sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ah se o Serra ganhar...

Incômodo para os neoliberais
Jornal do Brasil - 18/06/2010


Nos anos 90, a onda de privatizações, provocada pelo avanço do neoliberalismo no mundo inteiro, atingiu o Brasil e desfez um valioso patrimônio público. O desmonte do Estado planejador, indutor de desenvolvimento, ganhara um discurso triunfante e monocórdico depois da Queda do Muro de Berlim, em 1989, e do desmantelamento da União Soviética, em 1991. Sob a égide do Estado mínimo, empresas estatais foram vendidas a preços irrisórios, em clima de queima de estoque de mercado varejista. Num balanço quase 15 anos depois, os benefícios ao país, tidos como alvissareiros, mostram-se duvidosos. A expansão do número de linhas telefônicas, por exemplo, deu-se numa velocidade impressionante. Mas houve um preço alto a se pagar. A telefonia brasileira é das mais caras do mundo.

No furor privatista, salvou-se, felizmente, a Petrobras, símbolo desde os anos 50 das capacidades nacionais. Para os defensores e ideólogos do liberalismo, a empresa de petróleo sempre foi de uma inconveniência monumental para suas teses. A estatal é eficiente, gera enormes divisas para o país e hoje aparece em 15º lugar no ranking das maiores empresas do mundo. Longe de representar a imagem de uma companhia paquidérmica, que suga recursos do Estado para cobrir prejuízos em virtude de métodos arcaicos e políticos de administração, a Petrobras, pelo contrário, tem significado uma fonte inestimável de geração de lucros, de tecnologia, de inovação, enfim, de desenvolvimento. Sua presença faz girar a roda da economia em dezenas de setores, como mostrou reportagem publicada ontem pelo JB.

Em 2009, as encomendas da empresa representaram cerca de R$ 42,21 bilhões ou 1,34% do Produto Interno Brasileiro (PIB). São pedidos que estimulam a indústria nacional. Em sete anos, a participação do mercado interno como fornecedor de equipamentos e insumos para a Petrobras subiu de 57% para 75%. O resultado desse aumento na geração de empregos e na qualificação de profissionais é direto e tende a avançar, especialmente depois da descoberta de óleo na camada do pré-sal. Nos próximos cinco anos, cerca de 200 mil pessoas, em 185 categorias de níveis básico, médio, técnico e superior, serão capacitadas no setor de petróleo e gás, um crescimento de 140% em relação ao período de 2006 a 2010 (83 mil pessoas).

Até 2013, esta cadeia produtiva da estatal atrairá investimentos da ordem de US$ 190 bilhões, em contratos que demandam desde válvulas e parafusos até os 49 petroleiros encomendados pela Transpetro, subsidiária da Petrobras o que está fazendo ressurgir a indústria naval brasileira, depois de seu sucateamento nas últimas décadas. A reboque das encomendas e dos projetos, vem a necessidade de pesquisa, de inovação, a conquista de patentes, um know how que já fez o Brasil dominar como ninguém a exploração em águas profundas e pôs o país na ponta-de-lança de setor tão estratégico.

Lula e seu vocabulário


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ELEIÇÕES 2010, A LARGADA
Hora de ficar esperto

Por Alberto Dines em 15/6/2010

Ele é criticado pelos erros de concordância, fraseado tosco, abuso de bordões e outras questões vernáculas de maior ou menor relevância. Desta vez, no discurso de lançamento oficial da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, o presidente Lula foi preciso em matéria semântica: "É importante a gente começar a ficar esperto..." (O Globo, 14/6, pág. 4). Esperto, como apontam os melhores dicionaristas, é o mesmo que desperto, atento, vigilante. E completou: "...[começar] a olhar e começar a ver qual o tratamento que vai ser dado".

O presidente, desta vez, pediu neutralidade ou igualdade de tratamento. Na frase anterior dissera ter assistido na véspera a um telejornal onde a sua candidata "deve ter aparecido uns 30 segundos e o adversário seis vezes em quase seis minutos".

Como não indicou o nome do canal nem o horário em que a notícia foi veiculada, supõe-se que o presidente Lula esteja certo. A reclamação procede, não é descabida: pedir tratamento igual equivale a recorrer aos manuais de bom jornalismo.

Ao sugerir que os veículos mantenham-se equidistantes ou assumam abertamente suas preferências, Lula segue os paradigmas da melhor imprensa americana, considerada nesta questão a mais correta de todas.

Escolhas do "aquário"

Completado o ritual, lançadas oficialmente as três principais candidaturas, pode-se repetir o refrão dos antigos locutores do turfe: "Foi dada a largada". O páreo será muito disputado, renhido, evidentemente tenso. Esta convocação do supremo magistrado para um mínimo de equilíbrio na cobertura eleitoral faz todo o sentido.

O mesmo não se pode dizer da estratégia de converter este pleito num racha, plebiscito extremado, radical, violento. Pior é uma certa imprudência na delimitação do que um governante pode ou não pode fazer em benefício do seu candidato.

O recorde de multas impostas pela Justiça Eleitoral a um presidente da República pouco antes de entregar o cargo não deveria ser motivo de piada nem servir de galardão. É punição e punição não respeitada, ridicularizada, degrada e deslegitimiza todo o sistema de valores. Poderia ter sido evitada, sobretudo para tirar da mídia qualquer justificativa e pretexto para eventuais malfeitorias, perversidades e/ou desatenções.

Na verdade, o presidente Lula pedia um comportamento de alto nível indistintamente. Caberá à oposição julgar se a proposta merece recíproca. Mas a imprensa não tem o que pensar: é sua obrigação inata e orgânica manter o processo eleitoral num elevado padrão. Não apenas em seu benefício, mas em benefício do processo democrático da qual é a principal beneficiária.

A publicação do "Estatuto das eleições" de 2010 pelos veículos que compõem o Infoglobo é extremamente animador [ver aqui]. É, essencialmente, um código de comportamento para repórteres. Mas poderia servir também para colunistas e opinionistas, regulares e avulsos, tanto do sistema Infoglobo como alhures. E inspirar os procedimentos nas portarias das Redações de todo o país. Nestes compartimentos envidraçados nem sempre transparentes materializa-se o "alto nível" – através dos destaques, dimensões, omissões do material informativo (visual e verbal) e por meio da titulação.

Lula falou, está falado: esta é a hora de ficar esperto. Sem espertezas.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sem Vice e sem plano B. Esse é o PSDB.



Com essa falta de plano B, como dizem, o PSDB está numa encruzilhada que dá pena. Serra meio que desanimado, com cara de cansado, como pode ser observado na pulicidade que foi ao ar até dia 15 ou 16 deste mes de junho.

Do jeito que a coisa vai no terreiro demotucano, a lista vai engrossar com Rita Cadilac, Caiado, Sílvio Santos, Biro-Biro, Regina Duarte, Ali Kamel, Octávio Frias, Hebe Camargo quem sabe Gretchen daria um charme especial a chapa. Bem lembrado Marco Maciel, o marco que fechou o Congresso Brasileiro e entregou a chave aos militares. Jarbas não pois está destinado a levar a maior surra eleitoral de Pernambuco.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

De fato, Marina...

De algum tempo também penso que Marina não só está lutando para se manter em pé como tem feito de tudo para não só dizer que gosta de Lula como deve estar bastante arrependida por ter saído do PT da forma que saiu. Hoje nem seu padrinho do PV aparece na mídia para lhe dar uma força, tendo em vista que também está candidato ao governo do Rio apenas para que sua legenda elega alguém para a Câmara dos Deputados. Foi uma furada de Marina, agora "aguenta coração".
Mas Marinha tem sabido usar muito bem a midia contrário ao governo Lula para fazer o seu discurso. Ela tem tido todo apoio tendo em vista que num eventual dissabor para Serra nas últimas pesquisas ela possa ajudar a ida para o segundo turno. Bem, isso é uma nova etapa que veremos em breve.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Brasileiro viaja de avião


Vais viajar para onde?

Essa é uma indagação constante quando os amigos se encontram: Vais viajara para onde? Já imaginaram de quando esse tipo de diálogo teve inicio de fato? Em que período mesmo? Nem preciso fazer indagação, pois sei que a resposta virá de que de uns cinco a sete anos para cá.
De verdade é isso mesmo, de uns poucos anos para cá, quando de fato nossa economia teve uma aceleração meio que espantosa diante de um mundo em queda.que nos afetou porém tivemos lastros e ações que nos deixaram confortáveis diante de uma desastre mudial que paracia acontecer de forma mais grave ainda.
Os adversários do atual governo quando crescíamos em torno de 3% diziam que o país estava perdendo uma grande oportunidade. De fato isso deva ter ocorrido, mas todos hão de convir de que governos passados nos deixaram uma herança que no primeiro mandato de Lula houve sim crescimento, mas também de assentamento da economia que estava meio que cambaleante.
A partir de 2004/5 o país começou a ter uma nova cara, tendo as exportações crescentes, as reservas se acumulando, redução de pagamento de juros internacionais em virtude da liquidação da divida com o FMI, mais capital entrando, mais investimentos fixos e não voláteis e muitas ações determinadas pela equipe econômica fazendo com que até tivéssemos um bom desempenho no período mais critico no período em que houve sérios problemas na economia, mais grave, segundo os analistas do que 1929.

Vais viajar para onde:

Quem não se lembra de que viajar de avião era para uma classe privilegiada ou de executivos de grandes empresas. Hoje, vá até a uma rodoviária, como por exemplo, do Rio de Janeiro,e se informem de quantos ônibus saima para São Paulo. Parece-me de que a cada 15 minutos.Hoje não viaja tanto de onibus Rio/São Paulo/Rio. Os preços de uma viagem de avião eram para quem de fato podia ou em casos de muita necessidade. Essa inversão (de ônibus por avião), não que tenha havido redução das tarifas, mas sim pelas condições com que nesses sete anos a população teve uma tremenda melhoria nas suas condições. Muito mais trabalho e renda. Houve ganhos em todas as categorias. Norte/nordeste também houve um aumento de demanda muito grande de uso do avião.

Segundo levantamento o crescimento já pelo 12º mês consecutivo em maio foi de 20% acima do mesmo mês de 2009 nas linhas domesticas. Da mesma forma as empresas aéreas brasileiras tiveram um aumento de demanda em torno de 21% nos vôos internacionais. Assim, viajar de avião pelos brasileiros já não é coisa para poucos. Nossa economia fez essa mudança de paradigma de que só quem pode viaja de avião.

Pedro Bueno.
15 de junho de 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dilma em bom astral e bem na Convenção

O que deve ter ocorrido que a Globo deu tanta ênfase à Convenção do PT? Seria algo assim como uma rendição as circunstância? Imagino que deva estar havendo algo em que está para ser divulgado agora logo na próxima pesquisa. Penso até que seja qual for o instituto que faça essa primeira visualização de como está o eleitorado após a confirmação dos três candidatos. Principalmente Serra e Dilma. Não vejo muita outra razão para que a Globo tenha dado tanto espaço.Mas, por via das dúvidas seria bem que os adéptos do PT não ficassem muito tranquilos.

O que diz o Sambuquinha.


@-Tirinha de Saite: “BRASIL NUNCA CRESCEU TANTO EM 40 ANOS.
investimentos em máquinas e edificação avançam 26% no 1º trimestre e ampliam a oferta para acomodar uma demanda robusta, não inflacionária. Setor de máquinas e equipamentos cresce há 13 meses consecutivos e acumula expansão de 41%. BNDES analisa cerca de mil solicitações diárias de crédito para aquisição de bens de capital. Ciclo consistente, puxado agora pelo investimento, deixa Serra emparedado entre duas opções: assumir a falta de projeto demotucano ou vestir de vez o figurino udenista --dossiês & factóides-- que o coloca em colisão direta com 86% dos brasileiros que aprovam a forma como o Presidente Lula conduz o país. Aspas para o jornal ‘O Estado de São Paulo': 'pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra a dificuldade de José Serra (PSDB) fixar um discurso de campanha eficiente. [...] Os temas econômicos, apesar de serem especialidades de Serra [...] são francamente favoráveis à pré-candidata governista. Será difícil o tucano encontrar um "gancho" que lhe renda votos nessas áreas'.” Carta Maior

E a festa acabou.



Quadrilha presa na festa de casamento de um dos envolvidos. Cartões de crédito, um problema.

domingo, 13 de junho de 2010

Fora com os palpiteiros e negativistas


País dos palpites e dos negativos.
Vivemos em contínuos efeitos de premonição de um numero muito grande de economistas que muitas das vezes ocupam páginas de jornal e revistas, mesmo fora das que são moldadas para o assunto economia, mas em grandes jornais que num momento principalmente no ano de eleição, a vislumbrarem coisas negativas, contrariando até mesmo resultados alcançados mais sempre estão encontrando um fato que possa desmanchar o prazer do país estar já de alguns anos, saindo do estado de insignificância que sempre moldou governos passados.

Agora neste primeiro trimestre, quando se alcançou um pouco mais de 9% no PIB, os analistas, principalmente donos de coluna econômica, estão ávidos em ver o que mais encontrar para reduzir esse percentual, além de dizerem de que se trata de um valor em cima de zero do primeiro trimestre do ano de 2009. Em parte há coerência, mas daí não ver que houve sim um crescimento bastante significativo tendo em vista que tivemos crescimento na produção industrial como o nível de empregos tem havido melhoras bastante acentuada desde o segundo trimestre do ano passado havido, também, grandes aumentos nas vendas fruto de ações que fizeram com a economia brasileira sofresse menos que em outros países mais avançados Para ficarmos apenas nesses fatos, que demonstram que a nossa economia teve um avanço muito grande e com pespercquitivas de 2010 chegarmos positivamente em números bem superiores que os projetados para o período. Não há como ser diferente de uns 7% no PIB.

Espero que os derrotistas de plantão se enganem mais uma vez como sempre, tendo em vista que nunca acreditaram nem nos resultados consolidados. O Brasil está nua fase de muita animação em seu povo que me parece que passou acreditar no seu poder de trabalho e realizações.

Não podemos nos descuidar, pois os palpiteiros e negativos estão à espreita numa tentativa de que a economia não avance tanto tendo em vista que olham mais o que pode ocorrer nesta ano eleitoral. O passado quer retornar, mesmo que tudo seja em prejuízo da população. FORA COM OS PALPITEIROS E NEGATIVISTAS.
13-jun-10