À deriva
Dora
Kramer,
O Estado de S. Paulo
É
o que dá o Congresso despir-se de suas prerrogativas, a oposição
não funcionar, a sociedade se alienar, a universidade se calar, a
cultura se acovardar, o Ministério Público se intimidar e a Justiça
demorar a decidir: perde-se a referência do que seja certo ou
errado.
Eis
acima o pensamento
de gente conservadora, preconceituosa, cheia de veneno que sempre
governou este pais cheia de ódio contra os menos abençoados pelas
graças do poder.
O
quer mesmo afirmar com essas palavras jornalista? Insinua uma
rebelião com ajuntamento de todas as classes? Que haja uma reação
ao que aí está? Será que ela se lembra de que foi através de
muita luta de persuasão e demonstração do quanto o verdadeiro país
estava subjugado ao domínio de minorias, mas que através de suas
riquezas amealhadas não se sabe a custa de quantos?
Não
minha cara,veja o Brasil de hoje é muito diferente. Hoje o povo não
enxerga apenas o seu pedaço, mas já tem uma grande visão de mundo.
Aliás, minha cara, o próprio mundo hoje nos observa com outros
olhos.
A
minha cara ainda deve ter a mesma reação daqueles que quando
contrariados ficam a dizer que os da esquerda ainda não se
aperceberam que o Muro de Berlim não existe mais. Mas a prezada
jornalista talvez não se lembre que vários regimes que por aqui
passaram também nem mais existem.
Seria
eu capacitado a falar para a Sra de que há uma fórmula muito boa de
mudar tudo que temos hoje vigorando:
ELEIÇÕES.
Estamos
próximo do dia 03 de outubro. Aí está sua grande possibilidade de
retornar ao seu passado.
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