segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A farinhada é a mesma...



Posted: 13 Dec. 2009 03:56 PM PST
Eliakim Araujo, Direto da Redação

“No Brasil de Gilmar Mendes, no Judiciário, e José Sarney, no Legislativo, tudo pode acontecer. Mas, teoricamente, José Roberto Arruda deverá ser defenestrado do cargo de governador de Brasília. De vez em quando é preciso sacrificar algum deles para fazer uma média com a opinião pública para que a turma continue mamando por mais algum tempo. Aliás, a bem da moralidade pública, Arruda deveria ser afastado já. No caso dele, a investigação é mera formalidade porque as trapaças estão todas documentadas em vídeo.

O mais incrível é que ele ainda dá as cartas, como estava numa das manchetes da semana: “Arruda decide que não vai se candidatar em 2010”. O cara é pego em flagrante, como aconteceu também no painel do Senado, e ainda tem a cara de pau de “decidir”, se vai concorrer ou não.

Mas é preciso abrir o olho e aproveitar para fazer a faxina completa. Não adianta tirar Arruda e entregar a rapadura a Paulo Octávio. Como diria o velho Brizola, os dois são farinha do mesmo saco.

Paulo Octávio, mais conhecido como P.O., é uma das figurinhas carimbadas de Brasília. Bilionário, o nome dele aparece abundantemente no alto dos edifícios e hotéis que são construídos na capital. Foi um dos principais apoiadores da candidatura Collor em 1989. Fazia parte daquela tropa de choque formada por Renan Calheiros, Luis Estevão, PC Farias, Claudio Humberto, etc.

Quando se candidatou a vice na chapa de Arruda, P.O. declarou bens no valor de R$325 milhões de reais. Não precisa ser um grande conhecedor das coisas brasileiras para se saber que o que os candidatos declaram ao TSE ou até mesmo ao Imposto de Renda é infinitamente menor do que o que se tem efetivamente.”


Artigo Completo, ::Aqui::


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentar, mas respeitar.