sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Bolinha de papel dá margem para surgimento de um novo ator.

Lamentável essa do Serra, quando tenta jogar de outra forma o que realmente aconteceu. Claro que nem isso deveria ocorrer, mas como em política tudo vale, o que não devia ser assim , após Serra,como um ator tem que mudar  a cena  O marqueteiro estava atento e deu logo sua orientação, quem sabe até orientado pela Rede Globo, não sei, mas que a cena foi desmascarada pela SBT isso foi. As primeiras imagens a Globo não mostrou, preferindo a outra já com nova encenação de Serra.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Diferentemente daqui do Brasil...



Ser relacionado ao presidente Barack Obama se transformou em uma desvantagem em muitas disputas eleitorais nos Estados Unidos. Os candidatos democratas a governos estaduais e ao Senado mantiveram distância do presidente nos debates da noite de ontem. Já os republicanos faziam de tudo para lembrar os eleitores que seus rivais são do mesmo partido do chefe do governo de um país com quase 10% de desemprego que luta para voltar a crescer.
O exemplo mais claro da aversão ao nome de Obama ocorreu no debate em Virgínia Ocidental. O candidato republicano ao Senado John Raese o tempo todo ligava o presidente ao seu concorrente na disputa eleitoral. Irritado, o candidato democrata e atual governador do Estado, Joe Manchin, tentou desvincular a sua imagem da do presidente: "Lamento informar ao meu oponente que o nome de Obama não estará na cédula."
Em Nova York, o candidato democrata ao governo, Andrew Cuomo, favorito na disputa, também evitou citar o nome ou políticas recentes do presidente. O republicano Carl Paladino, próximo do Tea Party, explorou a crise econômica o tempo todo para culpar Obama e o seu rival na eleição para um dos Estados mais importantes do país.
Pesquisas indicam que esta deve ser uma das maiores derrotas dos democratas em eleições para o Congresso e os governos estaduais. Segundo pesquisa do Cook Political Report, que não tem afiliação política, cerca de 99 cadeiras da Câmara dos Deputados atualmente nas mãos dos democratas devem passar para os republicanos nas eleições do dia 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

Sensacional, jogaram um tiro de AR15 em Serra.



Quem não se lembra dentro de uma sala de aula a turma jogando bolinhas de papel uns nos outros?  Pois foi uma bolinha de papel que jogaram em Serra, que demorou mas fez "aquela fita", como se tivesse sido atingido por um objeto pesado. Se assim fosse ele teria caído ao chão e desta forma a cena cinematográfica seria uma beleza para a oposição. Mas como não é um bom ator, deixou de ganhar mais pontos e daí também a cena que a Globo armou foi por água abaixo. Na verdade, alguns minutos após recebeu um telefonema e foi quando a encenação produziu mais efeito. Serra neste instante levou a mão à cabeça e o drama teve outro esquema: percorreu hospitais e fez exames.
Essa ação de dor não seria mais motivado pelo IBOPE que deu 11% a mais para Dilma?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010


NÃO HÁ MAIS NO QUE PENSAR.
Se o PV , em reunião realizada neste final de semana, resolveu por maioria se abster em apoiar qualquer um dos candidatos, o mesmo não deve esperar, de fato, dos eleitores de Marina. Mesmo que ela não se pronuncie, esses eleitores acompanham Marina de há muito tempo sabem de que no fundo ela seja mais favorável a Dilma, tendo em vista que sua vida politica praticamente sempre foi toda petista. Então, seu seus seguidores no fundo da alma sabem de que Marina já tem sua preferência e que essa não seria Serra de forma alguma.
Se li não me lembro do quanto seria o percentual dos vinte milhões recebidos esses seriam realmente de Marina e o retante do PV, propriamente dito? Qual a influência teria os eleitores de Marina para fazer com que esses seguissem a visão dos marinenses? Ele não deixaria deforma alguma de ser PT até que futuramente haja novas ações politicas que façam com seja menos petista até o momento.
Assim seja, se Dilma até o final não tiver novos escorregões, indiretamente se somarão a ela muitos votos e não creio que inferiores aos que poderão debandar pra Serra.
Quem ler esse pequeno comentário, que também faça sua reflexão. Para mim quem levará vantagem será Dilma. Quem duvidar que duvide
Pedro Bueno.
18 de outubro de 2010. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ELE AMEAÇOU ALGUÉM.


Ex-diretor da Dersa ataca Dilma e cobra Serra


Citado por petista em debate por suposto caixa 2, engenheiro exige que candidata mostre provas e que tucanos o defendam
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro", afirma ele a dirigentes do PSDB
Andréa Michael
Citado pela candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) como o homem que "fugiu" com R$ 4 milhões da campanha de José Serra (PSDB), o ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, cobrou em entrevista à Folha que a petista apresente provas e que o tucano o defenda.
Paulo Preto, como o ex-executivo da empresa estatal é conhecido, disse que todas as suas "atitudes" foram informadas a Serra. Por isso, afirma, o tucano deveria responder às acusações que ele vem sofrendo.
"Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder [...] Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente".
No domingo, Paulo Preto foi citado por Dilma durante o debate da TV Bandeirantes para atacar Serra. A petista disse que o rival deveria "se lembrar" de "seu assessor que fugiu com R$ 4 milhões, dinheiro da sua campanha"
As denúncias contra o ex-executivo foram publicadas inicialmente pela "IstoÉ". Segundo a revista, tucanos relataram que Preto teria arrecadado a quantia, não declarada pelo PSDB. Tanto Preto quando o partido negam.
Apesar de cobrar explicações de Dilma, o ex-diretor afirma que não vai processá-la. "Ela foi pautada por falsas informações publicadas."
(...) Inconformado por ter sido retirado da direção da Dersa, segundo diz, por ex-colegas do governo de São Paulo, ele manda um recado para antigos companheiros:
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro".
Autodeclarado arrogante, o engenheiro nega ter arrecadado recursos para o partido, mas diz que criou as melhores condições para que houvesse aporte de recursos em campanhas.
Isso porque, diz ele, deu a palavra final e fez os pagamentos no prazo às empreiteiras que atuaram nas grandes obras de São Paulo, como o Rodoanel, a avenida Jacu-Pêssego e a ampliação da Marginal.
"Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem [sic] mais recursos politicamente do que eu [...]"
Assinante do jornal leia mais em Ex-diretor da Dersa ataca Dilma e cobra Serra

Acho que deixou uma ameça; Não se deixa um líder na estrada.

Para qyem a ameaça?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Gabeira, meu nome é Gabeira...



Debate enfadonho.

Custa crer que nada mudou em termos de debates nas Tevês nas últimas eleições, se em todas. Nada de novo, sempre os mesmos clichês cheios de promessas em assuntos que já estamos cansados de saber quais são as nossas deficiências sem esperança de retorno   pelo pagamos através de impostos. Claro que se falem dos problemas, mas resolver que é bom, nada. Portanto, nada de novo e ficamos por isso mesmo.
Mas uma das coisas que também chateia grande parte dos telespectadores é a fala “metida a coloquial do candidato Gabeira. Uma lástima. Imagina se um dia ele venha ser governador do estado, como ficamos? Vamos ter que ficar esperando ele filosofe até não mais caber nada e aí é que talvez encontre de fato soluções para os problemas.
Gabeira é de uma chatice que é melhor ver outro canal. Encontrar soluções ele divaga, mas como fazer de forma prática aí é que nos parece que ele nunca fará.
O carioca que tome cuidado, pois acho que sua meta na verdade é tentar ser Prefeito do Rio de Janeiro. Ainda bem que na primeira não conseguiu.
Acho que na próximas eleições as emissoras tentem mudar as coisas. Se não discutir de fato projetos melhor que nem apareçam, pois estamos de saco cheio com esses políticos, como Gabeira.

Pedro Bueno
29/9/2010. 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Imprensa joga flores para Marina.



QUAL A NOVIDADE?

Tenho lido alguns comentários, também de blogueiros, mas em diversos órgãos da imprensa interessada na vitória de Serra, que Marina está “uma glória”, pois está prestes a levar a eleição para o segundo-turno.
Nos jornais deixam transparecer para os mais apressados, é que quem ganharia para Presidente seria a Marina, ao passo que é ao contrário, pois essa ida para o segundo-turno quem seria o ganhador seria Serra. Aí sim haveria a chance de Serra. O resto é “jogar flores” em Marina para que se torne mais simpática e talvez possa dar oportunidade para a oposição. Nada mais. Se por acaso Marina conseguir isso, será mais uma Heloísa Helena.
Bem, segundo turno é outra coisa. Muitos que votarem em Marina no primeiro despejarão seus votos em Dilma, pois também não querem saber dos arrochos de todos os tipos daqueles tempos de FHC e muito menos arriscarem a voltarem as privatizações.
Portanto, cuidado. Melhor resolver logo no primeiro turno.
Pedro Bueno.
28 de setembro de 2010.  

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O operário que deu certo



O OPERÁRIO QUE DEU CERTO.

Deve ser agonizante para os partidários do PSDB quanto o que mais fazer para reverter um quadro em tudo indica não será mudado em uma semana. Dia 03 tão próximo para aqueles que ainda colocam em dúvida qualquer tipo de pesquisa que seja publicada.

Dentro do grupo do partido, há um fio de esperança que faz com que tenta-se levar para o público externo que seus dados internos dizem completamente o contrário. Na verdade, quando foi que ocorreu que astais pesquisas internas deram de fato o resultado final?

FHC neste final de samana veio confirmar que nada mais se tem a fazer a não ser criticar o agora seu arqui-inimigo o Presidente Lula, pois em termos de eleição nada mais resta a fazer.

Dia 20 agora, a colunista Cantanhede jogou a toalha. Depois o Monte Negro e hoje Lucia Hippólito mais uma vez jogou tudo que estava à sua frente fora, pois para ela somente uma hecatombe poderá mudar os ventos. Merval Pereira talvez ainda tenha um fio de esperança. Vamos ouvir o que dirá hoje. Tentará jogar para sua plateia composta dos 4% da elite brasileira.

Enfim, depois de longos anos de disputa ferrenha, com uma oposição cheia de ódio, mas pouco eficiente nos resultados. Mas agora o que vale para eles é colocar na mente das pessoas de que tudo que Dilma possa fazer sempre que esteja obedecendo orientação de seu “criador”. Engana-se pensar assim, pois estarão mais uma vez dando a Lula a fama de “O bom operário que deu certo”. O certo é ninguém governa sozinho e para isso Dilma se valerá muito dos quadros que muito ajudaram Lula. Nada de mais isso.

Pedro Bueno.
27 de setembro de 2010..

domingo, 26 de setembro de 2010

Deu a louca na Folha de São Paulo?


26/09/2010 - 09h14

Promessas de Serra na campanha já foram alvo do TCE de São Paulo.BRENO COSTA

DE SÃO PAULO
Algumas das principais bandeiras hoje empunhadas por José Serra (PSDB) na campanha à Presidência foram objeto, durante sua gestão no governo de São Paulo, de ressalvas de auditorias promovidas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado).
Uma equipe de 15 técnicos finalizou, em maio, a análise das contas relativas a 2009, terceiro ano de Serra à frente do governo ao qual renunciou em abril para concorrer.
As contas foram aprovadas, mas o relatório de mais de 700 páginas inclui, além das variáveis econômicas, a avaliação dos indicadores de gestão e uma compilação das auditorias realizadas ao longo daquele ano pelo tribunal em 21 ações de governo.
Tucano nega irregularidades e diz que Folha quer 'desinformar'
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Essas auditorias apontam problemas nas áreas de saúde, distribuição de medicamentos, habitação popular, expansão da oferta de transporte de massa, saneamento e política de esporte nas escolas, entre outras.
Todas essas áreas incluem propostas centrais do candidato José Serra, divulgadas tanto em seu programa de TV como no seu site oficial e em entrevistas e debates.
Na saúde, área da qual foi ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, a gestão de Serra é cobrada por ignorar os planejamentos anuais definidos pela Secretaria da Saúde na definição de investimentos. Apesar de algumas metas terem sido superadas, o TCE diz que há "ausência de garantias quanto a critério, planejamento e racionalidade".
Também foram verificados problemas em obras realizadas pelo Estado, como valor contratado acima do orçado e obras entregues já com infiltrações e rachaduras. Agora, uma das principais propostas de Serra é construir 154 ambulatórios médicos de especialidades.
Ainda na área da saúde, Serra promete distribuição de "cestas de medicamentos" gratuitas. O TCE, contudo, afirma que, como governador, ele não cumpriu a destinação de valores mínimos determinados por normas para um programa semelhante e reduziu a verba disponível para a ação.
Nessa área, o órgão descobriu que o governo paga mais por medicamentos do que outras instituições e recomenda que a "pactuação de preços deveria ser revista".
Outra promessa do presidenciável Serra é "garantir a oferta de moradia popular de qualidade", com imóveis "bem acabados". Quando governador, casas e apartamentos entregues a partir de sua posse, em 2007, apresentam uma série de problemas, segundo fiscalização do TCE.
Na região metropolitana de São Paulo, 62% dos moradores consultados pelos auditores disseram sofrer com vazamentos e infiltrações.
No interior, onde prevalecem casas, a maior reclamação (38% dos entrevistados) foi em relação a goteiras.
Além disso, o governo entregou, em 2009, menos de 40% da meta prevista para aquele ano. Um dos motivos alegados pelo governo à época foram as chuvas no segundo semestre.
Outra meta não cumprida foi em relação à expansão de vagas no ensino técnico. O número de vagas criadas naquele ano não chegou à metade do programado, apesar de toda a verba disponibilizada ter sido executada.
A política é bandeira de Serra, que prevê criar 1 milhão de vagas em todo o país, uma das principais promessas do candidato do PSDB.
Na área de saneamento, os auditores fizeram duas inspeções em uma série de "piscinões" (reservatórios para evitar enchentes). Uma em 2008, outra em 2009. Segundo os técnicos, houve uma "pequena melhora" com relação à limpeza, mas o assoreamento chegou a piorar. 

sábado, 25 de setembro de 2010


O DESESPERO ESTÁ BATENDO.

Não há como a oposição nestes dias que ainda restam para a palavra final eleitor seja dia 03 de outubro. Está mesmo batendo forte nas hostes oposicionistas. Estão jogando duro e irão mais ainda atacar o governo Lula, coisa que estavam poupando até então, pois falar mal de Lula parecia que ´pior ocorria.
De fato isso ocorreu contra o atual candidato Serra. Com uma popularidade de 80% não se admitia que se falasse mal do Presidente. Era queda nas pesquisas na certa. Mesmo assim tentaram, mas logo viram o estrago que conseguiram contra si mesmos.
Atacar Dilma pessoalmente também está me parecendo inócuo tendo em vista que sua queda nas últimas pesquisas está dentro da margem de erro. Mas não há mais novas opções a não ser tentar reduzir os méritos de Dilma.
Esta semana será decisiva mais para Serra que para Dilma. Tirar dela a quantidade de pontos que possam resultar num segundo turno está tão dificel quanto Marina suplantar Serra, mesmo que ela seja favorecida pelos votos daqueles que imaginavam votar em branco, anular seus votos assim como dos que ainda não se decidiram. Esses últimos ela até ´pode contar que poderão ir para sua candidatura. Mais que isso não acredito.
Com toda certeza acredito que a eleição já esteja decidida. Nem me preocupo que possam dizer que eu esteja já de “sapato alto”.

Pedro Bueno.
25/09/10.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Viva Lula, viva a PETROBRÁS!!



Queiram ou não, Lula é um homem de sorte. Captar esses recursos quando o mundo ainda vive em crise, somente quando um governo que no fundo todos o consideram sério e capaz consegue tal façanha.
VIVA A PETROBRÁS!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

César Maia também está no grupo dos matemáticos

PRESIDENTE: FALTA AGORA TROCAR 3,5 PONTOS PARA DAR SEGUNDO TURNO!                          1. O Datafolha mostrou o que este Ex-Blog vem dizendo desde início de setembro: haverá um afunilamento, e a probabilidade de segundo turno aumentará a cada dia. Como aqui comentado, a mudança de intenção de voto não se dá por impacto no momento da divulgação de um escândalo. Para quem tinha intenção de votar em Dilma e havia informado e até defendido sua candidatura, a mudança se dará quando ele tiver como justificar sem constrangimento. Começou a ocorrer.                          2. A cabeça do eleitor aponta para quatro caminhos. a) voltar a escolher o Serra, como uns 4 meses atrás; b) optar pela Marina, como era mais provável, numa espécie de voto higiênico; c) anular o voto, o que tem um efeito de 50% para a ida ao segundo turno em relação a escolher outro candidato; d) e escolher entre os candidatos com pequena intenção de voto, como protesto, 'tiriricando' o voto, o que dá no mesmo que escolher Serra, para a ida ao segundo turno.                          3. A pesquisa Datafolha mostrou Marina chegando a 13%. Lembre-se que quando Dilma subiu, Marina ficou com um dígito. Portanto, é um crescimento proporcionalmente importante. Marina cresceu no Sudeste, onde já tem16%. Cresceu entre as mulheres, onde tem 14%. A pesquisa mostrou Serra parando de cair e subindo um ponto. E os demais pontuando, 1 ponto somados. Normalmente, as pesquisas de opinião não conseguem pegar o voto de quem tem 1% ou pouco menos. Portanto, é provável que este conjunto tenha mais que 1%, talvez 2%.                        
  4. No Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste, já está dando segundo turno. A diferença de 49% para 42% é aparentemente de 7 pontos. Mas havendo troca entre candidatos é na verdade de 3,5 pontos: o que perdendo Dilma, ganhariam os demais. Portanto, se Serra crescer 1 ponto, Marina 2 pontos e os demais meio ponto, a situação seria de segundo turno.                       
 5. Para este Ex-Blog -repetindo .o que já disse aqui- Dilma não passará dos 45%. Vem aí uma estressante apuração de votos no dia 3

Tico Tico no Fubá.

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Fonte blog do Mello.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A maior capitalização da Petrobrás que um dia quiseram vender



Para a oposição esse metalúgico é mesmo um abusado.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Dilma poderá ser Dilma. Chega de gentilezas.


Estava demorando para Dilma ser a Dilma que milhões gostam. Depois não venham dizer que ela não tem papas na língua, impróprias para uma candidata à Presidência da República.
A oposição condenará, claro,mas não vão se lembrar de que o tal Serra de há muito faz pior, pois ataca acusando do nada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lúcia no fundo tem mesmo esta vontade.

TSE - FIQUE ATENTO QUANTO AO PRAZO

Para não se esquecer de que mesmo já fora do prazo a oposição sutilmente continuará sua guerra.

sábado, 18 de setembro de 2010

Serra deve estar sofrendo muito para não jogar a toalha.



Deve estar muito duro para Serra levar esta campanha até o seu final. Um dos "coronéis" da política sergipana falou em discurso, diante de um Serra meio que "abobado", de um outro antigo parceiro de Serra votaria em Dilma Rousseff. Nesse interim Serra falou aos ouvidos do político mais próximo que avisasse ao falante que mudasse o tom e de assunto.
Observe-se nos detalhes Serra sussurrando e o outro tocando nas costas do empolgado que falava ao microfone. 

A conservadora





À deriva

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
É o que dá o Congresso despir-se de suas prerrogativas, a oposição não funcionar, a sociedade se alienar, a universidade se calar, a cultura se acovardar, o Ministério Público se intimidar e a Justiça demorar a decidir: perde-se a referência do que seja certo ou errado.
Eis acima o pensamento de gente conservadora, preconceituosa, cheia de veneno que sempre governou este pais cheia de ódio contra os menos abençoados pelas graças do poder.
O quer mesmo afirmar com essas palavras jornalista? Insinua uma rebelião com ajuntamento de todas as classes? Que haja uma reação ao que aí está? Será que ela se lembra de que foi através de muita luta de persuasão e demonstração do quanto o verdadeiro país estava subjugado ao domínio de minorias, mas que através de suas riquezas amealhadas não se sabe a custa de quantos?
Não minha cara,veja o Brasil de hoje é muito diferente. Hoje o povo não enxerga apenas o seu pedaço, mas já tem uma grande visão de mundo. Aliás, minha cara, o próprio mundo hoje nos observa com outros olhos.
A minha cara ainda deve ter a mesma reação daqueles que quando contrariados ficam a dizer que os da esquerda ainda não se aperceberam que o Muro de Berlim não existe mais. Mas a prezada jornalista talvez não se lembre que vários regimes que por aqui passaram também nem mais existem.
Seria eu capacitado a falar para a Sra de que há uma fórmula muito boa de mudar tudo que temos hoje vigorando: ELEIÇÕES. Estamos próximo do dia 03 de outubro. Aí está sua grande possibilidade de retornar ao seu passado. 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Já cedo inicia-se divulgar as verdades.


Empresário Rubnei Quícoli ameaçou assessor de Erenice Guerra

Publicada em 16/09/2010 às 23h37m
Fábio Fabrini e Roberto Maltchik
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BRASÍLIA - Com o contrato apresentado pela empresa Capital em mãos, o empresário Rubnei Quícoli passou a ameaçar Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra na Casa Civil, e seus parceiros de lobby para tentar viabilizar o empréstimo no BNDES. Embora só tenha denunciado o suposto tráfico de influência na reta final das eleições, numa sucessão de e-mails enviados ao ex-assessor e outros interlocutores, entre janeiro e fevereiro, o empresário deixa claro que o escândalo era um barril de pólvora prestes a se incendiar.
(Entenda o escândalo na Casa Civil)
O GLOBO teve acesso nesta quinta-feira a uma série dessas mensagens repassadas por Quícoli. Em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa a Vinícius e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e "Serra" (ele não deixa claro se está se referindo ao tucano José Serra). Informa que adiou a reunião "para ver a postura que a Casa Civil irá tomar".
É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também participaria das negociações. Em várias mensagens, o empresário explica que discorda da comissão de R$ 240 mil, supostamente exigida pela Capital para azeitar o financiamento. E fixa o dia 2 de fevereiro para que Vinícius e seus companheiros obtenham sucesso junto ao BNDES. Em alguns e-mails, o empresário cita até familiares do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na trama supostamente montada com integrantes da Casa Civil para garantir que a EDRB fosse contemplada com empréstimo de R$ 9 bilhões para criar uma central de energia solar no Nordeste.
Numa das mensagens para Ourofino, em 28 de janeiro, ele afirma: "Derrubo o Coutinho e muita gente ao redor dessa Casa Civil e BNDES". E completa: "Cabeças irão rolar... isso eu GARANTIUUUU (sic)." A ameaça seria concretizada caso Vinícius e M.A. (iniciais de Marco Antonio, então diretor dos Correios) não dessem demonstrações claras de seu engajamento no projeto de energia. No mesmo texto, ele adverte: "Não tenho nada a perder... boca para falar, eu tenho, e muito (sic) saliva".
Nos e-mails, Quícoli se refere a Vinícius como "advogado da Dilma" e se diz vítima de 171 (estelionato). Promete que, em caso de recuo nas pretensões de construir a central elétrica, faria estardalhaço nos jornais.
A quatro dias de seu prazo fatal, Quícoli informa a Vinícius que não pode "ficar dando explicações e fazendo reuniões com os oportunistas de plantão, querendo saber de quanto e como irão levar se houver o aporte beneficiado pela empresa".
Os dias se passam, e os lobistas com acesso à Casa Civil, segundo o relato de Quícoli, não cooperam. Em 1º de fevereiro, às 7h08m, ele marca a hora em e-mail a Vinícius: "Mantenho minha palavra até as 18h de hoje, amanhã é outro dia". No mesmo dia, à noite, volta a pressionar, de forma ainda mais incisiva. "A partir de amanhã, não me falem mais sobre BNDES, usina solar e tão pouco (sic) o PT e o que nele contém". Chama os integrantes do grupo de "bandidos" e cita um dos filhos de Coutinho, sem mencionar o nome: "Não permito que um MOLEQUE me ofende (sic) por ser filho do presidente do BNDES. Deveria tomar cuidado na maneira de proceder".
Coutinho disse nesta quinta-feira que as denúncias são "graves e mentirosas". Sustentou que as acusações "não têm pé nem cabeça" e informou que entrará com processo e pedido de indenização contra Quícoli. O presidente do BNDES tem dois filhos: um é professor da USP, e o outro, publicitário. Segundo o BNDES, nenhum trabalha com consultoria ou tem relação com o banco.
Ouça entrevista com o empresário Rubnei Quícoli
Empresário diz que tem como provar tudo

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Informante da Folha é gente "FINA". Só rindo!



"Fonte" da Folha acabou de sair da cadeia

Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:  

Alguns elementos para tentar entender essa nova denúncia da Folha:

1. Segundo informações da própria Folha, o acusador Rubnei Quícoli já foi condenado duas vezes em São Paulo (por interceptação de carga roubada e por posse de moeda falsificada). E em 2007 passou dez meses preso. O fato de antecipar as denúncias sobre sua fonte não absolve o jornal. Pelo contrário, é agravante. Quando uma pessoa com tal currículo faz uma denúncia, é praxe de qualquer jornalismo sério ouvir as denúncias e exigir a apresentação de provas. 


2. A única prova que o tal consultor apresenta é um email marcando audiência na Casa Civil e que tem o nome de Vinicius Oliveira no C/C . Todo o restante são acusações declaratórias. Nenhum juiz do mundo tomaria como verdade acusações desacompanhadas de provas, de um sujeito que acaba de sair da cadeia. 


3. O jornal não explica como um sujeito com duas condenações criminais, que passou dez meses na prisão dois anos atrás, pilota um projeto de R$ 9 bilhões. É apostar demais na ignorância dos leitores. 


4. O BNDES é um banco técnico, constituído exclusivamente por funcionários de carreira trabalhando de forma colegiada. É impossível a qualquer pessoa – até seu presidente – influenciar a análise do comitê de crédito. Essa informação pode ser facilmente confirmada com qualquer ex-presidente do banco, de qualquer governo. É só conversar com o Luiz Carlos Mendonça de Barros, Pérsio Arida, Antonio Barros de Castro, Márcio Fortes – que foram presidentes durante o governo FHC. A ilação principal da reportagem – a de 5 ae que o projeto de financiamento foi recusado pelo BNDES depois da empresa ter recusado a assessoria da Capital – não se sustenta. Coloca sob suspeita uma instituição de reconhecimento público fiando-se na palavra de um sujeito que já sofreu três condenações na Justiça e três anos atrás passou dez meses preso. 


5. Existem empresas de consultoria que preparam projetos para o BNDES e cobram entr 7% sobre o valor financiado. É praxe no mercado. Confundir essa taxa com propina é má fé. Segundo o empresário que denunciou, Israel apresentou uma proposta de acompanhamento jurídico de processos da empresa, que acabou não sendo assinado. Tudo em cima de declarações. 

Ninguém vai negociar propostas ocultas em reuniões formais na Casa Civil, à luz do dia. Só faltava. 

Cládio Lembo, sempre o mais sensato da oposição



Posted: 15 Sep 2010 01:32 PM PDT

"Dramático será o dia 4 de outubro, porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula(...) A mídia está engajada e tem um candidato, o Serra, com isso se perdeu o equilíbrio e é desse embate que nasce a intranquilidade, mas ela é transitória".

A análise é do ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, em conversa com o portal Terra na manhã desta quarta-feira (15). Atual secretário municipal dos Negócios Jurídicos de São Paulo, Cláudio Lembo, do DEM, enfrentou uma gravíssima crise: a dos ataques do PCC em maio de 2006, quando era o governador do Estado.

Então, em meio ao embate com o Primeiro Comando da Capital, Lembo disse em entrevista ao Terra Magazine viver um momento de "catarse" depois de ter sido instado "pela burguesia" - também "hipócrita" - a valer-se do "o olho por olho" na reação aos ataques do PCC. Ainda à época desabafou com a colunista Mônica Bergamo:

"Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa".

Diante desse cenário, o Terra ouviu o ex-governador de São Paulo. Abaixo, a conversa.

Terra - Nas últimas horas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso evocou Mussolini para se referir ao presidente Lula, o ex-dirigente do DEM, Jorge Bornhausen, aconselhou o presidente Lula a "não ingerir bebida alcoólica antes dos comícios", palavras dele, sendo de Bornhausen a famosa frase sobre o PT, "vamos acabar com essa raça". O presidente agora devolveu falando em "extirpar o DEM", e a chefe da Casa Civil fez uma nota oficial chamando o candidato da oposição de "aético e já derrotado". Como o senhor, experimentado também em crises, vê isso?

Terra - Como o senhor interpreta o cenário todo?

Lembo - É transitório e próprio dos momentos que se aproximam da eleição....mas o dramático será no dia 4 de outubro.

Terra - Por quê?

Lembo - Porque não teremos mais partidos políticos, só um movimento social coordenado pelo hoje presidente Lula, o que é ruim para a democracia. Ou seja, o partido que é coordenado pelo presidente da República sobreviverá muito mais como movimento social do que como partido, porque ele não é orgânico.

Terra - E a oposição?

Lembo - A oposição terá um resultado mau, muito ruim no pleito, e sai sem voz, sem maior possibilidade de apontar os erros do governo, de ser e fazer oposição. Também por erros da própria oposição.

Terra - E o papel da mídia? Qual é, qual deveria ser?

Lembo - A mídia se engajou, a mídia tem um candidato...

Terra - Qual candidato?

Lembo - O candidato do PSDB, o Serra...

Terra - E qual a consequência disso? Isso esquenta a conversa de botequim das últimas horas, isso...?

Lembo - ... A mída está engajada, tem um candidato que é o Serra e com isso se perdeu o equilíbrio, vem o desequilíbrio, é desse embate que nasce a intranquilidade... mas ela é transitória. Havendo só um grande vencedor no pleito, que é o movimento social, e estando a mídia engajada como que está... disso nasce essa intranquilidade.

Terra - Quando se chega a termos como "Mussolini", "candidato aético já derrotado" e "bêbado..."

Lembo - Isso está fora dos preceitos democráticos e muito além do tom..

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Serra enloqueceu de vez

Ah se meu pai fosse vivo!!


Se meu querido pai fosse vivo jamais eu poderia estampar esta foto.
Diria: meu filho, agora que o meu Botafogo está numa boa colocação, ver esta foto pode dar um azar danado.
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EMPREGO NO NORDESTE JÁ REDUZ FLUXO MIGRATÓRIO

EMPREGO NO NORDESTE JÁ REDUZ FLUXO MIGRATÓRIO
Autor(es): Rodrigo Petry, Fabiana Holtz
O Estado de S. Paulo - 15/09/2010
 
Fenômeno já é sentido em São Paulo, que sofre com a escassez de mão de obra

Ao mesmo tempo em que os investimentos da construção civil e do varejo no Nordeste estão proporcionando à região taxas de crescimento do emprego com carteira assinada acima da média brasileira, também acabam contribuindo para a escassez de mão de obra em São Paulo.
Os Estados nordestinos concentraram mais de 34% das vagas criadas pelo setor da construção no País nos últimos 12 meses. Já as redes varejistas aceleram o ritmo de expansão na região, aproveitando a evolução do consumo das classes C e D, mais sensíveis aos ganhos do salário mínimo e dos programas de distribuição de renda.
Segundo levantamento da LCA Consultores, feito a pedido da Agência Estado, das cerca de 333 mil vagas formais criadas entre julho de 2009 e 2010, mais de 114 mil foram geradas nos Estados nordestinos, representando mais de um terço dos postos.
"Os ganhos reais do salário mínimo e o crescimento do Nordeste têm aumentado o dinamismo da economia local, reduzindo o fluxo de trabalhadores para outras regiões, aumentando os investimentos e ampliando a gama de oportunidades", diz o economista da LCA, Fábio Romão. No Brasil, enquanto o setor ampliou no período em 16,6% as vagas formais, no Nordeste o crescimento atinge 30,5%.
Com os investimentos dos últimos anos se ampliando no Nordeste, organizações dos setores da construção civil e dos supermercados vêm observando uma falta cada vez maior de mão de obra, sobretudo em São Paulo. Parte é creditada à redução do fluxo migratório. "Estamos tendo dificuldades para preencher o aumento de 20% a 30% previsto para as vagas do fim do ano", diz o presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Galassi. Ele relata casos em que supermercadistas estão abrindo mão de contratar trabalhadores com ensino médio e ocupando as vagas com pessoas apenas com o ensino fundamental.
No caso da construção civil, o cenário é parecido com o do varejo e os representantes do setor defendem uma ação conjunta das empresas com o governo para investir em qualificação dos trabalhadores. "O Bolsa-Família é outro fator que tem impacto nesse cenário. Muita gente tem optado por não aceitar o emprego com carteira assinada quando o salário ultrapassa o limite de renda por pessoa, porque perderia o benefício", diz Claudio Bernardes, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), acrescentando que os programas de distribuição de renda também contribuem para que os nordestinos não deixem a região.
Migração. Para o professor do instituto de economia da Unicamp Claudio Dedecca, as transformações econômicas observadas nos Estados nordestinos nos últimos anos estão reduzindo a "pressão pela migração" para outras regiões do País: "O crescimento da renda dessa população abriu novas perspectivas para investimentos e retomada de projetos estratégicos. Pela primeira vez, as empresas estão esbarrando na falta de profissionais".
Romão, da LCA, ressalta que os ganhos reais do salário mínimo produzem um efeito maior sobre o consumo na Região Nordeste, porque quase metade da população recebe um salário mínimo por mês. Em todo o Brasil, essa média é de 29%, conforme os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Ele destaca que, especialmente, a construção civil tem apresentado uma forte evolução na formalização de postos de emprego. "O aumento do crédito e da distribuição de renda tem um impacto muito positivo no Nordeste", diz.
Força nordestina
114 mil
empregos formais foram gerados na construção civil na Região
Nordeste entre julho de 2009 e 2010. Em todo o País foram geradas 333 mil vagas
50%
da população nordestina recebe o salário mínimo

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Os jornalões


Mudança de manchetes.

Quantos escândalos novos surgirão até as eleições? Alguns, não muitos, pois estamos próximos do dia trés de outubro. Houvesse mais tempo a oposição, através da sua protetora a mídia, não teria quase dificuldade alguma para mudar as manchetes, visto que acusam e depois abandonam o tema se não houver a repercussão que se espera. O mais engraçado é que fica por isso mesmo ao não ter chegado a um final de provas reais. Ao ser cobrado aí entra a tal “liberdade de expressão”.

Há quanto tempo a mídia do contra tem batido contra o atual governo? Sempre, principalmente a partir de janeiro de 2003, quando Lula tomou posse no primeiro mandato. Mas quando vão sossegar? Muita das vezes por um breve período de tempo ou quando um candidato da oposição sai na frente nas pesquisas. Mas mesmo assim a mídia do contra não se cala, está sempre alerta.

Quantos virão de novo e com a mesmas intensidade, mesmo que os resultados sejam tão pequenos mas que esperam um dia acertar. Estamos vivendo o preenchimento do horário da tarde, repetindo uma novela que no passado fez sucesso de audiência. Não importa o quanto de pontos obterão, o que vale é estar alerta, deixando os eleitores meio que sempre na dúvida. Mas ultimamente me parece que estejam bem enganados, pois Lula não os tem deixado em paz.

Uma manchete que nunca veremos na grande mídia será essa: LULA, O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE, PASSA O BASTÃO PARA A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Folha despreza reação de leitores no Twitter
O desprezo em relação às reações dos leitores da Folha de S.Paulo no Twitter foi alvo de críticas da ombudsman do veículo, Suzana Singer, em seu artigo do último domingo (12). A jornalista, entre outras coisas, questionou a postura do jornal em repercutir assuntos comentados no microblog e ignorar as críticas feitas à publicação.
"No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um "trending topic". Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa", disse.
Suzana se refere a reportagem intitulada "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma", publicada no domingo (5), que repercutia a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia, quando ainda era comandado pela candidata à presidência Dilma Rousseff (PT), para mudar uma lei que dava desconto em contas de luz de quem não precisava do benefício.
A reportagem de Rubens Valente recebeu 194 reclamações no Twitter endereçadas à Suzana, mais de 45 mil mensagens anti-Folha (até quinta-feira - 9) e gerou também o movimento #DilmaFactsByFolha, que repercutia mensagens como "Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".
"Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal", explicou Suzana, que em outro trecho cravou: "Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso". O artigo pode ser lido na íntegra aqui (só para assinantes)
Já aconteceu
Durante a Copa, a Folha teve atitude semelhante. O erro na inserção de anúncio do supermercado Extra rendeu, também, uma crítica de Suzana. "O que parece óbvio para muitas empresas é uma pequena revolução na Barão de Limeira. A Folha costumava ter uma atitude estoica diante dos bombardeios que sofre no mundo digital", disse.
A ombudsman reiterou que o erro ocupava pequeno espaço no jornal e "teria passado sem tanta repercussão não fosse o Twitter". A gafe se espalhou rapidamente pela web, motivou protestos, e até gerou crítica de Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar, ao qual o Extra pertence.

Redação Adnews

A rendição ao óbvio da Folha



O ataque dos pássaros

Suzana Singer, ombusdman da Folha de S. Paulo
A Folha vem se dedicando a revirar vida e obra de Dilma Rousseff. Foi à Bulgária conversar com parentes que nem a candidata conhece, levantou a fase brizolista da ex-ministra, suas convicções teóricas e até uma loja do tipo R$ 1,99 que ela teve com uma parente no Sul. Tudo isso faz sentido, já que Dilma pode se tornar presidente do Brasil já no primeiro escrutínio que disputa.
Mas, no domingo passado, o jornal avançou o sinal ao colocar na manchete "Consumidor de luz pagou R$ 1 bi por falha de Dilma". O problema nem era a reportagem, que questionava a falta de iniciativa do Ministério de Minas e Energia para mudar uma lei que acabava por beneficiar com isenção na conta de luz quem não precisava.
Colocar uma lupa nas gestões da candidata do governo é uma excelente iniciativa, mas dar tamanho destaque a um assunto como este não se justifica jornalisticamente.
Foi iniciativa de Dilma criar a tal Tarifa Social? Não, foi instituída no governo Fernando Henrique Cardoso. É fácil mexer com um benefício social? Não, o argumento de que faltava um cadastro de pobres que permitisse identificar apenas os que mereciam a benesse faz muito sentido. Existe alguma suspeita de desvio de verbas? Nada indica.
O lide da reportagem dava um peso indevido ao que se tinha apurado. Dizia que a propaganda eleitoral apresenta a candidata do PT como uma "eficiente gestora", mas que "um erro coloca em xeque essa imagem". Essa tem que ser uma conclusão do leitor, não do jornalista.
Uma manchete forçada como a da conta de luz, somada a todo o noticiário sobre o escândalo da Receita, desequilibrou a cobertura eleitoral. Dilma está bem à frente nas pesquisas de intenção de voto e isso é suficiente para que se dê mais atenção a ela do que a seu concorrente, mas, há dias, José Serra só aparece na Folha para fazer "denúncias". Nada sobre seu governo recente em São Paulo. Nada sobre promessas inatingíveis, por exemplo.
Os leitores perceberam a assimetria. Durante a semana, foram 194 mensagens à ombudsman protestando contra o noticiário, mas o maior ataque ocorreu no Twitter, a rede social simbolizada por um pássaro azul, que reúne pessoas dispostas a dizerem o que pensam em 140 caracteres. Até quinta-feira passada, tinham sido postadas mais de 45 mil mensagens anti-Folha.
Os internautas inventaram manchetes absurdas sobre a candidata de Lula: "Empresa de Dilma forneceu a antena para o iPhone 4", "Dilma disse para Paulo Coelho, há 20 anos: continue a escrever, rapaz, você tem talento!", "Serra lamenta: a Dilma me indicou o Xampu Esperança" e "Errar é humano. Colocar a culpa na Dilma está no Manual de Redação da Folha".
O movimento batizado de #Dilmafactsbyfolha virou um dos assuntos mais populares ("trending topics") do Twitter em todo o mundo, impulsionado, em parte, pela militância política -segundo levantamento da Bites, empresa de consultoria de planejamento estratégico em redes sociais, 11 mil tuítes usaram um #ondavermelha, respondendo a um chamamento da campanha do PT na rede. Até o candidato a governador Aloizio Mercadante elogiou quem engrossou o coro contra o jornal.
Mas é um erro pensar que apenas zumbis petistas incitados por lideranças botaram fogo no Twitter. O partido não chegou a esse nível de competência computacional.
Na manada anti-Folha, havia muito leitor indignado, gente que não queria perder a piada, além de velhos ressentidos com o jornal.
Não dá para desprezar essa reação e a Folha fez isso. Não respondeu aos internautas no Twitter e não noticiou o fenômeno. O "Cala Boca Galvão" durante a Copa virou notícia. No primeiro debate eleitoral on-line, feito por Folha/UOL em agosto, publicou-se com orgulho que o evento tinha sido um "trending topic". Não dá para olhar para as redes sociais apenas quando interessa.
A Folha deveria retomar o equilíbrio na sua cobertura eleitoral e abrir espaço para vozes dissonantes. O apartidarismo -e não ter medo de crítica- sempre foram características preciosas deste jornal.