sábado, 3 de julho de 2010



Tópicos: construção; milagre econômico; crescimento real; setor


SÃO PAULO - Uma nova onda de investimentos públicos e privados renovou os ânimos da construção civil, que tem batido recordes de produção e emprego mês a mês. Depois de atingirem o fundo do poço na depressão financeira dos anos 80 e 90, agora as construtoras comemoram um novo "milagre econômico", a exemplo do que ocorreu na década 70.

Entre 2003 e 2008, o valor total das obras do setor teve crescimento real (descontada a inflação) de 60% - bem acima dos 26,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. O forte movimento foi impulsionado especialmente pela retomada das construções para o setor público, cujo avanço foi de 69,5%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os projetos da iniciativa privada, que respondem pela maior parte do volume total de obras (56%), cresceram 54,6%.

Toda cadeia da construção civil representa 9% do PIB total do País (só a construção civil, 5%). Embora na década de 70 essa participação tenha atingido 15%, hoje o volume total de obras é muito maior, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão. "Estamos num momento muito especial. Com o avanço de novos projetos, esperamos um crescimento de 9% no PIB do setor este ano."

O executivo comenta que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma espécie de grife do atual governo que anda mais devagar que o necessário, ajudou a fortalecer o ressurgimento da construção civil, sufocado durante os anos 80 e 90. "Apesar das críticas, o programa foi um indutor do crescimento", afirma a consultora da FGV Projetos, Ana Maria Castelo.

Um exemplo da retomada do setor é a construtora Mendes Júnior, que comandou o milagre econômico na década de 70 e se afundou nas chamadas décadas perdidas. Segundo o vice-presidente de mercados da empresa, Sérgio Cunha Mendes, nos últimos dois anos, o faturamento da companhia quase dobrou.

O mesmo ocorreu com a Galvão. Só em 2009, as receitas da companhia avançaram 106%, de R$ 1 bilhão para algo em torno de R$ 2 bilhões. "O resultado foi influenciado especialmente pelo setor de óleo e gás, que cresceu 130% na empresa", afirma o diretor da Galvão, Guilherme Eustaquio Barbosa.

Entre as líderes do setor - Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez -, o movimento não poderia ser diferente. Entre 2008 e 2009, o faturamento das empresas apresentou um crescimento nominal acima de 60%, segundo ranking da revista O Empreiteiro. "Quase tudo que é investido no País é processado pela construção civil. Então, se a economia cresce, os investimentos ocorrem e o setor se desenvolve", afirma o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan.

Se o desempenho foi bom até agora, o que vem pela frente é ainda mais animador, avaliam os executivos das construtoras. Só os eventos esportivos (Copa do Mundo, de 2014, e Jogos Olímpicos, de 2016) e o Pré-Sal vão exigir investimentos de US$ 339 bilhões, além dos R$ 33 bilhões do trem-bala, entre Rio e São Paulo.

Com base nesses dados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez uma projeção (conservadora para os números do setor) de crescimento médio anual de 7% entre 2010 e 2013. O segmento de moradias e construções industriais vai crescer 9% ao ano e a construção pesada, 6%.

As empresas, porém, preveem avançar bem mais. "Nossa previsão é manter um crescimento de 25% ao ano nos próximos 10 anos", afirma Barbosa, da Galvão. No caso da Mendes, o avanço será um pouco menor: entre 10% e 15%. Segundo eles, um dos principais desafios para manter esse ritmo da atividade está na mão de obra especializada, que hoje já é um problema.

Além disso, tradicionalmente o setor é envolvido em irregularidades em processos licitatórios, que paralisam obras. Conforme relatório do Tribunal de Contas da União, em 2009 foram fiscalizadas 211 obras públicas, que podem evitar perdas de R$ 1,3 bilhão para os cofres do Estado. Em 2008, 153 obras foram fiscalizadas, com perdas potenciais de mais de R$ 2 bilhões.
fonte: O estadão

Apenas uma coincidência, nada mais.



Após o jogo veio-me uma certa tristeza tanto quanto senti ontem também. Olho certos eventos como povo que sou e não interessado em outras coisas que possam envolver o futebol, que no fundo é uma vávula de escape para milhões de pessoas.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

"Eu não sou Collor. Sou jovem, mas diferente".

Está no O Globo:
"Os tucanos comemoram o acordo, mas temem pela sua pouca experiência e juventude".
Indio responde:
"Eu não sou Collor. Sou jovem, mas tenho uma trajetória absolutamente diferente de vida, uma família e um berço diferente. Além disso, ainda tenho ao meu lado uma pessoa que será presidente da República e absolutamente capaz".

Eu digo:
Se os tucanos comemoraram, mas estão preocupados com a juventude do escolhido para ser Vice de Serra, que fiquem mesmo, pois suas respostas dão bem a dimensão de sua imaturidade no ambiente nacional da nossa politica. Relembrar que entre ele e Collor de Mello há uma diferença e não bem explicada, fique certo que dentro em breve Collor lhe dará o trôco, sem dúvida nenhuma.
Irão lhe perguntar com toda a certeza, o que o diferencia familiarmente entre ele e Collor? Collor também de certa forma foi criado pelo mesmo grupo (com outros da época),mas que os argumentos e ações nada diferentes.

Vice de Serra quis punir quem dá esmola

02
Jul
2010

Brizola Neto, Tijolaço.com

“Imagine uma senhora caminhando pela rua e se deparando com uma outra mulher, muito pobre, pedindo esmolas. Comovida pela situação, que nenhum de nós gostaria de ver alguém passar, a senhorinha abre a bolsa e oferece um trocado, sugerindo que o dinheiro seja usado para comprar um alimento para a criança. Mas eis que surge um guarda municipal, interpela a solidária senhora e avisa: a senhora está multada!


Pois foi exatamente isso que o vice “mauricinho” de José Serra propôs quando foi vereador no Rio de Janeiro. Em projeto de lei (nº 558), de 1997, obviamente rejeitado, Índio da Costa tentou proibir o ato de esmolar no município.

E como pretendia que o poder público proibisse o ato de esmolar? “Aquele que for apanhado esmolando, será recolhido a albergue ou centro de atendimento”. E “quem doar esmola pagará multa a ser definida pelo Poder Executivo”.

Se o mendigo ficasse lá, deitado na rua, sem pedir esmola, não seria atendido pelo poder público. Afinal, a lei previa que fosse recolhido para albergue aquele que fosse apanhado esmolando. E o cidadão compungido pela miséria humana ficava tolhido de tentar ajudar, mesmo que momentaneamente, aqueles que mais necessitam.”
Matéria Completa, ::Aqui::

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pouco ou muita coisa. Esse é o vice de Serra.

Tenho 18 anos de política.

É o suficiente?

Não, nunca é o suficiente, mas tenho quatro mandatos. Desde 1990 participo de candidaturas. Tenho 10 anos eleitorais. Quando fui Secretário de Administração no Rio implantei na época um projeto que foi copiado por vários municípios.

Qual?

Estabelecemos uma revisão de processo, redução de prazos, de custos. Enxugamos a máquina, tinha mil pessoas trabalhando na Secretaria e no final apenas 600. Ao invés de fazer mais concursos públicos eu realoquei as pessoas. No Brasil vários municípios copiaram o projeto.

Coluna do Noblat 30 de junho 2010.

Índio começou vida política apadrinhado por Cesar Maia e foi genro de Cacciola

Globo online.

Não me diga:

Não acredito em derrota de Dilma nas próximas eleições de outubro. A situação dela atualmente me parece muito mais sólida do que Serra que no auge dos seus números nas pesquisas que já davam como favas contadas. Teve colunista que falou até de que com os números no máximo Dilma alcançaria uns 20%. Falou e escreveu de que o Sr. Monte Negro, do IBOPE, de que o PT já acabou. Isso dito mais ou menos um ano atrás. E agora, Merval Pereira, o que nos diz?

Aborrece muito a oposição:

O fato do grande apoio de Lula à Dilma incomoda muito aos opositores que chegaram a dizer que sendo um “poste” Dilma não conseguiria caminhar só. Isso tem sido desmentido em muitas entrevistas. Ninguém nega que no inicio ocorreram alguns escorregões, mas com o tempo Dilma foi se soltando e daí essa pecha vai sendo engolida pelos seus inimigos na política.

Não que Dilma vá abandonar os conselhos de Lula. Claro que não, isso seria anormal. Seria o mesmo que se fosse teimosa como Serra ou pretensiosa. Na verdade todos os candidatos têm sempre o seu “guru”, mesmo que discretamente, mas tem.

Pedro Bueno

1/7/10.

Quem chega, quem fica e quem sai do Senado.

Quinta-Feira, 1 de Julho de 2010

29/06/2010 - 07h00

Veja a situação dos partidos em cada estado - Para o Senado Federal.

Lúcio Lambranho Fonte: Diap - Congresso em Foco.

Veja abaixo as chances de cada um dos partidos em cada estado:

PT
O partido tem 11 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011. Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Acre - chance alta com o ex-governador Jorge Viana.
Amazonas - chance alta de emplacar novamente o suplente João Pedro, que já ocupou a vaga, no lugar do senador Alfredo Nascimento, que pode se eleger governador do estado.
Bahia - chance alta com o deputado federal Walter Pinheiro.
Ceará - chance média com o deputado e ex-ministro da Previdência José Pimentel.
Goiás - chance baixa com o deputado federal Pedro Wilson.
Mato Grosso - chance alta com o deputado federal Carlos Abicalil.
Mato Grosso do Sul - chance alta com a reeleição do senador Delcídio Amaral.
Minas Gerais - chance alta com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.
Paraná - chance alta com Gleisi Hoffman, ex-diretora de Itaipu e esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Pernambuco - chance alta com o ex-ministro da Saúde Humberto Costa.
Piauí - chance alta com o ex-governador Wellington Dias.
Rio Grande do Sul - chance alta com Paulo Paim.
Santa Catarina - chance alta com o atual deputado federal Vignatti.
São Paulo - chance alta com a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy.
Rio de Janeiro - chance média com Lindenberg Farias.
Rondônia - chance média com senadora Fátima Cleide, que pode tirar a vaga do senador Valdir Raupp (PMDB). A outra vaga já seria do ex-governador Ivo Cassol.
Roraima - chance alta com a reeleição do senador Augusto Botelho ou com a outra candidata do partido, a deputada federal Angela Portela.

PCdoB
Tem um único representante hoje, o senador Inácio Arruda (CE). Poderá ter até três senadores. Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Amazonas - chance alta com a deputada Vanessa Graziotin.
Acre - chance média com Edvaldo Magalhães que tem 4,8%, mas pode crescer, segundo o Diap.

PSB
O partido tem dois senadores. Poderá ter quatro representantes.
Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Amapá - chance alta, caso não impedido de se candidatar pela Lei da Ficha Limpa, do ex-senador João Capiberibe.
Bahia - chance média com a deputada Lídice da Mata.
Distrito Federal - chance alta com o deputado Rodrigo Rollemberg, que deverá pegar a segunda vaga, já que a primeira deverá garantir a reeleição do senador Cristovam Buarque.
Maranhão - chance alta com o ex-governado José Reinaldo.
Rio Grande do Norte - chance média com a ex-governador Wilma Faria.

DEM
O partido tem atualmente 14 senadores, sendo que oito terminam o mandato em 2011. Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Goiás - chance alta de reeleição do senador Demóstenes Torres.
Paraíba - chance baixa, devido às denúncias envolvendo sua atuação no Senado, para a reeleição do senador Efraim Morais.
Pernambuco - chance média de reeleição do senador Marco Maciel
Piauí - chance média de reeleição do senador Heráclito Fortes.
Rio de Janeiro - chance alta com o ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia.
Rio Grande do Norte - chance alta de reeleição do senador Agripino Maia.

PSDB
O partido tem 13 senadores, sendo que nove terminam o mandato em 2011. Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Amazonas - chance média para a reeleição do senador Arthur Virgílio, que terá dificuldades de vitória contra a fortíssima chapa formada pelo ex-governador Eduardo Braga (PMDB) e pela deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB).
Ceará - chance alta de reeleição do senador Tasso Jereissati.
Distrito Federal - chance baixa com a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia.
Espírito Santo - chance baixa com a deputada Rita Camata.
Maranhão - chance baixa com o deputado Roberto Rocha que ainda disputa vaga na chapa com o ex-ministro do STJ Edson Vidigal.
Mato Grosso- chance alta com o ex-senador Antero Paes de Barros.
Minas Gerais - chance alta com o ex-governador Aécio Neves.
Pará - Chance média com a reeleição do senador Flexa Ribeiro.
Paraíba - Chance alta com o ex-governador Cássio Cunha Lima, caso ele não seja barrado pela Lei da Ficha Limpa.
São Paulo - chance baixa com Aluízio Nunes Ferreira.
Sergipe - chance média com o ex-governador Albano Franco.

PMDB
O PMDB, atualmente com 17 integrantes do Senado, não tende a crescer. O levantamento mostra entre 14 e 16 cadeiras para o partido. Veja os candidatos do partido com mais chances, segundo o Diap:

Acre - chance média para o senador Geraldo Mesquita Júnior.
Alagoas - chance alta para a reeleição do Renan Calheiros.
Amazonas - chance alta para o ex-governador Eduardo Braga.
Goiás - chance média com a deputada Íris de Araújo.
Maranhão - chance alta para a reeleição do senador Edison Lobão.
Mato Grosso do Sul - chance baixa de reeleição do senador Valter Pereira que está em última lugar na pesquisa e chance média com o deputado Waldemir Moka (PMDB) terceiro lugar nas pesquisas.
Pará - chance alta com o deputado e ex-presidente do Senado, Jader Barbalho, se ele passar pelo crivo do ficha limpa.
Paraná - chance alta com o ex-governador Roberto Requião.
Rio Grande do Norte - chance alta para a reeleição do senador Garibaldi Alves.
Rio Grande do Sul - chance alta com o ex-deputado Germano Rigoto.
Rondônia - chance média para a reeleição do senador Valdir Raupp.
Roraima - chance alta para a reeleição do senador Romero Jucá.
Santa Catarina - chance alta com o ex-governador Luiz Henrique.
Sergipe - chance média com o deputado Jackson Barreto.
Tocantins - chance alta com o ex-governador Marcelo Miranda, que, cassado pelo TSE, terá que passar pelo crivo do ficha limpa.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Álvaro já estava na despedida.


Num almoço do pessoal do DEM, com toda essa gente sendo paga pelo contribuinte e não se entendendo, perdendo-se tempo para a escolha de um Vice, por motivos de teimosia do Serra além do mais, por necessidade do DEM ter que emplacar alguém, imagino o constrangimento do Senador Álvaro Dias ao ser cumprimentado por algozes. Se observarem, o deputado pelo Rio passa e finge que cumprimenta alguém que está na mesa e nem olha para Álvaro Dias.
Esse Senador hoje deve ter confirmado de que nem entre seus pares ele é confiável e bem quisto. Ele se acha, ou se achava a "estrela do Congresso". O homem das CPIs que até de FHC ele assinou para que fosse aberto uma CPI e por esse motivo foi desligado do PSDB em 2001.

terça-feira, 29 de junho de 2010

MAIS UM DO DEM

Vereador agride jornalista do SBT no MT e câmeras registram ação
Redação Portal IMPRENSA
A jornalista Márcia Pache, da TV Centro-Oeste - filiada do SBT na cidade de Pontes e Lacerda, Mato Grosso - foi agredida pelo vereador Lorivaldo Rodrigues de Moraes (DEM- MT), conhecido como Kirrarinha, quando tentava entrevistar o parlamentar na última segunda-feira (28). Márcia levou um tapa no rosto, registrado pelas câmeras da equipe que a acompanhava
http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/06


Dilma mostra segurança em sabatina
Jornal do Brasil
DA REDAÇÃO - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, passou segunda-feira por um difícil teste, às vésperas do início oficial da campanha eleitoral deste ano. Dilma foi sabatinada pela banca de entrevistadores do programa Roda Viva, da TV Cultura, e saiu-se bem. A petista demonstrou firmeza e postura de chefe de Estado.
Na berlinda, Dilma respondeu com segurança a perguntas relativas a diversas áreas do governo, revelando conhecimento de causa. Nos últimos oito anos, a candidata esteve na linha de frente das decisões do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual pretende dar continuidade.
A ex-ministra chefe da Casa Civil discorreu sobre temas econômicos e de infraestrutura, mas deu ênfase à área social como um dos carros-chefes da administração petista. Sobre a distribuição de renda no país, Dilma disse que, durante o governo Lula, os estratos mais ricos ganharam, mas não na proporção que os mais pobres, que foram os mais beneficiados devido ao rol de políticas públicas sociais como a expansão do Bolsa Família e o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida.
A candidata reafirmou o seu compromisso com a liberdade de imprensa e disse que não irá processar qualquer jornalista devido aos rumores envolvendo a confecção de um suposto dossiê petista contra o candidato adversário, o tucano José Serra. Mas ressaltou que é preciso haver responsabilidade no ato de informar, cabendo o ônus da prova a quem denuncia. Na área de saúde, Dilma considerou muito boa a experiência das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), iniciativa do governo Sérgio Cabral, no estado do Rio.

DEM: Viver ou morrer.

Não há como. Será assim mesmo!!




Essa do DEM deixar de apoiar Serra é uma tremenda de uma novela em já sabemos o seu final: O DEM cederá. Não há como, mesmo que alguns da cúpula maior estejam fazendo de tudo para que não haja esse apoio até o momento. Serra terá o apoio dos demos, mesmo que a contra gosto de seu Presidente, o filho de César Maia.
O que fará o DEM sem o PSDB? Cabe essa pergunta e creio que de difícil resposta. O passado do DEM não o recomenda para se fazer acordo. Sempre foi composto de gente arrogante que até hoje se imaginam em tempos em que mandavam e desmandavam em quase que tudo no país.
Por outro lado temos o PSDB recheado de alguns fugitivos de outros partidos e também “se achando”, mas que na verdade se escora na mídia que de há muito nunca foi despojado para o lado do Presidente Lula.
Serra faz discurso meio que daquele tempo em que “se dizia, mas nada falava”. Tempos dos donos de qualquer poder em que a maioria da população sempre “levava fé”. Ainda pensa que o discurso produz algo positivo como antigamente. Falar de forma rebuscada era sinônimo de conhecimento, de ser a pessoa certa para o cargo a que se propunha ocupar. Diferente de hoje em que gostamos mesmo é de quem fala abertamente e sem muito finess fantasioso.
DEM, qual é a sua? Vai ou de fato ceder? Imagino que sim. Não há outro caminho. Ao menos terá chance de sobreviver por mais algum tempo.
29-jun-10

Sardenberg já é mais um derrotado.


Sabujo está chateado com os demotucanos Posted: 28 Jun 2010 04:52 PM PDTsegunda-feira, 28 de junho de 2010

Qual oposição?
Carlos Alberto Sardenberg - O Estado de S. Paulo - 28/06/2010Tucanos e democratas estão diante de um problema que esperavam evitar: fazer oposição a Lula. Mais complicado ainda: precisam descobrir rapidamente como fazer isso, depois de terem passado muito tempo achando que José Serra seria uma espécie de sucessor natural de Lula.Assim, tucanos e democratas, formalmente na oposição, não construíram uma alternativa consistente a Lula. Temendo a popularidade do presidente, deixaram para lá um outro programa. O eleitor saberia que Serra tem "biografia" muito superior à de qualquer nome que o PT pudesse apresentar. Dilma Rousseff, então, uma "sem biografia", seria moleza enfrentar. Mas agora, uma vez que Lula não deixa Dilma só na campanha e demonstra que a coisa é, sim, com ele mesmo, tucanos e democratas se perguntam: do que mesmo a gente não gosta nesse governo?Eis o ponto: não é que PSDB e DEM farão abertamente ataques que deixavam reservados, precisam definir quais pontos serão atacados e quais alternativas, propostas. Por exemplo: Serra tem atacado os juros altos e o real valorizado, mas não diz como vai resolver a coisa. Não é trivial. Uma redução, digamos, rápida e forte dos juros, combinada com uma desvalorização do real, traria pressão inflacionária e redução do poder aquisitivo da população. O candidato tem sugerido nas suas entrevistas que saberá como administrar isso. Parece acreditar que os juros são excessivamente elevados por causa de barbeiragens do Banco Central (BC) de Henrique Meirelles, o que tornaria a solução muito fácil. Bastaria um BC mais esperto.Muita gente, porém, acha que, se fosse tão simples assim, obviamente os juros já estariam lá embaixo. O problema parece mais complexo, tendo que ver com múltiplos fatores, tais como endividamento público elevado, baixa capacidade de investimento do País, indexação de preços ainda muito ampla, falta de conversibilidade do real. Mas não há nenhum programa tucano-democrata sobre isso. De novo, aqui, o candidato e seu pessoal dizem ao eleitor: acredite, Serra sabe fazer. Ora, Lula diz: eu estou fazendo, crescimento forte com inflação baixa, e Dilma vai fazer igualzinho. Dilma repete: não se mexe em nada na política econômica, os juros já caíram muito e vão cair mais com o tempo.Em quem o eleitor acreditará?José Serra também revelou algum desconhecimento sobre essa história de bancos centrais. Disse que gostava do modelo chileno, no qual, acrescentou, o ministro da Fazenda participa da decisão sobre a taxa básica de juros.Errado. O ministro da Fazenda lá pode participar das reuniões do BC, pode falar, mas não vota. Além disso, o BC chileno tem sua autonomia e independência garantida pela Constituição. Seus cinco diretores, indicados pelo presidente da República e eleitos pelo Congresso, têm mandatos de dez anos, podendo ser demitidos apenas em circunstâncias excepcionais, mediante processos legislativos e jurídicos. E mais: os mandatos dos cinco diretores não coincidem, mas vencem a cada dois anos. Assim, num governo de cinco anos, o presidente indica apenas dois diretores do BC. Trata-se de um dos bancos centrais mais independentes do mundo - exatamente o contrário do que Serra vem pregando. Como essa, há diversas outras questões fortes para as quais tucanos e democratas não têm proposta. Eles criticam o "aparelhamento" do governo Lula, que é um alvo, mas o problema maior é o inchaço da máquina pública e os frequentes reajustes salariais concedidos a todas as categorias.Continua assim, se a oposição vencer? Ou há algum programa de redução do número de funcionários e/ou reforma administrativa? Reforma da Previdência?No Congresso, tucanos e democratas têm votado a favor de festivais de reajustes salariais e aumento de gasto público. Como podem falar em austeridade nas contas públicas?De novo vem a conversa do candidato que sabe fazer. Falam em carga tributária elevada, mas onde está o compromisso com uma redução de impostos, tema que certamente tem o interesse da classe média? Ou haverá esse compromisso? E assim vai. Tucanos e democratas acreditavam que o eleitor saberia que Serra faria um governo melhor que o de Dilma. Agora, precisam convencer o eleitor de que Serra fará melhor do que Lula. Vão precisar mostrar mais argumentos que a biografia. Serra corre o risco de 2002, invertido. Lá atrás, não queria ser o candidato da situação, mas não tinha como ser da oposição, da mudança. Agora, não quer ser oposição a Lula, mas não tem como ser como a situação, a continuidade.
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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog) (do saraiva)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A JABULANI DE SERRA - OU SERRA JABULANI?

Enviado por Luiz Cláudio Cunha -
28.6.2010
8h04m
Artigo
Serra e a surra da jabulani!
Se a eleição fosse a Copa do Mundo, o placar desta semana mostraria que José Serra tomou um banho de jabulani − pelas costas e pelo meio das pernas − e viu seu time emplumado despencar do poleiro, goleado fragorosamente pela equipe da adversária Dilma Rousseff.
O placar impiedoso do último Ibope – Dilma 40, Serra 35 – é a primeira virada do PT no jogo bruto da sucessão. Menos pelas virtudes do time petista, mais pelos erros clamorosos do esquadrão tucano.
O problema maior de Serra, que ainda não tem equipe escalada e nem esquema de jogo, não é a adversária que já se fardou para a partida. O problemão de Serra nem vai entrar em campo, mas pode decidir o jogo ainda no primeiro tempo: a encrenca é Lula, o dono da bola, do time, do discurso e da candidata do PT, que surfa na aprovação pessoal de 85% da torcida brasileira.
O candidato do PSDB ainda tem que agüentar a estridente vuvuzela de uma economia em expansão que incha o pulmão do torcedor e forra o bolso do eleitor.
Em março, pouco mais da metade do respeitável público (58%) sabia que Dilma integrava o time de Lula, e ela então perdia para Serra por 38 a 33. Em junho, 73% da galera já sabiam que dona Dilma era a craque escalada por Lula – e a candidata do PT virou o jogo, apesar de Serra aparecer mais na TV.
Assim mesmo, quanto mais aparecia na telinha, mais crescia a rejeição de Serra (30%), superando a marca de antipatia de Dilma (23%).
A planilha do Ibope mostra que, a 100 dias da eleição de outubro, mais da metade dos eleitores (55%) ainda não conhecem, nem ouviram falar ou poucos sabem que Dilma é candidata de Lula. Sinal de que, nos 45 dias finais de campanha no rádio e na TV, a situação de Serra pode se agravar dramaticamente.
O tucano continua impondo seu jogo no sul do país, perde de goleada no Nordeste e começa a ceder o empate na zona do agrião – o Sudeste, onde estão as torcidas mais numerosas e que costumam decidir o campeonato.
Em todas as regiões do país, a aprovação popular do inventor de Dilma varia de 80% (sul) a 90% (nordeste), batendo em 84% no triângulo estratégico de Rio-São Paulo-Minas, onde se concentram 58 milhões dos 134 milhões de eleitores.
Serra, até agora preferido pelos eleitores mais ricos e de melhor instrução no Sul Maravilha, deve enfrentar dificuldades maiores no seu reduto: Lula tem 88% de aprovação no eleitorado que ganha até dois salários mínimos e já fatura 75% de popularidade entre os que ganham mais de 10 salários, justamente o ninho tucano.
A crônica indecisão tucana agravou o drama de Serra. Até escolher o senador Álvaro Dias como seu vice, no fim de semana, Serra hesitou entre oito nomes.
Fritou o favorito Aécio Neves, agora um jogador alijado cujo desinteresse explica o crescimento de Dilma nas montanhas decisivas de Minas Gerais. Cortejou o senador mineiro Francisco Dornelles, que acaba de levar seu PP para a neutralidade medida do “apoio informal” à candidata de Lula, gesto um pouco mais atrevido do que a “imparcialidade ativa” inventada pelo PMDB gaúcho para flutuar corajosamente entre Dilma e Serra.
Depois, o tucano negaceou entre Arruda, o governador preso por corrupção em Brasília, os deputados baianos José Carlos Aleluia e Benito Gama e uma inexpressiva vereadora tucana do Rio de Janeiro. Patrícia Amorim seria uma jogada de craque, sonhavam os tucanos, porque é a atual presidente do Flamengo, o clube de maior torcida do país.
Para dar certo, o gol de placa do palmeirense Serra teria que ser combinado também com os torcedores de Vasco, Fluminense, Corinthians, São Paulo, Atlético, Bahia, Barueri, Naviraense...
Álvaro Dias ganha a vice menos por suas virtudes como político e mais por ser irmão do também senador Osmar Dias, que ameaçava montar um palanque no Paraná para Dilma.
A manobra fraternal de Serra resgatou o apoio do mano desgarrado, mas isso nada tem a ver com firmeza ideológica. O lance perna-de-pau de Serra aconteceu na quarta-feira (23), quando ele fechou o apoio de nove partidos varzeanos de Brasília reunidos em torno do notório Joaquim Roriz.
Serra jogou no ralo qualquer preocupação ética ao receber o apoio do homem que resume, como poucos, o clima pantanoso da política brasileira. Roriz renunciou ao mandato de senador, em 2007, para não ser cassado por quebra do decoro em negócios escusos com o banco estatal do DF e é apontado pelo Ministério Público como a matriz do mensalão do DEM que levou Arruda e seus comparsas à cadeia.
No desespero dos números adversos, Serra tem olhos apenas para os 42% da pesquisa que dá a liderança em Brasília a Roriz, sem antever o desgaste que esta aliança moralmente rasteira sinaliza pelo país, onde o PSDB já teve que engolir o apoio de gente como Quércia e Maluf.
Neste charco eleitoreiro, Serra nivelou-se pelo oportunismo sem peias ao time de Dilma, que escalou craques de fichas encardidas e reconhecidas como Sarney, Renan, Garotinho, Collor, Jucá, Jáder e Zé Dirceu e seus 40 mensaleiros.
A flacidez moral de Serra, neste jogo de alianças a qualquer preço e a qualquer custo, mostra uma ambição que vai além de seu lema de campanha, o “Brasil que pode mais”. Agora com Roriz no bolso, Serra prova que pode ainda mais.
Serra pode tudo, Serra pode qualquer coisa.

Luiz Cláudio Cunha é jornalista.

domingo, 27 de junho de 2010

Quem com gol fere, com gol será ferido.


Em 1966, a emocionante final entre Inglaterra e Alemanha, realizada no Estádio Wembley, terminou empatada no tempo regulamentar em 2 a 2. Na prorrogação, o árbitro validou gol ilegal contra os alemães.
Na jogada, a bola tocou o travessão e caiu sobre a linha. Ou seja, não entrou.
Os ingleses ainda marcariam mais um gol antes do apito final. Com a vitória foram sagrados campeões mundiais e os alemães voltaram para casa de mãos abanando. Hoje, a história se repete. Mas dessa vez as vítimas são os próprios ingleses. Na partida pelas oitavas do Mundial da África, o meio-campista da Inglaterra, Lampard, chutou a bola que tocou o travessão e caiu meio metro dentro do gol. Seria o empate da seleção inglesa que estava perdendo de 2x0 e reagiu marcando um gol e logo após teve esse lance em que nitidamente a bola entrou, mas nem juiz nem bandeirinha viram. O chute foi de longa distância e daí também tanto juiz como o bandeira estavam meio que fora do lance.