sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Fusão Casas Bahia com Pão de Acúcar (bom?)

04/12/09 - 14h29 - Atualizado em 04/12/09 - 14h32

Fechamento de lojas será pequeno, diz Diniz

Empresa não prevê demissões após operação com o Ponto Frio.
Marca Extra Eletro deve desaparecer, diz presidente do Pão de Açúcar.

Laura Naime Do G1, em São Paulo



Os empresários Michael Klein (e), diretor executivo da Casas Bahia, e Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Pão de Açúcar, durante entrevista coletiva na sede do Grupo Pão de Açúcar (Foto: Keiny Andrade/AE)

O presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, afirmou nesta sexta-feira (4) que a fusão das operações das Casas Bahia, Extra Eletro e Ponto Frio deve resultar em um número reduzido de lojas fechadas e se disse “tranquilo” em relação ao assunto.

“Cada caso e um caso. Em princípio não há muitas lojas que terão que ser fechadas”, afirmou.

Questionado sobre o assunto, Michel Klein, das Casas Bahia, afirmou que há aproximadamente cem lojas que estariam juntas ou em locais conflitantes. Segundo ele, nos casos em que as lojas são vizinhas, a intenção é unificá-las em uma só, ampliando o espaço. “A ideia primeira é unir as duas numa só”, afirmou.

A perspectiva, segundo os executivos, é manter tanto a marca Ponto Frio quanto a Casas Bahia. “A intenção nossa é de posicionar as Casas Bahia em um determinado público e o Ponto Frio em outro, com diferenças até na qualidade dos produtos”, afirmou Diniz. Hoje, o foco das Casas Bahia está no público das classes C e D, enquanto os consumidores do Ponto Frio pertencem às classes mais altas.

Já as lojas Extra Eletro devem assumir uma das duas outras bandeiras, segundo Claudio Galeazzi, presidente o Grupo Pão de Açúcar: “estava previsto todas (as lojas Extra Eletro) virarem Ponto Frio”, afirmou. Com a operação anunciada nesta sexta, esse processo será revisto e algumas lojas poderão assumir a marca Casas Bahia. “Mas a grande possibilidade é de extinguir a marca Extra Eletro”, disse.

Os executivos também negaram que haja qualquer previsão de corte de pessoal na nova empresa, que terá, após a fusão, 68 mil funcionários. “Vamos seguir a nossa trajetória, gerando empregos, gerando valor”, disse Diniz.

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