OS QUE JOGAM NA CONTRAMÃO. 19/1/2010.
Investir ao contrário é uma estratégia
bastante tradicional no mundo das finanças. Aqueles que aplicam seus recursos
em ativos que estão desacreditados, com coragem de ir contra as principais
tendências vigentes, se adiantam ao consenso para tentar pegar o nascedouro dos
movimentos. Conseguir comprar no fundo e vender no topo (ou mesmo um pouco
antes de o mercado fazer a volta) é o objetivo dessa corrente de investidores.
Obviamente, para os que logram se posicionar bem no início da trajetória de
valorização de ativos (ao comprar) ou de desvalorização (ao vender), o
potencial de lucro aumenta vertiginosamente. Metaforicamente falando: surfar a
onda por mais tempo é privilégio de quem ousa, no momento certo, remar contra a
maré. Neste começo de ano, no Brasil, de cada cinco analistas ouvidos pela
Bloomberg, apenas um sugere que a moeda americana pode vir ser um bom
investimento no primeiro semestre. Pode-se dizer, então, que a valorização da
greenback ante o real no decorrer de 2010 é tida como zebra e, portanto, a bola
da vez entre seguidores da contramão.
Fonte:
Jornal do Commércio.
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