sábado, 11 de setembro de 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Falemos sério: o que podemos esperar se Serra?

O que se esperava... Se esperava do final eleição para Presidente da República era uma discussão de projetos que possam levar o país mais longe ainda, visto que o povo me parece aprendeu a gostar de si mesmo, não votando mais naqueles que ainda pensam que o povão se engana com os palavreados rebuscado do politico do atraso. Mas o que vemos agora que faltam poucos dias para se escolher um novo Presidente, uma oposição sem nada oferecer a não ser supostos dossiês meio que fajutos, sem apresentar conteúdos palpáveis que o povo levasse a sério as acusações. Falemos sério, Serra não deve estar muito bem da cabeça, pois não era isso que se esperava dele, principalmente no seu final de carreira. Serra sente muita falta daqueles que há muito o abandonaram. Bem antes que o barco fizesse água seus “parceiros” pularam fora do barco que desde muito já tinha seus furos visíveis que somente Serra não via. Ele se achava acima de todos não dando importância as observações a parceiros como Aécio e outros mais. Todos futuramente poderão jogar no colo de Serra tudo de errado que ocorreu e outras que ainda poderão surgir. Até mesmo esses supostos vazamentos que somente agora Serra demonstra indignação sendo que tais fatos, segundo divulgação surgiram desde 2009, mas não valeria a pena fazer tanto barulho como agora, visto que naquela época Serra tinha uns 40% enquanto Dilma 15% no máximo e até pouco antes se falava que a “era PT havia terminado e que Lula teria uma vida própria, mas sem grande influência no cenário politico. Grande engano! Agora, quando tudo leva a crer que Dilma possa ganhar e por larga diferença, Serra sai da sua toca e até faz apelos aos seus aliados que o abandonaram, mas antes era o todo poderoso que nunca se posicionava se seria ou não o candidato e se isso ocorresse sempre protelava as datas do anuncio e, enquanto isso, Dilma fazia sua campanha e sob a proteção de Lula que a medida que o tempo passava crescia sua aceitação no eleitorado. Dilma então passou a navegar em águas calmas e Serra indo cada vez mais para um baixo astral que pouco demonstra ter retorno a uma fase boa. Onde se encontram Tasso Gereissati, Arthur Virgílio e muitos outros mais nesse momento em que Serra mais necessita deles? Mas a prepotência de Serra não os levou ao afastamento logo que se viu em que lado estava de fato eleitorado brasileiro? Serra me pareceu que se achava o todo poderoso diante das pesquisas o que os davam como “favas contadas” e não dava ouvidos aos seus mais próximos correligionários. Todos foram cuidar de suas vidas quando o barco começou ir a pique. Seria então esse o momento, se é que ainda há tempo de Serra se arriscar em falar de seu criador o FHC, tentando trazê-lo para si e não receiando dizer das coisas que aprendeu e fez durante o governo de FHC que deram certo? Acho que falta coragem a Serra fazer isso mesmo sendo sua possível BOIA DE SALVAÇÃO.
Pedro Bueno 10/9/2010.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O que a oposição espera a não ser baixaria?




Ipea prevê consumo recorde no Natal

Autor(es): Marcelo Rehder
O Estado de S. Paulo - 06/09/2010
Brasileiros terão R$ 11,4 bilhões a mais para gastar no fim do ano, graças à maior oferta de crédito e ao 13º salário

O pagamento do 13º salário e a maior oferta de crédito ao consumidor deverão injetar R$ 106,8 bilhões na economia até dezembro, 12,2% a mais que em igual período de 2009. O número representa R$ 11,4 bilhões a mais no bolso do brasileiro, o que deve impulsionar o aumento do consumo e acelerar o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no último trimestre.


O ambiente favorece o aumento do consumo, segundo economistas. A facilidade em obter crédito e o aumento do emprego e da renda, associados ao cenário de inflação baixa, melhoraram o humor dos consumidores.

Nos últimos dez anos, o brasileiro nunca esteve tão otimista, revela uma pesquisa mensal feita pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI),

O índice que mede a expectativa do consumidor atingiu, em agosto, o nível mais elevado desde 2001, início da série histórica da pesquisa. Bateu em 119,3 pontos, 2,1 a mais que em dezembro do ano passado, recorde anterior. O índice tem base fixa 100. Acima desse valor, a expectativa é positiva.

O otimismo dos consumidores foi embalado principalmente pelas expectativas em relação à queda do desemprego e da inflação. O indicador de evolução do desemprego nos próximos seis meses aumentou 8,6% na comparação com julho e atingiu o maior valor da série histórica. Já o número de pessoas que esperam a queda da inflação aumentou 8%. O levantamento foi feito com cerca de 2 mil pessoas em todo o País entre os dias 18 e 21 de agosto.

"Vai ser um fim de ano muito bom para crédito, porque as pessoas ficam motivadas a se endividar quando se sentem seguras no emprego", diz o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, Miguel Ribeiro de Oliveira.

Crédito. Os bancos também se sentem motivados a emprestar quando o risco de inadimplência é menor. Nesse cenário positivo, Ribeiro de Oliveira calcula que a oferta de crédito ao consumidor atinja R$ 18 bilhões entre setembro e dezembro, contra R$ 14 bilhões em igual período de 2009,

É a oferta de crédito fácil que garante a compra de bens de consumo duráveis, como televisores e eletrodomésticos, entre outros artigos de alto valor unitário. Mas é o dinheiro do 13º salário que deve sustentar boa parte da expansão do consumo no último trimestre de 2010.

O pagamento do chamado abono natalino deve despejar R$ 88,3 bilhões no mercado até dezembro, estima o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A massa de recursos do 13º é 9,15% superior à que foi paga no ano passado (R$ 80,9 bilhões, em valores atualizados com base na inflação do período). O aumento do salário médio real foi estimado em 4,9% e o crescimento do emprego, em 4,5%,

Otimismo. A projeção pode ser considerada conservadora. Pela dificuldade em obter dados ficaram de fora da estimativa os trabalhadores informais que recebem o 13º. "Este deverá ser o melhor Natal da década", diz o economista Marcio Pochmann, presidente do Ipea. Ele argumenta que o Natal de 2008 foi moderado por causa dos efeitos da crise global, enquanto o do ano passado foi de recuperação.

O comércio confirma as previsões de um fim de ano "gordo". "Nossa expectativa é de fechar o quarto trimestre com 15% de crescimento real de vendas (já descontado a inflação)", afirma Valdemir Coleone, diretor de relações com o mercado da Lojas Cem, rede de varejo de eletroeletrônicos e móveis.

Os indicadores de vendas da Associação Comercial de São Paulo reforçam o clima de otimismo. Em agosto, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, que medem o movimento das vendas a prazo, cresceram 10,3% em relação a igual período de 2009.As consultas ao SPC/Cheque (vendas à vista ou por meio de cheques pré-datados) subiram 6,9%.

"Estamos diante de excelentes resultados e não duvido que terminaremos o ano acima das expectativas", diz o presidente da entidade, Alencar Burti,

Na indústria, a expectativa é de demanda crescente. Para 57% das empresas, nos próximos seis meses a situação dos negócios será melhor do que em igual período do ano passado, mostra a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas.
favorável: 44% apostavam na melhora nos negócios, enquanto 20% esperavam alguma piora.


TRÊS RAZÕES PARA...

1. O índice de expectativa do consumidor brasileiro atingiu em agosto nível recorde

2. Cresceu o número de pessoas que acham que a inflação vai cair nos próximos meses

3. A oferta de crédito deverá crescer 30% no último trimestre deste ano ante 2009

domingo, 5 de setembro de 2010

JB esculhamba jornalista global


eitor não é bobo"

Jornal do Brasil responde a Luiz Garcia
JB Online

DA REDAÇÃO - Em artigo intitulado 'JB', publicado na edição de 3.9.2010 de O Globo, o jornalista Luiz Garcia incorpora a cômica figura formulada pelo Embaixador Roberto Campos para caracterizar integrantes da pseudo-intelectualidade brasileira – o “arrognante”, personagem que mistura arrogância com ignorância.

A soberba recém-adquirida e a confortável superficialidade de Luiz Garcia são financiadas pelas benesses do oligopólio midiático a que serve.

Nos últimos dias, grandes jornalistas, como Miriam Leitão, analisaram profundamente a trajetória do Jornal do Brasil na TV Globo e no Globo. Outros, em vez de examinar a dinâmica tecnológica que fez o JB tornar-se o primeiro 100% digital do País, optaram por rememorar com nostalgia o JB dos anos 1950, 60 e 70.

Garcia, no entanto, em vez de analisar a evolução de técnicas e costumes, arroga-se ministrar lições de moral. O acidental professor de ética ensina: “o negócio do jornalismo tem uma característica rara e vital: é negócio, mas também é serviço público”. Como se essa característica não estivesse também presente em empresas de alimentação, remédios, hospitais, transportes, águas urbanas ou mesmo a padaria da esquina.

Que deve achar Luiz Garcia do (des)serviço público prestado à reconstrução democrática no país pela empresa a que fisiologicamente se ligou?

Talvez Garcia considere a mão que o alimenta, e a que agora Garcia retribui avassalado, o exemplo mais perfeito de ética jornalística e concorrencial. Ora, alguém com honestidade intelectual e mínimo conhecimento da história recente do País pode achar que a Globo ou O Globo são esses campeões da moral?

Os brasileiros não esquecem episódios desastrosos protagonizados pela empresa que sustenta Luiz Garcia. Nos anos 60 e 70, publicações como o Jornal do Brasil resistiram com altivez aos senhores da noite. Já O Globo cumpriu ordens obedientemente, às vezes com animação. Tornou-se o jornal preferido do governo autoritário.

O jornal de Luiz Garcia estampava em editorial no fatídico 1o. de abril de 1964, primeiro dia da implantação da Ditadura: “Ressurge a Democracia! Vive a Nação dias gloriosos“. Não surpreende se um Editorial como esse tenha sido escrito por Luiz Garcia.

Pretenso professor de moral, Luiz Garcia defende em seu artigo: “O jornal exerce o comércio de vender espaço para anunciantes, mas tem de fazê-lo segundo normas éticas”.

A etiqueta de Garcia o faz olhar para o lado quando seu jornal pratica o dumping e pressões quase criminosas contra anunciantes. Todo o mercado publicitário brasileiro sofre com a prática do monopólio. Por ele, impõem-se veículos “globais” a agências de publicidade e clientes. O Globo, ao exercer política de “exclusividade”, pratica níveis de descontos comerciais em que, caso o cliente anuncie em outro veículo, é ameaçado de retaliação.

As agências – e todos os outros veículos de comunicação no Brasil – são vitima dessa política, assim como dos incentivos dos veículos "globais". São as bonificações de volume, os conhecidos “BVs”, com prêmios em dinheiro – recompensa por determinados patamares de faturamento que atinjam. Espécie de aliciamento a que, constrangidas, as agências se submetem.

E pensar que Garcia, ao menos no nível do discurso, se arvora homem de supostos princípios de esquerda a que cosmeticamente abraçou em anos não muito distantes.

É um erro achar que Luiz Garcia seja alheio à “ética” concorrencial do jornal que o paga. Garcia, bastante conhecido no meio jornalístico por seu adesismo, é remunerado por uma empresa campeã do capitalismo cartorial.

E aí Garcia tem razão: de fato, o leitor não é bobo.