minha visão era que o PSDB poderia ter políticos capazes, poderia fazer análises até corretas dos problemas correntes, mas seria reduzido a condição de partido que se limita a fazer comentários sobre a vida pública -- mas não é capaz de se colocar como alternativa de poder.A julgar pela diferença que Dilma Rousseff estabeleceu sobre José Serra em 2010 essa análise está correta, não?Se você tiver curiosidade, pode ler a nota de setembro de 2006:http://blog.estadao.com.br/blog/paulo/?title=psdb_precisa_redescobrir_o_povo_para_nao&more=1&c=1&tb=1&pb=1&cat=255
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Emocionante, Dilma Presidente!!!


Emocionante e os mais humildes se sentiram mais brasileiros nesses oito anos de governo Lula e continuará também com DILMA .

O vampiro está vivo.

Uma estratégia arriscada de campanha eleitoral — Portal ClippingMP

Uma estratégia arriscada de campanha eleitoral — Portal ClippingMP: "Uma estratégia arriscada de campanha eleitoral
Valor Econômico - 24/08/2010


Não é fácil para uma campanha eleitoral começar o horário de propaganda gratuita quando o candidato está em curva descendente nas pesquisas. A primeira semana de horário eleitoral gratuito, todavia, mostrou o tamanho da dificuldade da campanha do candidato tucano, José Serra (PSDB), de afinar um discurso que detenha a queda da popularidade dele e que permita uma recuperação no mínimo capaz de garantir o segundo turno das eleições.

O horário eleitoral começou na terça-feira, dia 17. Na sexta, 13, o Instituto DataFolha divulgou uma pesquisa em que a candidata petista, Dilma Rousseff, aparecia com 41% das intenções de voto e Serra, com apenas 33%. Três dias depois, o Ibope dava 43% a Dilma e 32% a Serra. No sábado, dia 20, a vantagem de Dilma aumentou, segundo nova pesquisa do DataFolha, com 47% das intenções de voto em comparação com 30% para Serra.

Não é uma situação cômoda para o candidato mais forte da oposição. Nas eleições presidenciais de 1994, 1998, 2002 e 2006, o candidato que iniciou o horário eleitoral gratuito à frente das pesquisas de opinião ganhou as eleições. O horário eleitoral acabou servindo apenas para consolidar uma tendência do eleitorado já registrada pelas pesquisas.

A estratégia de marketing eleitoral da candidata petista era a de iniciar a campanha ligeiramente à frente de Serra. O efeito de transferência da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a sua candidata, todavia, surtiu um efeito maior do que o esperado. Tomada a pesquisa do Ibope, Dilma começou a campanha eleitoral oficial com grandes chances de se eleger no primeiro turno. O primeiro trabalho do comitê de campanha de Serra é garantir a realização de um segundo turno eleitoral.

Pelo que se vê na primeira semana de campanha, o tucano resolveu não bater de frente com o dono da popularidade. Preserva Lula, a quem trata como velho amigo, e desqualifica Dilma, que não teria condições de governar o país. 'Serra e Lula. Dois homens de história. Dois líderes experientes', disse o locutor do programa na televisão. No rádio, o ataque à Dilma: 'Tire a mão do trabalho de Lula/ tá pegando mal/ que o Brasil tá olhando/ Tudo o que o Lula criou/ ela diz/ fui eu, fui eu/ Tudo o que é coisa de Lula/ a Dilma diz/ é meu, é meu'. Enquanto isso, Lula aparece no programa de Dilma, ao som de um jingle na primeira pessoa: 'Deixo em tuas mãos o meu povo e tudo o que mais amei/ mas só deixo porque sei que vai continuar o que fiz', diz a música. Enquanto Serra tenta colar em Lula, Lula cola em Dilma.

A estratégia de Serra não é simples. 'Tem dia que ele critica, tem dia que quer ligar seu nome ao projeto do presidente Lula. O candidato Serra é assim', ironizou Dilma. O presidente do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson, aliado de Serra, no entanto, atacou na blogosfera a estratégia de marketing do candidato. 'Não adianta fingir que é Grêmio se você é Internacional. Tem que ter lado. Bota o Fernando Henrique para falar. Melhor do que aquela turma tocando pandeiro em favela fake', diz o parlamentar, numa referência ao primeiro programa, onde o jingle de campanha é tocado num cenário de favela. Fernando Henrique, segundo os jornais, reclamou da tentativa de Serra de 'colar' em Lula. E o ex-prefeito César Maia reclamou, parodiando o poema 'Quadrilha', de Carlos Drummond de Andrade: 'Serra legitima o Lula, que legitima Dilma, que não legitima ninguém'.

Em resumo, a campanha de Serra tenta uma fórmula original, segundo a qual o candidato tucano não é oposição a Lula, que é o presidente, mas a Dilma, que é a candidata do presidente. Quando fala contra programas do governo, fala em governo, não no chefe do Executivo.

O marketing que responde simplesmente a questões levantadas em pesquisas qualitativas é destituído de política. As eleições são uma disputa entre projetos diferentes. Se o ex-governador José Serra insistir em se apresentar como candidato de continuidade, sem se apresentar como alternativa a um projeto político que está em curso há quase oito anos, dificilmente conseguirá o intento de superar Dilma. Afinal, incorre num erro primário, de insinuar que é candidato de Lula, enquanto Lula fala com todas as letras que sua candidata é Dilma. É a palavra dele contra a do próprio Lula. Uma fórmula arriscada de propaganda política.



– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Não seria exigir muito do Indiozinho?

EFEITO INDIO. Vice de José Serra, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ) vai começar a viajar pelo país, principalmente para os estados onde o DEM é mais forte, como Rio Grande do Norte e Santa Catarina. A avaliação é que ele teve pouca exposição até agora, então não podia ser cobrado pela queda de Serra entre os mais jovens. Até agora Indio se concentrou no Rio, onde Serra também caiu nas pesquisas. Integrantes da campanha querem que ele faça um discurso mais propositivo.

Fonte: coluna do Ilimar

domingo, 22 de agosto de 2010

Lacerda sugere que Serra tentou interferir na eleição de BH

A cúpula do PSDB cumpriu sua obrigação protocolar ao rechaçar a acusação de que “correntes políticas de São Paulo” interferiram na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte para derrotar o governador tucano de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Mas a negativa não afasta as graves suspeitas de que o governador de São Paulo, José Serra, mais uma vez atuou nos bastidores para atropelar seus adversários políticos. Esta não seria a primeira vez que Serra se envolve diretamente neste tipo de jogo sujo.

Não houve conspiração. Ponho a mão no fogo pelo governador José Serra”, tentou argumentar ontem o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). A manifestação de Guerra foi uma reação à entrevista publicada ontem pelo Estado, em que o prefeito eleito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), reclamou da ajuda financeira paulista à campanha de seu adversário, Leonardo Quintão (PMDB). Lacerda disse que o apoio veio de “correntes que não querem o sucesso de Aécio”, em referência velada a Serra. Afirmou, ainda, que nem o presidenciável do PSB, deputado Ciro Gomes (CE), nem o governador mineiro têm “aquela fome de ser presidente que Serra tem”.

Na noite de segunda, Aécio foi questionado sobre as declarações de Lacerda, mas evitou o assunto. “Na verdade, são coisas de campanha e é natural que candidatos tenham apoio de, enfim, de fora do seu Estado, desde que os apoios tenham sido oficializados, contabilizados. Eu não tenho nenhum comentário a fazer sobre isso”.

Esta não seria a primeira vez que Serra liga seu trator para atacar adversários políticos. Até hoje comenta-se que foi Serra quem articulou, em 2002, para que a Polícia Federal arrombasse o escritório da Lunus, de propriedade da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e seu marido, Jorge Murad. Na ocasião, a PF apreendeu dinheiro que estava guardado no escritório e as TVs transformaram a operação num grande escândalo, contribuindo decisivamente para tirar Roseana da disputa presidencial e deixando o caminho livre para que Serra fosse o candidato. Serra seria derrotado por Lula meses depois.

Clique aqui para ler a matéria no site Vermelho.

Escrito por admin · Canal: Brasil, PiG, Política ()

sábado, 21 de agosto de 2010

21/08/2010

Disparada de Dilma atesta o êxito dos planos de Lula

Ricardo Stuckert/PR

Conforme já noticiado aqui, a estratégia de campanha de José Serra deu 100% errado. Na outra ponta, os planos de Lula revelaram-se corretos nos detalhes. Materializado em todas as pesquisas, o êxito de Lula é tonificado nas dobras da última sondagem do Datafolha, divulgada neste sábado (21).

Decorridos escassos três dias de propaganda eleitoral, Dilma Rousseff se descolou de Serra. Ela foi a 47%. Ele ostenta 30%. A diferença saltou de oito para 17 pontos. Contabilizados apenas os votos válidos, a pupila de Lula vai a 54%. Significa dizer que, se a eleição fosse hoje, Dilma liquidaria a fatura no primeiro turno.

Movido a intuição, Lula assentara sua tática eleitoral em oito estacas. Por ora, permanecem todas em pé. Vai abaixo um inventário do sucesso:

1. A antecipação: No Brasil, são três as evidências que permitem a um presidente detectar a chegada da síndrome do fim do mandato. Súbito, começa a beber cafezinho frio. Os aliados ensaiam o desembarque. E irrompe à sua volta um irrefreável burburinho acerca da sucessão presidencial.

Sob Lula, tudo aconteceu às avessas. Aquecido pelos índices de popularidade, o cafezinho queimava-lhe a língua. Legendas como o PMDB o bajulavam. A sucessão? Foi antecipada em dois anos pelo próprio presidente. Levou Dilma à vitrine em 2008.

2. O bloqueio: Ao impor Dilma ao PT, Lula interditou um debate interno que levaria sua legenda à disputa fratricida. Cristã nova no petismo, a ex-pedetê Dilma não era a preferida de ninguém. O próprio Lula cogitara outros nomes.

Antonio Palocci, o primeiro da fila, fora apeado do pedestal pelo caseiro Francenildo. Antes dele, a alternativa José Dirceu perdera-se nos desvãos do mensalão. Num instante em que petistas como Patrus ‘Bolsa Família’ Ananias e Tarso ‘Justiça’ Genro esboçavam os primeiros movimentos no tabuleiro, Lula deu-lhes o xeque-mate.

No início de 2008, o jogo no PT estava jogado. Dilma foi às pesquisas com um percentuais mixurucas –2% a 3%. Em maio daquele ano, roçava os 10%. No final do ano, FHC dizia, em privado, que a presença de Dilma no segundo turno de 2010 era fava contada. Previa que ela não teria menos do que 30% dos votos.

3. Ciro Gomes: Lula decidira que seu governo seria representado na campanha por um único nome. Nos subterrâneos, pôs-se a tramar contra Ciro Gomes. Empurrou-o para a a disputa paulista. Ao perceber que Ciro resistia à idéia a despeito de ter transferido seu domicílio eleitoral para São Paulo, Lula sufocou-o.

Por baixo, tirou dele todas as perspectivas de alianças com legendas governistas. Pelo alto, acertou-se com o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente do PSB. Minado por sua própria legenda, Ciro ruiu como candidato de si mesmo.

4. O plebiscito: Lula pressentira que 2010 repetiria um embate que, desde 1994, submete as disputas presidencias brasileiras a um bipartidarismo de fato. De um lado, o PT. Do outro, o PSDB. Guiando-se pelas pesquisas que atestatam a impopularidade da era tucana, Lula decidiu levar FHC à roda. “Seremos nós contra eles”, decretou.

Num jantar realizado no Alvorada em dezembro de 2009, Ciro dissera a Lula que sua estratégia estava errada. Arriscava-se a converter Dilma em candidata mais cotada para fazer de Serra o próximo presidente da República. Lula deu de ombros. Dizia, já nessa época, que a eleição seria definida num turno. A seu favor.

5. A megacoligação: No início de 2010, enquanto o tucanato se consumia em dúvidas –José Serra ou Aécio Neves?— Lula cuidava de reproduzir ao redor de Dilma o consórcio partidário que lhe dá suporte no Congresso. Mirava o tempo de TV. Dizia que Dilma, por desconhecida, precisava de uma vitrine televisiva ampla.

Simultaneamente, num movimento iniciado em 2008, Lula exibia sua escolhida em pa©mícios. Arrancava-a do gabinete, batizava-a de “mãe do PAC”. Dava musculatura política a uma técnica jamais submetida ao teste das urnas. Manuseando o prestígio pessoal e afrontando a lei eleitoral, acomodou ao lado de Dilma uma megacoligação de 11 legendas.

6. O PMDB: Na costura da aliança, Lula deu prioridade ao PMDB. Ordenou ao PT que reduzisse a ambição de eleger muitos governadores. Deixou claro que o palanque nacional se sobrepunha aos estaduais.

Enquanto Serra adiava sua candidatura, retardando a formação dos palanques regionais da oposição, Lula empurrava o PMDB goela abaixo do PT. No último lance, impôs, em Minas, o pemedebê Hélio Costa aos petês Fernando Pimentel e Patrus Ananias.

7. O vice: Lula demorou a digerir Michel Temer. Informado de que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alimentava pretensões políticas, desaconselhou a filiação dele ao PP de Goiás. Mostrou a Meirelles a porta do PMDB. Tramara fazer dele o vice de Dilma. Em movimento simultâneo, Temer costurou algo que parecia impossível.

Temer uniu o PMDB da Câmara, que traz no embornal, ao PMDB do Senado, comandado por José Sarney e Renan Calheiros. Virou pólo de concórdia de uma legenda tisnada pela discórdia. Depois, Temer puxou suas fichas. Pragmático, Lula intuiu que não valia a pena pagar pra ver. Em troca da flexibilização da traquéia entregou a Dilma um PMDB unido como nunca antes na história desse país.

8. A despedida: No estágio atual da campanha, Lula dá o último ponto no tricô que deu um nó na cabeça da oposição. Converte a emoção da despedida do presidente superpopular em arma eleitoral. Já verteu lágrimas num ato de 1º de Maio, num comício em Curitiba e numa entrevista de televisão. Virou o paizão que transfere o povo aos cuidados da grande “mãe”. Uma ex-poste que ameaça converter José Serra no mais preparado ex-futuro presidente que o Brasil já teve.


fonte:blog do Josias - Folha.com

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que o PSDB não gosta de ler

19 DE AGOSTO DE 2010 | 21H 43DENUNCIAR ESTE COMENTÁRIO

Fatos incontestáveis porque publicados pelo governo anterior.

1 - A inflação estava em 12,5% e agora em 4,5%.

2 - A dívida pública mobiliária era de 57,6% e agora de 42,7% . Em numeros de hoje ( PIB de 3.143 trilhões ) essa dívida seria pelo percentual acima de 1,810 trilhões e hoje ela está em 1,495 trilhoes ( último dado publicado ). Só aí foi uma economia, na boa matemática 315 bilhões de reais. É pouco ou quer mais ?

3 - A Taxa Selic foi entregue em Dez. de 2.002 em

25,2% ao ano ( em Setembro de 1.999 ela foi a 44,8% ). Hoje ela está em 10,25% ao ano..

4 - Dívida externa. Essa aí dá vontade de chorar.

O governo brasileiro devia 223 bilhões de dólares e tinha 18 bilhões em caixa ( dinheiro emprestado pelo FMI ). Para o Brasil não ir a lona os ministros da fazenda passavam o chapéu nos bancos internacionais, e o FMI vinha aqui todo mes dar as suas ORDENS. Que tristeza. Os estrangeiros diziam nessa época que a capital do Brasil era Buenos Aires.

Hoje temos 253 bilhões em caixa e uma dívida externa de 203 bilhões de dólares ou seja, sobra dolares e por isso emprestamos 10 bilhões ao FMI ( aqu.

ele que nos dava ordens NA CARA ).

HOJE O MUNDO NOS DEVE E NOS RESPEITA

Serra parte para o ataque

Marlene Bergamo/Folhapress

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Ao lado de Marina (PV), Serra (PSDB) se dirige a Dilma (PT) no debate Folha/UOL, o 1º entre candidatos à Presidência com transmissão pela internet

O primeiro debate presidencial Folha/UOL com transmissão ao vivo pela internet marcou mudanças de tom da campanha eleitoral e introduziu o enfrentamento mais direto entre os dois principais adversários. José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) trocaram insultos e farpas nas quase três horas de embate. O tucano, oito pontos atrás da petista na mais recente pesquisa Datafolha, foi mais agressivo.


Eu digo e peço ao Sr. Serra que bata mesmo em Dilma. Deve até ameaçá-la com uma surra, como certa vez o "galinho garnizé" ameaçõu bater em Lula.

FAÇA O MESMO, SERRA.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lula já garantiu eleição de FH - Jorge Bastos Moreno: O Globo

Lula já garantiu eleição de FH - Jorge Bastos Moreno: O Globo: "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Estaria aí a maior força de Dilma?


"A força política da classe C"
Isto é - 16/08/2010

Já foi constatado que a classe C é a nova força econômica do País, com mais ou menos metade da população brasileira incluída nela. E com um poder financeiro monumental: a renda dessa turma hoje supera a das classes A e B juntas. O que agora está por se verificar é o seu peso político na hora da decisão do voto. Um trabalho que acaba de ser concluído pelo Centro de Políticas Sociais, da Fundação Getulio Vargas (FGV), do Rio de Janeiro, diz que a classe C, caso atuasse de maneira homogênea, seria capaz de eleger um presidente já no primeiro turno. Na prática, a classe C pode ter consciência de sua munição para compras, mas parece ainda não ter percebido o tamanho de sua força para influenciar o cenário eleitoral. Os estudiosos da FGV mostram que ao menos 25 milhões de brasileiros, nos últimos oito anos, ascenderam à faixa da classe C com renda familiar que varia entre R$ 1,1 mil e R$ 4,8 mil mensais , beneficiados em boa parte por alguns dos projetos sociais e econômicos levados a cabo pelo governo.

Essa massa de emergentes, segundo a FGV, deseja mais do que tudo garantir seu status quo, preservando conquistas obtidas. Se possível, imagina também avançar ainda mais na pirâmide social. Essa escalada não é de hoje. Desde 2008 a classe C converteu-se na ala dominante da população brasileira. Naquele ano, já controlava 47,75% da renda, enquanto as classes A e B juntas ficavam com 44,05% do bolo. Atualmente a classe C detém 53,6% dos consumidores, contra apenas 15,6% situados nas classes A e B. Converteu-se na verdadeira classe média brasileira. Mais abaixo, as famílias das classes D e E são alvo direto do programa Bolsa Família, com quase 13 milhões de famílias beneficiadas. Esse exército de eleitores está nas ruas, muitos deles ainda indecisos, em busca de uma bandeira concreta que passe a ideia de continuidade de sua arrancada. Enquanto o setor produtivo dos bancos à indústria, do comércio ao setor de serviços percebeu rapidamente o valor de tamanho público e reorientou seu arsenal de marketing para esse universo, os partidos políticos parecem ainda hesitantes em atacar diretamente, com mensagens claras, o maior celeiro de votos já construído.

16% na frente?



Se Dilma já nesta pasquisa corre veloz, que será na próxima do IBOPE?
Mas nem vou fazer comentários. Deixa para Lúcia Hippolito, Merval, Jabor, Serdnberg e outros poucos mais apresentarem suas observações. Merval está um pouco comedido, mas outros ainda ficam espetando.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Olá Marina, colabore...

Não, não é para te pedir que “alivie” Dilma em seus comentários, principalmente nos debates, mas seria de bom alvitre que você, que nunca deixou de ser uma boa petista, colabore para que tudo seja liquidado logo no primeiro turno.

Seria te pedir demais? Acho que não, pois os custos para o país de mais um turno seria muito alto. Não fique alimentando ilusão para si mesma, já que para os eleitores você é uma excelente criatura, batalhadora pelos seus propósitos que são dignos, mas não é esse o momento para você galgar um posto onde possa de fato colocar em prática suas idéias.

Sei o quanto é difícil para pessoas como você abdicar-se de um projeto, mas aguarde mais um pouco, novas oportunidades surgirão e você mais do que nunca poderá ser uma nova mulher a dirigir o nosso país.

Seus 30 anos de PT não foram jogados no lixo. Não se muda de um momento para outro de namorado e esquecê-lo definitivamente. Esse teu namoro de 30 anos lhes deram a oportunidade de ser a Marina que é hoje, independente de seus atributos mais que reconhecidos.

Seria lhe pedir demais? Ajudar o país é saber ter um momento a mais de espera.

Saudações a você, Marina.
Pedro Bueno.
17 de agosto de 2010.

Seria o efeito DILMA?

Agricultores do país estão mais otimistas

Valor Econômico - 17/08/2010

A instabilidade dos preços de algumas commodities e o futuro político parecem não influenciar o otimismo do produtor rural brasileiro para a próxima safra. O Índice de Confiança do Agronegócio (ICA) medido pela Kleffmann - dado composto pela compilação de uma série de itens que influenciam a atividade agrícola - passou de 45%, em 2009, para 50% em 2010. Com isso, 81% dos entrevistados acreditam que para o agronegócio o ano será igual ou melhor que 2009. No ano passado, 70% dos entrevistados tinham essa mesma opinião.

O levantamento realizado pela consultoria de origem alemã especializada em pesquisas de produtos para o agronegócio, identificou que 15% dos agricultores entrevistados têm interesse em aumentar a área plantada na próxima safra. No ano passado, a expectativa de incremento ocorreu para 9% dos entrevistados.

Outro dado que mostra o otimismo no avanço do agronegócio diz respeito aos investimentos em máquinas e equipamentos. A pesquisa indica que 98% dos produtores pretendem manter ou aumentar o volume de recursos destinados para compra de máquinas, enquanto no ano passado o percentual era de 92% para o item.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: Ibope: Dilma abre 11 pontos sobre Serra e amplia c...

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: Ibope: Dilma abre 11 pontos sobre Serra e amplia c...: "O enterro já foi anunciado pelo PIG. Morte antecipada fecha caixão da candidatura de José Serra para 2010. FECHADO PARA BALANÇO. Só será abe..."

Preconceito - Está no blog de Maria Helena Rubinato - O Globo

Enviado por Igor Soledade Senez -
15.8.2010
| 13h00m
Previsão para as Olímpíadas do Rio - parte 2

Abertura dos jogos

1. A tocha olímpica será roubada ao passar pela baixada fluminense. O COB vai encomendar outra com urgência para um carnavalesco da Beija-flor.

2. Zeca Pagodinho, Dudu Nobre e a bateria da Mangueira farão um show na praia de Copacabana para comemorar a chegada do fogo olímpico ao Rio. Por motivo de segurança, Zeca Pagodinho será impedido de ficar a menos de 500 metros da tocha.

3. Durante o percurso da tocha, os brasileiros vão invadir a rua e correr ao lado dela carregando cartolinas cor de rosa onde se lê GALVÃO FILMA NÓIS, 100% FAVELA DO RATO MOLHADO.

4. Pelé vai errar o nome do presidente do COI, discursar em inglês macarrônico elogiando o povo carioca, e ao final vai tropeçar no carpete que foi colado 15 minutos antes do início da cerimônia.

5. Claudia Leite e Ivete Sangalo vão cantar o “Hino das Olimpíadas” composto por Latino e MC Medalha. As duas vão duelar durante a música para aparecer mais na TV.

6. O Hino Nacional Brasileiro será entoado a capella por uma arrependida Vanuza, que jura que "não bota uma gota de álcool na boca desde a última copa". A platéia vai errar a letra, em homenagem a ela, chorar como se entendesse o que está cantando, e aplaudir no final como se fosse um gol.

7. Uma brasileira vai ser filmada varias vezes com um top amarelo, um shortinho verde e a bandeira dos jogos pintada na cara. Ela posará para a Playboy sem o top e sem o shortinho e com a bandeira pintada na bunda.

8. Por falta de gás na última hora, já que a cerimônia só foi ensaiada durante a madrugada, a pira não vai funcionar. Célebre sambista será o substituto temporário já que a Brahma é um dos patrocinadores. Em entrevista ao Fantástico ele dirá que não se lembra direito do fato.

9. Setenta e quatro passistas de fio-dental vão iniciar a cerimônia mostrando o legado cultural do Rio ao mundo: a bala perdida, o trafico, o funk, o sequestro-relâmpago e a favela.

10. Durante os jogos de tênis a platéia brasileira vai vaiar os jogadores argentinos obrigando o árbitro a pedir silencio 774 vezes. Como ele pedirá em inglês ninguém vai entender e vão continuar vaiando. Galvão Bueno vai dizer que vaiar é bom, mas vaiar os argentinos é melhor ainda. Oscar concordará e depois pedirá desculpas chorando no programa do Gugu.

11. Um simpático cachorro vira-lata furará o esquema de segurança invadindo o desfile da delegação jamaicana. Será carregado por um dos atletas e permanecerá no gramado do Maracanã durante toda a cerimônia. Será motivo de 200 reportagens, apelidado de Marley, e será adotado por uma modelo emergente que ficará com dó do pobre animalzinho e dirá que ele é gente como a gente.

12. Os pombos soltos durante a cerimônia serão alvejados por tiros disparados por uma favela próxima e vendidos assados na saída do Maracanã por “dois real”.

(continua amanhã com Durante os Jogos)

Mulher brasileira em primeiro lugar.



Se bem que não pedi permissão ao Benito, mas acredito que ele aprovaria na hora. Esse é o momento, Benito.

Não parece, mas estou...

Sem dúvida que estou preocupado, quando se fala muito sobre a campanha Presidencial e não as dos dois legislativos, Senado e Câmara.

Em todos os blogs não tenho lido sobre que não somente necessitamos de ter no Alvorada a Dilma, mas ter, também, principalmente aliados de fato, no Congresso Nacional.

Agora, mais que nunca ver em quem votar ou apoiar para Senado ou Câmara, pois temos que ter cuidado com os “aliados de ocasião”.

Sei bem que esses de “ocasião” têm feito até certo ponto, uma campanha em favor de Dilma, melhor até em determinados casos que os próprios petistas, mas cuidado com eles.

Política é assim de sempre. Vejam que o barco de Serra está “fazendo água” e muitos de seus aliados estão desembarcando no primeiro porto que lhes sejam mais seguro. Ao menos pulam do barco sem falar de Serra. Seria assim se Dilma estivesse na mesma situação. Portanto, não se esqueçam no momento exato, frente a frente com maquina de votar, se lembrar dos aliados de sempre e esquecer dos farosteiros de oportunidade.

... estou preocupado com quem possa ir para o Congresso.

16/8/2010

Pedro Bueno.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ninguém me disse. Está na Folha.

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14/08/2010 - 10h23
Senadores usam dinheiro público para fazer campanha

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GABRIELA GUERREIRO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

Senadores que são candidatos usaram dinheiro público para fazer campanha nos Estados. Contratam empresas de consultoria e de vídeo, assessores de imprensa que respondem pela candidatura e usam servidores em atividades eleitorais.

Além do salário de R$ 16,5 mil, os senadores recebem a chamada "verba indenizatória" de R$ 15 mil mensais.

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O dinheiro, que não pode ser usado em campanhas, tem destino específico: cobrir os gastos na atividade parlamentar, como transporte e manutenção de escritório nos Estados. As despesas devem ter notas fiscais, que podem ser apresentadas até 90 dias após o gasto.

A Folha analisou as prestações de contas dos senadores disponíveis na internet no Portal da Transparência da Casa desde abril de 2009.

Dos 49 senadores-candidatos, 30 declararam gasto somado de R$ 129,5 mil em despesas com alimentação, transporte e contratação de serviços de consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos para apoio da atividade parlamentar em julho. O gasto total foi de R$ 266,7 mil.

Outros 16 não lançaram as despesas, e três declararam não ter usado a verba.

Com baixa atividade parlamentar, julho foi o mês do início oficial da campanha política. O Congresso entrou em recesso no dia 18.

O senador Adelmir Santana (DEM-DF) tenta uma vaga na Câmara. De abril a julho apresentou nota de R$ 15 mil da contratação a WHD Consultoria e Comunicação Ltda, que faz marketing "para governos, organizações associativas e representativas, partidos, candidatos, parlamentares, políticos, administradores públicos e executivos", informa seu site.

A Folha apurou com duas pessoas que a WHD colabora com a sua campanha.

Adelmir também usou um servidor do Senado para registrar o site de campanha. Lotado na Mesa Diretora, onde Santana é suplente, Gustavo de Oliveira Pinto não só aparece como responsável pela página como deu endereço e telefone do Senado quando registrou o site.

Candidata ao governo do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM) também recorreu à verba pública para pagar um coordenador da assessoria de imprensa da campanha. Repassou em junho e julho o total de R$ 9.600 a Alexandre Ferreira Mulatinho, dono da Mixmídia.

O contrato foi firmado em março: R$ 4.800 mensais até fevereiro de 2011. Antes disso, ele já prestava serviços para Ciarlini por R$ 2.000 mensais.

A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), que disputa a reeleição, também usou parte da verba indenizatória para fins eleitorais. A produtora GW recebeu R$ 12 mil, em duas parcelas pagas em junho e julho, para fazer um vídeo que está hospedado no site oficial da candidata.

Procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico disse que o tribunal pode pedir ressarcimento.

No domingo passado, a Folha revelou que deputados também usaram verba pública para a campanha.

OUTRO LADO

Os senadores negam que estejam usando dinheiro da verba indenizatória do Senado para custear as campanhas nos Estados.

Admitem, porém, terem pago com dinheiro público empresas que produziram material com caráter político eleitoral poucos meses antes da disputa.

Por meio de assessoria, o senador Adelmir Santana confirma que, às vésperas da corrida eleitoral, contratou a empresa WHD para fazer "diagnóstico do mandato, definição de oportunidades, estudo de temas, elaboração de proposições e pronunciamentos" sem firmar um contrato físico.

Ele nega, contudo, que a empresa esteja oficialmente na campanha.

A WHD também informou que não mantém relação profissional na campanha, mas admite que o candidato está usando na plataforma eleitoral parte do conteúdo elaborado pela consultoria paga com dinheiro público.

Sobre a participação de Gustavo Pinto em sua campanha eleitoral, o senador confirmou que o funcionário do Senado registrou o domínio do site oficial em um "procedimento realizado por ele unicamente para garantir o endereço eletrônico".

Santana nega, no entanto, que Gustavo Pinto tenha trabalhado na elaboração da página oficial na web.

EM VIGOR

Rosalba Ciarlini, também por meio da assessoria, confirmou o contrato com Alexandre Mulatinho, mas afirmou que nem ele nem a empresa vão receber verba indenizatória durante a campanha eleitoral.

De acordo com a senadora, a empresa realizou serviços referentes ao mandato parlamentar que foram interrompidos em julho --apesar de o contrato ainda estar em vigor no momento.

A senadora Lúcia Vânia, por sua vez, disse por meio da assessoria que a GW foi contratada para "digitalizar o arquivo e realizar um vídeo de dois minutos" antes do período eleitoral.

Segundo a senadora, o vídeo não será usado na propaganda eleitoral de televisão nem foi confeccionado para a eleição. A assessoria admite, porém, que ele está na página oficial da campanha de Lúcia Vânia.

Oposição só diz que vai fazer, mas não fez quando ...


Eles dizem que vão fazer, mas não fizeram quando governo. Portanto, Dilma dará continuidade aos projetos de Lula e criará de fato novos com a sua marca pessoal.

Eu nunca mais vou te esquecer, seu Bronco

Entrevista: Sérgio Guerra

"A esquerda somos nós"

O presidente do PSDB diz que Lula faz política com as "mãos sujas"
e que haverá mudanças na economia caso os tucanos elejam
o próximo presidente


Diego Escosteguy

Rolf h. Seyboldt
"Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação. Essas variáveis continuarão a reger nossa economia, mas terão pesos diferentes"


O senador pernambucano Sérgio Guerra, de 62 anos, prepara-se para a tarefa mais difícil de sua carreira: coordenar a campanha que pode reconduzir seu partido à Presidência da República. Ele já dá como certa a candidatura do governador de São Paulo, José Serra. Juntos, eles preparam a estratégia para enfrentar a ministra Dilma Rousseff, que representará o governo mais bem avaliado da história. Será a segunda vez que Serra vai disputar a Presidência da República. Na primeira, em 2002, perdeu para Lula. Naquela ocasião, Serra era visto como o candidato de centro-direita, por representar o governo "neoliberal" de FHC. Lula era o homem da esquerda, que fazia oposição. Oito anos depois, o redemoinho da política inverteu os papéis. O PT lançará a candidatura governista, defendendo a mesma política econômica de FHC, e o PSDB, agora na oposição, apostará numa posição mais à esquerda, como explica o senador nesta entrevista a VEJA.

O governador José Serra é o candidato do PSDB à Presidência da República?
Nós trabalhamos com esse cenário.

Com a desistência do governador de Minas, Aécio Neves, por que o PSDB não anuncia de uma vez a candidatura de Serra?
Serra tem compromissos com o estado de São Paulo. A população paulista espera que ele cumpra suas obrigações até o fim do mandato. Quando ainda existia a disputa entre Serra e Aécio, nós sentíamos que havia a necessidade de definir logo o nome. Como o governador de Minas Gerais desistiu, o anúncio se tornou irrelevante. Virá no momento apropriado. Isso não vai demorar.

Aécio já disse que não aceita ser vice na chapa tucana. Quem será?
A definição do vice se dará apenas depois do anúncio da candidatura Serra. O nome pode vir do PSDB ou do DEM, que é nosso grande parceiro. Há bons quadros nos dois partidos.

O governador de Minas parece bem descontente com o desfecho dessa disputa...
Tenho 100% de certeza que Aécio estará ao nosso lado durante a campanha. Desistir não foi uma decisão fácil para ele. A população de Minas esperava a candidatura dele a presidente. Não é fácil para Aécio administrar essa pressão. Mas cada coisa no seu tempo. Agora, ele poderá se dedicar à campanha dos nossos aliados no seu estado.

Sem Aécio na chapa, o PSDB não enfrentará ainda mais dificuldades na disputa com a candidata governista, Dilma Rousseff, que terá no seu palanque o presidente mais popular da história?
Temos um candidato fortíssimo, que não está à frente nas pesquisas por mera sorte. Serra é um político inteligente, preparado, que sabe governar e já mostrou isso. Tem história e compromisso com o país. O governo vai de Dilma, que não tem nada disso. Ela nunca foi candidata, não tem história, hospedou-se por algum tempo no PDT e agora foi para o PT. Dilma não tem o que dizer nem o que mostrar. Qual o currículo dela? Dilma é candidata porque o presidente assim quis. Mas essa história de Lula de saias não funciona.

Ela será a candidata de um governo que beira a unanimidade. O PT vai comparar os números do governo Lula com os do governo tucano.
Isso não vai colar. Eles querem impor essa campanha
plebiscitária, uma pauta artificial, mas o eleitor não é bobo. Na hora da campanha, quem vai disputar a eleição serão Dilma e Serra, cada um com sua biografia. A não ser que a Lula se
esconda… (risos) Ato falho. Que a Dilma se esconda.

Como Serra poderá conquistar o eleitorado do Nordeste, que idolatra o presidente e foi largamente beneficiado por programas como o Bolsa Família?
Ninguém terá os votos que Lula tem no Nordeste. Nem Dilma. Fala-se muito em transferência de votos, mas isso acontece até certo ponto. Não acredito que haverá tanta transferência para Dilma. Tenho visto isso no interior do Nordeste: o povo não ama a ministra. Mas muita gente gosta do Serra. Não será como em 2006, quando os nordestinos votaram maciçamente em Lula. Naquele ano, só fizemos campanha em Sergipe. Nos outros estados, não havia organização. Aliás, eu não podia nem falar no nome de Alckmin (então candidato do PSDB). Só queriam saber do Lula. Agora é diferente. Estamos mais organizados, temos um candidato fortíssimo.

Caso Serra vença, haverá mudanças substanciais na política econômica?
Sem dúvida nenhuma. Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação. Essas variáveis continuarão a reger nossa economia, mas terão pesos diferentes. Nós não estamos de acordo com a taxa de juros que está aí, com o câmbio que está aí. Estamos criando empregos no exterior. Os últimos resultados da balança comercial são negativos. Precisamos estabelecer mecanismos para criar empregos no Brasil. Espero que a sociedade nos compreenda. Será necessário fazer um rigoroso ajuste das contas públicas. Hoje, o governo gasta muito – e mal. Os gastos cresceram além da capacidade fiscal do país.

E como transcorreriam essas mudanças?
Se ganharmos, agiremos rápida e objetivamente. A forma de fazer será discutida no momento adequado. Haverá um Ministério do Planejamento que realmente planeje, e não o desastre que está aí hoje. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não se realizou. Não há prioridades programáticas, só números inflados. Apenas os projetos eleitoreiros, os que têm padrinhos políticos, estão andando. As estradas estão esburacadas, os aeroportos estão na iminência de outro apagão, a infraestrutura de transportes, como os portos, foi entregue a políticos e a grupos de pressão. Isso é o PAC na realidade – e nós vamos acabar com ele.

Falando assim, até parece que o PSDB está à esquerda do PT...
Mas nós estamos à esquerda mesmo. Se ganharmos, vamos acelerar os investimentos na educação e na saúde. Manteremos o Bolsa Família, que é um mecanismo eficiente de erradicação da miséria e da fome. O PT não é de esquerda. Já foi; não é mais. O PT se transformou num partido populista. Antes, o PT tinha militância nas grandes cidades. Agora, tem cabos eleitorais nos grotões, pagos com dinheiro público, que escorre por meio de ONGs. Isso é esquerda? Não, é populismo. A verdade é que o PT só gosta de democracia quando lhe convém. Na eleição passada, quando estávamos atrás nas pesquisas, o PT introduziu o crime na campanha, com o dossiê fajuto dos aloprados e aquela pilha de dinheiro que ninguém sabe de onde surgiu. Agora que estamos na frente, imagine o que eles vão fazer. Será uma campanha sangrenta. Eles vão fazer de tudo para impedir uma possível vitória nossa. O que está acontecendo atualmente são apenas ensaios.

Como assim?
Dilma e o PT estão fazendo campanha eleitoral sem a menor cerimônia. Isso é contra a lei. Estamos assistindo a um banho de propaganda, na linha "Pra frente, Brasil", do Médici (general Emílio Garrastazu, presidente entre 1969 e 1974, na ditadura militar). É uma estratégia bem articulada de propaganda, na qual as empresas públicas entraram fortemente. O incrível é que empresas privadas também participam disso. O filme sobre Lula (Lula, o Filho do Brasil, em cartaz) foi financiado assim. Isso é inconcebível numa democracia.

As empresas não são livres para apoiar o governo?
Apoiam para se aproximar do poder. Mas não é só isso. Em 2002, a máquina pública não foi usada na campanha de Serra a presidente. Agora, há comícios de Dilma e Lula toda semana. É um espanto. Eu vi isso no meu estado. No ano passado, Dilma passou dois dias visitando as obras de transposição do Rio São Francisco. Eu as visitei em duas horas. O que justifica ficar tanto tempo lá? É claro que se trata de campanha, e ainda por cima paga com dinheiro do contribuinte. Isso é reflexo do trato do PT com a coisa pública. Nenhum governo até hoje tinha sido capaz de aparelhar a máquina estatal de alto a baixo. Isso é péssimo para o país.

Por exemplo?
A Petrobras. É a maior empresa do país, um governo dentro do governo, e sempre foi poupada da sanha do fisiologismo. Era aceitável que se nomeassem diretores, mas a interferência parava por aí. No governo do PT, virou uma esculhambação. Puseram apaniguados em todos os setores e cargos.

"Acho que Lula foi o último presidente a fazer política com as mãos sujas. Não há mais espaço para esse tipo de mentalidade que redundou no mensalão, na compra espúria do Parlamento"


Mas a Petrobras não está divulgando lucros recordes a cada trimestre?

Certamente seriam bem maiores, não fosse o loteamento. Essas nomeações causaram perda de eficiência e corrupção. No nosso governo, liquidaríamos essa prática. Seriam nomeados apenas técnicos que tivessem interesse no bem da Petrobras – e não no de um partido político. É preciso moralizar as ações políticas.

O PSDB vai mesmo usar esse discurso na campanha? Os maus costumes já se estabeleceram como aceitáveis no mundo político.
Eu votei em Lula várias vezes, mas nesse quesito ele me decepcionou. Acho que Lula foi o último presidente a fazer política com as mãos sujas. O clima político está saturado. A convivência parlamentar não suportará mais uma legislatura com tantas crises. Atingimos o limite. Não há mais espaço para esse tipo de mentalidade que redundou no mensalão, na compra espúria do Parlamento. É a mesma mentalidade que troca votos no Congresso por cargos no governo, por emendas
parlamentares.

Essas práticas já eram empregadas antes do governo Lula.
Não estou dizendo que antes era o céu e que agora vivemos no inferno. Mas o PT levou ao limite essas atitudes corruptas. O mensalão não morreu. Ele sobrevive nessas práticas, no desrespeito às normas democráticas. Os mensalões têm se expandido pelo país, nas assembleias e nas câmaras municipais.

"Cometemos nossos equívocos, mas o PT destruiu o Congresso. Montou tropas de choque, com parlamentares inexpressivos, que não se constrangem em defender o indefensável. A gasolina dessa tropa é o dinheiro público"


Qual a autoridade do PSDB para criticar os petistas, no momento em que o senador Eduardo Azeredo acaba de se tornar réu no Supremo Tribunal Federal, acusado de liderar o mensalão mineiro?

Eu não concordo que tenha havido mensalão em Minas. O senador Azeredo é um dos homens públicos mais íntegros do país. Temos certeza de que ele será inocentado no STF.

Por que o PSDB não consegue fazer oposição?
Tentamos fazer, mas é difícil. O Congresso está desmoralizado, e o exercício da oposição sempre se deu no Parlamento. Se o Parlamento não tem força, a oposição fica limitada. As comissões parlamentares de inquérito, que são o instrumento mais poderoso da minoria, foram
exterminadas. O governo aprendeu a aniquilar CPIs.

O governo FHC também enterrava CPIs, como a da Corrupção, que foi barrada no fim da gestão tucana.
Cometemos nossos equívocos, mas o PT destruiu o Congresso. Crises como a do mensalão nascem no Executivo. Não há diálogo do governo com o Congresso. O PT montou tropas de choque, com parlamentares inexpressivos, que não se constrangem em defender o indefensável, atacam os outros sem pudor e agridem a imprensa. A gasolina dessa tropa é o dinheiro público. Foi o que se viu na CPI dos Cartões Corporativos e na CPI da Petrobras, que terminaram sem começar.

Como o PSDB poderia fazer diferente, se a qualidade do próximo Congresso provavelmente será a mesma?
Primeiro, não podemos partir do princípio de que o Parlamento não presta. É preciso respeitar todos os partidos e buscar diálogo com quem queira conversar. Vamos acabar com a linguagem dos cargos e das emendas. É claro que há elementos que não se dobram a argumentos republicanos. Com esses, não haverá conversa. Para isso, é preciso ter capacidade de liderança, o que Serra sempre demonstrou ter. Nosso candidato terá autoridade política e moral para conduzir esse processo de limpeza. Dilma, por outro lado, não poderá fazer isso. Ela é filha desse contexto ruim.