sábado, 18 de julho de 2009

Ele aibna não ajustou as contas?

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A conta de Virgílio
Tucano diz que ainda espera cálculo do Senado para devolver dinheiro

 

Arthur VirgilioREPERCUSSÃO O caso de Virgílio saiu na imprensa internacional

O senador Arthur Virgílio (PSDBAM) prometeu, mas ainda não cumpriu. Na tribuna, disse que iria restituir aos cofres públicos os gastos com o funcionário fantasma Carlos Alberto Nina Neto, filho de seu amigo e subchefe de gabinete, Carlos Homero Nina. Como revelou ISTOÉ, Nina Neto foi contratado em 2003 como assistente técnico. Entre maio e julho de 2005, foi estudar em Barcelona. Também ficou fora do País entre outubro de 2006 e novembro de 2007. Apesar da ausência, Nina Neto continuou embolsando o salário de R$ 10 mil, o que numa conta extraoficial daria cerca de R$ 170 mil, sem juros, contando os dois períodos no Exterior.

Em 29 de junho, após a denúncia de ISTOÉ, que repercutiu na revista inglesa The Economist, Virgílio admitiu o erro. Dois dias depois, chegou a anunciar que venderia imóveis para ressarcir o contribuinte o que pagou indevidamente ao ex-servidor. Em casos assim, o senador deve encaminhar ofício à Mesa Diretora pedindo o cálculo de sua dívida. A assessoria de Virgílio garante que ele fez o pedido à diretora de RH, Doriz Marize Peixoto, mas não apresentou cópia do ofício.

Uns não outros mais otimistas.



Mas eu estou otimista...



Carta Capital.
O crescimento torna-se uma possibilidade concreta para o Brasil, ainda em 2009. As expectativas do mercado, captadas pela pesquisa Focus do Banco Central, ainda são de retração no Produto Interno Bruto (PIB), mas a previsão média de queda passou de -0,55% para -0,34% nas últimas semanas. Para 2010, espera-se alta de 3,5% no PIB. O governo diz ser possível chegar a 4,5%. Ganham espaço as apostas em uma forte recuperação no segundo semestre, bastante não apenas para zerar os efeitos da turbulência nos primeiros seis meses, mas para inverter o sinal e tornar positivo o desempenho da economia neste ano. A avaliação dos analistas, hoje, é de que o impacto mais nocivo da crise financeira internacional foi sentido pela indústria, que só agora dá sinais de conclusão de um processo de ajuste à nova realidade. As boas notícias vêm do lado da demanda. De acordo com o IBGE, o comércio registrou alta de 4% em maio, na comparação com o mesmo período de 2008, e os consumidores revelam em pesquisas a disposição para tomar empréstimos e gastar mais nos próximos meses. O movimento consistente de queda dos juros e oferta de crédito pelos bancos dá o aval a quem quer comparar a conjuntura atual a um copo meio cheio, e não meio vazio. “O quadro para o crescimento positivo em 2009 está pronto”, defende o professor da Faculdade de Economia da USP Celso Grisi. Ele dirige o Instituto de Pesquisas Fractal, especializado em estudos de crédito, e observa a tendência de demanda crescente do brasileiro pelos empréstimos consignados e financiamentos imobiliários. Números do BC dão conta de uma alta de 20,5% nas operações do sistema financeiro nacional nos últimos doze meses. A reação da economia, segundo Grisi, conta também com o impulso das entradas de capital no País. O total de investimentos externos diretos somou, até abril, 8,6 bilhões de dólares. A previsão do BC para junho é de mais 1,5 bilhão de dólares. “De um lado, as exportações nacionais estão cada vez mais dependentes do comportamento mundial das commodities e as vendas ao exterior são condicionadas à recuperação da atividade econômica mundial. De outro, a permanência dos fluxos de capitais para o Brasil aponta para a continuidade do processo de modernização da economia e de ganhos de competitividade pelo incremento tecnológico que isso representa”, avalia o economista. “Resta esperar para que a crise financeira não traga outros imprevistos e que o governo continue a acertar nas políticas macroeconômicas.” Uma das últimas medidas anticrise anunciadas pelo governo, a criação do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), pode representar, de acordo com o professor da USP, a remoção de um dos últimos obstáculos à recuperação da economia: a falta de crédito para as empresas. A carência se deve, em parte, à redução de carteiras dos bancos dependentes de recursos externos, sobretudo pelo efeito da valorização do real. A escassez de recursos e a queda de demanda externa provocaram um abalo na indústria brasileira que ainda não foi contornado. A última pesquisa de emprego da Fiesp revelou que as empresas paulistas fecharam mais 8 mil vagas em junho, o que eleva os cortes para um total de 54,5 mil no primeiro semestre. A queda foi de 0,36% em relação a maio. O número contrasta com o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo, positivo em 119,5 mil postos de trabalho em junho e em quase 300 mil desde janeiro. Nos primeiros seis meses de 2008, o resultado era positivo em 1,36 milhão de contratações.

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Enquando só de fala lá do Congresso....

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No final ele diz 250 mil Bolsas Fammíla

Seria isso verdade?

No final ele diz que Jarbas vai ganhar 250mil Bolsas Família.







“Um pequeno passo para um homem, mas um gigantesco salto para a Humanidade”.



Neil Armstrong – O primeiro homem a pisar no solo lunar- 20 de julho 1969.

Sim foi. Eu vi, eu também vibrei! Ainda me emociono com esta frase. Independente de que tenha dita, mas foi um momento espontâneo do astronauta que teve o privilegio de ser o primeiro homem a pisar e dar os primeiros passos em outro planeta

Naquele ano, o mundo já estava com uma tecnologia bastante avançada para que essa conquista do planeta lua fosse conseguida. Os historiadores nunca também irão esquecer-se dos que antecederam a Neil Armstrong, Aldrin (esses dois pisaram na lua) e terceiro, Michael Collins, que ficou na nave mãe, girando em torno da lua até que os dois retornassem e daí o regresso a terra. Os que antecederam ao trio não pisaram na lua, mas foram os primeiros desbravadores, assim como aqueles que morreram na explosão de uma nave espacial, para dar continuidade ao um projeto.

Mas enfim, apenas para que não nos esqueçamos de ver que a “Nossa lua romântica foi desvirginada pelo homem a que ainda a vê com certo romantismo”.

Pedro Bueno
20 de julho de 2009.






Uê, mas não foi ...

Mas não foi o próprio vice de Yeda que deu início a tudo isso? Ou querem desviar a atenção?

"Ataques orquestrados

Tarso rebate Aníbal, que o atacou por causa de Yeda
Publicada em 17/07/2009 às 23h23mAdauri Antunes Barbosa
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Comentários
SÃO PAULO - O ministro da Justiça, Tarso Genro, comentou na noite desta sexta-feira a pesada nota do deputado José Aníbal (PSDB-SP), líder dos tucanos na Câmara, na qual o acusa de orquestrar os ataques da oposição contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), do Rio Grande do Sul.
- Sem comentários. São arroubos irracionalistas de um momento de tensão que o PSDB está vivendo no Rio Grande do Sul - disse Tarso, que terá seu nome aprovado amanhã como pré-candidato do PT ao governo gaúcho.
Em nota divulgada mais cedo, José Aníbal disse que 'o ataque sistemático ao governo genuinamente eleito no Rio Grande do Sul é uma orquestração do sinistro Tarso Genro, que não se envergonha de fazer isso do alto posto que ocupa'. Aníbal disse isso em Genebra, onde está num congresso com o presidente da Câmara, Michel Temer.
Tarso, que participou na noite desta sexta, em São Paulo, da abertura da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública - Etapa São Paulo, negou sua participação nas denúncias e críticas que abalam o governo tucano de Yeda Crusius.

- Nunca fiz nenhum comentário sobre a postura da governadora e não vou fazê-lo. Existe uma polêmica política, que é estadual, e não tenho participado desse debate porque não acho adequado que o ministro da Justiça assim o faça - disse."

Ex-senador Bornhausen voa na cota do Congresso

Estava "passeando com mouse", quando surgiu... essa coisa aí.

Como nossa memória é falha, é bom rememorar e ler sobre gente que se diz "harautos da dignidade". Uma pergunta: EX têm direitos como se estivesse na ativa?

07/05/2009 - 06h53

Ex-senador Bornhausen voa na cota do Congresso

Mesmo sem mandato, ex-ministro e familiares usaram 13 passagens oficiais entre 2007 e 2008. O ex-jogador do Grêmio Renato Sá foi um dos beneficiados

Divulgação

Ex-senador Jorge Bornhausen cedeu cota parlamentar para a mulher, Dulce, à esquerda, e para o genro, Renato Sá, à direita

Lúcio Lambranho, Edson Sardinha e Eduardo Militão

O ex-presidente do PFL (hoje DEM) Jorge Bornhausen utilizou a cota de passagens aéreas do Senado mesmo após ter deixado a Casa, em fevereiro de 2007. Registros de companhias aéreas aos quais o Congresso em Foco teve acesso revelam que o ex-senador usou o benefício para bancar 13 voos entre novembro de 2007 e outubro de 2008. Além dele, voaram a mulher, o genro e um funcionário do casal.

Bornhausen voou sete vezes com a verba do Senado após concluir o mandato. As viagens foram feitas nos trechos Florianópolis-São Paulo, São Paulo-Florianópolis, Florianópolis-Brasília e Florianópolis-Chapecó (SC).

Dulce Bornhausen, mulher do ex-senador, voou outras três vezes. Uma das viagens foi de Brasília a Florianópolis. O bilhete foi emitido no dia 20 de novembro de 2007. Os outros dois voos foram da capital federal à catarinense e de Guarulhos a Recife. Os bilhetes, nesses dois casos, saíram da cota do Senado no dia 7 de maio de 2008.

O ex-jogador de futebol Renato Sá, genro do ex-senador, também usou a cota de Bornhausen. Casado com Fernanda Bornhausen, o ex-ponta-esquerda, campeão brasileiro pelo Grêmio em 1981, viajou de Florianópolis para Chapecó, oeste de Santa Catarina. O bilhete foi expedido no dia 19 de setembro de 2008. Na mesma data uma passagem foi emitida com a mesma origem e mesmo destino para o ex-senador.

O terceiro passageiro que voou na cota parlamentar do ex-senador foi Wagner Brasil. Segundo a assessoria de imprensa do ex-presidente do DEM, Wagner é funcionário do casal Dulce e Jorge Bornhausen. Dois bilhetes foram emitidos em nome de Wagner, ambos no dia 10 de outubro de 2008. Os trechos voados foram Florianópolis-Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-São Paulo e Florianópolis-Rio de Janeiro, São Paulo-Florianópolis.

Procurado pela reportagem, o ex-senador Jorge Bornhausen confirmou ter usado a cota do Senado em viagens após o mandato. O ex-presidente do DEM disse que tem “direito adquirido” para usar o crédito acumulado nas companhias aéreas como bem entender.

"A cota pessoal foi transformada em crédito para ser utilizada de acordo com o direito adquirido que eu tenho", disse Bornhausen, por meio de sua assessoria de imprensa. O site também tentou contato com Renato Sá, mas ele não retornou o recado deixado em seu celular até o momento.

Político experiente, Bornhausen teve lugar de destaque na política catarinense e nacional nas últimas quatro décadas. De família de banqueiros, fez carreira durante os governos militares. Presidiu a Arena, partido que dava sustentação à ditadura, e governou Santa Catarina. Participou da fundação do PFL, apoiou Tancredo Neves no colégio eleitoral e foi ministro nos governos José Sarney e Fernando Collor.

Deputado

Como mostrou o Congresso em Foco no último dia 22, o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), filho do ex-senador, usou a cota parlamentar em viagens internacionais. A Câmara pagou, por meio da cota do deputado catarinense, passagem para seus dois filhos, Bruno e Rodrigo, de NovaYork para São Paulo.

Após a publicação da reportagem, Paulo Bornhausen disse que iria devolver o valor gasto caso assim a Câmara determinasse. O parlamentar afirma que usou a cota com os filhos porque as normas da Casa não o proibiam de fazê-lo.

Além das duas passagens para o filho, o deputado utilizou a cota para viajar a Paris. Segundo a assessoria do deputado, o motivo da viagem foi uma missão oficial a Londres, com escala na França. Na missão, Paulo Bornhausen participou de um evento sobre Amazônia com o príncipe Charles, segundo seu gabinete.

Ex-senador Bornhausen voa na cota do Congresso

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Arthur Virgilio antes...de ...

O outro poder no Senado.

Arthur Virgilio diz que nem conhecia onde ficava o gabinete de Agaciel. Que foi acusado de que tinha gente nomeado a seu pedido, e que iria pedir para o outro dos diretores de que teria que desmentir "o que já não era verdade."

Desconhece os custos do Senado, sendo que mais ou menos 2 bilhões por senador, mas que não era custos dele. Que a estrutura não estão a serviço dos senadores (...). E´melhor ver e ouvir. Somente tem uma coisa: dias depois foi comprovado gastos de mais de 700 mil reais com sua mães, que tem assessor que está há dois anos na Espanha e recebendo do Senado.
"Muito humilde", diz que anda de táxi, que não quer carro oficial..., que vive "caroneando". `mesmo impressionante o senador Vergilio!


Folha Online - Brasil - Pizzaiolos exigem pedido de desculpas de Lula e Cristovam por ofensa à profissão - 17/07/2009

Estás vendo sanador Cristovam, o sr. também pisou na bola. entendo que o sr esteja mesmo é nervoso, pois li, não me lembro onde, deve ter sido no Correio Brasiliense, de que talvez o governador Arruda dê preferência em apoiar outro candidato. Sendo assim, seu nervosismo o fez "pisar na bola" mais que Lula. O Sr. disse claramente: "Estou ofendido por me incluir como pizzaiolo". Outro fato, senador, é que Lula o deixa nervoso, pois essa forma de querer desacreditar alguém, partiu daí mesmo, tanto da Cãmara como Senado e também não ficam de fora os comentaristas políticos que fazem oposição ao governo.

 

17/07/2009 - 17h43

Pizzaiolos exigem pedido de desculpas de Lula e Cristovam por ofensa à profissão

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da Folha Online

A Contratuh (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade) e o Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares) querem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva peça desculpas por usar de forma "pejorativa e depreciativa" a profissão de pizzaiolo.

O ofício foi protocolado nesta quinta-feira e inclui o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que também fez comparações incluindo os pizzaiolos.

Na última quarta-feira (15), questionado se a CPI da Petrobras acabaria "em pizza temperada com pré-sal", Lula criticou os senadores da oposição que trabalham para que a comissão parlamentar pegue fogo: "Todos eles são bons pizzaiolos".

Ao repercutir a declaração de Lula, Cristovam disse que se sentia "profundamente ofendido" ao ser chamado de pizzaiolo.

"O presidente Lula fez uma declaração infeliz, ao usar uma ocupação para ofender outros políticos. Posteriormente o senador Cristovam Buarque na ânsia de devolver a agressão minimizou a nada o artesão que confecciona a pizza", disse por meio de nota o vice-presidente da Contratuh e presidente do Sinthoresp, Francisco Calasans Lacerda.

Para as entidades, o pedido de desculpas mostraria humildade e maturidade política. "Espero que eles tenham o espírito democrático e reconheçam publicamente que cometeram um grave erro. Além de elegante, neste momento, seria a única coisa correta a ser feita", afirmou Calasans

Se o presidente e o senador não oficializarem o pedido de desculpas, as entidades pretendem convocar uma assembleia para decidir quais medidas serão tomadas.

"Nós temos obrigação moral e constitucional de defender a nossa classe. Caso ambos não peçam desculpas publicamente, nós reuniremos os nossos associados e em assembleia decidiremos o próximo passo. É preciso nos manifestarmos, para que os nossos trabalhadores não sejam nunca mais desvalorizados", disse Calasans.

O presidente e o senador ainda não se posicionaram sobre o pedido das entidades.

Folha Online - Brasil - Pizzaiolos exigem pedido de desculpas de Lula e Cristovam por ofensa à profissão - 17/07/2009

Serra não deixa pobrecomprar geladeira | Conversa Afiada

 

Serra não deixa pobre
comprar geladeira

15/julho/2009 12:00

Na Tania Bulhões deve ser mais barato

Na Tania Bulhões deve ser mais barato

No desespero de fazer caixa para a (inútil) campanha a Presidente, Zé Pedágio não acompanhou o Governo Lula e não reduziu o IPI para os pobres.

Vejam o que nos enviou o amigo navegante Marcelo:

Marcelo
Enviado em 15/07/2009 às 9:27

Redução de IPI da linha branca é anulada em SP por de José Serra

Enquanto o Presidente Lula trabalha duro para reaquecer a economia, manter os postos de emprego nos setores que estão entre os mais afetados pela crise econômica mundial, o governador José Serra, vai na contramão e prejudica as pessoas de baixa renda. Veja mais uma do governador dos ricos:

O impacto nos preços, ocasionado pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) nos produtos da chamada linha branca, foi anulado no Estado de São Paulo, devido à substituição tributária de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) promovida pelo governador José Serra .

Como efeito prático, a medida acaba por anular o benefício da diminuição da alíquota do IPI, adotada recentemente pelo governo federal a fim de estimular o consumo, e acaba, aumentando em vez de diminuir preços, conforme mostra tabela a seguir da UOL

Preços no varejo paulista

Produto

Fogão de 4 bocas
R$ 890,00 Preço antes da redução IPI
R$ 830,00 Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 908,00 Preço com substituição tributária (ICMS) do José Serra

Geladeira com freezer
R$ 1.400,00 – Preço antes da redução IPI
R$ 1.240,00 – Preço depois da redução do IPI (Lula)
R$ 1.350,00 – Preço com substituição tributária (ICMS) de José Serra

Serra não deixa pobrecomprar geladeira | Conversa Afiada

Tem alguém cansado aí...?


Segundo um amigo:
Enquanto tudo se fala de Brasília,aí os "Cansados"
estão ativos.


Receita rastreou 12 operações suspeitas do grupo Tania Bulhões
Operação Porto Europa contra sonegação nas importações mira 21 pessoas físicas, 7 empresas nacionais e 2 estrangeiras
Bruno Tavares, Fausto Macedo e Paulo Justus
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O dossiê secreto da Receita Federal contra o Grupo Tania Bulhões rastreou 12 operações de compra de mercadoria de luxo cujos valores declarados teriam sido subfaturados para burlar o Fisco. As transações foram feitas entre as exportadoras All Trade Logistics e Eurosete Internacional, ambas com sede em Miami, nos Estados Unidos, e fornecedores na França, Itália, Portugal, Holanda, Estados Unidos e Dinamarca.Ao todo, estão na mira da Operação Porto Europa, deflagrada anteontem pela Receita, Ministério Público Federal e Polícia Federal, 21 pessoas físicas, 7 empresas nacionais e 2 estrangeiras. A Assessoria de Imprensa do grupo voltou ontem a dizer que não haveria pronunciamento sobre a investigação.Em 147 páginas, o relatório de inteligência fiscal da Receita esmiúça o suposto esquema de fraude em importações utilizado por Tania Bulhões para trazer móveis e objetos de decoração do exterior sem o pagamento dos impostos devidos, tais como PIS/Pasep, Cofins e IPI. Para montar o intrincado quebra-cabeça, os auditores fiscais utilizaram a farta documentação apreendida em agosto de 2006 pela Operação Dilúvio da PF. Os papéis relativos aos negócios da empresária - incluindo um detalhado diagrama manuscrito (quadro ao lado) - estavam nos escritórios da All Trade e da Eurosete, em Miami.Segundo a Receita, o Grupo Tânia Bulhões se valia dessas exportadoras para "reduzir dolosamente os valores das mercadorias adquiridas". No Brasil, a empresária contaria com a participação das tradings Vila Porto, Socienter e JA Brazil Export Comercial. Em vez de informar ao Fisco que atuavam em nome de Tania Bulhões (importação do tipo "conta e ordem"), as três empresas declaravam as informações como diretas - como se fossem as únicas interessadas na aquisição dos produtos.O fato de não constar como destinatário das mercadorias eximia Tania Bulhões do pagamento de IPI. "O modelo de interposição utilizado pelo grupo permite aos reais vendedores e compradores atuar no comércio exterior sem se sujeitar a qualquer controle exercido pela Aduana", dizem os auditores.O relatório afirma ainda que a Eurosete e a All Trade foram constituídas "apenas para emitir faturas comerciais falsas". As tradings, por sua vez, não teriam como atividade a compra e venda de mercadorias no exterior, mas a prestação dos serviços de liberação da mercadoria e logística entre os portos e os lojistas. Antevendo uma justificativa dos investigados, os auditores afirmam: "É descabida a alegação de esquecimento de preenchimento de um campo específico da declaração de importação, pois os demorados procedimentos administrativos de habilitação dos intervenientes (intermediários), inclusive do adquirente, são realizados previamente à importação".A Receita afirma ainda que as exportadoras Eurosete e All Trade não fizeram nenhuma operação mercantil no período investigado (2004 a 2006). Na avaliação dos fiscais, o dono das empresas, Márcio Gonçalves, preso na Operação Dilúvio, em 2006, "não tem nem independência financeira nem autonomia para atuar como revendedora de produtos importados nos Estados Unidos".


Luis Nassif - Sobre economia, política e notícias do Brasil e do Mundo » CPI, mídia e mesquinharias

 

17/07/2009 - 09:50

CPI, mídia e mesquinharias

Da Folha

ELIANE CANTANHÊDE

A “enrolation” colou

BRASÍLIA - Quinta-feira, 16h, plenário

vazio no Senado. Mão Santa (PMDB) preside a “sessão”, Cristóvam Buarque (PDT) pede voto de censura contra Lula por causa do “pizzaiolos”, Álvaro Dias (PSDB) fala algo sobre a CPI da Petrobras. Em 15 minutos, encerram-se os trabalhos. Na prática, o recesso começou.

(…) A maior vitória foi ter empurrado a instalação da CPI com a barriga por 60 dias, operação que um governista chama de “enrolation” (enrolação, na língua do sarcasmo). Deu tempo para a Petrobras se armar para a guerra e os líderes treinarem e municiarem a tropa de choque governista.

A intenção é forçar uma batalha na base da chantagem: tudo que tucanos e democratas apresentarem contra a Petrobras terá, imediatamente, um contraponto com o que era antes, na era FHC.

A CPI, assim, é considerada “sob controle” pelo governo, mas isso não significa tranquilidade. Petróleo é altamente inflamável, a Petrobras mexe com empresas e contratos bilionários, há um mundo desconhecido nas suas entranhas e 54 senadores são candidatos à reeleição, doidos por holofotes.

Admite que a CPI poderá afetar imagem e negócios da maior empresa brasileira.

Como comparação, a CPI dos cartões corporativos remexia mesquinharias que caíam no terceiro escalão e murchavam. A CPI da Petrobras é como um balão: tudo que aparecer ali sobe na hierarquia, e ninguém sabe onde pode parar.

Portanto, não dá para o governo baixar a guarda. A oposição é desarticulada e pouco aplicada, mas, se houver bombas-relógio, elas tendem a explodir. No duro, quem faz as CPIs é a imprensa. Hoje o foco está em Sarney. Mas até quando?

Comentário

Três pontos importantes nessa análise da Eliane, para seus leitores (a Blogosfera está careca de saber). O primeiro, é que a CPI poderá afetar a Petrobras sim. “Ninguém sabe onde parar”.

O segundo é que a imprensa maneja os fatos de acordo com seus cirtérios. “No duro, quem faz as CPIs é a imprensa. Hoje o foco está em Sarney. Mas até quando? ”

Terceiro, a constatação tardia que o ridículo da CPI da Tapioca não dava para ser levado a sério porque remexia apenas mesquinharias.

Vamos conferir como as mesquinharias eram tratadas durante a campanha pela própria Folha: clique nas imagens para ampliar.

Luis Nassif - Sobre economia, política e notícias do Brasil e do Mundo » CPI, mídia e mesquinharias

Justiça- se faça...


Mas isso é homenagem? Sejamos justos!

Sempre gostamos de fazermos certas homenagens. Se políticos recebem de muitos de nós votos de “louvores” (...), com determinados tipos de mulheres temos que ser diferentes.

Sejamos sinceros, elas não são nada disso. Apenas são um pouco distraídas. Essa é uma conclusão de grandes cientistas de renome mundial. Nada mais que isso.

Mas acho que não sejam as legítimas, pois outros cientistas tiveram diagnósticos diferentes. Devem ser daquelas de “farmácia”. Isso mesmo, as de farmácia, com certeza!

Vejam a prova nesta foto abaixo e me digam: é a verdadeira ou é a de “farmácia”?

Mandem-me suas opiniões para este blog, no espaço que está abaixo, onde está escrito:

comentários”. Não esqueçam...


Obrigado
Loura no estacionamenteo de supermercado.
Bueno.

Prefeita recebe R$ 22 mil por mês no Maranhão

 

16/07/2009 - 08h03

Prefeita recebe R$ 22 mil por mês no Maranhão

Chefe do executivo de Timon ganha duas vezes mais do que o presidente da República. Confederação dos municípios tenta fazer levantamento nacional dos salários, mas encontra uma “caixa preta” do dinheiro público

Socorro Waquim (PMDB) dirige cidade de 140 mil habitantes; seu vice ganha R$ 20 mil mensais

Rodolfo Torres

Os prefeitos brasileiros fazem segredo de uma informação muito importante para os cofres públicos. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) tenta realizar um levantamento sobre os vencimentos dos chefes dos executivos municipais, mas esbarra na má vontade dos representantes eleitos pelo povo para governar as cidades. Pela mesma razão, a Associação Brasileira de Municípios (ABM) desistiu de abrir a “caixa preta” no final do ano passado.

“Estamos encontrando dificuldades”, resume o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, complementando que ainda não há data prevista para divulgar o estudo. A entidade municipalista está à frente da XII Marcha dos Prefeitos a Brasília, que anualmente pressiona governo e Congresso para analisar propostas de interesse dos prefeitos.

O presidente da ABM, José do Carmo Garcia, lembra da dificuldade que é conseguir essas informações em algumas folhas de pagamento de prefeituras. “A tarefa é árdua”, admite Garcia, destacando que, se a CNM conseguir concluir o levantamento, será uma “contribuição inestimável ao municipalismo”.

José do Carmo Garcia ainda explica que, apesar de o estudo da entidade não ter sido concluído, a “maioria absoluta” dos prefeitos brasileiros recebe um salário entre R$ 4 mil e R$ 8 mil.

O Congresso em Foco obteve os salários dos prefeitos de algumas das maiores capitais brasileiras. Gilberto Kassab (DEM), de São Paulo, recebe R$ 12,3 mil para administrar a maior cidade da América Latina. Eduardo Paes (PMDB), do Rio de Janeiro, tem um vencimento de R$ 11 mil. Márcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, ganha R$ 16,7 mil.

O prefeito de Vitória (ES), João Coser (PT), ganha R$ 14,7 mil para comandar a capital capixaba. O petista preside a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), entidade suprapartidária que reúne cerca de 200 prefeitos das grandes cidades e regiões metropolitanas brasileiras.

O caso de Timon

Um caso do interior do Maranhão, informado ao Congresso em Foco por um leitor, chamou a atenção da reportagem. A prefeita de Timon (MA), Socorro Waquim (PMDB), recebe R$ 22 mil por mês. Localizada na grande Teresina (PI) e com pouco mais de 140 mil habitantes, a cidade nordestina paga R$ 20 mil ao vice-prefeito, Edivar Ribeiro (PRP), e R$ 4,5 mil a cada um dos vereadores.

Leia a íntegra da ação contra a prefeita de Timon
(Clique nesta imagem para ler a íntegra)
Clique na imagem para ler

Embora os salários dos representantes populares timonenses estejam determinados em lei municipal, o Ministério Público do Maranhão questiona esses vencimentos. Por meio de uma ação civil pública por improbidade administrativa, o MP do estado quer reduzir os altos salários dos representantes populares de Timon, fazendo com que esses valores retornem ao que antes era estipulado, além de suspender os direitos políticos dos beneficiados por até dez anos.

Para o presidente da ABM, o salário da prefeita de Timon está em descompasso com os salários dos prefeitos brasileiros. “Não é essa a média que nós temos.” Ele ainda destaca que critérios como capacidade de pagamento e necessidades do município devem estabelecer o salário do administrador. No entanto, Garcia também argumenta que os salários dos prefeitos chegam a ser menores do que o dos executivos de empresas.

Coser prefere não entrar no mérito dessa discussão. “O salário deve ser compatível com a arrecadação do município”, argumenta. Ao Congresso em Foco, o petista admitiu que nunca participou de uma discussão acerca dos salários dos prefeitos.

Procurada pela reportagem, a assessoria da FNP afirmou que as entidade não tem estudo sobre os salários dos prefeitos brasileiros. Paulo Ziulkoski, da CNM,  lembra da “autonomia municipal” para fixar os vencimentos dos administradores locais. “Compete a cada um avaliar se é exagero”, argumenta.

Prefeita recebe R$ 22 mil por mês no Maranhão Bom argumento esse, não acham? Faça-me o favor !!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

AFINAL, QUEM APELIDOU PRIMEIRO, A IMPRENSA OU...







Algumas coisas interessantes...

O O Globo parece que quer reeditar “as caras pintadas”...

Lula quer desmoralizar o Senado. Diz Jarbas Vasconcellos. O Lula ou os próprios senadores...

CPI pode ser melhor para quem quer carnaval...
Mas Lula, isso não é novidade...!

“Não existe independência total na política. É assim em todo Congresso”. Assim falou o senador Paulo Duque. Alguns coleguinhas dele ficam fazendo carinha de que não é assim...
... Claro, Duque apenas falou o que todos sabem, mas se escondem na hora de uma resposta como esta...!

O governo erra quando promete dar aumento real aos aposentados ao mesmo tempo em que luta contra uma derrubada de um veto do presidente Lula a um aumento real dado pelo Congresso...
Caramba, que confusão! Afinal quando governo e Lula vão se acertar? Perguntem a Miriam Leitão. Ela sabe de tuudoo! Mas eu também sei. Mas,
como ela sempre é contra tudo, então eu sou contra ela, também...

Nossa hoje no horário do Piotto, das 14h às 17h, portanto três horas de programa, somente falou do governo e do que disse o presidente Lula a respeito de dizer que os senadores da oposição são “bons pizziaolos”. E durante esse tempo, leu muitos e-mails (selecionados, claro), de ouvintes que estavam de acordo com ele (muitos induzidos de forma ostensiva). Eu mesmo mandei dois, mas sabem como é, NÉ!

Mas, para finalizar, por acaso quem inventou essa forma de chamar os parlamentares de pizziaolos, não foi a própria imprensa? Será que agora estão querendo passar a bola para o Lula?

Pedro Bueno
16/7/2009

SER COMPARADO A SENADOR HOJE É OFENSA.

Pobres...

... Senadores, agora são chamados de pizziaolos...

...Pobres pizziaolos, agora chamados de senadores...

... Pobre senador Arthur Virgilio que em breve estará sendo julgado juntamente com Sarney...

... Pobre Sarney, não pode falar que foi o DEM há anos que comanda a administração do Senado... e agora tem o Heráclito Fortes a comandar.

... Pobre de nós, povo brasileiro que teremos que agüentar muitos desses palanqueiros até 2010...

... E daí... Lula deve é pedir desculpas aos pizziaolos por ter feito confusão. Comparar pizzaiolos a senadores hoje em dia é ser desqualificado


...Se Lula feriu a Instituição Senado, um senador feriu a Instituição Presidente, quando o próprio senador Arthur Virgilio disse que "daria uma surra em Lula"

Pedro Bueno

16/7/2009

 

Enviado por Murillo de Aragão -

16.7.2009
Palocci conta a história da estabilidade econômica

É comum relatórios da Câmara dos Deputados receberem pouca atenção. Às vezes, de forma imerecida. Se muito do que se produz no Legislativo deve ir direto para a lata de lixo, na contramão dessa via, os parlamentares não raramente produzem bons pareceres. O deputado Antonio Palocci (PT-SP), por exemplo, relator da Comissão Especial que discute os impactos da crise no mercado e no sistema financeiro, apresentou bom parecer sobre o tema no início de julho.

O documento, distribuído em 75 páginas, está dividido em cinco partes: avaliação do sistema financeiro, spread bancário, cartões de crédito, mercado de capitais, mercado de seguros e Previdência. Para o setor de cartões de crédito, Palocci defende medidas para estimular a concorrência no setor. Em relação ao spread bancário, o ex-ministro sugere ao Ministério da Fazenda a desoneração específica da parcela fixa de 0,38% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para as operações de crédito em geral.

Além de outros projetos, defende mais poder ao Cade, quando o assunto é concorrência bancária, e mais autonomia para o Banco Central. Palocci vai além das recomendações específicas. Faz um interessante resumo de todas as medidas que construíram o arcabouço vigente do nosso sistema financeiro, reconhecido mundialmente.

Fala sobre o Plano Real, Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) e sobre o Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (Proes). Menciona ainda a criação, em 1996, do Comitê de Política Monetária (Copom), que surgiu com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros, dando rito consistente e mais transparente ao processo decisório da política monetária.

No relatório, três medidas da era FHC são destacadas: regime de metas para a inflação (1999); Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), que estabeleceu regras com gastos públicos; e criação do Sistema de Pagamentos Brasileiro, com diretrizes para as câmaras de compensação e de Liquidação e ampliação dos valores.

Como não poderia faltar, Palocci faz um balanço das iniciativas do presidente Lula. Entre elas, as medidas de reformulação do sistema de crédito, criando, inclusive para o dinâmico setor agrícola, cédulas de crédito e outros títulos. Destaca-se a criação do crédito consignado, em 2004, que reduziu os custos dos empréstimos para o trabalhador.

Outra medida da gestão petista foi a reformulação da legislação de crédito imobiliário (lei nº 10.931, de 02 de agosto de 2004), que dispõe sobre patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, Letra de Crédito Imobiliário, Cédula de Crédito Imobiliário e Cédula de Crédito Bancário. Graças à legislação, houve um forte aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos.

Por fim, além de o país ter um sistema financeiro com marcos regulatórios sólidos, muito em função de uma mistura das reformas de Fernando Henrique com o boom econômico da era Lula, a evolução verificada demonstra acerto em relação ao volume de crédito, que passou de R$ 307,0 milhões em 2000 para R$ 1,248 trilhão, em abril de 2009, um salto do PIB de 26,4% para 42,6%.

O relatório, bem elaborado, peca apenas ao deixar de mencionar o fortalecimento do sistema de crédito cooperativista, que cresce exponencialmente, não apenas no país, como no mundo. Entretanto, é uma bela história das medidas que criaram um sistema forte, com credibilidade e reconhecimento internacional.

Murillo de Aragão é cientista político

Lula manda prefeitos pressionarem Congresso —

 

Domingos Tadeu/PR

Lula: "A relação tem que ser de respeito, mas tem governador que não pensa assim: se é amigo meu, tem dinheiro. Se não, é pão e água"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao falar ontem aos 4 mil prefeitos que participam da marcha anual a Brasília, respondeu à reivindicação de mais recursos para a saúde, através da aprovação da emenda constitucional 29, com mais uma queixa sobre a derrubada da CPMF (o imposto do cheque) pelo Congresso. "Eu tenho uma mágoa e vou sair com ela do governo: a derrubada da CPMF por pura mesquinhez política. E não teve nenhum empresário que tirou 0,38% do preço de nenhum produto. Com isto, a Saúde perdeu R$ 24 bilhões", disse o presidente.

Lula pediu aos administradores municipais, presentes à 12ª Marcha de Prefeitos, que pressionem o Congresso para aprovar a emenda. Além de obrigar estados e municípios a repassarem, respectivamente, 12% e 15%, para a Saúde, ela cria a chamada Contribuição Social sobre a Saúde (CSS), uma maneira de resgatar as perdas decorrentes da derrota da CPMF. "Tem uma proposta que não é do governo, é de deputados e senadores. Pressionem eles. Poderiam criar um imposto só para a Saúde, algo que garanta que ela vai se tornar melhor no futuro", declarou Lula.

Para delírio dos prefeitos, Lula disse que tem 17 governadores - dos 27 existentes no país - que não cumprem a obrigação de repassar os 12% para a Saúde. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, já reclamara que, no caso dos prefeitos, se eles não seguem a legislação, têm as contas rejeitadas pelos tribunais de contas municipais. "Os governadores podem fazer isto e não acontece nada", protestou Ziulkoski.

Durante o evento, Lula assinou várias medidas beneficiando os prefeitos, como a redução em 40% das contrapartidas municipais nas obras do PAC. Segundo o presidente, esta medida é importante porque "não tem nada pior para um prefeito do que começar uma obra e não ter dinheiro para terminá-la", afirmou o presidente.

Lula afirmou que já está com saudades dos prefeitos, já que, no ano que vem, será a última marcha da qual ele participará como presidente. Reforçou um dos seus principais discursos, de que não discrimina os prefeitos que são de partidos diferentes do seu. "Há sempre a visão de que alguém está enganando alguém. A relação entre dois entes federados precisa ser de respeito e baseada na verdade. Mas eu sei que tem governadores que não pensam assim: se é amigo meu, tem dinheiro. Se não tem, é pão e água".

Ziulkoski criticou as manchetes de jornais que dizem que, ano após ano, os prefeitos vem a Brasília "de pires na mão". Ele levou dados mostrando que os prefeitos têm sido os principais responsáveis pelos investimentos públicos nos últimos anos. Reconheceu que o governo teve que cortar R$ 60 bilhões de seu orçamento por conta da crise, agradeceu os R$ 1 bilhão liberados para conter a queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Mas disse que a queda final projetada será de R$ 7 bilhões, além de outros R$ 4 bilhões de perdas com ICMS. "São R$ 11 bilhões que farão falta em nossas contabilidades", afirmou Ziulkoski. "O governo federal tem gordura para queimar, nós não temos. O espirro da crise virou uma gripe suína nos municípios", comparou ele.

Senadores Xaropes...

Dê xaropinho para os Senadores...

... não, não é xaropeinho, mas uma boa pizza.

O engraçado é que os senadores se ofenderam quando Lula disse que a oposição é composta de “pizziaolos”. Tadinhos ficaram tão chateadinhos...!

Reagiram, e como reagiram! Pareciam que bradavam pela segurança nacional. Que o Brasil estaria sendo invadido por um ser extraterrestre!

“Bravos” senadores! Sim, eles terão as graças de certa mídia e de uma parte da Av. Paulista e Morumbi além de Jardins e outros luxuosos bairros de São Paulo, mas não terão o apoio do povo.

“Vão aproveitar para no fundo tentarem desviar as atenções dos escândalos, que não é somente de um, mas de todos os 81, sendo que muitos deles” mudos, surdos, que estão lá por mais de 40 anos. Uns fingem que nada com ele ocorre, mas até mesmo nos seus estados fingem desconhecer as sujeiras, como no RS.

Outros disseram que Lula havia agredido a Instituição Senado, mas não podem se esquecer de que certa vez falaram da tribuna, de que iriam dar uma surra em Lula. Por acaso não foi, também, uma agressão a Instituição?

Acho que mais tem agredido a Instituição Senado, são os próprios senadores que lá estão.
Pedro Bueno
16/7/2009

Corrida para o Senado já começou — Portal ClippingMP

É por isso que alguns, lá no Senado, atacam o governo Lula, pois por ter apoio, agora não muito certo de Arruda, que continua bem cotado lá por Brasília. Esse deve ser o caso de Cristovam Buarque .

Outro caso a resolver é o senador Adelmir Santana (DEM-DF). Ele afirma acreditar que um acordo fechado há dois anos, para que ele permanecesse no DEM e não migrasse para uma legenda da base do governo Lula, será cumprido. “Tenho convicção de que serei candidato a reeleição pelo DEM, com apoio do governador Arruda”, afirma Santana. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se aproximou de Arruda e até indicou para a secretaria Extraordinária de Educação Integral um pedetista de seu grupo político, Marcelo Aguiar. Mas o pedetista já percebeu que dificilmente conseguirá ser o nome da preferência de Arruda na disputa à reeleição no Senado, embora busque o segundo voto dos arrudistas.
Para acertar a composição com os aliados, Arruda tem de combinar o jogo com Paulo Octávio. Em entrevista ao Correio, o Arruda declarou que o vice-governador tem preferência na escolha do cargo a que deverá concorrer em 2010. “Ele será o primeiro a escolher”, disse Arruda. Caso não dispute o GDF, o vice deverá preferir manter a posição atual, como segundo homem mais importante na administração, até porque Arruda tem garantido espaço para seu vice. Se a chapa for reeleita, Arruda deverá se desincompatibilizar em 2014 para concorrer a outro cargo público. Dessa forma, seu vice poderá ganhar nove meses de governo e ainda a possibilidade de conduzir o processo eleitoral.

Corrida para o Senado já começou — Portal ClippingMP

Um Brasil, uma mesma proposta e dois candidatos - Ilimar Franco: O Globo

 

Ilimar Franco

A política nua e crua

 


Enviado por Ilimar Franco -

23/6/2009

Um Brasil, uma mesma proposta e dois candidatos

A curiosa natureza da próxima sucessão presidencial

À medida que o tempo passa estão se encurtando as distâncias programáticas entre os dois principais projetos de poder político no Brasil. A realidade econômica e a popularidade do presidente Lula estão empurrando a próxima disputa eleitoral para uma estranha convergência. Provavelmente os eleitores serão chamados a votar, de acordo com um especialista em pesquisas e marketing, em "dois futuros compatíveis". Em 2010, nós eleitores ao que tudo indica seremos chamados não para votar em projetos distintos de país, mas quem será capaz de conduzir um mesmo projeto de futuro.

Vamos dar alguns exemplos. O principal candidato da oposição, o governador José Serra, vive cobrando juros mais baixos. O Copom no governo Lula está jogando os juros lá para baixo. A oposição pede menos impostos. O DEM liderou uma campanha que resultou no fim da CPMF. Por conta da crise, o governo Lula reduziu impostos e recente pesquisa GPP, encomendada pelo DEM, constata que para os entrevistados que o partido mais capaz de diminuir os impostos é o PT. O governo Lula ampliou para 11 ou 12 milhões de brasileiros o Bolsa Família e os tucanos há dois meses reivindicaram para si a criação da Rede de Proteção Social. Eles aposentaram o Bolsa Esmola de 2006. Com a descoberta do petróleo no pré-sal, os tucanos saíram na frente em defesa da Petrobras, antes de receberem qualquer acusação, e rejeitando sua privatização. A estabilidade, implantada pelo Plano Real do tucano Fernando Henrique, foi incorporada pelo governo Lula. Não há mais petista que defenda "um pouquinho de inflação" ou que chame o Real de eleitoreiro, como em 1994. As duas candidaturas vão defender mais desenvolvimento e maior distribuição de renda. Esse programa vale para as duas candidaturas. O como chegar lá, como vimos acima, também acabou evoluindo para uma convergência. Juros baixos, redução de impostos e investimentos públicos.

O que restará para nós eleitores? Vamos ter que decidir entre dois candidatos - provavelmente José Serra e a ministra Dilma Rousseff - quem têm melhor capacidade para levar um mesmo programa adiante. Quem pode fazer isso direito? O que esses candidatos carregam nas suas histórias para nos convencer? E para um contingente elevado dos eleitores haverá uma outra pergunta fundamental: Qual desses candidatos tem o apoio do presidente da República? Estou entre os que acreditam, como o líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), que a próxima eleição será um plebiscito.

Um Brasil, uma mesma proposta e dois candidatos - Ilimar Franco: O Globo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Já estava na hora de mudar de canal.

Por mais que se pense, ainda vai demorar muito para chegarem próximo da Globo, mas já está na hora das demais reagirem. Aos domingos a coisa vai dar para se saber, quando Gugú começar na Record. Veremos!

Record quer desgastar "BBB" com outra "Fazenda"

15/07/09

Uma nova temporada do reality show "A Fazenda" está programada para estrear ainda neste ano na Record. O programa, que termina em agosto, alcança bons índices de audiência para os padrões da emissora e a próxima edição deve acontecer entre outubro e novembro.
De acordo com a coluna Outro Canal, a Record pretende desgastar o modelo de reality show, ao exibir a segunda temporada no mesmo ano, e, assim, tentar ofuscar a décima temporada do "Big Brother Brasil", prevista para começar em janeiro de 2010.
"A Fazenda" estreou no dia 31 de julho, com cotas de patrocínios por R$ 26 milhões, que totalizariam R$ 104 milhões em faturamento. Foram vendidas cinco cotas vendidas para as marcas Coca-Cola, Procter&Gamble, Claro , Kia e Brahma (cota regional) que, segundo a emissora, fizeram com que o programa entrasse no ar "totalmente pago". A rede gastou R$ 24 milhões com o programa.

Por meio da Central de Comunicação, a Record afirma que o formato superou as expectativas e que o "produto ainda está em aberto para novas formas de merchandising e possibilidades comerciais".

Era "BBB"
Em nove edições, o Big Brother Brasil virou prática corriqueira na Globo. Todo início de ano Pedro Bial e os participantes da vez começam o reality show que garante bons índices de audiência à emissora e tem se mostrado um sucesso comercial.
Apesar de ter registrado a pior audiência de todas, a última temporada do programa foi um dos produtos mais rentáveis e lucrativos da Globo, segundo aponta o site UOL. A receita estimada para este ano é de R$ 110 milhões. Apenas para efeito comparativo, nem a novela das 21 horas fatura tanto, quanto menos o "Domingão do Faustão".
Em cotas de patrocínio, o programa faturou cerca de R$ 60 milhões, de acordo com informações da coluna "Outro Canal". Os outros R$ 50 milhões entrarão nos cofres da emissora por meio de merchandising, anúncios extras, assinaturas e outros espaços vendidos na casa.

Redação Adnews

AdNews - Record quer desgastar "BBB" com outra "Fazenda"

Já disse várias vezes: LULA, ANTES PERGUTE A MIRIAM SE PODE OU NÃO PODE.

È, pessoal, mas nem Lula assim com seus Ministros não perguntam a Miriam como a Serdenberg se podem ou não lançar qualquer coisa. É por isso é que levam pau.

Mas fica uma coisa muito interessante: por qual razão, então, que o Brasil quase quebrou e 98 e 99, quando FHC ainda era presidente? Eles por acaso naquela época, não davam assessoria ao FHC?

Acho bom que avisem a Dilma Rousseff para levar os dois para alguns Ministérios. Estão esperando pelo Serra, mas pelo andar da carruagem, Serra deve optar mesmo para uma reeleição, que parece-me mais segura. Mas, tem um outro problema: o Ciro Gomes está de malas prontas para ir morar por lá e, tudo indica… vai se candidatar ao governo paulista.

http://download3.globo.com/sgr-mp3/cbn/2009/colunas/mleitao2_090715.mp3

Enquanto isso, cliquem e ouçam a sábia Miriam Leitão.

José Serra recebe prêmio – de ONG da família — Portal ClippingMP

Ações do documento

José Serra recebe prêmio – de ONG da família

Autor(es): Ricardo Mendonça

Época - 11/07/2009

O governador de São Paulo saiu do Brasil alardeando que iria receber uma homenagem na ONU. Mas a honraria era de uma ONG filiada à ONU

 Reprodução

NÃO ERA DA ONU
O governador José Serra, em Genebra, ao receber a homenagem da ONG WFO

Na mesma semana em que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi acusada de maquiar seu currículo com um mestrado e um doutorado que não completou, opositores do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), o acusaram de tentar turbinar a importância de uma homenagem que recebeu na Suíça.

Na segunda-feira 6, Serra embarcou para a Europa dizendo que seria homenageado na Organização das Nações Unidas. A mesma ONU que, por meio da Unesco, seu braço para a educação, concedeu o Prêmio pela Paz Felix Houphou-ët-Boigny ao presidente Lula no dia 7.

Às 8h33 da terça, Serra anunciou pelo Twitter: “Desembarquei há pouco em Genebra. Cansado. E ainda tenho de escrever o discurso que vou fazer amanhã, no plenário do Conselho da ONU”.

Na quarta, às 10h25, o Portal do Governo de São Paulo deu a seguinte manchete: “Serra agradece homenagem na sede da ONU, em Genebra”. O site de notícias do PSDB abriu sua cobertura na mesma linha: “O governador de São Paulo, José Serra, recebeu hoje em Genebra, na sede das Nações Unidas (ONU), uma homenagem por sua atuação à frente das políticas públicas de saúde”. A informação de que o prêmio não era da ONU, mas de uma certa Organização Mundial da Família, “filiada à ONU”, só aparecia depois.

Preocupado com eventuais confusões, o escritório da ONU no Brasil achou melhor divulgar uma nota de esclarecimento: “A World Family Organization (WFO, Organização Mundial da Família) não é uma entidade da Organização das Nações Unidas. Trata-se de uma Organização Não Governamental (ONG) associada ao Conselho Econômico e Social da ONU (...) As ONGs associadas não representam a ONU nem podem, em qualquer hipótese, falar em nome da Organização.”

Mas, afinal, o que é a WFO?
Trata-se de uma entidade fundada em 1947 que faz serviços voluntários para a ONU. Dirigida pela médica brasileira Deisi Kusztra, é hoje uma das 3.162 ONGs associadas ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. O escritório de sua presidência fica em Curitiba, a mais de 9 mil quilômetros de Genebra. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, que tem um correspondente na Suíça, a homenagem a Serra ocorreu dentro de uma sala da ONU.

A assessoria do governo de São Paulo diz que em nenhum momento omitiu que o prêmio foi conferido pela WFO. E acusou petistas de terem induzido a ONU a emitir a nota de esclarecimento.

Além de Serra, outras duas personalidades foram homenageadas pela WFO. Uma foi a princesa do Kuwait, Sheikha Fariha Al-Sabah. A outra foi a ex-primeira-dama do Reino Unido Cherie Blair. Nenhuma delas apareceu para pegar o prêmio.

De uma coisa Serra não pode ser acusado: a Universidade Cornell, nos EUA, confirmou

José Serra recebe prêmio – de ONG da família — Portal ClippingMP

terça-feira, 14 de julho de 2009

Os jornalões boicotam, mas o mundo não...

A conquista do mundo
Prêmio e elogios dão a Lula vantagem para vislumbrar carreira internacional
Claudio Dantas Sequeira

FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP

CARISMA Lula, sob aplausos: de olho no Nobel da Paz

Vários presidentes sonham com uma carreira internacional ao final de seus mandatos. No Brasil, nenhum deles conseguiu realizar a façanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nunca manifestou interesse em seguir este caminho e repete sempre que pretende voltar para São Bernardo do Campo, tem tudo para conquistar o mundo. Na terça-feira 7, ele recebeu da Unesco o prêmio Félix Houphouët-Boigny por sua gestão a favor da paz e da justiça social. Durante a cerimônia de premiação, em Paris, ganhava força nas rodas de conversas a indicação de Lula ao Nobel da Paz. Embora a candidatura já tenha sido cogitada em outras ocasiões, é a primeira vez que o nome do presidente surge acompanhado de uma estatística: cerca de um terço dos homenageados com o "Félix" levou para casa meses depois o Nobel, como ocorreu com Nelson Mandela, Yitzhak Rabin e Yasser Arafat. Mas esta não é a única indicação da possibilidade de uma carreira no Exterior para Lula. Junto com a medalha e os US$ 150 mil do prêmio, o presidente colheu também elogios dos homens que realmente decidem quem ocupa os cargos importantes nos organismos internacionais.

FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP

FUTEBOL No Exterior, Lula sabe explorar os trunfos do País

"A crise econômica abriu uma agen da internacional que não estava nos planos do presidente", disse um ministro brasileiro à ISTOÉ. "Agora a decisão dele é aproveitar esse espaço porque ele projeta o Brasil lá fora e traz retorno político e econômico." Depois de ser chamado de "o cara" pelo presidente americano Barack Obama e do apoio explícito do francês Nicolas Sarkozy, vários outros líderes e chefes de Estado passaram a elogiar Lula. Presente à cerimônia da Unesco, o primeiroministro português, José Sócrates, al çou Lula ao rol dos estadistas. "Uma das personalidades mais admiradas e respeitadas do mundo", disse. Para Só crates, o brasileiro se destaca por uma "obra concreta", e citou os programas Fome Zero e Bolsa Família.

Antigos rivais também se transformaram em aliados. O americano Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, resolveu apoiar a ideia de Lula de fortalecer a instituição dando mais poder aos países emergentes. Logo Zoellick, que, numa reunião da OMC em 2003, pediu aos países pobres que não fizessem discursos longos. Lula aproveita o assédio para emplacar o debate sobre a reforma das organizações internacionais e do sistema financeiro. Um aliado de primeira hora nessa empreitada é Sarkozy. Os dois se reuniram na quartafeira 8, em Paris. Conversaram sobre a parceria estratégica na área de defesa e acertaram uma posição comum para o encontro do G-8, no dia seguinte, em L' Áquila, na Itália.

Na discussão entre os presidentes, Lula disse que o G-8 já não tem legitimidade e que é preciso ampliá-lo. Ao que Obama respondeu com um tom conservador, alegando ser difícil convencer os demais países desenvolvidos a ceder espaço aos emergentes. Sarkozy então pediu a palavra: "Caro Obama, entendo perfeitamente que tenhamos dificuldade para mudar, pois não sabemos ainda o melhor formato. Mas acredito que seja bom começar com a inclusão de 2,5 bilhões de pessoas." O presidente francês se referia ao total da população do G-5, formado por China, Índia, Brasil, México e África do Sul.

Recentemente, durante a reunião da OEA, que decidiu pela reintegração de Cuba, Obama ligou para Lula para se aconselhar. Na quinta-feira 9, Lula presenteou Obama com uma camisa da Seleção Brasileira e falou sobre a partida em que o Brasil venceu os EUA por 3x2. Disse que, diante do risco de derrota, repetiu várias vezes o slogan da campanha de Obama: "Sim, nós podemos." E o jogo acabou virando. "Vamos dar o troco", rebateu o americano.

FOTOS: BERTRAND GUAY/AFP; MICHEL EULER/AP

Lula também mantém uma relação amistosa com o premiê britânico, Gordon Brown. Dentre os emergentes, tem grande simpatia pelo indiano Manmohan Singh e pelo chinês Hu Jintao. "Quando está com Hu, Lula o pega pelo braço e o trata como se fosse um velho amigo", diz um assessor. Para Alcidez Costa Vaz, professor do Instituto de Relações Internacionais da UnB, a popularidade de Lula é resultado de uma agenda ajustada à nova dinâmica internacional, além do carisma e de uma diplomacia presidencial ativa.

"Quando deixar a Presidência, Lula deve levar consigo boa parte desse crédito", afirma Vaz.

ISTOÉ - Independente

Esse é o César...o Maia.

14 de julho de 2009


PROMESSAS E IMPRENSA!

1. A concorrência na imprensa, hoje, passa pela velocidade com que se identificam e publicam os fatos e pela exclusividade nessa publicação. Mais ainda agora, com o jornalismo-online de profissionais e amadores. Na medida em que essa é uma lógica vertebral, aqueles que precisam da mídia espontânea para divulgar e dar legitimidade a suas ações precisam entrar nesta lógica: velocidade+exclusividade.

2. Assim são os governos. Todos os recursos que usam em publicidade valem politicamente menos que a cobertura espontânea. Alguns pensam que a publicidade pode criar boa vontade da imprensa. Bem, pode, no jornalismo periférico. Mas na grande imprensa, isso ou não ocorre sistematicamente, ou dura pouco. De um lado há a velha piada sobre a alternativa entre a notícia e a mãe. Do outro a concorrência, que não deixará para outro veículo a denúncia de um escândalo com seu anunciante.

3. Para os governos entrarem na lógica da velocidade-exclusividade, eles têm que renovar promessas todos os dias, seja um modo novo de enfrentar antigos problemas, seja uma ação ou obra nova. Não há dia que na grande imprensa -especialmente na imprensa escrita- os governantes não inventem uma nova promessa, de forma a conseguir destaque para ela. E quando garantem exclusividade, ela ganha destaque, por compromisso na exclusividade.

4. Animados com esse jogo, renovam promessas todos os dias. Muitas vezes com a apresentação dos projetos em atos cenográficos. Meses depois se vê que nada, absolutamente nada ocorreu. Um levantamento diagonal feito em capitais na grande imprensa das mesmas, mostra que pelo menos 80% dessas promessas de afogadilho fazem água.

5. Um assessor de imprensa de governos (sênior-aposentado) dizia que "pelo menos, se aquelas promessas locais frustram um bairro, podem ficar para os demais como se tivessem sido cumpridas e dão a sensação de um governo realizador". O único perdedor nesse jogo de falsas-promessas é a credibilidade de quem publica. Um levantamento detalhado poderia comprovar com números exatos. Há tantas teses de mestrado e doutorado repetitivas ou inócuas na área de comunicação, que essa poderia ser uma delas.

Fonte: blog de César Maia.

Efraim anuncia pedido de auditoria nos contratos do Senado


14/07/2009 - 14h07

[Foto: senador Efraim Morais (DEM-PB)]

O senador Efraim Morais (DEM-PB) anunciou nesta terça-feira (14), em Plenário, que irá encaminhar ofício ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando auditoria em todos os contratosrealizados pelo Senado desde 2003. A medida, observou, é uma resposta a denúncia publicada na edição desta semana da revista

Isto É, segundo a qual Efraim teria recebido comissão

de até 30% para que empresas fossem incluídas como fornecedoras do Senado.

- Não vou fazer defesa porque não há como refutar o que não existiu - afirmou.

O parlamentar leu declaração do servidor do Senado, Aloysio de Brito Vieira, ex-presidente da Comissão de Licitação da Casa, na qual ele nega irregularidades em processos de licitação e afirma desconhecer "fato que desabone ética ou moralmente a atuação parlamentar ou pessoal" dos senadores citados pela revista, entre os quais Efraim.

O senador pela Paraíba também contestou matéria do jornal Correio Braziliense, que eleteria divulgado informações incorretas sobre a Operação Mão-de-Obra, da Polícia Federal.

- Começou pelo Correio Braziliense. Cento e poucos dias de manchete e fotografia sem repercussão em outro jornal ou televisão, em nenhum meio de comunicação. E agora, a revista Isto É requentando a matéria, matéria montada com o objetivo de atingir esse senador - protestou.

Efraim ressaltou ainda que, em relação à Operação Mão-de-Obra, tanto o juiz federal que deferiu o monitoramento telefônico dos supostos envolvidos, quanto o procurador do Ministério Público que remeteu os autos à Procuradoria da República do Distrito Federal, julgaram não haver envolvimento de senadores e, portanto, ser desnecessário o envio dos documentos à Procuradoria Geral da República.

Efraim afirmou também que, em 2008, encaminhou oficio à Polícia Federal solicitando a abertura de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, tendo em vista a ação penal do Ministério Público referente à Operação Mão-de-Obra, atitude que, segundo ele, "muitos homens públicos não teriam coragem de fazer".

Apoio

O líder do Democratas, José Agripino (RN), parabenizou Efraim pelo pronunciamento e anunciou que o partido subscreverá o ofício ao MPF e ao TCU, para que não restem dúvidas sobre as investigações. Afirmou que o documento será examinado pela bancada e "servirá de reparo à sua imagem de homem público do Brasil e da Paraíba -

É, pode ser...

CPI da Petrobrás pega o primeiro rato: iFHC

CPI da

Petrobrás pega o primeiro rato: iFHC

Escrito por Imprensa, postado em 13 dAmerica/Sao_Paulo julho dAmerica/Sao_Paulo 2009

O Conversa Afiada tem o prazer de reproduzir e-mail do amigo navegante Lenilson Avelino:

iFHC gasta 10 vezes mais que Fundação Sarney

O blog Os amigos do presidente Lula revela em primeira mão um caso quase idêntico ao “Escândalo da Fundação José Sarney”, com duas diferenças básicas: 1) o valor do patrocínio é dez vezes maior; e 2) a instituição beneficiada é o Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC). Leia mais no Conversa Afiada…

A coisa vai ficar feia, pelo que se vê desde agora. Alíás, de há muito o fogo está aceso, estava bastando que alguém movesse aquela manivelinha de controle de fogo baixo, médio e alto. Por enquanto está baixo, ou brando, como queiram.

Guspe à distância

Mais uma nova CPI.

Já hé quem diga que isso novamente possa ocorrer devido ao "já ganhou" por parte do pessoal da cúpula do PSDB. A lição ainda não foi assimilada.

Dizem que antes de outubro a nossa economia estará no "buraco" e que Serra com 40% nas pesquisas jamais cairá a ponto de perder as eleições. Que os acontecimentos políticos ocasionados pelas CPIs de tudo que for necessário será criada. Até o do "Guspe a Distância", que não foi feito corretamente será "investigado".


Folha Online - Brasil - Aécio critica "populismo" de Lula e quer coluna da oposição - 10/07/2009

 

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), criticou ontem atos "populistas" do governo Lula e pediu que os 94 jornais que publicam coluna do presidente também deem espaço para a oposição.

Aécio, um dos possíveis candidatos tucanos à Presidência, disse que sugeriu isso a líderes do DEM --recebidos ontem por ele-- e do PSDB. Pediu que tentem conseguir espaço nos jornais para a oposição se posicionar sobre os mesmos assuntos tratados pela coluna de Lula.

O mineiro disse, em entrevista, que o país precisa de "gestão pública mais qualificada e menos populismo", citando o PAC e a publicidade do programa Luz para Todos. Então foi questionado se considerava a coluna de Lula um ato populista.

Folha Online - Brasil - Aécio critica "populismo" de Lula e quer coluna da oposição - 10/07/2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Eloi Mendes - minha cidade natal...




Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008
Elói Mendes-MG
Quem conhece Elói Mendes, que fica no Sul do Estado de Minas Gerais, sabe da verdade quanto à altura da torre dessa Igreja, que é de 60 metros.Elói Mendes fica distante do Rio de Janeiro 400 km. e de São Paulo 320 km e da mesma distância de Belo Horizonte.
Quem mora no Rio tem o privilégio de passar por algumas estâncias hidro-minerais, como por exemplo, Itanhandú, São Lourenço, Caxambú, Lambari, Cambuquira e finalmente também passar pela cidade onde nasceu Pelé, que é Três Corações.
Breve Elói Mendes também terá uma estátua de Cristo medindo 40 metros de altura, sendo, portanto, mais alta que o Cristo localizado no Rio de Janeiro.
Esses são ligeiros comentários de minha terra Natal, por onde quando criança andava descalço, jogava bola de gude, bola de meia, pulava quintal das casas de conhecidos para chupar manga, jabuticaba e outras coisas mais. Quando meus pais eram avisados levava umas tapinhas, quando não, ficava sem poder sair com os amiguinhos.
Também ia tomar banho no pequeno riacho que passa perto da cidade e eu e meus amigos nos escondiamos quando passava a jardineira (ônibus); caçava passarinho com estilingue, que hoje não aconselho claro. Ia para roça de parentes nos finais de semana; na terça ia ao cinema ver filme do Fumanchu ou de mocinhos, que adorava como Roy Rogers e outros. Estudei no Grupo Escolar Targino Nogueira, tive como Professoras D. Zilda, Maria Luiza Pereguinete e D. Maria José Penha, que tinha uma mania de dobrar o dedinho mindinho dos mais levados, mas eu...
Estava me esquecendo, também fui coroinha no tempo do Padre José, que nos dava bons conselhos. Adorava subir na torre da Igreja para tocar o sino anunciando qualquer evento, sendo que certa vez toquei mais tempo que devia, avisando a entrada da missa, mas estava tão bom que fiquei uns 15 minutos a mais. Quando desci e chegava perto da Sacristia, recebi um recado do Padre José de que assim que ele terminasse de rezar a missa desejava falar comigo. Quer saber o resultado? Quer mesmo? Padre José está me esperando até hoje! Nunca mais voltei para ajudar nas missas. Só sei de uma coisa, Ele hoje está junto do Senhor. Foi um grande Pastor aqui na terra.


Estou rememorando o que escrevi em outro blog em fevereiro de 2008.

Triste fim de Sarney

Que virá de novo?

Sarney já não deveria estar mais na politica. Ele faz mal à Nação. Ele cria certas situações que até me admira que ainda ocorra. Mas o fato é que também foi um dos que tudo fez em 50 anos de atraso não só para o seu estado como também para o Brasil. Hoje quem o condena, "ontem foi seu parceiro de festas".

Os que hoje o atacam, também tiveram beneficios das atitudes tomadas por Sarney. Tem mais, grupos econômicos de vários nipes, também o mativeram lá nas alturas e se beneficiaram dos governos Sarney. Hoje, ele é uma peça quebrada, que não vale mais a pena recolocá-la e colar parte a parte dessa obra que antes, para os grupos que o apoiavam, uma porcelana que não mais merece esse sacrificio, pois não tem mais valia alguma. Triste fim para Sarney.

Quanto ao comentário gravado, também o acho um tanto vazio, mistura "coisa com outra coisa" e nada de aproveitável e de informação nova.

http://download3.globo.com/sgr-mp3/cbn/2009/colunas/lucia2_090710.mp3

Para políticos, eleitor é massa anônima, diz FHC — Portal ClippingMP

 

Gustavo Lourenção / Valor

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "o eleitor quer alguém que diga "o caminho é esse e eu sou capaz de segui-lo""

O brasileiro reforçou a confiança na moeda nacional, o real, que acaba de completar 15 anos, mas continua descrente dos políticos, que a cada dia protagonizam um novo escândalo. Na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - escolhido para falar sobre "confiança" durante a entrega do prêmio da revista Seleções às marcas mais confiáveis do Brasil, em 4 de agosto -, é preciso mudar o atual sistema de voto proporcional, usado para eleger deputados e vereadores e que privilegia o partido, para o sistema distrital, no qual o eleitor tem maior controle sobre o eleito, uma vez que partidos indicam candidatos para disputar uma única vaga pela localidade.

"É preciso fazer círculos menores", diz Fernando Henrique, hoje à frente do instituto que leva o seu nome, localizado no centro de São Paulo e dedicado ao debate sobre a democracia. "Diante de quem o político é responsável? Quem o elegeu? Ele não sabe. É uma massa anônima para ele. Na sua cabeça, estão os nomes da empresa que o ajudou, do sindicato, da igreja, do clube de futebol. Esses são os verdadeiros eleitores no Brasil e o povo não tem muito a ver com isso", diz FHC, que ocupa a presidência de honra do PSDB.

Responsável pela implantação do real em 1994, quando ainda era ministro da Fazenda do ex-presidente Itamar Franco, Fernando Henrique afirma que chegará um momento na política em que a população estará mobilizada para dizer "chega" e contribuir para uma mudança, assim como foi com a inflação no início dos anos 90. "Você não vê esperança, não vê esperança, até que surge um "break through" (grande avanço), mas para isso é preciso criar uma situação que permita a mudança, acredito que estejamos nesse processo". FHC avalia como positivas as bolsas de transferência de renda - "um programa chamado de "cash transfer", inventado pelo Banco Mundial", destaca -, mas acredita que o atual Bolsa Família não ofereça "porta de saída", ou seja, os atendidos continuam dependentes.

Nas próximas eleições, diz Fernando Henrique, o eleitor vai querer alguém que lhe diga "o caminho é esse e eu sou capaz de segui-lo". "Foi assim com o Obama nos Estados Unidos, que tocou mais no coração do que na razão das pessoas, alguém que encarnou um momento e despertou a confiança. O desempenho do ator conta cada vez mais", afirma.

Foi assim no Brasil com o presidente Lula? "Sem dúvida, ele é um bom ator, mas ainda assim perdeu de mim duas vezes. Para vencer, precisa estar afinado com o momento", diz. E em que FHC confia? "No Brasil, que é muito mais do que a política: tem empresas, universidades, organizações sociais, universidades, e tudo isso segue avançando".(DM)

Para políticos, eleitor é massa anônima, diz FHC — Portal ClippingMP

Deve ser triste....

Como diz o Ancelmo Gois: deve ser triste morar num país desse.
REINO UNIDO: CPI CONTRA OS GRAMPOS DA IMPRENSA MARROM!
(El País, 11/07) 1. O escândalo dos métodos ilegais utilizados sistematicamente pelos tabloides britânicos News of the World e The Sun para obter exclusivas, se agrava. O Parlamento britânico anunciou que abrirá uma investigação sobre o caso, enquanto cresce a lista dos famosos, vítimas das práticas delitivas dos jornais, que alcançam uma difusão milionária. A sociedade britânica e os políticos se viram arrastados por um debate que põe em cheque esse tipo de jornalismo. Um detetive teria em casa listas com milhares de telefones grampeados.
2. Uma investigação policial sobre o grampo ao celular do Príncipe de Gales acabou pela condenação de quatro meses de prisão ao jornalista e seis ao detetive. O jornal The Guardian destacou semana passada a segunda parte da história. News Group Newspaper, filial na imprensa britânica do império Murdoch, havia pago 1,2 milhões de euros para acertar acordos extrajudiciais com três afetados e comprar o silêncio. Revelou também que a polícia e a comissão que controla as boas práticas na comunicação tiveram acesso, no domicílio do detetive, a listas de milhares de telefones controlados.
3. The Daily Telegraph obteve informação com declarações anônimas de antigos redatores do News of the World, que confirmaram o rotineiro destes métodos denunciados agora publicamente:- "O importante era conseguir a história, a qualquer preço, e pelos meios que fosse". Manter um nível de interesse de seus leitores se faz cada vez mais difícil: "Temos a imprensa mais competitiva da Europa e, provavelmente, do mundo", disse Steven Barnett, professor de Comunicação da Universidade de Westminster à agência Reuters. Daí o "vale tudo" para triunfar.
fonte: blog do César Maia.

Nossos ídolos!


Campeões forjados por conta própria.

Esse pessoal nos deu grandes alegrias. Todos os povos não vivem sem ter seus ídolos. Nós, do Brasil, tivemos e ainda temos vários ídolos. Seja no espore, na política, na economia, na ciência e muitas outras atividades.

No esporte é mais onde se identifica com o nosso povo. Todos, conforme pode-se se ver neste vídeo, são gente do povo. Uns com pouco mais de sorte em termos de posses familiares, mas a maioria são gente como a gente. São povo!
Pedro Bueno



domingo, 12 de julho de 2009

Vai ou não Vai, Serra?



Muro total...

O PSDB corre o risco de desaparecer. Parece piada, mas as cartas de seu suicídio estão na mesa.
Até hoje José Serra não disse que é candidato a presidente da República. Admite-se que ele prefira tentar uma reeleição certa para o governo de São Paulo, esquivando-se pela segunda vez de um confronto que pode levá-lo ao sol e ao sereno da derrota.

Nesse caso a vaga seria de Aécio Neves. E se ele preferir uma eleição certa para o Senado?
Nas comemorações de 15 anos do Plano Real, os grãos-tucano organizaram eventos e desfilaram seus notáveis com tamanha nostalgia que pareciam barões do Império festejando em 1903, os 15 anos da Abolição.

Fonte: Coluna de Elio Gaspari- domingo 12 de julho 2009.

Coisas nossas.

Isto é o Brasil

Por Celso Lungaretti em 11/07/2009

Hoje é feriado estadual em São Paulo: foi em 9 de julho de 1932 que os paulistas pegaram em armas contra a ditadura de Getúlio Vargas.

A desigualdade de forças era acentuada, com 35 mil legalistas confrontando 100 mil defensores da tirania – aos quais, claro, não foi explicado o verdadeiro papel que desempenhavam.

Exortaram-nos a lutar contra o “separatismo” paulista e outras invencionices, explorando o preconceito que os estados mais pobres nutriam em relação a São Paulo, o mais industrializado do País. Em tempo de guerra, mentira como terra.

A esquerda também não associou-se à chamada Revolução Constitucionalista, por considerá-la uma mera disputa de poder econômico entre setores da burguesia. Para os discípulos de Stalin, direitos constitucionais não passavam de perfumaria.

O certo é que a liberdade nunca deu muito ibope no Brasil. Não fosse uma lei que facultou a criação de feriados estaduais, nem mesmo em São Paulo seria reverenciado esse episódio da eterna luta contra o despotismo, que move os melhores seres humanos através dos tempos. Restariam apenas as comemorações melancólicas dos velhinhos remanescentes de 1932.

Pior: os feriados com menos clima de feriado em São Paulo são os da deflagração da Revolução Constitucionalista, o da morte de Tiradentes e o Dia da Consciência Negra, três que têm conteúdo político libertário. As pessoas só se lembram deles como oportunidade para uma esticada até o litoral.

Há quem diga que faltou por aqui uma revolução burguesa. Não chegamos ao capitalismo mediante um enfrentamento com o feudalismo, mas sim com o lento deslocamento da primazia para o polo mais avançado da economia, sem que o atraso fosse combatido. Os estágios diferentes de desenvolvimento ficaram superpostos e amalgamados.

Ou seja, conciliaram-se os interesses com a partilha de territórios, à maneira dos gangstêres: o capitalismo vicejou no Sul e os resquícios feudais sobreviveram no Norte — tanto que o último coronel da política brasileira continua ocupando (e conspurcando) a presidência do Senado e, volta e meia, pipocam no noticiário casos de escravidão ainda flagrados no Brasil, em pleno século XXI!

Nem sequer a independência política conquistamos pela via altaneira de um Bolivar, mas sim trocando de amo e senhor: subjugamo-nos economicamente à Inglaterra, que tratou de dissuadir Portugal de qualquer tentativa de restabelecer o jugo colonial. Tiradentes deve ter revirado na cova.

Então, 1932 nada significa para a grande maioria dos brasileiros.

Idem a Força Expedicionária Brasileira, quando nossos compatriotas morreram nos campos de batalha da Europa para ajudarem a dar um fim ao nazifascismo.

E a resistência à ditadura militar de 1964/85 só é reverenciada por alguns contingentes mais esclarecidos da classe média, incluindo formadores de opinião.

A obtusidade dos militares comprometidos com os genocídios e atrocidades dos anos de chumbo, paradoxalmente, ajuda a manter aqueles episódios deprimentes no noticiário. Se disponibilizassem todas as informações e indicassem onde estão os cadáveres sonegados às famílias, reconhecendo seus crimes e pedindo civilizadamente desculpas, a tendência seria o gradual esquecimento.

Isto é o Brasil, que aos dignos, aos justos e aos idealistas sempre traiu…