Paz e amor sim, mas submissão não.
Veio-me na lembrança de uma frase muito condenada pela mídia do contra, quando Dilma Rousseff fora indagada por uma repórter, dessas em que já vem orientado o que perguntar e fazer um comentário, conforme a resposta da entrevistada (o). .
A frase muito peculiarmente usada pelas pessoas mais velhas, quando uma jovem ou jovem faz um indagação meio que de forma maldosa, então se usa muito a expressão “olha aqui, minha filha.” Muitas das vezes se trata de uma observação feita pela entrevistada, que não lhe agrada a forma com que foi feita a pergunta.
Mas essa frase foi muito explorada pela mídia do contra, que qualquer gesto ou palavra de Dilma, mais que nunca vai ser pesada de que forma contestá-la e reduzir de importância quando reconhecidamente positiva. Quando não muito avaliada, os jornalões e revistonas irão fazer valer as suas expertises em termos de como se deve ou não se comunicar.
Mas uma pergunta se faz: Seriam necessário autoridades como o Presidente Lula e agora a bola da vez, a Ministra Dilma, solicitarem aos jornalões e revistonas o que falar, de que forma, de incisiva ou não? Caberia aos jornalões ou revistonas determinarem o que deve falar? Claro que não, mas quem lê, por exemplo, Merval Pereira ou mesmo Miriam Leitão, dão a entender de que tudo que se diz ou faz Lula ou Dilma existem “erros crassos”.
Nossos analistas em política, por exemplo, são meros “achadores” dos acontecimentos e mudam conforme a onda. Miriam, por exemplo, bate tanto nos projetos econômicos do atual governo, que quando chega ao final de ciclos, quando se é divulgado, por exemplo, o PIB, coloca a culpas nas “consultorias”.
Mas, voltado “olha aqui minha filha”, por mais que alguns desejam, penso que Dilma seja ela mesma e essa de paz e amor, já é marca registrada por Lula.
Isso mesmo Dilma: “olha aqui minha filha”.
Pedro Bueno
22/11/2009
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