(Que na verdade, ele seja daqueles que numa pesquisa feita no meio do ano de 2009, de que não teria chance alguma de retoranar ao Senado, em 2011).
O senador Cristovam Buarque (DF) anunciou que não concorrerá à Presidência da República pelo PDT, pois o partido deverá apoiar a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com isso, Cristovam praticamente descarta a possibilidade de oferecer para o tucano José Serra espaço no palanque do PDT, esperança que vinha sendo alimentada pelo governador paulista.
"Eu tentei que o partido tivesse candidato próprio porque acho que o discurso da campanha presidencial é a ocasião perfeita para o partido afirmar a sua bandeira. Mas, a esta altura, os compromissos assumidos com o presidente Lula fazem inviável a candidatura própria", afirmou o senador. Cristovam quer ser candidato à reeleição. O mesmo com seu partido grudado no de Dilma, ele teria de se candidatar a governador. E essa possibilidade Cristovam praticamente descarta. "Há 12 anos eu comecei uma campanha nacional pela Educação. E hoje essa campanha começa a dar resultados. Não posso largar este projeto para voltar à agenda administrativa do Distrito Federal", disse o senador.
Ele lembrou que o PT tem no ex-deputado Agnelo Queiroz um possível candidato ao governo e que o PDT tem o deputado distrital José Antonio Reguffe querendo disputar a sucessão do governador José Roberto Arruda (ex-DEM), que não será candidato à reeleição por não ter legenda, visto que o DEM a tomou dele por causa do escândalo do mensalão pago a deputados e secretários, revelado pela Polícia Federal na Operação Caixa de Pandora.
Cristovam Buarque sempre sonhou em contribuir com a melhoria da educação. Assim como acha que no Senado tem mais condição de erguer a bandeira, ele afirma que mesmo tendo obtido apenas 2,65% dos votos na eleição presidencial de 2006, quando ficou em quarto lugar, ajudou a firmar na cabeça do eleitorado a necessidade de valorizar a educação. Cristovam Buarque disse que apesar das manifestações de José Serra favoráveis a um palanque com ele em Brasília, não foi procurado para discutir uma aliança no Distrito Federal.
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