terça-feira, 4 de agosto de 2009

FERNADO COLLOR DE MELLO.



As voltas da História

O retorno de Fernando Collor ao primeiro plano da cena política é outro fato digno de registro. Ele mesmo fez questão de relembrar que foi personagem central de um grande escândalo e da mais longa e penosa escaramuça pelo poder da República desde o processo de redemocratização. Caiu, amargou o ostracismo por oito anos, mas não foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal.

As acusações que mobilizaram os jovens na época e produziram as manifestações pelo impeachment não resistiram à prova da corte, e agora Collor retorna para defender o antigo desafeto, produzindo uma situação inusitada. Afinal, ele foi inventado pela imprensa para evitar que o sindicalista Lula da Silva chegasse ao poder em 1989.

É fato notório que a candidatura de Fernando Collor à presidência da República, na ocasião, foi alimentada por uma série de reportagens na TV Globo, que o apresentavam como o "caçador de marajás" e o paladino contra a corrupção. Depois, ele foi sacramentado por uma "consulta" armada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Não será surpresa se aproveitar a atual crise política para se colocar em condições de disputar novamente a presidência da República.

lo no Viaduto do Chá, no centro da capital paulista, da qual o então governador de Alagoas emergiu ungido em "popularidade".

Agora que volta ao centro do palco, anunciando sua disposição de revirar os baús para atacar os inimigos de Sarney, Collor pode se tornar uma pedra incômoda nos sapatos de algumas figuras da imprensa que o ajudaram a se eleger há vinte


Copiado do Observatório da Imprensa.
Quem viver, verá.


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