sábado, 23 de maio de 2009

Novamente "PETROBRAX"

Petrobrax para iniciantes
Escrito por beatriz, postado em 22 de maio de 2009
Fonte: Carta maior
A manchete da Folha de S.Paulo estampa: “Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos”. Tiro à queima roupa. Vamos, portanto, à CPI. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio. Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo: “Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do Supremo Tribunal Federal, a petroleira contratou sem licitação….”. Entre 2001 e 2002, no governo FHC, a empresa contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados. O artigo é de Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi.
Por Leandro Fortes - Brasília eu Vi
Eu estava mesmo querendo falar sobre essa incrível cruzada ao fundo do poço que a oposição, PSDB à frente, decidiu empreender contra a Petrobras, justo no momento em que a empresa se posiciona como uma das grandes do planeta. Sim, a inveja é uma merda, todo mundo sabe disso, mas mesmo a mais suntuosa das privadas tem um limite de retenção. Como não se faz CPI no Brasil sem um acordo prévio com publishers e redações, fiquei quieto, aqui no meu canto, com meus olhos de professor a esperar por um bom exemplo para estudo de caso, porque coisa chata é ficar perdido em conjecturas sem ter um mísero emblema para oferecer aos alunos ou, no caso, ao surpreendente número de pessoas que vem a este blog dar nem que seja uma olhada. Pois bem, esse dia chegou.
Assinante do UOL há cinco anos, é com ele que acordo para o mundo, o que não tem melhorado muito o meu humor matutino, diga-se de passagem. De cara, vejo estampada, em letras garrafo-digitais, a seguinte manchete:
Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
Teca, minha cocker spaniel semi-paralítica, se aninha nos meus pés, mas eu não consigo ficar parado. Piso nas patas traseiras dela, mas, felizmente, ela nada sente. A dedução, de tão lógica, me maltrata o ânimo. Se tamanha safadeza ocorreu nos últimos seis anos, trata-se da Era Lula, redondinha, do marco zero, em 2003, até os dias de hoje. Nisso, pelo menos, a matéria não me surpreende. Está lá:
“Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira” (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Pá-pá-pá. Preto no branco. Tiro à queima roupa. Um lead jornalístico seco como biscoito de polvilho. Desde que chegou ao Planalto, Lula deixou a Petrobrás gastar 47 bilhões de reais em contratos sem licitação. Vamos, portanto, à CPI. Nada de chiadeira. Demos e tucanos, afinal, têm razão. Bilhões delas. Dane-se o Pré-Sal e o mercado de ações. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio!
Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo, o sublead, essa réstia de informação que, pudesse ser limada da pirâmide invertida do texto jornalístico, pouparia à oposição tocar a CPI sem o constrangimento de ter que bolar malabarismos retóricos em torno das informações que se seguem. São elas, segundo a Folha On Line:
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Parem as rotativas digitais! Contenham as massas! Abatam os abutres! Como é que é? Volto à minha sala de aula imaginária (só poderia ser, porque hoje eu nem dou aula). Vamos fazer uma análise pontual do texto jornalístico, menos pelo estilo, impecável em sua dureza linear, diria até cartesiana, mas pela colocação equivocada das informações. Depois caem de pau em cima de mim porque defendo a obrigatoriedade do diploma. Vamos lá:
1) Na base da pirâmide invertida, há uma informação que deveria estar no lead e, mais ainda, no título da matéria. Senão, vejamos. Se entre 2001 e 2002 a Petrobras gastou 25 bilhões, “em valores não atualizados” (???), em contratos sem licitações, logo, a matéria deveria começar, em seu parágrafo inicial, com a seguinte informação: “Nos últimos oito anos, a Petrobras gastou R$ 72 bilhões (R$ 47 bilhões + R$ 25 bilhões, “em valores não atualizados”) em contratos sem licitações. Então, CPI nessa cambada! Mas que cambada? Sigamos em frente.
2) O mesmo derradeiro parágrafo informa que a “prática” se iniciou “sob a administração” de Fernando Henrique Cardoso, aquele presidente do PSDB. Aliás, reflito, só é “prática” porque começou com FHC. Se tivesse começado com Lula, seria bandalha mesmo. Mas sou um radical, não prestem atenção em mim. Continuemos a trabalhar dentro de parâmetros técnicos e jornalísticos. Logo, a CPI tem que partir para cima do PT e do PSDB. Um pouco mais em cima do PSDB. Por quê? Explico.
3) Ora, até eu que sou jornalista e, portanto, um foragido da matemática, sou capaz de perceber que se a Petrobrax de FHC gastou R$ 25 bilhões (em valores não atualizados!) em contratos sem licitação em apenas dois anos, e a Petrobras de Lula gastou R$ 47 bilhões em seis anos, há um desnível de gastos bastante razoável entre um e outro. Significa, por exemplo, que FHC gastou R$ 12,5 bilhões por ano. E Lula gastou R$ 7,8 bilhões por ano. Ação, segundo a reportagem da Folha, “amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)”. Poderia até acrescentar que a Petrobras vale no mercado, hoje, R$ 300 bilhões, e que valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. Mas é preciso manter o foco jornal
4) Temos, então, uma lógica primária. Com base em uma lei de FHC, amparada pelo STF, a Petrobras tem feito contratos sem licitações, de 2001 até hoje. A “prática” é irregular? CPI neles! Todos. Mas, antes, hora de refazer o título e o lead!
Petrobrás gastou R$ 72 bi em contratos sem licitação, em oito anos
Desde 2001, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), até abril deste ano, a Petrobras gastou cerca de R$ 72 bilhões em contratos feitos sem licitação. Os gastos foram autorizados, em 1998, por um decreto presidencial assinado por FHC e, posteriormente, amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre 2001 e 2002, a empresa, sob administração tucana, gastou R$ 25 bilhões em contratos do gênero, em valores não atualizados, uma média de R$ 12,5 bilhões por ano. No governo Lula, esses gastos chegaram a R$ 47 bilhões, entre 2003 e abril de 2009, uma média de R$ 7,8 bilhões anuais.
Bom, não sei vocês, mas eu adoro jornalismo. Em valores atualizados, claro.

CPI na Petrobrás.


Eu tenho a minha opinião. E a sua? Deve-se ter a CPI da Petrobrás? Sim, acho que sim, mas não feita por esses políticos que hoje temos, seja de que partido for. Já estão sendo analisadas as contas da Petrobrás pelo TCU, se não me engano. Por ser uma empresa de economia mista, há auditorias externas para averiguações. CPI tanto no Senado ou mesmo lá na Câmara o interesse é o mesmo: HOLOFOTES.

Quando ainda estava no auge as reportagens sobre as viagens internacionais com o nosso dinheiro, muitos desapareceram da midia e agora estão de volta.

Bem, a análise desse vídeo é sua.


Quem fala sobre a Petrobrás, tem conhecimento

Eu tenho a minha opinião. E a sua? Deve-se ter a CPI da Petrobrás? Sim, acho que sim, mas nãofeitas por esses politicos


Senador Pedro Simon - Só discurso?

Senador Pedro Simon, creio muito em vossa pessoa. Sempre tive uma certa admiração por sua vida pública. Mas, Senador, assim como outros do PMDB, penso que chegou a hora do Sr. e demais companheiros que comungam do mesmo pensamento, que não compactuam com as mazelas de grande parte dos membros de seu partido, saírem do discurso e caminharem para a ação. Ainda não creio no que de bom poderá sair desse encontro no dia 23, lá no Rio grande do Sul, mas se esse for o primeiro passo certamente em breve teremos o que comemorarmos. Veremos!
Afinal, Senador, longos anos se passaram e continuam com a mesma música e nunca saem do mesmo ritmo, sempre dançando na mesma festa e quando essa acaba ficam condenando os seus pares que não procedem bem. Nada mais que isso. Então senador, esta festa o Sr. não deveria comparecer mais e tomar outro rumo.

Mas que rumo, senador, se assim como o seu PMDB muitos outros também estão contaminados? Será que daria para chamar seus companheiros que comungam com o Sr. e fundarem outro partido? Seriam tão poucos que nem daria para se ter "quorum"?

Somente sei senador, que ficar a ouvir quem tem a força de senador que o Sr. tem e ficar anos e anos no mesmo ninho infecto, deixa até mesmo muitos a duvidarem da boas intenções que o Sr e outros poucos possam de fato ter. Me desculpe, senador, mas minha ignorâcia me premia apenas com essas palavras. Fosse eu um intelectual teria outra forma de lhe dizer que muitos também como o Sr., perderam grandes oportunidades de elevarem esse nosso país com nobreza e dignidade. Mas há tempo, senador!
Com todo o respeito

Saudações

Pedro Bueno






sexta-feira, 22 de maio de 2009

A demora nos deixa certas dúvidas.

NENE CONSTANTINO DA GOL FOI INDICIADO POR ASSASSINATO

A imprensa noticiou que o empresário acionista da Gol Transportes Aéreos, foi indiciado por assassinato de um líder comunitário e foi expedido seu mandado de prisão. O empresário encontra-se foragido em local ignorado e seus advogados informaram que ele está em “tratamento médico”, sem, contudo informar o local onde ele se encontra.
Na verdade, a policia apurou que Constantino, com 77 anos, foi o mandante do assassinato do líder comunitário e os executores, seus ex-empregados, foram presos e segundo consta, “entregaram” o patrão como mentor e mandante do crime.
Agora vamos ver se a policia consegue primeiro prender o criminoso e se ele for mesmo preso, como seria um bandido comum, quando comete assassinato e é exposto pelos programas policiais que gostam tanto de mostrar bandidos da ralé presos e algemados sem camisa, com marcas de hematomas na face.
Gostaria de ver o Constantino algemado e sentado diante do delegado só de bermudas, escondendo o rosto das câmeras... Será que ele pelo menos será preso e se condenado terminará seus dias no Presídio da Papuda ou terá regalias e ficará confinado numa prisão domiciliar, numa bela mansão em Brasília, sendo visitado pelo seu amigo e parceiro de negócios Roriz ?
Se a mídia não pressionar tudo isso vai parar no esquecimento deste povo com memória tão reconhecidamente fraca...

João Carlos da Lapa

Dilma, não faça isso comigo !!

Assim deve nesse momento estar dizendo o holofoteiro e ventrilquo de FHC, o senador Arthur Virgílio. Vai na segunda-feira até antecipar sua chegada à Brasília para responder à Ministra. Vai dar chilic de todas as formas. Seus pares vão tomar todo o tempo no plenário vazio, para tentarem amenizar os efeitos das declarações da Ministra.
Poxa, deve estar pensando o senador Virgílio: logo agora com a pesquisa dando crescimento para a Ministra e ela volta e fala isso? (Virgílio a qualquer momento vai ter um enfarte).
Pedro Bueno

Dilma diz que Petrobras foi caixa preta no tempo de FHC
Sexta-feira, dia 22 de Maio de 2009 às 17:10hs
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) rebateu hoje as críticas da oposição sobre falta de transparência na Petrobras. Indiretamente, ela atacou a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso ao dizer que se houve caixa preta na Petrobras, isso ocorreu no período do governo dele. "Essa história da falar que a Petrobras é uma caixa preta... A Petrobras pode ter sido uma caixa preta em 97, 98,99, 2000. A Petrobras de hoje é uma empresa com nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Porque caso contrário os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa preta deste tipo", afirmou ela. Ela disse que se emocionava ao dalar da Petrobras. "Então eu vou te falar, além de eu achar a Petrobras estrategicamente importante, importante para o Brasil, um símbolo pra nós, ela também é uma empresa do meu coração." Dilma voltou a criticar a CPI da Petrobras. "Acho que a Petrobras é importante não só pelo ponto de vista estratégico, mas porque é a maior empregadora e também a maior contratadora de serviços do país. Cada vez mais, a partir do pré-sal, a empresa vai ocupar mais espaço." Ela disse que a Petrobras deveria ser investigada por outros órgãos, não pela CPI. "A empresa tem de ser investigada, mas acho que pode ser pelo TCU [Tribunal de Contas da União] e pelo Ministério Publico." Eleição Ela criticou hoje a especulação em torno de sua candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2010. Integrantes da base aliada ficaram preocupados com a candidatura após Dilma descobrir que tem um câncer linfático. Ela foi internada às pressas na terça-feira depois de sentir fortes dores nas pernas após se submeter a uma sessão de quimioterapia. "Enquanto estiver em tratamento quimioterápico, vai acontecer de um tudo", respondeu ela sobre as especulações. "Mas só até agosto e setembro, e acabou", disse ela se referindo ao fim do tratamento quimioterápico.

Carta testamento de Getúlio Vargas.

Fonte: blog Viomundo
24 de agosto de 1954
Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.
Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao Governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculizada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores de trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançaram até 500% ao ano. Na declaração de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história
Getúlio Vargas

PRIVATIZAR? JAMAIS !

Apelido: Bueninho - 19/5/2009 - 19:07Tucano furando para depois privatizar? Alguém até possa me lembrar: não foi no governo tucano que venderam as ações da Petrobrás, na Bolsa de New York por 10% do seu valor? Se não me engano entregaram 36% da Petrobrás. Se ganharem em 2010 vão privatizar de vez e aí então, adeus o o penúltimo ou o último orgulho nacional, pois talvez até o Banco do Brasil também vai ser dado.

Sempre ficará a dúvida das ações que poderão tomar com relação à Petrobrás, se o PSDB novamente vier a ser o vencedor em 2010, como tudo faz supor, de acordo com as ultimas pesquisas de opinião.

Mas, por outro lado, mesmo ganhando as eleições, esses mesmos eleitores que optarem pelo candidato do PSDB, não permitirão na sua maioria, que a Petrobrás sofra essa privatização tal como hoje se sabe, com relação a Vale do Rio Doce.

Há um amor pela Petrobrás e isso pode-se dizer que seja como as grandes torcidas dos maiores clubes brasileiros de futebol. Não sou como Lula, misturando o futebol nesse assunto, mas para firmar meu ponto de vista, penso que haverá uma grande reação se ao menos ameaçarem privatizar um “SÍMBOLO DO BRASIL”.

A CPI nada mais será para os holofoteiros de sempre usarem a mídia de graça, num bom período quando 2010 se aproxima. Muitos, que normalmente não se reelegeriam, estão hávidos de uma bela discussão para que seus nomes estejam sempre nas manchetes. Grande parte desses políticos tem o apoio da mídia do contra, e outros tem seus próprios meios de comunicação nos seus estados.

Ninguém é contra uma investigação na Petrobrás. Já estão fazendo, com o STC. Basta que os parlamentares acompanhem e solicitem informações ao Tribunal de com está o andamento das investigações e façam seus comentários e se necessário, convoquem os diretores das áreas onde está havendo maior índice de falhas. Não deixará de ter um holofote, mas sem o show de alguns, como o Senador Arthur Virgilio, já apelidado de “cinco por cento” ou “ventríloquo de FHC”.

Pedro Bueno

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Quem aprendeu primeiro?

Quem se lembra que em certa ocasião, próximo as eleições de 2006, fizeram uma forte campanha sobre uma suposta mala levada a um hotel, em São Paulo, sendo que acusavam membros do PT de levarem e depois outros saírem com uma mala, supostamente com dinheiro? Pois bem. a cena pode ser até parecida e daí vem a pergunta: Quem aprendeu primeiro? Como dizem que o chamado "mensalão" começou em Minas, quando da campanha do ex-governador Azeredo, do PSDB, então acho que quem aprendeu primeiro foi o PSDB e que depois fez escola.

document.write("Atualizada em 22/05/2009 às 05h09min"
Carlos Wagner carlos.wagner@zerohora.com.br

O PSDB gaúcho não identifica o homem capaz de esclarecer a polêmica entre o vice-governador Paulo Afonso Feijó e o tesoureiro da campanha da governadora Yeda Crusius, Rubens Bordini, sobre o conteúdo de uma mochila de academia de ginástica.Feijó diz que entregou a um motorista que trabalhava na campanha uma mochila com R$ 25 mil. Bordini diz que recebeu de um motorista a mochila com brindes, sem o dinheiro. Na tarde de ontem, durante entrevista na sede do PSDB, Bordini foi taxativo:– Não lembro quem foi o motorista. Não adianta me pressionarem. A hora que descobrir quem foi vou falar.No final da entrevista, Bordini mostrou-se irritado com a curiosidade sobre a identidade do motorista. O fato de a campanha de Yeda ter enfrentado dificuldades financeiras no primeiro turno e empregar um pequeno número de pessoas poderia facilitar a identificação. Um dos motoristas que atuaram no primeiro turno, Lucas Alves da Costa, 34 anos, trabalha hoje no Palácio Piratini dirigindo o carro de Tarsila Crusius, chefe da Ação Solidária do governo e filha da governadora. No final da tarde de quarta-feira, Zero Hora ouviu Costa. Ele disse:– Eu não transportei a mochila. A minha função era dirigir para a governadora. Também não sei quem fez.Costa não era o único motorista, informa Bercílio Silva, presidente estadual do PSDB na época da campanha. Além dos dois carros à disposição do partido, uma Meriva e um Fiat, segundo a versão do tucano, os militantes acabavam contribuindo com os seus veículos na campanha. Ele desconhece quem fez o transporte da mochila.

Funcionários do partido calculam que mais de 15 pessoas desempenharam a função de motorista, entre eles sargentos da Brigada Militar que prestavam serviço voluntário à então candidata a governadora. ZH visitou o comércio ao redor da sede do partido, restaurantes, postos de gasolina e outros serviços. Um dos comerciantes lembrou de um brigadiano gordo que trabalhou dirigindo veículos na campanha e que fazia refeições no seu restaurante.– Eles vinham aqui, eu sabia que eram motoristas pelas conversas. O número era variável. Às vezes vinham dois. Em outras, mais de cinco – disse.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Heráclito também está se lixando


CUSTOS NECESSÁRIOS? OU ESTÁ SE LIXANDO PARA OPINIÃO PÚBLICA?

Ontem, dia 20 de maio, já estava aborrecido por não ter como ver o meu Vasco jogar contra o Vitória em virtude de que as duas emissoras que pego para ver esportes, estavam transmitindo jogos, do Flamengo x Internacional ou Fluminense x Corinthians, mas para não ficar vendo os intensos comerciais sintonizei o canal do Senado e aí perdi uma dez minutos de jogo.

Quando vi o jogo fiquei a me perguntar: porque foste ver a TV Senado e logo ver o gorducho senador Heráclito Fortes desejando irritar o senador Suplicy de qualquer forma, dizendo que ele, Suplicy, sempre foi jogado para córner quando se propunha a ser candidato a alguma coisa que não aquele que o PT determinava.

Quanto mais Suplicy explicava mais Heráclito o provocava. Mas, Heráclito não esperava de que um outro senador o interpelasse dizendo de que ele, Heráclito, jamais seria governador do estado de Sergipe tento em vista que isso não ocorreria em função de que o partido dele era o DEM e que mudasse de partido par ter alguma chance.

Minha gente, eram 21:50 e lá tinham 4 Assessores a espera do encerramento do expediente, já se encostados nas mesas até parecendo estarem com sono e o pessoal da equipe de TV. Agora imagina o quanto deve sido o gasto em energia para tudo, TV, ar condicionado e talvez aquele pessoal ganhando até horas extras, tudo isso par que o Heráclito ficasse provocando o Suplicy.

Tem mais, ainda desafiou Suplicy para que hoje lhe desse explicações das razões pelas quais Suplicy fora rejeitado nas suas pretensões. É muito pouco caso com o dinheiro público. Isso também é “se lixar para a opinião pública”.

Heráclito Fortes é um debochado, arrogante, pouco educado. Sua aparência grotesca não o deixaria ser outra pessoa e continuará assim até que Suplicy dê um grito e diga: PARA!!!

Mas não é somente o Senador Suplicy que deixa se levar pelas grosserias de Heráclito. Eu também sou um idiota que perdeu uns bons momentos de futebol lá no Estádio Beira Rio.

Pedro Bueno

A gastança dos militares — Portal ClippingMP

A gastança dos militares — Portal ClippingMP

Clique acima para lerem a matéria da revista.

Publicação da Revista IstoE desta semana.

Há também de se perguntar: A não ser uma enchente ou outra, o que de fato fazem os militares?

Dizem que não estão preparados para uma vigilância urbana, mas o que fazem no Haiti?

Porque não serem distribuidos pelas fronteiras? Bem, indagações poucas, mas acho que os Ministérios deveriam divulgar mais para o público em geral, o que fazem no dia a dia.
Há quem diga que é só gastos e nunca participam do PIB nacional. Mas acho que não devo falar dessa forma sem saber de fato quais são as atividades atuais das nossas Forças Armadas. Me esclareçam, por favor.

César Maia e suas PREVISÕES.


20 de maio de 2009
Veremos em breve, se o mais novo "cientista" politico, o ex-prefeito César Maia acertou o quê!
Se não acertar virá com outros argumentos, como todos os sábios "cientistas" políticos fazem. Aliás, como os economistas, eles também são "adivinhos". Leiam, portanto, o que escreveu César Maia:


MUDA O QUADRO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS!

1. O tratamento quimioterápico de Dilma Rousseff altera o quadro pré-eleitoral. A quimioterapia baixa radicalmente a imunidade e há a necessidade de repouso. Os riscos de não repousar trazem a contração de enfermidades por baixa imunidade. Desta forma, durante os meses de tratamento, Dilma terá que se afastar da pré-campanha. Sobre Lula, que lançou sua candidatura, pesa a responsabilidade de projetar um cenário com e sem Dilma e assumir riscos a respeito, pois a insistência, se não resultar, atrasará demais a propagação de um nome alternativo.

2. Os que jogam com a pior hipótese estão no PT e querem o terceiro mandato. Lula teria informado enfaticamente que não entrará nesta aventura, pois sua imagem associou-se a estabilidade política, diferenciando-se de outros líderes populares na América Latina. E tem a idade de um mandato de governo menor que Serra. Tem tempo.

3. A candidatura de Ciro Gomes tornou-se inevitável. Seja pela impossibilidade de Dilma estar na pré-campanha, seja por sua substituição, a hipótese de Serra vencer no primeiro turno impulsionará dois candidatos no campo do governo.

4. As incertezas quanto ao futuro da candidatura do PT a presidente afetam também a adesão do PMDB. Todos sabem que o efeito arraste da candidatura presidencial ajuda -e muito- as campanhas dos candidatos a governador associadas. Se o patamar de Dilma ou substituto, ficar abaixo dos 20%, candidaturas fortes como as de Fogaça no RS, de Helio Costa em Minas e outras poderão ser afetadas. Além de candidatos como Jarbas Vasconcelos, que estarão associados à candidatura de Serra.

5. O PT, por seu turno, além de não querer abrir mão de candidaturas no RS, MG, BA, projetando uma derrota, priorizará a formação de bancada federal, o que estimulará o lançamento de candidatos próprios nos Estados, afetando ainda mais as relações com o PMDB.

6. Uma vez Ciro candidato, obrigatoriamente o PSB e o PDT (provavelmente associado) estimularão o lançamento de candidaturas a governador nos Estados, de forma a reforçar Ciro e criar bancadas federais mais fortes.

7. Dessa forma, o que parecia um quadro definido no campo eleitoral, está agora completamente indefinido, sem que se possa antecipar o grid de largada federal e estaduais. Lula não tem paciência nem jeito para articulações e menos ainda para projeção de cenários alternativos. O diagrama a que está acostumado é linear: Deus, ele e o povo.

8. Finalmente, essa imprevisibilidade reforça a candidatura de Serra, que se tornará naturalmente favorita. Sua coligação básica com PSDB, DEM, PPS atrairá outros partidos como o PV e aquele ou aqueles menos aquinhoados na base do governo e que a partir de junho de 2010 poderão dispensar os espaços presentes focando os espaços futuros.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cada um que assuma o que diz

Fonte Observatorio da Imprensa nº 538

NOME AOS BOIS - Sai pra lá, dedo-duro

Por Carlos Brickmann em 19/5/2009
O.F.B., que se identifica como sexagenário, escreve para dizer que não assimila certas coisas de hoje em dia. "Uma delas é o dedo-duro. Em minha infância-juventude, dedo-duro era simplesmente alijado da turma."
O dedo-duro, o delator, sempre mereceu repúdio geral – de nomes depreciativos, como "cagüeta" (sim, com trema), "ganso", "x-9", "traíra", a atitudes que demonstravam a repugnância por eles, como esfregar as unhas na lapela quando chegava um indivíduo desses, significando "sujou". No mundo do crime, a pena para o dedo-duro é a morte. Os serviços secretos têm uma máxima: usar o dedo-duro porque é necessário, e depois descartá-lo, porque dedo-duro é gente que não presta.
A coisa pegava tanto que um grande jornal tinha como norma, em reportagens investigativas, usar a palavra "revelou" em vez de "denunciou". Pois denúncia, lembremos, era coisa de pessoas desclassificadas.
Algumas coisas mudaram no mundo, e o leitor O.F.B. faz muito bem em não assimilá-las. Hoje, no meio de reportagens e colunas, quem assina a matéria se orgulha de ter entregue denúncias ao Ministério Público, de ter montado dossiês para enviá-los à polícia, de ter, antes mesmo de publicar seu texto, passado informações a policiais, para que pudessem agir de surpresa contra os alvos.
Uma excelente reportagem de Gabriel Manzano Filho no Estado de S.Paulo conta que a família de Vladimir Herzog, jornalista assassinado por torturadores durante a ditadura militar, articula a criação da Casa de Vlado Vivo, cujo objetivo, mais do que perpetuar sua memória, é garantir a realização de suas esperanças (Luiz Weis, que foi parceiro e amigo de Vlado, sempre atento aos bons textos da imprensa, transcreveu esta reportagem no blog Verbo Solto deste Observatório).
Quando se recorda Vlado, recorda-se também que dedos-duros da imprensa moveram-lhe feroz campanha, até que os homens da ditadura o prenderam e mataram. Vlado morreu; e os dedos-duros que contribuíram para sua morte morreram em vida, afastados do convívio de outros jornalistas, afastados da profissão, carentes do respeito de seus pares.
Como explicar que, hoje, jornalistas orgulhosamente acusem colegas de parcialidade por estudar com determinados professores, ou trabalhar em determinadas empresas, porque fazem restrições aos proprietários ou acionistas destas empresas? Como explicar que, hoje, jornalistas repitam os erros trágicos do passado, em nome do mesmo pretexto, a luta política? Como explicar que, como no tempo da ditadura, jornalistas peçam a cabeça de outros? Como explicar o retorno do ridículo "meu patrão é melhor do que o seu", e ainda em tom acusatório, prejudicando companheiros de profissão?
Não dá: quando aqueles a quem Ricardo Kotscho chama de "cachorros loucos" saem escrevendo besteira, isso é uma questão a ser resolvida com novos dispositivos legais que inibam a irresponsabilidade. Mas jornalista é diferente: o Código de Ética diz que a opinião expressa em meios de comunicação exige responsabilidade. E disso não podemos fugir.

Um retrato riscado...
Dois jornalistas de primeiro time escreveram, nos últimos dias, contra o anonimato na internet. Tanto Luiz Antônio Magalhães (aqui no OI) como Ricardo Kotscho (Balaio do Kotscho, transcrito no OI) têm razão: cada um pode escrever o que quiser, sem censura, mas responsabilizando-se pelo que diz. Para usar a expressão de Kotscho, "a valentia dos anônimos" não pode se confundir com livre manifestação de pensamento.
Livre manifestação de pensamento é o que exercitam colunistas como Paulo Henrique Amorim, que critica duramente três homens poderosos, o presidente do Supremo Tribunal Federal, o governador de São Paulo e um banqueiro de larga influência, Daniel Dantas. Paulo Henrique diz o que quer e se responsabiliza por isso. Luis Nassif bate duro numa das maiores empresas de comunicação do país, a Editora Abril, nos jornalistas que comandam a principal revista semanal do país, e se responsabiliza por isso. Reinaldo Azevedo critica pesadamente membros do governo federal, e se responsabiliza por isso. Se alguém se sentir ofendido, tem a Justiça para protestar e buscar reparação.
A valentia do anonimato é outra coisa. É a facada nas costas, é a emboscada, é o uso de pistoleiros contra os inimigos. Não se trata, portanto, de valentia.
E que fazer quando uma pessoa quiser se manifestar mas sem, por qualquer motivo, divulgar seu nome? Simples: seus dados não precisam ser divulgados, mas devem estar disponíveis em algum lugar. Em caso de processo legal, ou o responsável pelo blog entrega esses dados à Justiça ou responde pelo material publicado, assumindo toda a responsabilidade. Nada diferente do que acontece hoje nos jornais e revistas: o leitor pode até usar pseudônimo, pode ter sua identidade resguardada, mas haverá como chamá-lo à responsabilidade, se for o caso. Nada diferente do que acontece naquelas entrevistas de jornais da TV em que a imagem é desfocada e o entrevistado fala com voz de Pato Donald. Se alguém se sentir atingido, pode pedir que sejam identificados para a abertura de processo. Ou podem, caso a identificação não lhes seja fornecida, processar a emissora.

Petrobrás já tem garantido dinheiro para até 2010

Boa, não é mesmo?
Esse tipo de noticia deve matar de raiva a oposição. Dia desses chegaram a dizer que a Petrobrás pagaria em barris de petróleo. Também a imprensa do "contra" noticiou de que a ida de Lula à China estava sendo considerada um fracasso. Pergunto: que governo foi mais "mascate" que o atual?
Pedro Bueno

Petrobras pagará crédito em dinheiro, afirma Gabrielli
Valor Econômico - 20/05/2009

A Petrobras concluiu ontem com o Banco de Desenvolvimento da China as negociações de um empréstimo de US$ 10 bilhões, um dos maiores que já obteve. Em contrapartida, aumentará o fornecimento de petróleo para a economia que mais cresce no mundo.
O presidente da empresa, Sergio Gabrielli, disse que a empresa garantiu financiamentos de US$ 30 bilhões só este ano, somando outras fontes, em plena crise financeira global, comparado à captação de US$ 10 bilhões no ano passado. Como precisava de US$ 18 bilhões para completar o pacote de investimentos deste ano, e o preço do petróleo está acima do que previa, esse volume significa que a empresa já garantiu também os recursos para 2010, de acordo com o executivo.
O contrato foi assinado no Palácio do Povo, na presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao. O financiamento tem prazo de dez anos e custo abaixo de 6,5% ao ano, inferior ao que a empresa já pagou na captação de bônus, segundo Gabrielli. Pelo contrato, está previsto o incremento no volume de exportações de petróleo para a China, mas o executivo insistiu que o crédito será pago em dólares e não em óleo.
O presidente da estatal explicou que o contrato de exportação de petróleo foi feito entre a Petrobras e a Unipec Asia, uma subsidiária da China Petroleum and Chemical Corporation (Sinopec). Este ano, as exportações serão de 150 mil barris por dia, passando a 200 mil barris/dia no ano que vem e nos nove anos seguintes.
Gabrielli garantiu que, no contrato de 40 páginas, não há condicionalidade para compra de equipamentos chineses, mas que isso será possível dentro das necessidades da empresa e da relação econômica entre os dois países. Numa apresentação dos planos da Petrobras para os próximos anos, Gabrielli mostrou aos empresários chineses "as enormes oportunidades" de negócios com os investimentos da companhia. Citou a necessidade de mais 153 navios até 2013, 40 sondas de perfuração, e cinco refinarias, visivelmente impressionando alguns chineses.
Mais tarde, o presidente da Petrobras disse a jornalistas que a empresa quer atrair fornecedores de equipamentos para produzir no Brasil, porque terá de ser respeitado o percentual de conteúdo local. Segundo ele, várias empresas chinesas já manifestaram interesse em se instalar no Brasil, para pegar uma fatia dos gigantescos investimentos na exploração do pré-sal. Gabrielli insistiu que o empréstimo dos chineses não é destinado especificamente para o pré-sal. É um financiamento corporativo. A empresa usa o dinheiro como quiser. Além disso, terá credito ilimitado em remimbi, a moeda chinesa, para adquirir equipamentos do país.
Além do dinheiro chinês, a empresa captou este ano US$ 6,5 bilhões de um consórcio de bancos, US$ 2 bilhões do Eximbank americano e US$ 12 bilhões do BNDES.
O acordo entre China e Petrobras preocupa a indústria brasileira de fornecedores de equipamentos e serviços para a indústria de petróleo. O presidente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Elói Fernández vê risco de uma "invasão de produtos chineses" e acha que é preciso ter cuidado já que a exigência de que os equipamentos sejam fabricados naquele país pode se tornar um risco para os fornecedores brasileiros.
"A Petrobras também está negociando com a bancos da Coreia, Itália e Estados Unidos. E agora com a China, que ainda tem o agravante de se identificar por fatores não competitivos como a mão-de-obra, questões tributárias, subsídios indiretos e subsídios cruzados. E fatores como esses distorcem a estrutura de preços", disse Fernández, que participou ontem de uma mesa-redonda sobre Regulação do Setor de Petróleo e Combustíveis no 6º Congresso Brasileiro de Regulação.
O presidente da Onip frisou que ainda não tinha conhecimento de nenhum detalhe do acordo da Petrobras com o banco estatal chinês, que prevê um financiamento bilateral de US$ 10 bilhões.
O financiamento de agências de crédito às exportações de países estrangeiros tem sido um importante instrumento na política de financiamentos da estatal para projetos de longo prazo, que tem como objetivo também evitar as taxas de juros bancárias. Em abril deste ano ela obteve US$ 2 bilhões do Banco de Crédito à Exportação e Importação dos Estados Unidos (Eximbank) para compra equipamentos e serviços americanos que pode ser sacado em dois anos. Em janeiro ela assinou um memorando de entendimento com a japonesa Marubeni Corporation para estudar o projeto da primeira fase da refinaria premium do Maranhão, que só foi divulgado mais tarde.
Já o projeto de modernização da Refinaria Henrique Lage (Revap) teve financiamento de US$ 750 milhões de um pool de bancos japoneses segurados pela agência de fomento à exportação daquele país, a Nexi (Nippon Export and Investment Insurance). (AM; colaborou Cláudia Schüffner, do Rio)

Nervosismo dos holofoteiros.








SEGURANÇA OU DESESPERO

A oposição, mais precisamente o PSDB, está passando por momentos bastante tumultuados. Se não bastassem seus problemas internos, onde há uma disputa ferrenha, mesmo com todo fingimento de que tudo está bem, agora se depara por um problema causado pelos “caciques” que desejaram se passar por “heróis” que conseguiram a CPI da Petrobrás.

Na verdade, não esperavam a reação das ruas, pois o brasileiro tem como sua a empresa que no passado tentaram desmentir de que havia petróleo aqui pelo Brasil, mas nossos geólogos daqueles tempos, nunca cederam às pressões de até mesmo de alguns brasileiros que “não sei por qual interesse”, apoiavam os americanos que diziam dessa inexistência de petróleo em território brasileiro.

No governo do PSDB, já haviam tentado a privatização da empresa Petrobrás. Tentaram até mudar o nome para PETROBRAX, mas as ruas também impediram que fosse concretizado.

Esses mesmos que se arvoram como defensores da não privatização, agora alegam isso, pois não esperavam tamanha reação. Por outro lado, os senadores da oposição terão que estar muito bem preparados para discutirem com gente especializada no momento em que forem convocados a darem depoimento.

Diante disso, os nervos dos membros do PSDB estão aflorados só de pensarem que serão desmoralizados por gente técnica, conhecedores profundos da empresa e do que ela faz. Usarão termos técnicos que muitos senadores terão que ter instantaneamente alguém capacitado a lhes fazerem ligações em pleno plenário, para lhes dizerem o que seja essa terminologia que os experientes homens da Petrobrás lhes dirão.

Por outro lado, os depoentes terão que ir sabendo que do lado dos políticos existem também suas técnicas. Hoje os senadores e deputados, são profundos estudiosos de como devem se comportar diante dos holofotes. Nisso são professores. Daí o pessoal da Petrobrás devem estar preparados, pois sentirão de perto o que seja uma encenação circense.

Pedro Bueno.

Com certeza isso a Miriam Leitão não escreve

Número de pobres continua a cair

Natalia Pacheco, Jornal do Brasil

RIO - Apesar da atual crise financeira internacional, 316 mil brasileiros saíram da linha de pobreza entre outubro de 2008 e março deste ano nas seis maiores regiões metropolitanas do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador, segundo estudo divulgado terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Esta é a primeira vez, desde o colapso econômico do início dos anos 80, quando o Ipea iniciou a pesquisa, que o instituto registra queda do número de pobres no país em períodos de turbulência financeira. Segundo o instituto, a taxa de pobreza nessas seis regiões em março deste ano ficou em 30,7%, 1,7% menor que a registrada em março de 2008, o que representa uma redução de 670 mil pessoas na condição de pobreza.
Para o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a adoção de políticas keynesianas, ou seja, maior intervenção do estado na economia em períodos de crise, foi a principal causa para a diminuição da pobreza no país.
Pchmann acredita que o reajuste do salário mínimo em fevereiro deste ano, que passou de R$ 415 para R$ 465, a redução da taxa básica de juros – a Selic – que já caiu 3,5 pontos percentuais desde janeiro deste ano e o aumento dos gastos do governo, com o objetivo de manter a economia aquecida foram fundamentais para o resultado.
– Além dessas medidas para diminuir os efeitos da tormenta global no país, ainda existe a ampliação do programa Bolsa Família.
Base mais protegida
O estudo também revela que
em março deste ano havia menos de 54% do total dos desempregados das seis principais regiões metropolitanas do país na condição de pobres, enquanto há sete anos, em março de 2002 eram mais de 66% nesta condição. Ou seja, a queda na taxa de pobreza entre os desempregados indica que a piora no mercado de trabalho desde outubro de 2008, em função da crise, não atingiu ainda a população de menor rendimento.
A taxa de pobreza entre os desempregados caiu 2,5% nesses seis meses, enquanto o número de desempregados aumentou 16,5%.
– Isso mostra que a base da pirâmide está mais protegida. Antes, a cada três desempregados, dois eram pobres. Nesse pesquisa, a cada dois desempregados, um é pobre. Isso quer dizer que a perda de renda nem sempre leva à pobreza. E esse resultado também indica que houve mudanças no perfil do desempregado – ressaltou Pochmann.
Segundo o estudo, somadas as parcelas com benefícios previdenciários e assistenciais, o Brasil conta, atualmente, com 34,1% da população, sobretudo a de menor rendimento, protegida com algum mecanismo de garantia de renda, “o que se constitui em algo inédito em relação aos outros períodos de forte desaceleração econômica no país”.
Ainda há diferenças
Apesar do otimismo e da intensificação do desemprego na população não pobre, o estudo do Ipea revela que ainda há diferenças enormes no interior da sociedade. Entre os pobres, por exemplo, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas alcança quase 25% da População Economicamente Ativa (PEA), enquanto na camada não pobre, a taxa de desemprego atinge somente 5,2% da força de trabalho. De outubro de 2008 a março deste ano, a taxa de desemprego entre a população pobre aumentou 18,5% e 24,8% para a não pobre.
Nas últimas três décadas, a economia brasileira registrou quatro importantes momentos de redução do nível de produção, com impactos sobre o consumo, investimento, emprego e renda. Entre 1981 e 1983, houve a crise da dívida externa, enquanto durante os anos de 1990 e 1992, a queda se deu por conta da adoção de programas de combate à inflação e abertura comercial. No período de 1998 a 1999, o país passou por uma crise cambial e atualmente enfrenta as consequências da turbulência financeira global.
No início dos anos 80, o PIB caiu 2,9%, enquanto entre 1989 e 1990, foi reduzido em 4,2%. Nos anos de 1998 e 1999, o PIB cresceu somente 0,2%. Para este ano, especialistas dizem que se o crescimento for nulo já é um bom resultado, já que o PIB registrou queda de 3,6% no último trimestre de 2008.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Nossa, os urubus estão preocupados!!!







Pobre Dilma, a oposição te argorou tanto!!Vais sair desta. Observação minha. Pedro Bueno
16h36m
eleições 2010 Fonte: Blog da Lúcia Híppolito.
Existe o Plano B
O PT e alguns partidos da base aliada não querem sequer conversar sobre alternativas à candidatura da ministra Dilma Rousseff.
Como não há candidato natural no PT, tanto que o nome de Dilma foi imposto pelo presidente Lula ao partido, petistas não aceitam conversar por temor de que outros sócios da aliança governista se sintam tentados a apresentar outros nomes.
Mas existe, sim, um Plano B: a proposta de um terceiro mandato para Lula está pronta para começar a tramitar na Câmara.
E desta vez não virá pelas mãos do deputado petista Devanir Ribeiro (SP), amigão do presidente Lula. Quem já colheu as 171 assinaturas necessárias para apresentar a proposta de emenda constitucional que viabiliza o terceiro mandato foi o deputado peemedebista Jackson Barreto (SE), ex-prefeito de Aracaju.
Além de permitir a reeleição por dois períodos imediatamente subseqüentes – e não apenas um, como é hoje –, a PEC submete sua promulgação a um referendo popular, a ser realizado no segundo domingo de setembro de 2009.
Sim, porque a lei eleitoral determina que qualquer mudança referente às eleições seja realizada até um ano antes. Portanto 30 de setembro de 2009 é a data limite para a entrada em vigor de uma eventual emenda constitucional permitindo o terceiro mandato.
De Lula e de todos os governadores, diga-se de passagem.
A duração do mandato presidencial é, não custa lembrar, produto de consenso. Cada país regula o assunto conforme lhe pareça mais conveniente. Há mandatos de quatro, de cinco e até de sete anos. Com reeleição ilimitada, com reeleição limitada e mesmo sem reeleição.
Tudo é questão de acordo entre as forças políticas. Para isso, existe a Constituição.
No Brasil, desde o início da República já tivemos mandatos de quatro, cinco e seis anos. Sem reeleição. Agora temos um mandato de quatro anos com direito a uma reeleição.
Para mudar, basta acordo político e alteração na Constituição. Não é cláusula pétrea, não se está usurpando nenhum poder constituinte original.
A emenda constitucional deve cumprir todo o rito: discussão e votação em dois turnos em cada uma das casas do Congresso e aprovação por quórum mínimo de três quintos (308 deputados e 49 senadores).
Depois de aprovada, nada impede que se convoque um referendo para saber se o eleitorado concorda com a alteração. Perfeitamente legal, legítimo e constitucional.
(Foi o que fizeram os franceses em 2000: encurtaram o mandato do presidente da República em dois anos, de sete para cinco anos, e depois perguntaram se o eleitorado concordava. Concordou. Aliás, desde 1958 a reeleição na França é ilimitada. Quantas vezes o eleitorado aguentar.)
Alguém poderia argumentar que as regras estariam sendo mudadas no meio do jogo, com o nítido objetivo de beneficiar o presidente Lula.
Mas o precedente foi aberto lá atrás. Quando se votou a emenda da reeleição em 1997, os tucanos deveriam aceitar que ela passasse a valer apenas para o sucessor de Fernando Henrique.
Entretanto, como a reeleição foi aprovada explicitamente para permitir a reeleição de Fernando Henrique, nem tucanos nem democratas poderão se queixar se a PEC do deputado Jackson Barreto for aprovada e, com isso, viabilizar um terceiro mandato para o presidente Lula.
Um dia da caça, outro do caçador.

Os fantasmas de Efraim Morais: o Senador e seus fantasmas — Portal ClippingMP

Este Senador, por ocasião de uma CPI fazia uma pose de austeridade a toda prova. Tinha um olhar provocativo, fazia perguntas na tentativa de embaraçar o "réu" convocado. Hoje quer se passar por santo e anda pelos corredores do Senado como se nada houvesse.





Os fantasmas de Efraim Morais: o Senador e seus fantasmas — Portal ClippingMP

Acordo entre Lindberg e Cabral ?? Veremos !

Pode até dar certo, mas acho um pouco dificil a não ser que isso já não seja uma orientação muito sagaz do Presidente Lula, que tem uma visão politica muito aguçada.
Pedro Bueno

Cabral e Lindberg fazem as pazes
Informe Político - Leandro Mazzini
Gazeta Mercantil - 19/05/2009

A chapa PMDB-PT para a sucessão estadual no Rio foi praticamente fechada ontem, num acordo informal, em reunião no Palácio das Laranjeiras. Só falta o aval do presidente da República - que será informado do trato pessoalmente dia 29, quando visita a cidade. O governador Sérgio Cabral recebeu o vice, Luiz Pezão, o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) e o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos (PT). Como testemunha do casamento, o secretário de Governo, Wilson Carlos. Cabral e Lindberg, que se atacavam nos últimos meses, finalmente se acertaram, em prol da verticalização a favor da ministra Dilma Rousseff, candidata à Presidência. A senha para o acordo foi o PT deixar "as portas abertas" para as conversas. O combinado é: Cabral à reeleição, com Pezão de vice. Lindberg e Picciani são candidatos ao Senado. E Edson Santos tenta novo mandato na Câmara Federal.
Programáticos
Para Lindberg, uma aliança PMDB-PT no Rio direcionaria um futuro governo para uma linha centro-esquerda. Pelo menos é assim que os petistas querem.
Pragmáticos
Lindberg deixou claro, na reunião, que só a convenção do PT vai decidir o futuro. Mas todos ali sabiam que é assim que o presidente Lula e Dilma querem.
E a Bené?
Ninguém tocou no nome de Benedita da Silva, secretária de Cabral e também pré-candidata ao Senado. Será um problema para o partido resolver. Há suspeita de que o presidente Lula terá de intervir no caso para convencê-la.
Zé Feliz
Curiosidade ou não, ontem, dia D, o todo-poderoso José Dirceu passou o dia no Rio. A quem encontrava dizia que Dilma é a futura presidente do país.
Sobe
Pesquisa nas mãos de Cabral deixou o PMDB do Rio animado. Sua avaliação positiva cresceu 12 pontos no interior, no mês passado.
Sobem todos
Na capital fluminense, Cabral tem 58% de aprovação, o presidente Lula bate em 61%, e o recém-empossado Eduardo Paes tem 51% - índice considerado muito bom pelo PMDB, diante do choque de ordem que tem incomodado alguns setores.
Boa noite, chefe
Fernando Henrique Cardoso dorme hoje com Aécio Neves, ou melhor, no Palácio das Mangabeiras, residência oficial do governador mineira. Era o previsto na agenda de ambos.
Aécio grita
O PSDB ficou em polvorosa com o boato de que o mineiro teria feito acordo com o governador José Serra (SP), pré-candidato à Presidência, para ser vice dele na chapa. "Aecistas" ligaram para ele o dia todo. Ele desmentiu. FH chega para apagar o incêndio.
Tucanada
Em nome dos tucanos - e principalmente da turma de Aécio - o secretário nacional do tucanato, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), disse que Aécio e Serra estão muito afinados. Mas nem tanto a ponto de acordo agora. Haverá prévias.
Fala, Zurita
Para um público que representa 44% do PIB Nacional, Ivan Zurita, presidente da Nestlé, falará sobre "Reação positiva à crise, com ousadia e confiança", no 16º Seminário LIDE - Grupo de Líderes Empresariais, dia 19, no Caesar Park Faria Lima em SP.
Aquário
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, conhece amanhã os empresários que querem construir o mega-aquário na zona portuária. O homem está animado com a revitalização da região, que começará em breve

Serra culpa o PT por antecipar campanha de 2010.

Serra realmente é uma gracinha. Só o PT é que fala de campanha antecipada. Será que somos idiotas? Vou acabar achando que sou! Tanto Serra, como aliás, todos do PSDB usam a mesma desculpa, mas a imprensa finge e tenta enganar também o leitor. *consegue alguns*

Serra responsabiliza PT por debate eleitoral antecipado
Tucano culpa também o governo federal por discussão fora de época
Silvia Amorim

Estadão.
Na liderança das pesquisas para a disputa à Presidência da República em 2010, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), acusou ontem o governo federal e o PT pela antecipação do debate eleitoral. O tucano tem criticado frequentemente a discussão do tema, faltando mais de um ano para a eleição. Serra defendeu o PSDB. "O PSDB não está (antecipando a campanha eleitoral). Eu posso garantir", disse. "Se alguém antecipou o processo eleitoral do ano que vem é do lado do governo e do PT. Isso não tem a menor dúvida."O paulista é hoje o principal nome para a corrida presidencial no ano que vem. No PSDB ele disputa com o governador de Minas, Aécio Neves, a vaga de candidato. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff é a mais cotada para disputar a sucessão.Desde o início do ano Serra tem manifestado um descontentamento com o debate antecipado sobre 2010. Em fevereiro, num encontro com lideranças do PSDB no Paraná, ele já havia responsabilizado o PT e o governo federal pela movimentação pré-eleitoral. Um mês depois, quando o Brasil começou a sofrer mais duramente os efeitos da crise econômica, ele voltou a criticar. Classificou de "prematura" a discussão e disse que ela trazia prejuízos ao País.IMPRENSAOntem, o governador, espontaneamente, reclamou durante um discurso do comportamento da imprensa. Ele disse haver um interesse maior pela questão eleitoral do que pelas ações de governo. "Esse (a recuperação dos mananciais) é todo um tema que merece um debate e um tratamento mais detalhado do que vem sendo dado. Aliás, um dos prejuízos enormes para o País da antecipação da campanha eleitoral é que, provavelmente, quando a gente termine isso, os repórteres, em vez de perguntar sobre isso, vão perguntar do tititi de Brasília."Serra participou ontem da entrega de 39 veículos e 3 embarcações para a Polícia Militar Ambiental reforçar o patrulhamento em áreas de manancial. Os equipamentos custaram R$ 5,5 milhões. No evento, ele exaltou a conduta de seu governo na preservação do meio ambiente. "O Rodoanel é a obra mais bem cuidada do País no que diz respeito ao meio ambiente. Foi necessário suprimir 250 hectares de mata. O replantio é 5 vezes maior. Estamos criando quatro parques", citou. Mas, emendou, "o que vale mesmo é o tititi brasiliense e não a questão ambiental, que fica sempre para segundo plano, exceto quando é para fazer alguma matéria que provoque algum escândalo". Mais tarde, em entrevista, Serra negou que o "tititi" fosse uma referência às notícias sobre a disputa entre ele e Aécio. Disse que se referiu genericamente a "perguntas sobre eleições quando está em fatos administrativos importantes". Apesar da queixa pública minutos antes, também afirmou que não está chateado com a mídia. Pelo contrário. "Eu, se fosse jornalista, teria de fazer a mesma coisa (perguntas sobre eleição)."Como tem sido praxe, Serra não comentou questões do Congresso, como a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado para investigar a Petrobrás. "Eu tenho por norma nunca me pronunciar." CONCESSÃOO secretário dos Transportes, Mauro Arce, que acompanhou Serra na entrega dos veículos à PM, disse que o governo já decidiu que fará a concessão das rodovias Tamoios, Mogi-Bertioga, Oswaldo Cruz e o contorno de São Sebastião a Caraguatatuba por meio de uma parceria público-privada. Não haverá pagamento de outorga ao governo do Estado.
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COMENTÁRIOS

Se esqueceram do Kassab


Abrindo a página do DataFolha, fomos ver uma pesquisa em que uma grande maioria da nossa imprensa não fez muito alarde. se prendendo mais com os resultados sobre Lula, se esquecendo que a Prefeitura de São Paulo é grande centralizadora de fatos politicos muito acentuados. Ser prefeito da maior cidade do hemisfério sul não é pouca coisa.

Mas a queda de Kassab, também pode gerar mais perda para o DEM, principalmente é onde esse partido ainda tem prestigio. Um pouco a reboque do PSDB, mas de qualquer modo tudo que ocorre em São Paulo têm ressonância nacional.
Pedro Bueno
Opinião Pública - 26/03/2009 Aprovação a Kassab cai 11 pontos
A primeira pesquisa realizada pelo Datafolha sobre a avaliação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), durante seu segundo mandato, mostra que o percentual de aprovação ao democrata caiu 11 pontos percentuais em comparação com levantamento realizado em novembro do ano passado. Pouco depois de ser reeleito, Kassab era considerado ótimo ou bom por 56% dos moradores da capital paulista. Hoje, essa taxa é de 45%. Nesse período, subiram as taxas dos que consideram a atuação do prefeito regular (de 25% para 30%) e ruim ou péssima (de 17% para 23%).Entre o início de outubro e o fim de novembro passado Kassab empatou com Paulo Maluf como o prefeito melhor avaliado pelos paulistanos. Chegou a ter 61% de aprovação em levantamento realizado nos dias 7 e 8 de outubro. Essa taxa oscilou para 59% nas duas outras pesquisas realizadas no mesmo mês e para 56% em novembro. Pesquisa realizada nos dias 16 e 17 de outubro de 1996, após três anos e dez meses de governo, mostrava que Maluf era aprovado por 58%. Naquele ano, o prefeito elegeu seu sucessor, Celso Pitta.O Datafolha ouviu 1091 moradores da capital paulista, a partir dos 16 anos de idade, entre os dias 16 e 19 de março. A margem de erro máxima, para os resultados que se referem ao total de entrevistados, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.A nota média atribuída ao prefeito, em uma escala de zero a dez, é 5,8. Na pesquisa anterior era 6,4.A avaliação a Kassab piorou em todos os segmentos sociodemográficos considerados no levantamento. Quando se leva em consideração a renda familiar mensal do entrevistado, a taxa de aprovação ao democrata caiu 13 pontos percentuais entre os que têm rendimentos entre dois e cinco salários mínimos (de 57% em novembro para 44% hoje) e 11 pontos entre os que ganham até dois salários mínimos (de 50% para 39%). A maioria dos moradores da capital paulista que têm renda acima de dez salários mínimos continua aprovando o prefeito, apesar da taxa dos que consideram seu desempenho ótimo ou bom ter caído nove pontos (de 65% para 56%) nesse segmento.No que diz respeito à escolaridade, a taxa de aprovação a Kassab caiu 14 pontos percentuais entre os que têm o ensino médio (de 58% para 44%). Entre os que têm escolaridade fundamental a queda foi de oito pontos (de 50% para 42%). O democrata continua sendo aprovado pela maioria (57%) dos moradores da capital paulista que têm escolaridade superior (em novembro essa taxa era de 63%). Entre os moradores da capital paulista que têm entre 16 e 24 anos a queda no percentual de aprovação a Kassab foi de 18 pontos percentuais (de 60% para 42%). Entre os que têm de 45 a 59 anos essa queda foi de 16 pontos (de 60% para 44%). A taxa de aprovação a Kassab caiu 13 pontos entre os homens (de 55% para 42%) e nove pontos entre as mulheres (de 57% para 48%). São Paulo, 25 de março de 2009.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Merval não quis dizer que era José Agripino

http://imagens.globoradio.globo.com/cbn/podcast/comentaristas/merval-pereira.xml

Merval não quis dizer que era José Agripino

O fato é que Merval não quis dizer quem tem negócios há muito tempo com a Petrobrás é a família do senador Jose Agripino Maia.

Segundo o jornal O Globo deste dia 17 ou antes, dia 16 de maio confirmou a existência de negócios da família do senador que está até para contrato a serem renovados em 2010 e por isso o senador, na reunião de líderes concordou em que não se abrisse a leitura para que fosse votada a CPI da Petrobrás. Hoje, segunda feira dia 18, já Joseá Agripino concorda com a CPI, mas fala em tom mais moderado. São coisas da vida, não é mesmo senador?

Obs: Ainda não acertei como fazer para se ter o podcast corretamente. Então, clic no link abaixo para ouvir. Vamos ver se dá para escutar Merval;

http://imagens.globoradio.globo.com/cbn/podcast/comentaristas/merval-pereira.xml

Sem Lula, o PT seria um grande partido?

Li o comentário abaixo, o qual copiei visto que acho que o leitor tem muita razão de fazer certas indagações.

Apelido: Minneápolis - 18/5/2009 - 16:57

Concordo com alguns argumentos, com outros, não.Algumas questões devem ser levadas em consideração:- Será que o PT teria se tornado um grande partido sem Lula?- O fenômeno de popularidade Lula, advém dele ou do partido?- O Governo Lula é considerado como um governo do PT pela população? - O PT fez muitos deputados mesmo na era FHC, porque?Pois bem, acredito que Lula transferirá sim a quantidade de votos suficiente para Dilma Rousseff se eleger pelo simples fato de que a oposição não consegue criar fato político que a favoreça, porém, só para ela. E porque o Governo Lula é sucesso.

A CPI da Petrobrás já está sendo considerada tiro-no-pé, pois o Governo passará para o eleitor o discurso de que o PSDB quer é privatizar a estatal. A insistência na chapa Serra-Aécio tira a possibilidade de vitória da oposição, visto que somente Aécio teria condições de vencer Dilma, além de jogar o DEM para escanteio. No Nordeste o DEM terá que enfrentar os candidatos de Lula.

O PMDB vai com Lula, com Jobim vice.

Sistema finanaceiro....sempre.



Afinal, o sistema financeiro é ou não o provocador esperto?

Falam muito na pouca vergonha de agora, 2007/2009, no sistema financeiro mundial. Vejam neste vídeo. que pela força da empostação de voz do Renato Machado, em 1987 a coisa estava apavorante. Não sabemos por qual razão, nossos analistas somente falam de 1929. Não sei, mas o que passamos recentemente é o que mais vale, principalmente pela forma da comunicação instantânea. Se algum órgão desejar escamotear a informação, hoje há milhões de meios de se saber o que de fato está ocorrendo. A Internet, principalmente, é uma coisa de louco para ficarmos informados de tudo instantaneamente.

Para não deixar passar em branco, Renato já falava da intenção das privatizações, já em 1987 e depois, quando FHC chegou, eis que por aqui isso se concretizou. Então devemos dizer: CUIDADO PETROBRÁS, CUIDADO BANCO DO BRASIL!!!





Sendo preparada para privatização?







QUANTO NOS CUSTA PARA VENCER UMA ELEIÇÃO?

A Petrobrás acabou dando margem par a criação da CPI no Senado porque foi deixando dúvidas pelo ar sobre o seu fluxo de caixa, desde o empréstimo inusitado com a Caixa Econômica Federal . A empresa parece que já solucionou o financiamento, inclusive para o ano de 2009.

“O maior risco dessas CPI é que ela, como muitas outras anteriores, virar um picadeiro onde muitos transvertidos de grandes” artífices da moral e da ordem”, façam desse picadeiro, o seu palanque eleitoral.

Assim, devemos perguntar a quem mais haverá de interesses dessa CPI? De fato a oposição deseja de fato averiguar e comprovar e levar aos meios onde se faça de fato justiça, se erros reais foram cometidos, ou fará desse palanque circense um motivo par conseguir ganhar uma eleição em 2010.

Não devemos nos esquecer de que em 2010 não haverá tão somente eleições para a Presidência da República, mas também para governadores, senadores e câmara dos deputados. Portanto, presume-se de que o “espetáculo” será de prender o fôlego.

Se ao que nos parece isso tudo é mais eleitoral que outra coisa, sem levar em consideração de que haverá um custo muito alto para a Petrobrás, visto que é uma das maiores empresas em nível internacional, tendo riscos de ter suas ações prejudicadas nas Bolsas tanto aqui como lá fora.

Há quem diga que isso já seja um começo para uma futura privatização, já que o mais provável seja o candidato do PSDB, o vencedor das eleições de 2010 e, dessa forma, sob vários motivos de más gestões com indicações políticas, deve-se privatizar, pois o estado nunca foi e nem será um bom gestor.

ENTÃO, BREVE A PALAVRA DE ORDEM PODERÁ SER: PRIVATIZAÇÃO.

domingo, 17 de maio de 2009

O outro lado de Pelé


Muita gente ultimamente faz algumas críticas a Pelé por suas posições dentro e fora do futebol. Mas na verdade, poucos foram os que mais elevaram o bom nome do Brasil lá fora quanto Pelé. Aliás, o Brasil de antes só era conhecido de forma geral em razão do Rei do Futebol.
Quem não se lembra de que um dos produtos com a marca Pelé era exportado para a Rússia, antes URSS? Pois Pelé foi que elevou bem o nome de nosso país em momentos em que na mídia nem se pensava ver um jogo pela TV. Em 1958 nem o chamado vídeo-tap havia. Isso somente ocorreu na copa do Chile, em 1962, isso mesmo víamos dois dias após o jogo realizado.
Muitas coisas se poderia falar sobre Pelé. Enquanto os críticos invejosos tentam reduzir sua imagem, o povo brasileiro lhe é agradecido.

Pelé, como bom mineiro e bem quietinho, foi plantando o seu património a custa de muito trabalho e inteligência. Ele hoje é cidadão do mundo. Não se pode esquecer da figura de Ayrton Senna, mas no caso momento é Pelé.
Fora do esporte temos mais brasileiro em evidência: o atual Presidente da República, que por sinal em breve receberá uma homenagem da UNESCO.

Bom ver e rever coisas de Pelé, como neste fideo:


Chacrinha, o nosso gênio !


Talvez alguns posssam dizer que naqueles tempos não tínhamos outras opções e já éramos dominados (muitos), pela força da Globo. Mas, uma coisa não se pode negar: Chacrinha mostrava com sua irreverência, o nosso povo. Com todas as dificuldades já no rádio, quando ele de fato começou para o grande público, já era um gênio. Gênio que não teve até hoje um substituto. Brincava, mexia com a gente, mas nunca indecente..