“Se os santinhos do DEM não estrebujassem tanto, não teriam perdido essa grande boca”.
Os novos capítulos da crise trazidos à tona por ISTOÉ acirraram a queda de braço entre os partidos durante a semana. O DEM acusou o PMDB de trabalhar nos bastidores para tentar retomar a direção-geral do Senado, nas mãos do partido até a saída de Agaciel Maia do cargo em março. O PMDB, por sua vez, passou a mirar nas mazelas da administração do DEM que há pelo menos 12 anos controla com mão de ferro a primeira secretaria. Na quarta-feira 15, em meio ao tiroteio na Casa, que ainda ameaça a permanência do senador José Sarney (PMDB-AP) na presidência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como se lançasse uma boia de salvação para o aliado do PMDB, avocou os holofotes da crise para si ao declarar que os senadores da oposição seriam "bons pizzaiolos" ao referir-se à CPI da Petrobras. O termo irritou os senadores que, em votação em plenário, rejeitaram a recondução de Bruno Pagnoccheschi para o cargo de diretor da Agência Nacional de Águas (ANA). No dia anterior, em Alagoas, Lula já havia irritado a oposição ao elogiar os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Renan Calheiros (PMDBAL), que pertencem a partidos da sua base aliada. "Eu quero aqui fazer Justiça ao comportamento do senador Collor e do senador Renan, que têm dado uma sustentação muito grande aos trabalhos do governo no Senado", disse.
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