sábado, 30 de janeiro de 2010

CAMPAMHA ANTECIPADA...


Antecipação – Oposição diz – Mas...

- Que o Presidente Lula antecipou a campanha eleitoral bem antes do período determinado, penso que sim. A liberação para campanha somente a partir de março.
 - Acusam o Presidente tanto a oposição quanto a mídia que nunca aceitou Lula no governo. Batem tanto na tecla contra Lula que já devem até ter dedos fraturados, ou ao menos cheios de calos. Haja teclados!
- Mas quem dizia que Serra seria o novo presidente a partir das eleições de 2006? Essa campanha teve inicio logo após a vitória de Lula em 2002. Se bem que achavam que Lula não iria muito longe. Que belo engano!
- O pessoal do PSDB jamais deixou de fazer campanha antecipada para Serra a cada minuto, a cada entrevista, a cada fato que pudesse envolver o nome de Serra.
- Direta e de forma total de apoio de partidos, até mesmo individualmente, não há quem não tenha antecipado a campanha. Até mesmo a “figuraça” da Marina Silva que nem bem chegou no PV não faz outra coisa. Reclama para poder acusar, mas que está em campanha somente trouxa acredita que não.
- Que uns dois anos de mandato Lula nunca negou que não seria candidato a reeleição. Portanto, a própria mídia induzia qualquer um a se manifestar. Uns fingidamente diziam que não, que eleições estavam ainda muito distantes. Isso não deixará de ser assunto nunca. É vida para a imprensa. Sem isso poucos assuntos sobram. Ou é um dos temas principais para encher espaço de jornais.
- Serra e Geraldo Alckmin se digladiaram por uns três anos mais ou menos. Seus nomes estavam estampados em grandes jornais diariamente e motivos de pauta dos noticiários de TVs e rádios. Poder-se-ia dizer que talvez fosse mais para estar na mídia e alguns achassem que no fundo para um dos dois contendores, fosse “campanha antecipada”.
- Bem, se esse último tópico nada tem haver, agora o fato se repete e lá se vão novamente uns dois anos. Serra e Aécio estão na mídia nesse período todo. Foram de certa forma empurrando com a barriga, esticando ao máximo a corda até chegar onde estamos.
- Nesse período, quem levou vantagem até agora é Serra, sendo que Aécio teve um enorme espaço para divulgar seu nome.
- Não se nega que Dilma esteja fazendo campanha antecipada, mas hipocrisia também não soa bem para a oposição.
- Que essa falsa esperança de Aécio recuar nada mais é que fazer com que o nome Serra esteja em voga.
- De resto é melhor deixar como está, pois ninguém é santo.
Pedro Bueno
30/1/2010.

Gabeira, o indeciso. Marina finge que não está em campanha, mas que Dilma sim.

Gabeira não dará palanque a tucano no Rio, diz Marina

Autor(es): Anne Warth
O Estado de S. Paulo - 30/01/2010

A pré-candidata do PV à Presidência, senadora Marina Silva (AC), afirmou ontem que o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) não dará palanque ao provável presidenciável do PSDB, governador José Serra. Gabeira deve ser o candidato do PV ao governo do Rio, com apoio, explícito ou indireto, do PSDB nas eleições de outubro. "O Gabeira já decidiu: o palanque lá é da candidatura do PV", disse Marina, durante visita à Campus Party, encontro mundial de comunidades e redes sociais da internet realizado em São Paulo.

Ao chegar ao evento, a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente participou de um "batismo digital", projeto dirigido a pessoas que possuem computador e acesso à internet, mas não sabem usufruir todos os seus benefícios.


Durante a aula, Marina foi interrompida várias vezes para tirar fotos com os participantes da Campus Party. Para a senadora, a internet terá papel importante durante a campanha eleitoral deste ano. "Será uma ferramenta que pode facilitar, sim, sobretudo, para aqueles que têm uma mensagem e coerência política com essa mensagem."


A senadora ponderou, contudo, que o contato de candidatos com internautas não será tão simples. "Acho que a tendência é que as pessoas voluntariamente se liguem a projetos que não sejam projetos de poder pelo poder", disse, sem revelar a quem serviria a crítica.
 
Eu digo:
Enquanto isso a "coitadinha" da Marina Silva reclama de que não está em campanha, mas Dilma sim. E, por sua vez, o "famoso " Gabeira mais uma vez dá demonstração de ficar em cima do muro. 
Na verdade, havendo segundo turno, 92% de quem votar em Marina no primeiro turno, validará seus votos para Dilma, com toda certeza. Foi Assim em 2006.


DISCURSO DE LULA EM DAVOS - 29 DE JANEIRO DE 2010


O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) representou nesta sexta-feira (29)o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. Amorim recebeu no lugar de Lula a distinção de Estadista Global e leu o discurso do presidente brasileiro.

Na mensagem, o presidente brasileiro tratou da necessidade de mudanças na economia global, para evitar novas crises, e de esforços mais fortes pela preservação do meio ambiente. O discurso também descreveu os avanços obtidos pelo Brasil nos últimos anos, que permitiram uma recuperação rápida em meio à turbulência global, na avaliação do presidente.

"O Brasil provou aos céticos que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza." Ele avalia que o olhar para o Brasil hoje é muito diferente do que há sete anos, quando esteve pela primeira vez em Davos, logo que chegou ao poder. Havia dúvida sobre o operário sem diploma universitário, vindo da esquerda sindical. No discurso de 2003, Lula frisou que era necessário construir uma nova ordem econômica internacional. "Sete anos depois posso olhar nos olhos de cada um de vocês e do meu povo e dizer que o Brasil fez a sua parte", diz a mensagem lida por Amorim. "Ainda precisamos avançar muito, mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou."

Ele lembrou que 20 milhões de pessoas saíram do estágio de pobreza absoluta, enquanto o País reduziu o endividamento externo e se tornou credor do FMI. Para Lula, o Brasil caminha para se tornar a quinta economia mundial. O discurso também trouxe críticas ao capitalismo financeiro e a defesa do papel do Estado na economia. O presidente avalia que o principal fator que ajudou o Brasil no combate à crise foi o modelo econômico de incentivo ao crédito e ao consumo e de redução de impostos, reforçado durante a turbulência. Lula, conforme as palavras lidas por Amorim, pediu uma mudança profunda na ordem econômica, de forma a privilegiar a produção e não a especulação.

Segundo ele, os governos devem recuperar o seu papel original, que é o papel de governar. "É hora de reinventar o mundo e suas instituições." O presidente brasileiro também mandou uma mensagem de frustração com o cenário mundial. "Os desafios do mundo são maiores que os enfrentados pelo Brasil. O mundo precisa de mudanças mais profundas e complexas."

Segundo ele, Copenhague foi um exemplo, já que a humanidade perdeu uma oportunidade de avançar na preservação ao meio ambiente. "Espero que cheguemos com espíritos desarmados (na próxima reunião) no México".

O prêmio "Estadista Global", concedido pela primeira vez pelo Fórum Econômico Mundial, foi entregue pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan ao ministro Amorim, que representou Lula. A cerimônia foi encerrada há instantes.

Leia abaixo a íntegra do discurso:


"Minhas senhoras e meus senhores,

Em primeiro lugar, agradeço o prêmio "Estadista Global" que vocês estão me concedendo.


Nos últimos meses, tenho recebido alguns dos prêmios e títulos mais importantes da minha vida.


Com toda sinceridade, sei que não é exatamente a mim que estão premiando - mas ao Brasil e ao esforço do povo brasileiro. Isso me deixa ainda mais feliz e honrado.

Recebo este prêmio, portanto, em nome do Brasil e do povo do meu país. Este prêmio nos alegra, mas, especialmente, nos alerta para a grande responsabilidade que temos.

Ele aumenta minha responsabilidade como governante, e a responsabilidade do meu país como ator cada vez mais ativo e presente no cenário mundial.


Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado.
O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo.

O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo.

O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível,mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.

Meus senhores e minhas senhoras,

O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos.

Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical.

Meu olhar para o mundo, na época, era o contrário do que o mundo tinha para o Brasil. Eu acreditava, que assim como o Brasil estava mudando, o mundo também pudesse mudar.

No meu discurso de 2003, eu disse, aqui em Davos, que o Brasil iria trabalhar para reduzir as disparidades econômicas e sociais, aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover, ativamente, os direitos humanos.


Iria, ao mesmo tempo, lutar para acabar sua dependência das instituições internacionais de crédito e buscar uma inserção mais ativa e soberana na comunidade das nações.
Frisei, entre outras coisas, a necessidade de construção de uma nova ordem econômica internacional, mais justa e democrática.
E comentei que a construção desta nova ordem não seria apenas um ato de generosidade, mas, principalmente, uma atitude de inteligência política.


Ponderei ainda que a paz não era só um objetivo moral, mas um imperativo de racionalidade. E que não bastava apenas proclamar os valores do humanismo. Era necessário fazer com que eles prevalecessem, verdadeiramente, nas relações entre os países e os povos.


Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu.


Neste período, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 20 milhões saíram do estágio de pobreza absoluta. Pagamos toda nossa dívida externa e hoje, em lugar de sermos devedores, somos credores do FMI.


Nossas reservas internacionais pularam de 38 bilhões para cerca de 240 bilhões de dólares. Temos fronteiras com 10 países e não nos envolvemos em um só conflito com nossos vizinhos. Diminuímos, consideravelmente, as agressões ao meio ambiente. Temos e estamos consolidando uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e estamos caminhando para nos tornar a quinta economia mundial.


Posso dizer, com humildade e realismo, que ainda precisamos avançar muito. Mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou.


O fato é que Brasil não apenas venceu o desafio de crescer economicamente e incluir socialmente, como provou, aos céticos, que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza.


Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram apenas para um terço da população. Para eles, o resto era peso, estorvo, carga.


Falavam em arrumar a casa. Mas como é possível arrumar um país deixando dois terços de sua população fora dos benefícios do progresso e da civilização?


Alguma casa fica de pé, se o pai e a mãe relegam ao abandono os filhos mais fracos, e concentram toda atenção nos filhos mais fortes e mais bem aquinhoados pela sorte?

É claro que não. Uma casa assim será uma casa frágil, dividida pelo ressentimento e pela insegurança, onde os irmãos se vêem como inimigos e não como membros da mesma família.

Nós concluímos o contrário: que só havia sentido em governar, se fosse governar para todos. E mostramos que aquilo que, tradicionalmente, era considerado estorvo, era, na verdade, força, reserva, energia para crescer.


Incorporar os mais fracos e os mais necessitados à economia e às políticas públicas não era apenas algo moralmente correto. Era, também, politicamente indispensável e economicamente acertado. Porque só arrumam a casa, o pai e a mãe que olham para todos, não deixam que os mais fortes esbulhem os mais fracos, nem aceitam que os mais fracos conformem-se com a submissão e com a injustiça. Uma casa só é forte quando é de todos – e nela todos encontram abrigo, oportunidades e esperanças.


Por isso, apostamos na ampliação do mercado interno e no aproveitamento de todas as nossas potencialidades. Hoje, há mais Brasil para mais brasileiros. Com isso, fortalecemos a economia, ampliamos a qualidade de vida do nosso povo, reforçamos a democracia, aumentamos nossa auto-estima e amplificamos nossa voz no mundo.

Minhas senhoras e meus senhores,

O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou?


Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil.


Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta.


Pergunto: podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza?
Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente?

Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral?

Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos.

E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo.

Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. Continuamos destruindo o meio-ambiente. Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora.


E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar.


Sim, porque continuam muitos dos terríveis efeitos da crise financeira internacional, e não vemos nenhum sinal, mais concreto, de que esta crise tenha servido para que repensássemos a ordem econômica mundial, seus métodos, sua pobre ética e seus processos anacrônicos.

Pergunto: quantas crises serão necessárias para mudarmos de atitude? Quantas hecatombes financeiras teremos condições de suportar até que decidamos fazer o óbvio e o mais correto?

Quantos graus de aquecimento global, quanto degelo, quanto desmatamento e desequilíbrios ecológicos serão necessários para que tomemos a firme decisão de salvar o planeta?

Meus senhores e minhas senhoras,

Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso?


Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos.

Para este outro terremoto, o mundo fechou os olhos e os ouvidos. Como continua de olhos e ouvidos fechados para o terremoto silencioso que destrói comunidades inteiras na África, na Ásia, na Europa Oriental e nos países mais pobres das Américas.

Será necessário que o terremoto social traga seu epicentro para as grandes metrópoles européias e norte-americanas para que possamos tomar soluções mais definitivas?


Um antigo presidente brasileiro dizia, do alto de sua aristocrática arrogância, que a questão social era uma questão de polícia.


Será que não é isso que, de forma sutil e sofisticada, muitos países ricos dizem até hoje, quando perseguem, reprimem e discriminam os imigrantes, quando insistem num jogo em que tantos perdem e só poucos ganham?

Por que não fazermos um jogo em que todos possam ganhar, mesmo que em quantidades diversas, mas que ninguém perca no essencial?

O que existe de impossível nisso? Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas?

Outro mundo e outro caminho são possíveis. Basta que queiramos. E precisamos fazer isso enquanto é tempo.
Meus senhores e minhas senhoras,

Gostaria de repetir que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Esta também é uma das melhores receitas para a paz. E aprendemos, no ano passado, que é também um poderoso escudo contra crise.

Esta lição que o Brasil aprendeu, vale para qualquer parte do mundo, rica ou pobre.

Isso significa ampliar oportunidades, aumentar a produtividade, ampliar mercado e fortalecer a economia. Isso significa mudar as mentalidades e as relações. Isso significa criar fábricas de emprego e de cidadania.


Só fomos bem sucedidos nessas tarefas porque recuperamos o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e não nos deixamos aprisionar em armadilhas teóricas – ou políticas – equivocadas sobre o verdadeiro papel do estado.


Nos últimos sete anos, o Brasil criou quase 12 milhões de empregos formais. Em 2009, quando a maioria dos países viu diminuir os postos de trabalhos, tivemos um saldo positivo de cerca de um milhão de novos empregos.


O Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Por que? Porque tínhamos reorganizado a economia com fundamentos sólidos, com base no crescimento, na estabilidade, na produtividade, num sistema financeiro saudável, no acesso ao crédito e na inclusão social.
E quando os efeitos da crise começaram a nos alcançar, reforçamos, sem titubear, os fundamentos do nosso modelo e demos ênfase à ampliação do crédito, à redução de impostos e ao estímulo do consumo.

Na crise ficou provado, mais uma vez, que são os pequenos que estão construindo a economia de gigante do Brasil.


Este talvez seja o principal motivo do sucesso do Brasil: acreditar e apoiar o povo, os mais fracos e os pequenos. Na verdade, não estamos inventando a roda. Foi com esta força motriz que Roosevelt recuperou a economia americana depois da grande crise de 1929. E foi com ela que o Brasil venceu preventivamente a última crise internacional.

Mas, nos últimos sete anos, nunca agimos de forma improvisada. A gente sabia para onde queria caminhar. Organizamos a economia sem bravatas e sem sustos, mas com um foco muito claro: crescer com estabilidade e com inclusão.

Implantamos o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que hoje beneficia mais de 12 milhões de famílias. E lançamos, ao mesmo tempo, o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, maior conjunto de obras simultâneas nas áreas de infra-estrutura e logística da história do país, no qual já foram investidos 213 bilhões de dólares e que alcançará, no final do ano de 2010, um montante de 343 bilhões.


Volto ao ponto central: estivemos sempre atentos às politicas macro-econômicas, mas jamais nos limitamos às grandes linhas. Tivemos a obsessão de destravar a máquina da economia, sempre olhando para os mais necessitados, aumentando o poder de compra e o acesso ao crédito da maioria dos brasileiros.


Criamos, por exemplo, grandes programas de infra-estrutura social voltados exclusivamente para as camadas mais pobres. É o caso do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica, no campo, para 12 milhões de pessoas e se mostrou um grande propulsor de bem estar e um forte ativador da economia.


Por exemplo: para levar energia elétrica a 2 milhões e 200 mil residências rurais, utilizamos 906 mil quilômetros de cabo, o suficiente para dar 21 voltas em torno do planeta Terra. Em contrapartida, estas famílias que passaram a ter energia elétrica em suas casas, compraram 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhão de geladeiras e quantidades enormes de outros equipamentos.


As diversas linhas de microcrédito que criamos, seja para a produção, seja para o consumo, tiveram igualmente grande efeito multiplicador. E ensinaram aos capitalistas brasileiros que não existe capitalismo sem crédito.


Para que vocês tenham uma idéia, apenas com a modalidade de "crédito consignado", que tem como garantia o contracheque dos trabalhadores e aposentados, chegamos a fazer girar na economia mais 100 bilhões de reais por mês. As pessoas tomam empréstimos de 50 dólares, 80 dólares para comprar roupas, material escolar, etc, e isto ajuda ativar profundamente a economia.

Minhas senhoras e meus senhores,

Os desafios enfrentados, agora, pelo mundo são muito maiores do que os enfrentados pelo Brasil.


Com mudanças de prioridades e rearranjos de modelos, o governo brasileiro está conseguindo impor um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso país.

O mundo, porém, necessita de mudanças mais profundas e mais complexas. E elas ficarão ainda mais difíceis quanto mais tempo deixarmos passar e quanto mais oportunidades jogarmos fora.

O encontro do clima, em Copenhague, é um exemplo disso. Ali a humanidade perdeu uma grande oportunidade de avançar, com rapidez, em defesa do meio-ambiente.


Por isso cobramos que cheguemos com o espírito desarmado, no próximo encontro, no México, e que encontremos saídas concretas para o grave problema do aquecimento global.


A crise financeira também mostrou que é preciso uma mudança profunda na ordem econômica, que privilegie a produção e não a especulação.


Um modelo, como todos sabem, onde o sistema financeiro esteja a serviço do setor produtivo e onde haja regulações claras para evitar riscos absurdos e excessivos.


Mas tudo isso são sintomas de uma crise mais profunda, e da necessidade de o mundo encontrar um novo caminho, livre dos velhos modelos e das velhas ideologias.


É hora de re-inventarmos o mundo e suas instituições. Por que ficarmos atrelados a modelos gestados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos? O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar.


Não podemos retardar soluções que apontam para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade.


Precisamos de um novo papel para os governos. E digo que, paradoxalmente, este novo papel é o mais antigo deles: é a recuperação do papel de governar.

Nós fomos eleitos para governar e temos que governar. Mas temos que governar com criatividade e justiça. E fazer isso já, antes que seja tarde.

Não sou apocalíptico, nem estou anunciando o fim do mundo. Estou lançando um brado de otimismo. E dizendo que, mais que nunca, temos nossos destinos em nossas mãos.

E toda vez que mãos humanas misturam sonho, criatividade, amor, coragem e justiça elas conseguem realizar a tarefa divina de construir um novo mundo e uma nova humanidade.

Muito obrigado."

Fonte: PT, com agências

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

ESSA É MAis uma pra ti, Boris


Boris Casói, esta também é pra ti.

Sr. Boris, mais essa para o Senhor. Afinal não podemos nos esquecer de h”homenageá-lo” sempre que pudermos. Gari hoje, senhor Boris, tem fama internacional graças aos seus comentários preconceitos e ainda mais pelos “seus lindos olhos azuis”.

Sim, essa “homenagem”, aliás, mais uma, é por nunca admitir que os menos favorecidos possam galgar um dia um degrau a mais na sociedade. Se o Presidente Lula até hoje o senhor e outros da sua “elite branca” não aceitam, ainda mais uma declaração de um singelo gari.
Boa sorte, senhor Boris, milhões de nós ao vê-lo na TV talvez nem prestemos, mas atenção na noticia, mas sim na sua “linda pele bem alva e lindos olhos que só gente de sua categoria pode ter”.

Pedro Bueno.
29/1/2010.

ESSA É MAis uma pra ti, Boris


Boris Casói, esta também é pra ti.

Sr. Boris, mais essa para o Senhor. Afinal não podemos nos esquecer de h”homenageá-lo” sempre que pudermos. Gari hoje, senhor Boris, tem fama internacional graças aos seus comentários preconceitos e ainda mais pelos “seus lindos olhos azuis”.

Sim, essa “homenagem”, aliás, mais uma, é por nunca admitir que os menos favorecidos possam galgar um dia um degrau a mais na sociedade. Se o Presidente Lula até hoje o senhor e outros da sua “elite branca” não aceitam, ainda mais uma declaração de um singelo gari.
Boa sorte, senhor Boris, milhões de nós ao vê-lo na TV talvez nem prestemos, mas atenção na noticia, mas sim na sua “linda pele bem alva e lindos olhos que só gente de sua categoria pode ter”.

Pedro Bueno.
29/1/2010.
Inflação na visão do Banco Central. 
Há muito o Banco Central tem agido e muito aprovado pelos analistas da nossa imprensa, que não consigo entender bem já que Meirelles está naquela instituição parecendo até que seja uma imposição da área financeira do país. Muitos hão de dizer que a desvinculação do BC do Ministério da Fazenda era necessária, mas nem tanto, diziam antes. Talvez que o BC já descriminava tanto o ambiente que lhes foram sempre favoráveis no passado. Talvez nem tanto na imprensa tamanha fosse à necessidade de preservar. Por outro lado, os meios de comunicação ainda não haviam formado um time de analistas que pudessem colocar a público suas idéias. E, de qualquer forma, o neoliberalismo agia sem nenhum constrangimento. Hoje, mesmo que diminuto, há controvérsias da sua ação. Falando em inflação, muito na moda quando se fala de BC, dia desses ouvi um palestrante de um grande banco e lá tive a oportunidade de lhe fazer uma simplória indagação sobre que discordo de usar a selic como indutor de redução de inflação. O que lhe perguntei fui logo dado andamento de caminhos que acho que a selic vai logo provocando, no meu conceito negativamente. Se não vejamos: - Selic alta freia o consumo – reduzindo consumo freia a produção – freando a produção falta produto – faltando produto há aumento e preço – aumentado preço gera inflação e assim vai e torna-se uma roda viva, que seria bom dizer que menos produção maior nível de desemprego – maior desemprego menos gente para consumir e daí chega-se até o final dessa roda que seja um PIB baixo. - Ouvi uma resposta rápida do palestrante de que para aumentar o consumo o governo abriu uma linha de crédito e com prazos bastante elásticos. Não há duvida que isso possa aumentar, mas quem teve mesmo que bancar foi todos nós que não compramos nada, mas que também teremos adiados novos investimentos públicos em função de redução da carga e logicamente arrecadação menor isso para atender o mercado diferenciado em detrimento de outros. Vamos falar o inverso do que comentei inicialmente? Seria do agrado dos banqueiros?Então vejamos: - Selic baixa aumento de consumo – aumento de consumo aumento de produção – com necessidade de aumento de produção, maiores investimentos novos – daí mais emprego – mais gente no mercado de trabalho mais consumo – novos investimentos evitam-se falta de produto e equilibra preços – havendo crescimento de demanda é visto de forma se trocar de produto, o que tem ocorrido, já que o mercado hoje é bem concorrido. Finalmente, se é que se pode dizer que tenhamos chegado ao fim desse assunto, que tem muito mais a discutir e analisar. Na verdade o que evita inflação e o setor produtivo ter custos baixos e custos baixos começa com taxa de juros adequados e na lente de quem imagina que nada disso possa ocorrer e daí se arriscar não faz o gênero de burocratas do BC. Outro momento talvez tenha condições de escrever sobre spread bancário que há uma distância muito grande do que se paga ao correntista e o que se cobra do tomador. Esse também é um grande gerador de inflação. 
Pedro Bueno 
28/1/2010. -

OPOSIÇÃO NÃO SE ENTENDE.



PSDB: liberação de obras suspeitas é ação de Dilma

Autor(ES): Agencia O Globo
O Globo - 29/01/2010

O PSDB atribuiu à “ação autoritária” da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o veto do presidente Lula à suspensão, no Orçamento de 2010, de obras da Petrobras consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União.
— Foi a ministra quem liderou isso — disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). — Ela toma uma decisão por cima da investigação do Tribunal de Contas, por cima da decisão do Congresso. Este é um dos problemas do PAC. E esta é a marca desta ministra. Ela quer mandar em tudo. Não quer ouvir ninguém. Ela quer tomar as decisões sozinha. É autoritária — disse Guerra.


Já o DEM desconfia da alegação do Planalto de que Lula vetou atendendo a pedidos de empresários, governadores e trabalhadores.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), vai requisitar oficialmente explicações ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sobre os pedidos: — Não é porque a Petrobras entregou uma carta a um ou dois membros (do Congresso) que a questão está resolvida. É um abuso. E quem decide é o plenário do Congresso. Ele quis polemizar com a oposição, mas o que queremos é tudo (as obras) dentro das regras do jogo.
EU DIGO:
Copiei esses dois textos acima para mostrar de o quanto essa oposição não se entende. Cada uma dá suas explicações, sendo que a primeira é como se o senador Guerra já tenha sido nomeado como o substituto de Arthur Virgilio, que hoje não tem crédito no que diz até mesmo junto ao seu partido.
Por outro lado o senador Guerra está na fase do tudo ou nada, pois está com muita dificuldade de se reeleger em Pernambuco e esse é um dos momentos dele ficar, exposto na mídia, mas atacando a ministra Dilma, pois se o fizer em Lula mais ainda se distanciará da reeleição.

CBN - A rádio que toca notícia - Merval Pereira

CBN - A rádio que toca notícia - Merval Pereira

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

LULA INTERNADO ÀS PRESSAS.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

LULA INTERNADO: TEVE UMA CRISE HIPERTENSIVA

Lula teve crise hipertensiva em avião com destino a Davos; viagem foi cancelada
FÁBIO GUIBU
MATHEUS MAGENTA
da Agência Folha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma crise hipertensiva quando estava no avião com destino a Davos (Suíça), por volta da 0h30 desta quinta-feira (horário de Brasília). Por ordem médica ele foi proibido de viajar e passa a madrugada internado no Hospital Português, no Recife.

O médico da Presidência, Cleber Ferreira, que acompanha o presidente há cinco anos, disse que a pressão arterial de Lula chegou a 18x12. Lula passou por exame de eletrocardiograma, raio-x do tórax e exame de sangue.

Segundo o médico, a crise hipertensiva pode ter sido provocada por um quadro de estresse e cansaço. Esta é a primeira vez, durante o período que o médico atende ao presidente, que Lula tem uma alteração na pressão arterial. " O presidente não é hipertenso, este é um quadro esporádico", disse Ferreira. A pressão arterial normal de Lula é de 11X8.

O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, disse que Lula não vai mais participar do Fórum Econômico Mundial. Ele será representado pelo presidente do Banco Central, Henrique Meireles, na premiação que receberia de estadista global.

O médico disse que Lula insistiu até o último momento para viajar, mas não foi autorizado. Lula deve ter alta hospitalar por volta das 9h ou 10h de hoje (horário local).

Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) cancelaram a volta para Brasília e visitaram o presidente. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também visitou Lula no hospital. Campos disse que o presidente brincou, conversou e foi dormir.

Lula está internado em um quarto no 13º andar do Hospital Português, por uma questão de superstição em referência ao número do seu partido.

O presidente esteve na capital pernambucana para cumprir uma agenda intensa durante a tarde e início da noite. Durante a inauguração de uma unidade de pronto-atendimento, em Paulista (Região Metropolitana de Recife), ele reclamou de dor na garganta e brincou que não queria ser o primeiro paciente do local.

Eu digo:
Não adianta a turminha da "etiqueta de validade vencida" começar a sorrir e desejar o pior. Lula, o seu povo é maioria e tudo vai correr bem.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

DA-LHE DILMA. ESTAMOS COM VOCÊ!

De fato temos que apoiar Dilma, pois ela fala como a administradora e que se desejarem aceita te chamar "olha aqui, menina", isso para demonstrar que não gosta de certas perguntas idiotas vindas de quem imagina estar acima de tudo, apenas por ter uma caderninho na mão e uma caneta para escrever. Isso quando se escreve o que realmente ocorreu, sem deturpar nada.

JOGANDO "BOATO" NO VENTILADOR.

Minas - O sonho de Hélio Costa
Hélio Costa (PMDB), ministro das Comunicações, confidenciou a colegas do partido que acabará candidato ao governo de Minas Gerais com o apoio de Aécio Neves (PSDB). Seu vice seria Antonio Anastasia, vice de Aécio e atual candidato de Aécio a governador.
Em troca do apoio de Aécio, Hélio fecharia com a candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República. Esse poderia vir a ser o golpe mortal na candidatura Dilma Rousseff.
Por ora, o que Hélio confidenciou a colegas do PMDB está mais para desejo dele do que para algo que se mostre factível.
Está fora dos planos de Aécio devolver o poder mineiro ao PMDB. É o que ele não cansa de repetir - embora só a morte seja uma coisa irrevogável

Já eu penso:
Quando as coisas vão se afunilando, parecendo até que certos escalados articulistas ou mesmo blogueiros de órgão da imprensa vão dando notas como a acima, nunca tendo ninguém para confirmar ou não. Mira-se numa imagem visível a ele só, deixando seus leitores menos habituados a essas nuances a imaginar que de fato isso deva estar de fato ocorrendo.
Se alguém surgir para desmentir, nada conseguirá a não ser a célebre resposta de que veio de uma fonte de sua inteira confiança, que não deseja aparecer. MUITO FÁCIL, NÃO?.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

UMA RAPOSA DO PSDB DISSE: bom então que Lula tivese ganho em 89



25/01/2010 - 06h20
Ciclos da eleição presidencial
“Se tiver saúde, já que idade para isto terá, Lula certamente irá disputar em 2014 e, se eleito, tentará a reeleição”
Antônio Augusto de Queiroz*
Com exceção de Collor, que não tinha partido forte, todos os presidentes eleitos com base na Constituição de 1988 tinham planos de 20 anos de poder, com alternância entre seus aliados.
FHC foi o primeiro a conceber essa idéia, manifestada publicamente por Sérgio Mota, seu poderoso ministro das Comunicações.
Eleito em 1994 para um mandato de quatro anos, FHC propôs alteração na Constituição para ficar oito, período em que prepararia um sucessor, que poderia ser Mário Covas, Luiz Eduardo Magalhães, José Serra ou Tasso Jereissati. Alckmin nesta época era um obscuro vice-governador.
Com as mortes de Sérgio Mota, o estrategista, de Luiz Eduardo, líder pefelista em ascensão à época, e de Mário Covas, o candidato natural, o terceiro mandado seria disputado por José Serra, um dos melhores quadros do PSDB.
O PT, percebendo que o ciclo de 20 anos no poder do PSDB/PFL poderia se concretizar, caso José Serra fosse eleito sucessor de FHC, resolveu atuar fortemente para interrompê-lo. Buscou aliança com o setor empresarial, que indicou o vice da eleição de 2002, contratou um bom marqueteiro, captou muito recurso para a campanha e divulgou a “Carta ao Povo Brasileiro” para acalmar o mercado.
Com uma campanha bem sucedida, o PT enfrentou e derrotou o melhor nome do PSDB, José Serra. Ele participou do pleito em circunstância desfavorável, dada a percepção de que o seu avalista, FHC, havia privatizado o Estado, desprezado os assalariados (aposentados, servidores e trabalhadores da iniciativa privada), abandonado os pobres brasileiros e permitido corrupção no governo.
Agora repete-se o quadro, com o PT há oito anos no poder e com o plano de completar 20. O PSDB, naturalmente, fará todo o possível para interromper essa trajetória, assim como fez o PT em relação aos tucanos em 2002.
Tal como no PSDB, no PT os sucessores naturais foram sendo afastados da disputa. No caso tucano/pefelistas por morte física dos principais nomes e no caso do PT por morte política, com denúncias de envolvimento em escândalos financeiros (mensalão) e perseguição política (episódio da quebra de sigilo do caseiro).
Na eleição para o terceiro mandato tucano, o PSDB tinha o melhor candidato mas as circunstâncias não eram favoráveis. Já na eleição para o terceiro mandato petista, as circunstâncias são favoráveis – com grande popularidade do presidente e de seu governo, além do crescimento econômico e dos programas sociais – mas a candidata ainda está sendo lapidada.
Assim, para interromper o ciclo petista, o PSDB jogará todas as suas fichas na eleição, não sendo nenhum absurdo Aécio Neves ser convocado para formar a chapa como vice, naturalmente com o compromisso de ser o candidato em 2014 e com a garantia de que terá todas as condições para isto, ficando com o direito de anunciar as melhores decisões do governo.
O PSDB tem a clareza política de que a chance é agora, e fará o possível e o impossível para ganhar, exatamente porque Lula não é candidato neste pleito, mas certamente será em 2014, podendo buscar uma reeleição em 2018, quando o PT completaria os 20 anos no poder.
Pode parecer um despropósito essa análise, mas ela tem todo o sentido, senão vejamos.
Lula disputou cinco eleições (1989, 1994, 1998, 2002 e 2006), venceu as duas últimas e perdeu as três primeiras.
Das que perdeu, deu graças a Deus pela derrota apenas em 1989, por falta de maturidade e preparo para o exercício da Presidência, mas deixou a entender que em 1994 e 1998 já poderia ter sido presidente, considerando-se credor ou injustiçado em relação a essas duas eleições.
Que tal em 2014 e em 2018, respectivamente 20 anos depois, ir atrás daqueles dois mandatos que lhes foram negados nas urnas (94 e 98)? Se tiver saúde, já que idade para isto terá, certamente irá disputar em 2014 e, se eleito, tentará a reeleição.
Portanto, os tucanos sabem que a chance deles é agora. Vão chutar do joelho para cima, porque se perderem ficarão alijados do poder pelo menos até 2022, quando apenas Aécio, dos nomes atuais, teria condições físicas de disputar uma eleição presidencial. O ciclo pode ser fechado.
*Jornalista, analista político e Diretor de Documentação do Diap.

PRA NUNCA ESQUECER...

Somos muito esquecidos e por isso sempre bom vez ou outra abrirmos nosso baú e relermos fatos que não deixe na vã mania de achar que nossa memória está sempre bem, o que não é fato.
Assim como o PSDB já fez com nossas estatais e como exemplo o que faria também o ex-governador Geraldo Alckimin com a Nossa Caixa, tudo afim de cobrir buracos nas contas do estado de São Paulo. Hoje, felizmente, Nossa Caixa está nas mãos do Banco do Brasil, mas também se assim não fosse, certamente estaria nas mãos, quiçá, de bancos estrangeiros.
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domingo, 24 de janeiro de 2010

Isso mesmo, nada de mudar. Ser autêntica é o que queremos

Isso mesmo, nada de mudar...


De há muito estava eu a pensar por qual razão alguém queira mudar a forma de ser de uma pessoa, que desde o inicio, isso a nível nacional, demonstrava que sua força pessoal não deveria ser mudada por fatores de ser ou não mais ou menos simpática para o eleitorado

Se a plástica foi bem  feita dando outro visual a pessoa, não seria com Dilma a mais indicada para se tentar fazer uma abrupta mudança.

Quando digo isso, falo tanto no visual como na maneira de falar com o público. Dilma terá que ser ela e não quem ela nada se identifica com o que o eleitor já conheceu. Mudança de certa forma gera certa desconfiança.

Fiquei muito satisfeito quando li hoje no jornalão, de que o ex-prefeito de Belo Horizonte, que faz parte do grupo de coordenação de Dilma, disse nessa entrevista, de que Dilma tem que manter a “cara e forma de agir de mulher durona”. Isso mesmo, Sr. Pimentel. Dilma tem que ser o que ela é e da forma que o povo realmente a conheceu.

Apenas para firmar, vai aí um bom vídeo de meu agrado e posso garantir que  também de muitos eleitores, inclusive da oposição (PSDB) que tem essa gente do DEM muito snob e cheio de rancor. “Isso mesmo, Dilma, pau de que dá em Chico da em Francisco”. Obrigado senador José Agripino e agora mais ainda, muitíssimo obrigado senador Sergio Guerra.

Como dizia um grande locutor esportivo:Que boa bola... olha lá, olha lá...”

Pedro Bueno

24/1/2010.