sábado, 27 de junho de 2009

Tudo que Roberto Campos falou, ainda era no governo de FHC.

Como pensaria hoje, Roberto Campos?


Análise política

Programa tucano tratou
eleitor como idiota

Longe de mim querer ajudar o PSDB a encontrar um discurso para enfrentar o PT na eleição presidencial do ano que vem, mas o programa do partido ontem à noite na tevê foi de lascar. Eu esperava muito mais. Uma estratégia inovadora, criativa, uma tentativa real de começar uma virada no jogo.
Gosto de brincar de marqueteiro. Quando assisto a um desses programas partidários tento imaginar o que faria de diferente nele – ou se faria igual – se tivesse sido eu a produzi-lo.
Não peço a um tucano ou assemelhado que acredite no que direi agora porque eu também não acreditaria se ouvisse algum deles criticar o programa do adversário dizendo ser uma crítica isenta. Mas peço a vocês que me acreditem quando digo que, falando honestamente, do programa partidário tucano que vi ontem à noite, não se salvou um único fotograma.
Espantou-me a opção de insistir com os oitenta por cento da população que apóiam o presidente Lula que o governo dele é totalmente incompetente, que por culpa dele persistem problemas históricos de infra-estrutura no país e que o PAC não existe.
Desta vez, deixaram a “ética” de fora. Parece que não acreditam mais na possibilidade de vender o presidente e seu governo como “corruptos”. Preferiram passar o programa quase inteirinho vendendo a tal história de que o PAC “não existe”.
Para amparar a tese, mostraram obras inacabadas e problemas de infra-estrutura como de estradas ou de saneamento básico. Ao fim, disseram-se os pais do controle da inflação, dos genéricos e do “Bolsa Escola”. Um discurso “novinho em folha”.
A parte dessa massa esmagadoramente majoritária de brasileiros que apóia Lula e teve interesse em ver o programa – e que, presumivelmente, é reduzida, mas não porque o programa é do PSDB e sim porque é um programa político –, certamente não entendeu a estratégia tucana.
Vejam bem: o sujeito acha que o governo do país é bom, que a crise não pegou o Brasil de jeito, que ele está mais sólido economicamente, que os programas sociais funcionam bem etc. De repente, alguém diz a ele que é tudo uma droga, que nada presta. Ou seja: que ele é uma besta por acreditar que o governo é bom.
Quando as pessoas compram idéias e depois alguém chega desqualificando-as de cima a baixo sem maiores explicações, elas se sentem ofendidas. A menos que aquela idéia que compraram se mostre prejudicial a elas, claro.
O PSDB continua acreditando, pelo visto, que Lula só é popular porque faz propaganda. Seria como se hipnotizasse o eleitorado. Não reconhece mérito nenhum nele ou em seu governo. Esse pessoal deve estar cheirando ou fumando alguma coisa muito forte...
Os tucanos parecem acreditar, quando fazem críticas que contrariam a maioria esmagadora dos brasileiros e a parte mais relevante da opinião pública internacional, que é possível fazer com que o cidadão esqueça os motivos concretos que o levaram a apoiar Lula. E querem fazer isso com base na lembrança de como estava o país quando eram governo.
Isso acontece no PSDB porque é um partido que está centrado em um único projeto personalista e regional, o projeto de Fernando Henrique Cardoso, que nem é Serra, mas o resgate de sua combalida imagem diante da sociedade brasileira.
Se não fosse o peso de FHC no partido, seria muito mais fácil a missão de retomar o poder. Serra se apresentaria dizendo que seu partido não repetiria o que fez quando foi governo. Não dá para fazer isso tendo que resgatar a imagem do governo de um período de muito sofrimento para o país.
Não se pode negar que o mesmo personalismo acontece no PT, dependente de Lula ao extremo. Mas há uma diferença gritante, aí. Enquanto Lula é um descomunal ativo para o seu partido, FHC é um peso para o dele.
É claro que Serra tem imagem muito melhor do que a de FHC e isso poderia ser explorado, mas o programa tucano de ontem à noite optou por deixar de fora seu candidato inexorável a presidente. Outro erro.
O PSDB não quis falar ao país que São Paulo é essa maravilha toda e exaltar os feitos de seu governador; preferiu falar mal do governo Lula. O PSDB não optou por apresentar sua proposta; achou melhor dizer que a proposta do adversário não funciona a pessoas que, em maioria massacrante, acham que funciona.
O tom do programa foi o de estar pisoteando um cachorro morto (o governo Lula). Era como se a teoria de que esse governo é um desastre fosse facilmente assimilável por qualquer um, apesar de que em todas as pesquisas feitas nos últimos vários anos uma consistente e crescente maioria tem dito exatamente o contrário.
O ataque tucano ainda tratou de tentar criar uma realidade virtual. O país estaria paralisado, e não se recuperando como as pesquisas mostram que as pessoas acham que está. E a crise mostrada pelos tucanos seria do Brasil, não do mundo. O país estaria em crise devido à incompetência do governo.
É aí que a propaganda do PSDB mais trata o eleitor como idiota – e eu sempre digo que essa é a base da estratégia da direita e de seus jornais, revistas e tevês: eles tratam o eleitor como uma ameba intelectual.
Vejam aquele recente programa partidário do PPS na tevê que alardeou que Lula pretenderia confiscar a poupança “como fez o Collor”. Pelo menos o discurso era mais sofisticado, mas partia do mesmo princípio de que a população é composta de panacas.
No fim, mesmo uns poucos que deram ouvidos àquela sandice acabaram percebendo que não haveria confisco nenhum e voltaram à caderneta de poupança. Mesmo tendo sido um golpe melhor engendrado, golpes tendem a ser descobertos.
Querem saber? Eu estava sintonizado no Jornal Nacional quando começou o programa tucano. Quando terminou, entrou o Willian Bonner. Para mim, por sua sempre eloqüente expressão facial, ele não gostou nada, nada do que viu. Escrito por Eduardo Guimarães às 00h06[(74) Opiniões - clique aqui para opinar] [envie esta mensagem]

Fonte: http://edu.guim.blog.uol.com.br/
Lendo no blog do Mello me poupa

Blog do Mello - Blog político com crítica da mídia e informação alternativa para mim mostrar detalhes 11:08 (2 horas atrás) Responder

BLOG DO MELLO
Lula mais uma vez põe o dedo na ferida da mídia Posted: 27 Jun 2009 07:00 AM PDTEm Itajaí (SC), o presidente Lula não perdeu a oportunidade de mandar mais um recado aos donos da grande mídia. O presidente começou criticando a cobertura da imprensa sobre as eleições iranianas:"Às vezes fico meio chateado acompanhando o noticiário, porque a vitória do presidente do Irã não foi pequena. Agora, o fato de a oposição não se conformar de ter perdido e achar que tem o direito de bagunçar o que a maioria deu, a gente não pode aceitar nem lá, nem aqui, nem em lugar nenhum", disse Lula, em entrevista ao grupo gaúcho de mídia RBS."O que eu condeno no Irã? A morte, a violência. E vocês da imprensa precisam ter cuidado com o material que vem de lá, porque é feito pela oposição. Já que a imprensa internacional não está podendo participar, estão pegando o material da oposição."Lula se disse "indignado" com o que considera um desequilíbrio no noticiário. "Lembro quando o [George W.] Bush ganhou a primeira eleição, na Justiça. Se fosse no Irã ou na Venezuela, teria ocupado oito meses de jornal no mundo inteiro de crítica", disse. [A reportagem é de Pedro Dias Leite, enviado da Folha a Itajaí, e pode ser lida na íntegra aqui, apenas por assinantes].A referência que Lula faz a Bush é sobre sua escandalosa e fraudulenta vitória sobre Al Gore, em 2000, que você pode saber em detalhes aqui.Mas não ficou apenas nisso. Em outra página do jornal, há uma declaração do presidente em favor da blogosfera (mostrando que a azia presidencial se restringe à imprensalona):A rapidez da internet mudou a forma como as pessoas se informam. "A imprensa não tem mais o poder que tinha. A informação já não é mais uma coisa seletiva, em que os detentores podem dar golpe de Estado."Tá dado o recado para os barões da ditabranda e também para nós, como mais um incentivo para que continuemos com nosso trabalho de mostrar o que eles querem esconder e denunciar suas mentiras e manipulações.

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Temos que acreditar na nossa mídia, mas... tá difícil!

Carta da Petrobras ao jornal Correio Braziliense »
Comparativo entre remunerações de diretores das grandes empresas do Brasil e do mundo
By Blog Fatos e Dados Petrobras

Um dos milhares leitores do blog da Petrobrás deixou o recado abaixo:

1. Mais uma vez deixo os parabéns a Petrobras, adoro esse blog!A divulgação pela imprensa de que os salários dos executivos da Petrobras são de Xeiques, faz me soltar gargalhadas… Em minha opinião isso é apenas manobra para desmoralizar a empresa junto à opinião pública num momento de polêmica, pois basta fazer uma pesquisa de matérias vinculadas em revistas de negócios, incluindo do próprio o Globo, sobre os melhores salários de executivos e ver se encontraremos algum da Petrobras entre as primeiras posições! Como já comentados por colegas, tem muita gente da mídia ganhando muito mais!Trabalhar na Petrobras não significa apenas bom salário, tem também é companheirismo, patriotismo, orgulho, aprendizado constante, etc… É se sentir em casa.Deus abençoe essa empresa.

Fonte: blog da Petrobrás.

Apenas fofocas?

Longe de mim fazer qualquer insinuação, mas um gaiato, quando soube da desistência do governador ir ao Rio, prestigiar um antigo Presidente da Alston, aqui no Brasil, disse que, para ficar bem que ele, governador, deveria soar o nariz enquanto o fotógrafo oficial da casa, fizesse uma foto para que ficasse, de fato, comprovado de que ele estaria mesmo bem gripado.

Acho que são apenas fofoca, mas que houve uma coincidência, isso houve.

Sobre esse caso Alston, retirado do site:http://www.blogentrelinhas.blogspot.com/

Alstom: um caso esquecido

Do jornal Hora do Povo, mais uma manchete impagável. O caso Alstom anda mesmo um tanto esquecido na brava imprensa brasileira. Será que corrupção do PSDB não vale tanto quanto as do PMDB? Ou será que a bagatela de US$ 1 milhão é pouca porcaria e os jornalões não se interessam por essas pequenas propinas cotidianas? Como diriam os jornais antigos: cartas para a redação!
Conta que tucano jura que não tem é bloqueada pelo governo da Suíça
O Ministério Público da Suíça anunciou o bloqueio de uma conta bancária de Robson Marinho, ex-tesoureiro de campanha do PSDB de São Paulo e atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. O MP suíço diz que reuniu indícios de que a conta recebeu propina da multinacional francesa Alstom, para obter contratos do Metrô paulista e na área de energia. Marinho negou que tivesse conta na suíça.

Criaram uma máquina de produzir dinheiro.

Mas ele não criança,não foi adolescente e muito menos adulto. Criaram nele apenas uma máquina de produzir dinheiro que ele mesmo não conseguiu usufruir.

Quantos devem ter ficado ricos e, agora, pelo que observa pelos informes, ele ficou um pobre endividado. UM INFELIZ,talvez. Diante disso, até acho que os que com ele contracenaram aqui no Brasil, forma e são mais felizes que Michael Jackson.




Questão de se tirar dúvidas: Sarney até 2005, não era do mesmo time?

O DEM ameaçou retirar o apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), caso o parlamentar não preste melhores esclarecimentos sobre as denúncias contra a atuação da empresa de José Adriano Cordeiro Sarney, neto do senador, na Casa. "(Está) nas mãos dele, Sarney, a manutenção do apoio não só do DEM, como da Casa", disse o líder do partido no Senado, José Agripino (RN). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O Estado afirmou anteriormente que José Adriano faria parte de um esquema irregular de crédito consignado pelo Senado, sendo inclusive investigado pela Polícia Federal (PF). Segundo o jornal, o neto de Sarney, teve autorização de seis bancos para atuar em empréstimos consignados que são descontados direto na folha de pagamento dos servidores. O faturamento da empresa de José Adriano seria menor do que R$ 5 milhões, afirmou o Estado.
A Sarcris, empresa de José Adriano, atua em parceria com os bancos HSBC, Fibra, Daycoval e CEF. A Finasa e o Banco do Paraná também atuaram com a empresa, mas cancelaram a parceria, informou a publicação.
De acordo com o jornal, o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), garantiu em conversas reservadas com Sarney que o partido vai manter o apoio ao parlamentar, apesar da ameaça do DEM.
O jornal afirmou ainda que um dirigente nacional do DEM afirmou que não há interesse em derrubar o presidente do Senado, mas Sarney tem que "ajudar" o partido a manter o apoio.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não é para ler e pensar?
Sr. Marco Antonio Leite, gostei e não lhe pedi preimissão, mas acho que o sr. não ficará aborrecido.
Marco Antônio Leite disse...
Não julguem o Brasil pela Av. Paulista, Copacabana, Barra da Tijuca, Praias do Norte e Nordeste e pelos jardins de classe alta da vida. O Brasil esta longe disso, a realidade nos mostra que a nação vive em favelas, cortiços, palafitas e guetos em geral, onde moram a pobreza e a miséria nacional. Atualmente vivemos numa guerra civil, basta ver o Rio e São Paulo cujo crime organizado tomou conta das duas cidades. Devemos ter olhos e ouvidos para ver e ouvir o que acontece nas ruas e o chamamento das famílias no sentido de aumentar e melhorar a segurança. Para tanto, se faz necessário prover o trabalhador de empregos com salários dignos, os quais possam educar e dar boas condições para que seus filhos aprendam em escolas de nível. Não julgue o Brasil pelas imagens que a rede Globo mostra no cotidiano, o verdadeiro Brasil esta nas esquinas das cidades pedindo esmolas ou vendendo tranqueiras ou quem sabe fazendo malabarismos para comer algumas migalhas que são jogadas dos carros que muitas vezes mantém os vidros fechados para não ver a miséria de perto, muito perto de seu nariz. O Brasil é feito de desempregados, subempregados, camelôs, vadios e ladrões, mas os piores ladrões se encontram nos Castelos, os quais são culpados por esse estado de miserabilidade em que esta o povo.
26 de Junho de 2009 12:08

O que acham, volta ou não volta?

Lula diz que, se oposição vencer, pode voltar em 2014

O presidente Lula afirmou que, se a oposição vencer as eleições em 2010, pode ser candidato na disputa seguinte, em 2014. Com a popularidade em alta, o petista nega a hipótese de concorrer a um terceiro mandato no ano que vem caso uma emenda constitucional lhe permita isso. Em vez disso, apóia a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para concorrer contra os tucanos, que devem escolher José Serra ou Aécio Neves como seus candidatos.
“Se for um adversário que ganhar a eleição, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar”, afirmou Lula, em entrevista publicada nesta sexta-feira (26) pelo jornal Zero Hora. “Depende. Ficar aqui é muito difícil. Acho que governar é fácil. Cuidar dos pobres é a coisa mais extraordinária do mundo. Custa barato cuidar dos pobres, muito barato.”
Porém, Lula garantiu que trabalha para eleger Dilma no ano que vem e, se possível, reelegê-la em 2014. “Ora, qual é o meu papel? É trabalhar para que ela faça o máximo possível", afirmou ele ao jornal gaúcho. "E ela tem o direito de querer ser candidata à reeleição. Se eu não tiver essa consciência de que ela tem de fazer mais e fazer melhor, fazer o governo dela sem tutela e patrulhamento de ninguém, sem saudosismos, você tira a possibilidade de uma grande mulher fazer um grande governo neste país.”
O presidente afirmou que, no ano que vem o PT tem que fazer concessões nos estados para garantir uma aliança com outros partidos, como PMDB, PDT, PTB e PCdoB. “Não temos o direito de não fazer sacrifício e permitir que o desejo pessoal de alguém prevaleça sobre os interesses coletivos de um partido, seja estadual ou nacional.”
Para Lula, seria importante ter o PMDB como vice de Dilma, devido ao tamanho do partido. Entretanto, ele ressaltou que é necessário também que o vice tenha afinidade ideológica com o PT.

Congresse em foco

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Até ele, gente!


Sílvio Santos, que nunca foi bobo...

Até Sílvio Santos já escondia as siglas de seu partido isso devido eles não acharem um bom discurso e uma sigla que não viesse lembrar "os coronéis" da nossa politica do atraso.

Vejam que neste anuncio, lançado em 1989, quando desejaram que o candidato fosse Sílvio, mesmo ele sendo uma pessoa muito querida do povo, teve que esconder a sigla do partido, que naquela época deixou de ser ARENA e passou para PFL, sendo que agora é DEM.

Silvio, inteligente que é, desistiu de ser o candidato à Presidência. Todos sabem quem foi que lançou Collor de Mello. Ainda bem que Sílvio Santos foi fazer o que mais sabe, que é dirigir uma emissora de TV e seus bons programas dominicais, principalmente.



Quando a imprensa boa fala coisas boas.

Classe média iraniana atrai exportadores brasileiros
Autor(es): Marcos de Moura e Souza
Valor Econômico - 24/06/2009


As exportações brasileiras para o Irã triplicaram entre 2000 e 2008 e devem ficar este ano acima do US$ 1 bilhão, marca ultrapassada pela primeira vez em 2004.
O comércio é baseado principalmente em itens alimentícios como soja, óleo de soja e carne. São produtos para os quais os países vizinhos ao Irã não são fornecedores muito competitivos se comparados com o Brasil.
Na avaliação do governo brasileiro, a classe média iraniana representa um importante atrativo comercial, com potencial para consumir produtos brasileiros de maior valor agregado.
Em 2008, o Brasil exportou US$ 1,13 bilhão para o Irã. Em 2007, as vendas atingiram o recorde de US$ 1,83 bilhão; e em 2006, US$ 1,56 bilhão. Entre janeiro e maio deste ano, as vendas somam US$ 411 milhões.
Em 2008, a empresa que liderou as vendas brasileiras para o Irã foi a Bunge, a única no ranking do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a figurar na faixa das que exportaram mais de US$ 50 milhões entre janeiro e dezembro. Em seguida, com vendas entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões aparecem Scania, Vale, e os frigoríficos Marfrig e Bertin. A Scania informou que deixou de exportar este ano para o Irã a partir do Brasil.
As exportações brasileiras para os iranianos equivalem, em termos de receita, às vendas ao Uruguai. No ano passado, o Brasil exportou US$ 1,64 bilhão ao vizinho.
Para o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, as vendas para o Irã, assim como para muitos países da Ásia Central, têm muito potencial para crescer porque a presença de empresas brasileiras ainda é relativamente pequena e porque o Brasil sofre nesses países menos barreiras que nos mercados tradicionais.
"O Irã tem uma grande população [70 milhões de habitantes] e uma classe média maior que a de outros países da região, o que para nós significa um potencial para ampliarmos as exportações de alguns produtos de valor agregado, de calçados e têxteis e também mais maquinário", diz Barral.
Até então, os itens que estão no topo da lista são milho em grão, bagaços e outros resíduos da extração do óleo de soja, carne bovina, açúcar, óleo de soja, soja em grão, chassis de automóveis, frango e semimanufaturados de aço.
A relação comercial Brasil-Irã é altamente favorável ao Brasil. Em 2008, as importações brasileiras foram de só US$ 14,7 milhões.
Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Irã, Farrokh Chadan, um dos principais desafios do comércio com o Irã atualmente diz respeito à dificuldade que importadores iranianos têm para que cartas de crédito emitidas por bancos do país sejam aceitas por empresas exportadoras e por bancos no exterior. "Muitos pedem a confirmação de bancos de primeira linha, o que é caro e trabalhoso."
Chadan conta que o Irã é grande comprador de commodities brasileiras por causa da competitividade do país. Mas que há também um fator político em jogo.
"Entre os motivos de o Irã se voltar mais para o Brasil para a importação desse tipo de commodity estão os problemas que temos tido com a Argentina", disse ele, lembrando que empresas argentinas poderiam em tese ter maior presença como fornecedores de carne e grãos ao país. A Argentina mantém uma relação tensa com o Irã. No ano passado, votou na ONU a favor de sanções ao país por conta de seu programa nuclear e acusa Teerã de ter tido participação no ataque a instituições judaicas em Buenos Aires nos anos 90. E chegou a pedir a prisão de autoridades iranianas, incluindo o então presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani.
Um colunista politico disse que o PT já acabou.
Foi o Merval Pereira pela CBN. Posso enviar por e-mail.

Os dado abaixo copiei do blog de César Maia.
Você quer votar num candidato do presidente Lula (42%), de Oposição a Lula (20%), Tanto Faz (32%)? No Nordeste, candidato de Lula tem 58%. No Sul, 30%. Quem é o candidato(a) de Lula? Dilma 52%, Serra 8%, Ciro 6%, HH 5%. Não Sabe 29%. 4. Serra x Aécio. Serra 59%, Aécio 25%. Sul: Serra 67%, Aécio 13%. Sudeste: Serra 52%, Aécio 34%. 5. Lula está pior: Saúde 41% (em maio de 2007 eram 23%), Segurança 31% (em maio de 2007 eram 44%), Educação 11%, Economia 6%, etc. / Lula está melhor: Programas Sociais 37% (no Nordeste 47%), Economia 24%, Educação 13%, Obras do PAC 6%, Saúde 5%, etc. 6. Avaliação de Lula: Ótimo+Bom 59% (Nordeste 70% e Norte/Centro-Oeste 68%), Regular 32%, Ruim+Péssimo 9%. / Como Lula está enfrentado a Crise Econômica: Bem 46%, Mais ou Menos 43%, Mal 9%. / Crise afetou o Brasil: Mais que outros países 9%, Mesma coisa 34%, Menos que outros países 51% / E em relação a você e sua família a crise afetou, Muito 19%, Pouco 44%, Nada 35%. 7. Na sua cidade existe alguma obra do PAC? Sim 22% (Norte/Centro Oeste 37%), Não 30%. Não Sabe 48% (Nordeste 54%). 8. Como classifica ideologicamente os partidos. Direita e Centro-Direita: PSDB 28%, DEM 27%, PT 24%, PMDB 31%. / Centro: PSDB 16%, DEM 16%, PT 17%, PMDB 18%. / Esquerda e Centro-Esquerda: PSDB 28%. DEM 24%, PT 33%, PMDB 22%. (Obs. 1: diferença são os que não sabem responder por partido). (Obs. 2: Os slogans direita a esquerda não diferenciam os partidos. Exemplo com apenas Direita: PSDB 19%, DEM 18%, PT 18% e PMDB 21%. Com apenas Esquerda: PSDB 19%, DEM 16%, PT 24% e PMDB 14%). 9. Desses Partidos, quem mais defende a redução de impostos: PMDB 13%, PT 32%, PSDB 13%, DEM 10%. / Quem mais defende os Pobres: PMDB 5%, PT 68%, PSDB 5%, DEM 3%. / Quem mais defende a Classe Média. PMDB 17%, PT 27%, PSDB 24%, DEM 8%.

Serra agora viajará mais.



Serra usará agenda oficial para sair de SP em dias úteis

De Catia Seabra: Coluna do Noblat
Antes com programação concentrada nos fins de semana, o governador de São Paulo e potencial candidato à Presidência, José Serra, estenderá sua agenda de viagens a outros Estados também nos dias úteis.
Rendendo-se a apelo de aliados, Serra deverá viajar mais pelo país em cumprimento de atividade de governador.
Um dos pontos fracos do tucanato, o Rio será destino mais frequente a partir de agora. Hoje, assiste à posse do presidente da Associação Comercial do Estado, José Luiz Alquéres, presidente da Light e ex-presidente da Alstom no Brasil, investigada na Suíça, na França e no Brasil sob suspeita de pagar comissões ilegais para obter contratos com governos da Ásia e da América Latina, como o de SP.

terça-feira, 23 de junho de 2009


Encontrei essa no blog de Paulo Henrique Amorim.

Sim, foi lá mesmo e não me contive e logo copiei e agora colei neste humilde bloguinho.
Vamos matar um pouco de saudades? A primeira parte não sei como todos possam considerar. Seria uma nostalgia para alguns, mas que fosse o inverso. Acho que para alguns sim, se fosse com a economia de hoje. Se não tão boa, mas infinitamente melhor.
Não poderia de deixar de comentar, que naquele tempo, desde o Presidente até o mais simples Ministério era composto de verdadeiros "Prêmio Nobel" em relação aos humildes de hoje. Mas.... o problema é o mas. Mas deixaram nossa economia no buraco.


AINDA ME IMPRESSIONO.

Ontem à tarde, resolvi ligar a TV Senado. Vi o final do pronunciamento do senador Sarney, que ocupava a Presidência da Mesa. Quando terminou de falar e levou a mão direita para pegar o copo d’água, observei sua mão trêmula e claudicante, sinal de muito nervosismo de um homem calejado pelos embates já vividos em mais de 50 anos de política. Também não é de hoje que Sarney está num baixo astral de sua vida. Desde que ganhou as eleições para Presidente do Senado, tem enfrentado uma guerra infindável de seus opositores.

Nesses poucos minutos que consegui ver, a cada palavra que pronunciava se sentia que fazia um esforço muito grande para dar ênfase em suas palavras. Gaguejava e acho que perdia até um pouco do raciocínio e se esforçava ainda mais para voltar a dar continuidade ao que desejava dizer. Também observei que seu corpo se movimentava demonstrando sentir uma forte pressão dentro de si.

Não entendo que pessoas que conquistaram tudo dentro do meio político ainda se expõem da forma como José Sarney. Será que se perder esse poder teria dificuldades até mesmo para sobrevier? Claro que não, pois hoje um homem rico. Não é esse o problema do Senador. Por que continuar nessa política de grandes pressões, já que sendo um octogenário, poderá sofrer um mal que venha debilitar sua saúde? Para mim, somente um psicólogos para me dar uma resposta ou um bom sociólogo.

Um fato que vi na tarde de ontem, durante o embate de Sarney e Arthur Virgilio: foi o desproporcional nos ataques de Virgilio a Sarney. Não defendo Sarney, claro, mas vamos esse tenha um “piripapo” em pleno exercício de Presidente da casa e da mesa no momento, como ficaria Arthur Virgilio? Não que não tenha o direito de protestar, mas foi rude e ameaçador

O fato é que, com tantas hipocrisias em nossa política até se fica preocupado. Já que ninguém é eterno, Sarney com idade avançada, quando se for para outra, como iremos todos nós, ele será referenciado, enaltecido e com honras de Chefe de Estado. Muitos discursos serão feitos na tribuna até mesmo pelos que hoje o atacam.

Não que Sarney merecesse ser tratado como um deus, pois tem muitos e muitos erros. mas
Senador Sarney, vá para casa. Sossegue-se na ABL. Pior que o senhor tem muitos lá no Senado. Aos poucos vão surgindo nomes de outros envolvidos que hoje estufam o peito e dão gritinhos.
OBS:
Mas o que agora neste instante acabei de ler na Folha....hhummm jogaram o lixo para debaixo do tapete. Que soluções rápidas. Hoje é terça, amanhã dia de jogo do Brasil ... quinta ...até mês que vem , Brasília !!

Pedro Bueno
23 de junho de 2009.



Presidente sem diploma.


Muito se fala sobre que Lula não seja diplomado e por isso não deveria ser Presidente da República. No entanto, tivemos muitos com boa formação intelectual e quase levaram o país a bancarrota.

Nunca é demais lembrar o que ocorreu nos anos 90, e nos anos 70 com o falso milagre econômico, de onde o país saiu mais endividando que nunca. E, além dos Presidentes civís, mesmo sendo da área militar, também tinham forte formação até acadêmica.

Que no período Sarney de 85 a 90, tivemos a maior inflação que o país viveu. Então, como explicar isso e muito mais? Se eu desejasse, buscaria em minha memória, os quantos muito “ilustres acadêmicos” deixaram para muitas gerações somente dividas e sem nada de esperança para um futuro melhor.

Apenas para ilustrar, segue abaixo o que disse um pensador russo do século passado:

O Auto-conhecimento está na importância do saber viver”.

Pergunto: Ter algo haver com que diz e faz Lula?




Você ainda tem dúvida? Então qual é?


A avaliação do governo Lula, segundo a Pesquisa CNI/Ibope de junho, continua sendo a mais positiva
A avaliação do governo Lula, segundo a Pesquisa CNI/Ibope de junho, continua sendo a mais positiva entre os entrevistados de menor escolaridade e na região Nordeste. Considerando a avaliação da maneira como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva administra o País, a aprovação chega a 92% no Nordeste, acima da média nacional, que é de 80%.
Entre os entrevistados que cursaram até a quarta série, 77% disseram que o governo é "ótimo" ou "bom", caindo para 66% na opinião dos que cursaram entre a quinta e a oitava série, 64% entre os entrevistados com o ensino médio completo e 60% entre os que têm nível superior de escolaridade. No Nordeste, 78% consideram o governo Lula "ótimo" ou "bom", contra 70% no Norte, 63% no Sudeste e 60% no Sul.
No total nacional, o porcentual de entrevistados que disseram que o governo Lula é "ótimo" ou "bom" subiu de 64%, na pesquisa anterior de março, para 68%, em junho. Já o porcentual dos que consideram o governo "ruim ou péssimo" caiu de 10% para 8% nos últimos três meses.
Segundo a CNI, o saldo atual de 60 pontos - entre os que consideram "ótimo" e "bom" e os que disseram que é ruim ou péssimo - é o terceiro mais alto desde o início da série, em março de 2003, perdendo apenas para setembro de 2008 (61 pontos de saldo) e dezembro de 2008 (67 pontos de saldo).
Tags Lula, CNI/Ibope, presidente Lula, aprovação do presidente, Pesquisa Datafolha
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O Senado não é podre...

Na verdade, qual de nós que não convivemos com essa gente poderá dizer de quem está certo nisso tudo. Muitos interesses, muita valentia (?)diante de um octogenário, que já deveria estar cuidando dos netos há muito tempo. Outros achando que sugerindo mudanças agora num momento crítico, se livrará de ser considerado "um dos" que se lucumpletam do nosso dinheiro. Outros com mais de quarenta anos em um partido, agora surge como o redentor da moral e da ética. Temos de todos os tipos lá nesse Senado, que não é podre, pois podre são os que lá ocupam a vaga de SENADOR.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Qual é a sua opinão?

Estaria eu denegrindo a instituição Senado, ou os senadores?




Futebol é uma paixão, seja onde for.



Quem gosta de futebol como eu, alguma coisa guarda ou guardou de lembrança.


Coloque em slides para ver melhor, se necessário.
Pela primeira vez leio seu blog e mais uma vez fico feliz em saber e ver que temos muito mais
gente desejando coisas melhores para esse nosso Brasil.

Foi lendo um blog é que resolvi fazer esse comentário no: Aposentado Invocado.

Certa vez, ou melhor, por diversas vezes, li na coluna de Merval Pereira, dizer que a maioria dos seguidores de Lula era composta de gente desinformada. Fui obrigado a lhe mandar e-mails contestando-o. Disse-lhe que lá no "interiorzinho" deste país, se falava do que Lula pretendia de bom para o país. Que ele então se informasse melhor, lendo outros informes, pois os seus informantes são de sala de redação que também somente tinham gravado seus informantes de antigamente, ou seja: os mesmos que acham que Lula tem influência sobre os menos escolarizados.
Perguntei-lhe se não foram esses que ajudaram FHC a vencer duas eleições, pois são maioria do nosso povo. Mas, também esses sentiram e observaram que tinham que mudar... e mudaram. Que acabou-se tempo em que tudo o que o "sinhozinho que veio da capital falou". Foi-se o tempo em que políticos falavam "embolados" e o povo acreditava. Não havia outros meios de informação. Pronto, Merval não mais fala dessa maneira. A Internet, me parece que muitos sábios ainda desconhecem que leva a diversificação de ideias. "Eles" descobriram a Internet por causa do Obama, mas nós, blogueiros, imprensa livre de verdade, já estávamos em um estágio muito mais elevado.
Abraços
Pedro Bueno.
São Paulo- Muro separa pobreza da riqueza.

País do futuro', Brasil se tornou 'país do presente', diz editor da ‘Economist’

Michael Reid lançou no país livro sobre a América Latina. Para jornalista, país ganhou reconhecimento em comércio e diplomacia.
Fernando Scheller Do G1, em São Paulo

Livro analisa a economia e a política da região (Foto: Divulgação)
Autor do recém-lançado “O continente esquecido – a batalha pela alma latino-americana” (Editora Campus/Elsevier, R$ 92), o jornalista Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica “The Economist”, percebe uma clara mudança da imagem do país no cenário mundial.

“O Brasil deixou finalmente de ser o país do futuro para ser o país do presente, fazendo frente às expectativas”, afirmou, em entrevista ao G1, por telefone, desde Londres.

Reid, que cobre assuntos relacionados à América Latina há mais de duas décadas e morou em São Paulo por três anos, nos anos 90, afirma que o governo Lula tem se mostrando “mais assertivo internacionalmente”.

Para ele, o Brasil tem sido reconhecido em áreas como comércio e diplomacia, ganhando contenciosos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e exigindo mais espaço em organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e em agências da Organização das Nações Unidas (ONU).

O editor da “The Economist” diz também que, embora a sigla Bric (grupo de países emergentes que reúne Brasil, China, Índia e Rússia) tenha elementos de uma ferramenta de marketing, o país se tornou um mercado cada vez mais importante para diversas nações. Além disso, ao longo dos próximos 20 anos, diz ele, o Brasil terá papel importante dentro da economia mundial.

Efeito Chávez
Apesar de o Brasil ter se tornado mais importante economicamente nos últimos anos, o especialista em América Latina diz que, na hora de fazer “barulho” no cenário internacional, o personagem principal da região é o venezuelano Hugo Chávez, e não o brasileiro Lula.

Um dos argumentos do livro, aliás, é justamente esse: Chávez não representa as mudanças mais importantes que ocorreram recentemente na América Latina.

“Há uma mudança (mais) importante, que é a a gradual emergência e consolidação de democracias estáveis e economias de mercado”, diz Michael Reid, citando os exemplos de Brasil, Chile, México e Colômbia.

A associação entre Chávez e a América Latina é tanta que, inicialmente, o editor do livro do jornalista na América do Norte queria que o líder venezuelano tomasse a capa de “O continente esquecido”. Depois de alguma negociação, o jornalista conseguiu um compromisso: na edição em inglês, o livro traz uma fotografia dos edifícios de São Paulo em contraponto com a imagem de Hugo Chávez discursando em uma favela.

Na edição brasileira, a referência a Chávez desapareceu: a capa é dividida entre edifícios modernos de uma grande metrópole e as favelas ainda muito comuns nos países latino-americanos.

A oposição dirá que isso é fruto de FHC. srsrsrsr, só rindo!



Brasil desiste do 'clube dos ricos'
Brasil resiste a aderir ao "clube dos ricos"
Autor(es): Cristiano Romero
Valor Econômico - 22/06/2009


Fazer parte da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube que reúne desde os anos 60 as maiores economias do mundo, foi durante muito tempo uma aspiração brasileira, rejeitada pelo grupo. Hoje, é a OCDE, ainda considerada por muitos o "clube dos ricos", apesar da presença de países em desenvolvimento como o México, que corteja o Brasil. Agora, quem não tem interesse numa adesão é o governo brasileiro.
Em 2007, a OCDE, cuja sede fica em Paris, lançou uma iniciativa, batizada de "enhanced engagement" (engajamento ampliado), para estimular a adesão de cinco países a seus quadros - além do Brasil, China, Índia, África do Sul e Indonésia. O grupo ficou logo conhecido como o E-5. A preocupação da instituição é com a própria sobrevivência. "Nós vimos que a OCDE não continuará a ser relevante sem a participação desses cinco países", reconheceu um embaixador da organização que pediu para ficar no anonimato.
A percepção decorre do fato de que, nos últimos anos, países emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia (o grupo Bric) cresceram rapidamente e, hoje, detêm uma parcela significativa do PIB mundial. No conceito de Paridade do Poder de Compra (PPP, na sigla em inglês), a China já é a segunda maior economia do planeta, a Índia é a quinta, a Rússia a oitava e o Brasil, a 10ª . Apesar disso, os quatro países não integram a OCDE.
Juntas, as 30 economias da OCDE têm uma população total de 1,175 bilhão e respondem por um PIB de US$ 38,282 trilhões. Já o E-5 tem 2,985 bilhões de habitantes - quase metade da população mundial - e PIB de US$ 14,462 trilhões, equivalente a 38% da riqueza da OCDE. Dos Bric, a Rússia é o único país que já está negociando seu ingresso na organização, ao lado de outras quatro nações em desenvolvimento - Chile, Estônia, Israel e Eslovênia.

A oposição dirá que isso é fruto de FHC. srsrsrr, só rindo!

O Brasil não está ficando muito snob?
Brasil desiste do 'clube dos ricos'
Brasil resiste a aderir ao "clube dos ricos"
Autor(es): Cristiano Romero
Valor Econômico - 22/06/2009

Fazer parte da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o clube que reúne desde os anos 60 as maiores economias do mundo, foi durante muito tempo uma aspiração brasileira, rejeitada pelo grupo. Hoje, é a OCDE, ainda considerada por muitos o "clube dos ricos", apesar da presença de países em desenvolvimento como o México, que corteja o Brasil. Agora, quem não tem interesse numa adesão é o governo brasileiro.
Em 2007, a OCDE, cuja sede fica em Paris, lançou uma iniciativa, batizada de "enhanced engagement" (engajamento ampliado), para estimular a adesão de cinco países a seus quadros - além do Brasil, China, Índia, África do Sul e Indonésia. O grupo ficou logo conhecido como o E-5. A preocupação da instituição é com a própria sobrevivência. "Nós vimos que a OCDE não continuará a ser relevante sem a participação desses cinco países", reconheceu um embaixador da organização que pediu para ficar no anonimato.
A percepção decorre do fato de que, nos últimos anos, países emergentes como Brasil, China, Índia e Rússia (o grupo Bric) cresceram rapidamente e, hoje, detêm uma parcela significativa do PIB mundial. No conceito de Paridade do Poder de Compra (PPP, na sigla em inglês), a China já é a segunda maior economia do planeta, a Índia é a quinta, a Rússia a oitava e o Brasil, a 10ª . Apesar disso, os quatro países não integram a OCDE.
Juntas, as 30 economias da OCDE têm uma população total de 1,175 bilhão e respondem por um PIB de US$ 38,282 trilhões. Já o E-5 tem 2,985 bilhões de habitantes - quase metade da população mundial - e PIB de US$ 14,462 trilhões, equivalente a 38% da riqueza da OCDE. Dos Bric, a Rússia é o único país que já está negociando seu ingresso na organização, ao lado de outras quatro nações em desenvolvimento - Chile, Estônia, Israel e Eslovênia.

domingo, 21 de junho de 2009

Essa é a seleção de bom gosto

BRASIL 3 X 0 ITÁLIA

Lindo... lindo... lido !!! Que boa bola!! Olha lá, olha lá...!!

Foi assim que hoje me via, ou seja: via-me em 1970, não só na finalíssima, como em todos os jogos da Seleção do Brasil, naquele campeonato Mundial realizado no México. Aquela Seleção jogava por música.

Neste 21 de junho, agora na África do Sul, novamente Brasil e Itália se encontraram e só deu Brasil. Foi um grande jogo, pois a Seleção não deu a mínima para a Seleção italiana.

A Seleção de Dunga foi uma bela recordação do que ocorreu naquele ano de 70. Maravilha, gratificante de se ver. Defesa e ataque em sintonia, parecendo uma grande orquestra, onde o Maestro Kaká fazia sua regência com tamanha leveza e de fato épica.

Mencionando Kaká, penso falar de todos os que compuseram a equipe até o momento onde Dunga resolveu poupar alguns ou mesmo testar outros, mas acho que esse não foi o caso, pois os que entraram em campo já são experientes, não havendo, portanto, necessidade de testes. Deve ter sido mais para se movimentarem e dar um descanso
para alguns.

Mas haverá quem possa dizer que a Seleção da Itália já não é a mesma e que necessita de renovação. Por favor, então não vejam mais futebol quem assim pensa, pois quando então, irão gostar de futebol, se hoje vimos em pelo menos 75% do jogo coisas espetaculares em termos de conjunto e eficiência? Será que nossa Seleção é boa quando o adversário é fraco? Façam-me o favor!

Para mim somente vi: Olha lá, olha lá! Que boa bola, minha gente!

Pedro Bueno
http://oquepensabueninho.blogspot.com

Domingo, 21 de junho de 2009

Sacolas em supermercados já estão no fim ?

Governo e rede de supermercado vão incentivar substituição de sacolas plásticas
Agência Brasil


Jackson Romanelli/EM/D.A Press - 30/05/2008

Rio de Janeiro - A preservação do meio ambiente é a tônica da campanha nacional que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, lançará terça-feira (23), em São Paulo, com o apoio da rede de supermercados Wal-Mart Brasil. Um dos objetivos é incentivar a substituição de sacolas plásticas, utilizando outros meios para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.

Os detalhes da campanha serão anunciados por Minc em entrevista coletiva após a solenidade, que será realizada no Hotel Hyatt. A secretária de Articulação Institucional do ministério, Samyra Crespo, disse à Agência Brasil que o foco é “mudar o hábito do consumidor no ponto de venda. É uma educação para o consumo consciente, para o consumo sustentável. Esse é o tema da campanha”.

Confira também:
Associação de supermercados acha impossível troca de sacolas plásticas
Reciclagem pós-consumo é a solução indicada pela indústria para os sacos plásticos

Se atualmente se falou sobre o que a Transamazônica traria ou trará de negativo ao meio ambiente eu não tive a oportunidade de ler. Digo neste ano de 2009.

Asfalto na Transamazônica: dois futuros possíveis
No governo passado, Fernando Henrique Cardoso prometeu a pavimentação da Transamazônica
e outras rodovias dentro de um plano ambicioso, o "Avança Brasil", que previa a aplicação de cerca de US$ 43 bilhões na região. Boa parte dos recursos ficou na promessa e o projeto, rebatizado pelos ambientalistas de "Avança Fumaça" foi criticado pela fraqueza das avaliações de impacto ambiental. Daniel Nepstad e colegas do Ipam, do Instituto Socioambiental (ISA) e do WHRC, calcularam que, com o Avança Brasil, seriam desmatados de 120 a 270 mil quilômetros quadrados de selva, levando à emissão de bilhões de toneladas de carbono.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) também criticaram o projeto por ter altos custos ambientais e sociais associados a escassos benefícios quanto à geração de empregos.
Mas os cientistas não eram contra qualquer forma de pavimentação. A questão era onde e como. "No caso da Transamazônica, asfaltamento faz sentido" - acredita Carvalho. "É uma região que já está assentada, com produção estabelecida. O que é necessário para que o asfaltamento não gere problemas ambientais e sociais é que o planejamento econômico e ecológico seja feito antes. A FVPP propõe concentrar atividades econômicas na região ao norte da Transamazônica, em áreas já degradadas, consolidando também terras indígenas e criando unidades de uso sustentável".
McGrath explica essa aparente mudança de estratégia ambiental que dá boas vindas ao asfalto. "A Amazônia será transformada, de uma maneira ou outra. O grande desafio é como será a futura paisagem amazônica. Hoje, com técnicas desenvolvidas para as condições amazônicas, os velhos argumentos de que a região é inadequada para muitas atividades agropecuárias estão, aparentemente, sendo revisados. A estratégia melhor é tentar manejar o crescimento para garantir que o processo seja sustentável e socialmente justo".
O asfaltamento de trechos da Transamazônica, de acordo com o pesquisador, abre dois cenários possíveis. "A pavimentação poderia exacerbar a tendência à pecuária extensiva ou agricultura mecanizada, o que prejudicaria os pequenos proprietários, ou, pelo contrário, poderia ajudar a consolidar os atuais assentamentos".
O asfalto sozinho, então, não é solução nem vilão. E a receita para substituir velhas retóricas de expansão com modelos para um desenvolvimento duradouro, justo e sustentável é simples, mas cara: investir para garantir que as leis ambientais sejam respeitadas, que a infra-estrutura funcione, que a pesquisa científica continue, que o apoio aos produtores seja concreto e que as áreas indígenas, de proteção ambiental e de uso sustentável sejam fortalecidas. Se isso acontecer, talvez um dia a BR-230, em vez de pista vermelha do conflito social e beco sem saída da devastação ambiental, torne-se exemplo do caminho, pavimentado, para um futuro sustentável.
Fonte: www.comciencia.br
Obs: Penso que ninguém seja contrário ao desenvolvimento e, ao mesmo tempo, que não tenhamos uma proteção ambiental nesse crescimento. Ninguém garantirá que a medida que fossem avançando a rodovia, claro que aos poucos o desmatamento iria ou irá se evoluindo. Há, por acaso, inocente nisso?
Observaçoes de Pedro Bueno