sábado, 19 de setembro de 2009

TENTATIVA DE QUÊ?

Panorama Político:

Gabeira está irado com o Prefeito de Caxias, o Zito, pois esse fez declarações de que gostaria de disputar o governo do estado do Rio. Mas “o que mais enraiveceu Gabeira, é que Zito disse que “Gabeira no tem cheiro de povo.”
Sabe que eu também concordo?

Segundo também diz o colunista, Gabeira está preste a desistir da candidatura ao governo do estado.
Penso que Gabeira de fato é muito mais inteligente do que pensam. Se for para lutar pelo governo será derrotado, mas estará fazendo sua campanha para 2012 à Câmara Federal. Aliás, isso não é novo. Outros já agiram dessa forma. Fará o seu IBOPE.
Dias ainda a mesma matéria, que Gabeira quer rodar o país com Marina.

DOIS PSDBs no Rio:

Que o Presidente do partido no Rio diz que o PSDB deve ter mesmo o seu candidato próprio e não apoiar Gabeira, pois essa vai mesmo apoiar Marina.
Mas Marcio Fortes diz que Serra necessita do apoio de Gabeira no Rio. Já o Presidente do DEM local pergunta se o PSDB vai financiar Gabeira que alega não ter dinheiro? Quer dizer que Gabeira pode ser financiado por um partido, no caso o PSDB, isso no Rio, mas Gabeira fará campanha nacional para Marina?

Pelo jeito, ninguém mesmo está acreditando em Marina, pois Serra quer Gabeira apoiando o PSDB no Rio, mas pouco se lixando que apóie nacionalmente Marina. Então seria ela é o Cristovam Buarque de saía? Acredita que ela não passará mesmo de 3%, como Cristovam?

PONTO FINAL:

Que Suplicy esclareceu de vez a questão de quem estaria como ele em determinado local. Houve uma insinuação maldosa do senador Heráclito Fortes.
Sabe de uma coisa, algo me diz que Fortes tem certa paixão por Suplicy. Não é de hoje que esse senador sempre interrompe Suplicy lá no Congresso. Sempre para fazer picardia, quando nada tem a dizer sobre um assunto que Suplicy esteja manifestando em seus discursos. QUE SERÁ ISSO, HEM?

SABE UMA COISA:

Será que tenha político que fique aborrecido com o jornalista Jorge Bastos, do jornal O Globo? Ele dá noticias de forma jocosa, às vezes, cheio de gozação, mas sem ofender. Diferentemente de seus colegas que qualquer noticiazinha colocam mais veneno que o necessário. Jorge Bastos é um gozador ao dar noticias.

Pedro Bueno
19/9/2009.

MINISTRO DO STF JÁ CRIA GUERRA

Quantos Joaquins devem haver lá no STF? Teria mais e estão meio que acovardados diante do Dr. Gilmar diante de suas ironias?



PT fez ''críticas desleais'' em 2002, diz Mendes
Ao comentar a polêmica envolvendo o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse ontem que foi alvo de "críticas desleais" do PT, em 2002, quando indicado para o STF. "Não só fizeram acusações indevidas, como também usaram o Ministério Público e produziram as ações de improbidade, não só em relação a mim, mas a vários integrantes do governo Fernando Henrique", frisou.
Apesar disso, o ministro afirmou que aceita o "mea-culpa" que petistas como o senador Aloizio Mercadante fizeram depois de terem criticado a sua indicação. "É fundamental que eles discutam o tipo de oposição que fizeram para que o Brasil crie novo padrão civilizatório."
Após lembrar a temperatura política dos tempos de sua indicação à corte - "era o final do governo Fernando Henrique, havia uma disputa eleitoral em andamento e o PT estava na oposição" -, Mendes preferiu não opinar sobre o fato de Toffoli ter sido reprovado em dois concursos para juiz. "Não vou emitir juízo sobre isto. Depois disto, ele teve a sua evolução profissional, foi subchefe da Casa Civil, foi advogado do próprio PT e atuou como advogado-geral da União. Está tendo atuação adequada, transparente. É uma discussão bastante complicada", comentou Mendes, após sessão em que encerrou a Semana de Conciliação do Judiciário.
O presidente do Supremo não deixou de ser irônico. "Esse tipo de acusação é o tipo de acusação que o PT fazia em relação às outras pessoas. No meu caso, pelo menos, não poderiam falar que eu não tinha passado em concurso", disse.

fonte: Congresso em foco.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

AS PRORROGATIVAS E SURPRESA DA OPOSIÇÃO FINGIDA.

As vezes fico até meio que surpreso comigo mesmo ao me indignar com certos comentários que na verdade não passam de críticas sem fundamentos. O oposição queria o quê, que Lula indicasse por exemplo o deputado Caiado para o STF? Se essa é uma prorrogativa do Presidente da República, como todos os anteriores fizeram, qual a novidade e indignação? Quanto ao Senado, sempre que tive a oportunidade de ver uma sabatina, por exemplo a indicação de um Embaixador, é a maior tristeza ver senadores fazer pose de "intelecto"e não sai nada de útil nas suas palavras. Por acaso o Senado alguma vez negou qualquer indicação até hoje? Se negou foi por razões muito fortes e isso mesmo devido a midia que guia as atitudes de boa parte dos senhores senadores.

LULA INDICA (OU ESCOLHE?) NOVO MINISTRO DO STF! 1. Pela Constituição Brasileira, esse é um ato complexo entre os dois poderes. A indicação do presidente não é nomeação. Deve ser analisada com profundidade pelo Senado, que é parte da decisão, como o faz o Senado nos EUA. E fazê-lo com profundidade, o que implica não apenas antecedentes técnico-jurídicos (nesse caso bastaria um concurso público), mas comportamento pessoal, antecedentes que garantam a impessoalidade, experiência efetiva, etc. Por isso, a sabatina do Senado dos EUA leva, às vezes, várias semanas. Especialmente quando o sugerido tem, como é o caso, pouca idade para a função (41 anos) e ficará no STF por 29 anos. A gratidão é um gesto importante, mas não se aplica ao caso. Ou não deveria se aplicar. 2. Dados do currículo do Dr. José Antonio Toffoli. (Estado SP, 17/09) "Toffoli foi assessor parlamentar da liderança do PT na Câmara até 2000, defendeu Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005, quando Dirceu era ministro, e chegou à AGU em março de 2007".

O DESASTRE ESTAVA NA MIDIA E NÃO NO POVO.

Desigualdade cai e mais brasileiros conquistam emprego formal, casa própria e acesso à internet

Ao ler esses dado abaixo, fiquei a me perguntar, como a midia do contra criou tanto pavor nas pessoas no ano de 2008 e agora, apesar da economia não ter sido o que se desejava, como então Miariam Leitão, Carlos Alberto Sardenberg, através da CBN e no jornal O Globo somente apregoavam o pior, a desgraça total? Incrível como determinadas pessoas se prestam a levar o pavor para o povo? Mas acho que eles não atingiram a maioria da população, mas sim seu grupo de elitizados ouvintes e leitores. O povo parece-me que ficou longe de seus comentários desastrosos.

Vários avanços em habitação, trabalho, educação, acesso a serviços e queda na concentração de renda foram registrados em 2008 com relação ao ano anterior. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou a formalização e o rendimento de trabalhadores, além do percentual de casas próprias. Mais domicílios brasileiros têm rede de esgoto, telefone e acesso à internet e o índice de Gini - que mede concentração de renda - caiu com relação aos rendimentos dos domicílios e dos trabalhadores.Em 2008, o contingente de trabalhadores foi 2,8% maior do que o de 2007 e totalizou 92,4 milhões de pessoas. O impulso veio do setor de construção civil, com crescimento de 14,1% e geração de 900 mil novos postos de trabalho em todo o país. A formalização também foi destaque, com ampliação do percentual de empregados com carteira assinada, de 33,1% dos ocupados em 2007 para 34,5% em 2008, um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas. Com isso, houve crescimento de 5,9% entre os contribuintes da Previdência. A escolaridade dos trabalhadores também melhorou. O contingente de ocupados com 11 anos ou mais de estudo passou de 39%, em 2007, para 41,2%, em 2008. Como reflexo do movimento no mercado de trabalho, o rendimento dos trabalhadores cresceu 1,7%. O rendimento médio mensal real dos domicílios foi de R$ 1.968, ganho de 2,8% em relação ao de 2007, de R$ 1.915. O índice de Gini, que mede a concentração de renda, caiu tanto para o rendimento do trabalhador (de 0,528 para 0,521) quanto para o domiciliar (de 0,521 para 0,515).Pnad - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 investigou 391.868 pessoas em 150.591 domicílios por todo o país a respeito de sete temas: dados gerais da população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. A Pnad é realizada anualmente e funciona como um retrato da situação socioeconômica do Brasil. A pesquisa completa está disponível no site www.ibge.gov.br. Confira os números da pesquisa:Trabalho Infantil - Queda no percentual de crianças e adolescentes (5 a 17 anos de idade) trabalhando - de 10,8% para 10,2% das pessoas nessa faixa etária. Analfabetismo - A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais passou de 10,1% em 2007 para 10% em 2008. A região Nordeste apresentou a queda mais expressiva: de 19,9% para 19,4%. A taxa de analfabetismo funcional também apresentou queda, de 21,8% para 21,%.Desocupação - A taxa de desocupação, proporção de desocupados entre as pessoas economicamente ativas, caiu de 8,1%, em 2007, para 7,1%, em 2008.Anos de estudo - A média de anos de estudo do brasileiro aumentou de 6,9 para 7,1 anos.Freqüência à escola - Aumento na freqüência escolar das crianças de 6 a 14 anos, de 97% para 97,5%.Rede de esgoto - O percentual de casas ligadas à rede de esgoto subiu de 51,1% em 2007 para 52,5% em 2008. Telefonia - Mais quatro milhões de domicílios passaram a ter telefone em 2008, crescimento de 5,3%.Internet - Os domicílios ligados à Internet aumentaram de 20% para 23,8% do total. Também houve aumento no percentual de domicílios com microcomputadores, de 26,5% do total em 2007 para 31,2% em 2008.Energia elétrica - O fornecimento de energia elétrica foi o serviço público com o maior alcanceno País: 98,6% das casas são atendidas pelo serviço, um total de 56,754 milhões, contra 54,767 milhões em 2007.Casa Própria - Em 2008, o Brasil tinha 57,6 milhões de domicílios particulares permanentes, 1,8 milhão a mais que em 2007. A participação dos domicílios próprios no total passou de 74%, em 2007, para 74,4% em 2008; e a dos domicílios próprios quitados foi de de 69,9% para 70,1%.

QUASE MORRERAM DE MEDO... A OPOSIÇÃO

Quem tem medo desse gingle?
Seria um gingle como esse que deve doer nos ouvidos da oposição, quando suas visões passam a olharem para o horizonte e suas mentes a trabalharem tão rapidamente, trazendo de volta outubro de 2002, primeiro de janeiro de 2003, quando da posse de Lula com aquela tremenda festa popular, coisa jamais vista numa posse de um Presidente da República pós Brasília. Lógico até se compara a de Juscelino, quando da inauguração da nova capital. Depois veio outubro de 2006, quando essa micro oposição fez de tudo e próximo a eleição daquele ano, sentiram o gosto amargo de atacarem Lula e dando como seu fim de carreira politica. Outra tremedeira doi quando propuseram um terceiro mandato e estão novamente preocupados com isso:
Duas coisas que dão orticária na oposição.




SERIA CANALHECE?

COMO CHARMAR ESSE PESSOAL QUE TIRA DO POBRE?



A prefeitura de Curitiba foi condenada a devolver R$ 88 mil do Bolsa Família para a União. A decisão foi tomada pela Justiça Federal e afirma que 170 funcionários da prefeitura receberam o benefício irregularmente. A prefeitura afirmou que vai recorrer da decisão.
A irregularidade foi comunicada ao Ministério Público Federal no Paraná em 2005 pela Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), órgão ligado à prefeitura. Dois anos depois, a Justiça solicitou ao município e aos supostos beneficiados a devolução do dinheiro, que, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), passa de R$ 148 mil. No entanto, baseada nos relatórios de uma sindicância interna comandada pela administração municipal, a Justiça Federal determinou esta semana que a prefeitura devolva R$ 88 mil que já foram recolhidos.
A sentença, no entanto, não determina um prazo para a devolução, mas estipula que o valor seja pago com juros de 1% ao mês, contados a partir de julho de 2007. A assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que o município ainda não foi notificado oficialmente da decisão, mas que irá recorrer. Todos os servidores envolvidos foram ouvidos e receberam punições administrativas, de acordo com a assessoria. SERÁ?
OAS_AD('Middle');

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ALGUMAS OPINIÕES DE LEITORES DO NOBLAT


COMENTÁRIOS DE LEITORES DO NOBLAT
Apelido: Brasil - nação - 14/9/2009 - 14h54minComo a nossa imprensa, especialmente o grupo do Globo, vem se esforçando para denegrir a imagem de Lula e Dilma. E tudo isso não é simplesmente porque discordam dos rumos da política ou da economia defendida pelo governo, mas simplesmente porque é preciso bater no governo para tentar fazer com que a disputa eleitoral do ano que vem fique mais acirrada, ou equilibrada. A imprensa teme que a popularidade de Lula torne as eleições do ano que vem fácil demais para Dilma. Ainda bem que a grande maioria dos brasileiros não levam muito a sério os factóides que O Globo cria diariamente para denegrir a popularidade de Lula. De todo modo, é lamentável a atitude de nossa imprensa!

Nome: David Redmerski Júnior - 14/9/2009 - 10h30minIncrível como Lula é despreparado. É de causar espanto:O cara disse que o Brasil superaria logo a crise, foi criticado pela imprensa, e por 'entendidos' no assunto, não é que realmente saiu mesmo!Diziam que Lula não seria respeitado no exterior, afinal de contas segundo alguns comentaristas contumazes aqui, nem monoglota ele é, e incrivelmente tem um enorme respeito no exterior.Os dados econômicos e relativos ao emprego no Brasil melhoraram muito, mas muito mesmo, tanto que a oposição não tem um discurso definido, e isso mesmo ele não sabendo gerenciar equipes, como bem demonstra Noblat.O Bolsa-Família, não presta, segundo Noblat e vários comentaristas aqui, mas está sendo estudado por vários países, que vêem a possibilidade e a necessidade de implantá-lo em seus rincões.Agora o interessante mesmo, é que as mazelas de São Paulo, a corrupção no Rio Grande do Sul, Cássio Cunha Lima, Eduardo Azeredo,... são esquecidos por este blog e seus comentaristas, Pelo menos poderiam disfarçar!!!

Apelido: ranoam - 14/9/2009 - 09h53minTenho a impressão que o Noblat tem o mesmo conceito sobre democracia, imparcialidade e deveres que deveriam reger a profissão de jornalista igual ao do ANTIVIRUS, se é assim, deixa a desejar e muito nos seus comentários. Vindo dos anti-lulas é compreensível, estão aqui para defender as suas preferências políticas e pessoais, não estão preocupados com a razão, pontos de equilíbrios entre prós e contras...isso se chama paixão! é a mesma coisa que as "guerrinhas entre os fãs clubes antigos e até hoje na emilinha borba e marlene...se parecem para pensar e torcer adotariam as duas como ídolos, pois se equivaliam em tudo. Mas de jornalistas que devem seguir um padrão ético, de fornecer notícias e fatos abonadores e desabonadores para que, alguém interessado em ter uma opinião equilibrada e justa possa ter um embasamento justo e correto. O lula tem os seus defeitos e virtudes,acertos e erros, então mostre! Nós queremos ter uma idéia real para fazer uma analise justa.Maniquietada como é, só o antivírus e alguns...

Apelido: Übermensch_XV - 14/9/2009 - 9:33Noblat está atacado hoje! deve ser os números da audiência não devem ter agradado muito, então solta uns artigos provocativos como esse.esquece que o presidente toma as decisões! se a pessoa indicada por ele toma decisão errada, ele usa de sua autoridade para não implementá-la, pior seria se ele para manter uma falsa aparência de eficiência se calasse ante um engano de um ministro.acho que o Noblat não tem noção do que seja exercer a autoridade, gosta de encenação!Este comentário é ofensivo ou inapropriado? Denuncie aquiResposta: Übermensch_XV, engano seu, meu caro. A audiência deste blog não diminuiu um ponto sequer. Ah! E ninguém está atacado hoje. Bem, pelo menos por enquanto. Posso, de repente, ficar. Moderador

QUE ACHAS DESSES COMENTÁRIOS?

Lula e a direita
Merval Pereira - Merval Pereira
O Globo - 17/09/2009
O presidente Lula tem uma visão utilitarista de sua base partidária que faz jus a seu histórico de sindicalista pragmático, mas volta e meia deixa vir à tona um viés esquerdista que já foi sua marca em tempos remotos, que ficaram para trás e que hoje volta e meia cismam de retornar à sua ação política. Mas são atitudes mais personalistas do que ideológicas. Há quem considere, ao contrário de sua própria palavra, que Lula, até a terceira derrota na tentativa de se eleger presidente, mantinha uma visão de esquerda, que abandonou para tentar ganhar a eleição em 2002.
Se pegarmos os verbetes "comunista", "comunismo" e "esquerda" do "Dicionário Lula, um presidente exposto por suas próprias palavras", o formidável livro de Ali Kamel, veremos a barafunda de conceitos que Lula faz, mas sempre tendendo para o conservadorismo.
Ao mesmo tempo que se orgulha de ter criado "o partido político mais importante de esquerda da América Latina", numa entrevista a emissoras de rádio, em 2003 ele relembra que, ao ser perguntado se era comunista, respondeu : "Não, sou torneiro mecânico".
Em outra ocasião, no mesmo ano, em visita ao retiro de Itaici da CNBB, ele lembrou que não queria ir para o sindicato quando tinha 21 anos porque achava que lá "só tinha comunista". E, no discurso de uma entrega de prêmios em 2006, Lula definiu sua posição sobre "ser de esquerda" que ficou famosa:
"Se você conhecer uma pessoa muito idosa esquerdista, é porque ela está com problema. Se conhecer uma pessoa muito nova de direita, também está com problema".
Para Lula, isso acontecia devido "à evolução da espécie humana. Quem é mais de direita vai ficando mais de centro, quem é mais de esquerda vai ficando social-democrata, menos à esquerda, e as coisas vão confluindo de acordo com a quantidade de cabelos brancos que você vai tendo e a responsabilidade que você vai tendo, não tem outro jeito".
Como que para expurgar o sentimento de culpa que deve sentir por acordos políticos tão espúrios quanto os que se sente obrigado a chancelar diariamente, de vez em quando Lula faz como ontem, ao festejar o fato de que a eleição presidencial do próximo ano não terá nenhum "troglodita da direita" como candidato.
Ele passou espertamente por cima do maior representante dessa categoria, o hoje senador Fernando Collor, transformado em seu aliado estratégico tanto com relação ao PAC quanto na questão do pré-sal, indicado que foi para presidir a fundamental Comissão de Infraestrutura, e atacou o tucano Geraldo Alckmin como representante da "direita selvagem", logo ele, apelidado de "picolé de chuchu" por sua atuação neutra.
Na verdade, boa parte dos "trogloditas de direita" fazem parte da base governista, alçados por Lula a aliados incondicionais. O fato de não haver um candidato viável representando a direita é apenas mais uma das muitas distorções da democracia brasileira, e o comentário de Lula só revigora a sensação de que ainda estamos longe de atingirmos uma representatividade partidária real.
Um dado aceito como verdade na recente política brasileira é que, se o PMDB não consegue eleger um presidente da República, nenhum presidente da República consegue governar sem o apoio do PMDB, um partido que já foi o principal representante da esquerda brasileira e hoje patina no fisiologismo explícito, representando a parte "direitista" desse fenômeno, que tem no PT sua contraparte esquerdista.
Da mesma forma, nenhum político brasileiro se declara "de direita", mas a direita política está sempre presente nos governos formados a partir de 1985, quando Tancredo Neves se elegeu presidente da República numa aliança política antes impensável com os dissidentes do PDS, partido que dava sustentação à ditadura militar.
Boa parte desses políticos, abrigados depois no Partido da Frente Liberal (PFL), fizeram a aliança com o PSDB que levou Fernando Henrique ao poder em 1994, a bordo do Plano Real.
E uma dissidência do PFL, atual DEM, acabou apoiando Lula em 2002, capitaneada pelo senador José Sarney, que se transformou no principal apoio político de Lula no Senado e dentro do PMDB.
O presidente Lula, para eleger-se em 2002, procurou um empresário para compor sua chapa, como maneira de tranquilizar os que ainda o viam como uma ameaça. E, mais uma vez recorrendo ao "Dicionário Lula", podemos ver uma explicação bastante direta do presidente Lula sobre como age politicamente:
"(...) Meu comportamento político sempre foi prático. Nunca gostei de ser rotulado. (...) No movimento sindical, era chamado de agente da CIA pelos comunistas e de comunista pela direita. Isso me deixava tranquilo, pois como não era nem um nem outro, ficava livre para escolher o caminho que entendia melhor para os trabalhadores".
Portanto, quando ele identifica Alckmin com a direita raivosa, coisa que nunca foi, e finge esquecer as alianças que tem com partidos dessa mesma direita, Lula está apenas fazendo política. Deu certo na eleição de 2006, quando conseguiu pespegar no PSDB a pecha de "entreguista", com críticas às privatizações que Alckmin não soube responder.
Provavelmente não dará certo na próxima eleição, embora o governo já esteja preparando o ambiente para identificar-se com um sentimento nacionalista em relação à descoberta dos campos de petróleo do pré-sal, tachando todos que sejam contra a mudança do marco regulatório de "entreguistas".
A crise econômica internacional alargou o espaço estatizante dos governos, e Lula está se aproveitando para ampliar seu próprio espaço político, e o de seus aliados.
Mas nem Serra nem Aécio são tão fáceis de serem classificados de entreguistas, e o PSDB abdicou de lutar pelo modelo de concessão que implantou na exploração do petróleo justamente para não ser acusado de estar contra os "interesses nacionais".

NÃO, NÃO É O ACASO.

Seria mesmo o acaso?

Há muitos anos o povo brasileiro sempre se sentia diminuído, mesmo sendo um país grande em extensão territorial e de riquezas naturais, mas por outro lado hoje já estamos nos esquecendo de que sempre fomos taxados de terceiro-mundistas.
Mas como só agora estamos perdendo esse ranço se ser pequeno, quando sempre fomos dirigidos por sábios no poder? O fato é que nossos dirigentes políticos sempre falavam das suas promessas de campanhas eleitorais de que iriam governar para o povo e isso ou nunca ou fez tão pouco que hoje a população mais carente não mais acredita nesses sábios de palavrório difícil e embolado sabendo que a simplicidade nunca foi o dom dos poderosos de um passado recente.
Como agora, em pouco mais de seis anos mudamos o nosso interior e começamos a nos apresentar como gente, se não ainda de primeiro mundo, mas mais próximo disso?
O fato é que nesse breve tempo de seis anos, governo prometeu e fez o que prometeu para toda a sociedade. Não há classe social que não tenha se beneficiado e aproveitado do que as medidas aplicadas no atual governo trouxeram de benefícios.
As classes mais pobres nunca tiveram tanto benefício como agora. Seja pela valorização do salário mínimo, ações como primeiro emprego, este por sinal ainda que capenga, o Bolsa Família para 12 milhões de gente que não tinha o que comer. E foi esse Bolsa Família que fez com que as regiões norte e nordeste fossem as que mais cresceram nesses últimos anos, com marcas superiores a média nacional. Mesmo os aposentados, que sabemos que ainda são credores de mais ações de governo e ajuda do poder que cria as leis que é o Congresso Nacional. Mas isso já está muito mais próximo de ocorrer quando se fará justiça a quem produziu por longos anos e tiverem de seus ganhos descontos para uma velhice menos cruel que ainda hoje se encontram. Foram inúmeros direitos tirados desses nossos aposentados durante o governo do “grande sábio” e sociólogo, adorado pela elite do “já cansei”, tudo sob alegação de sanar o déficit da Previdência Social, que nunca ocorreu. Hoje, com algumas ações que vieram beneficiar os “Velhinhos do Paim”, o resultado deficitário é o mesmo que quando nada foi dado há quem muito está por merecer.
A facilidade de mais crédito atingiu desde o grande empresário ao mais pobre. (no passado era só para o primeiro).
Com crédito e desoneração de alguns impostos para a cadeia produtiva e isso fez com que a indústria tivesse reduzido seus resultados, que ainda está muito aquém com relação o ano de 2008. Mas isso em algumas áreas. Outras já sendo alavancadas de tal forma que o emprego formal até agosto se soma a 680 mil novos empregos e se olharmos para o horizonte positivo, ao final de 2009 estaremos com mais de 1,3 milhões de pessoas trabalhando, produzindo riquezas de todas as formas, como novos consumidores a fazer girar a roda da prosperidade. O atual governo tem uma visão muito mais abrangente que no passado, quando somente mirava no grande empresário e nunca via o povo que tinha e ainda tem muita sede de consumo.
O claro sinal de recuperação de há muito estava visível, apesar de certa mídia e seus “analistas em economia” sempre tentando espalhar o terror e nunca a esperança. Tivemos um excelente resultado diante da crise que está se findando, mas até creio que possamos ter um percentual muito bom no final dos 12 meses deste ano de 2009. Se por acaso Alcançarmos de 1,5% ou até mesmo 2%, 2010 será o ano da glória.
Mas não está muito longe de chegarmos ao final de 2009 com esse resultado nunca aceito pelos analistas, no caso 2% de crescimento. Se o mundo voltar a crescer um pouco que seja, nós estaremos prontos para exportar e nossa indústria que atualmente está na casa dos 80% de sua capacidade de produção, terá que se armar para 2010 em diante, para ter como atender as necessidades mundiais.
Hoje, dia 17 de setembro de 2009, foi com muita alegria que li no Le Monde, o que pensa aquele jornal e com toda certeza o mundo está nos admirando pela nossa luta em não acreditar em assombrações pintadas pela mídia nacional contraria ao atual governo. Le Monde confirmou o que há alguns meses foi dito por nosso Presidente de que a crise em nosso país, ao invés de ser um Tsunami estava mais para uma “marolinha”. Pronto, que dirá parte de nossa mídia diente do que acha a midia internacional?
Ainda que estejamos de fato vendo e sentindo as coisas boas caminharem, mesmo assim os “incrédulos” dirão que não vai ocorrer. Acho que no fundo eles também apostam que teremos um excelente 2009 e grandioso 2010, mas não podem externar dessa forma, pois fazem o papel que muito interessa a seus patrões. Imprensa livre creio que apenas os donos da mídia possam ter, não os jornalista. Esses são obrigados a externar o que o patrão determina, caso contrário...

Seria mesmo o acaso? Concluo que não.
Pedro Bueno
17 de setembro de 2009.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CRUZEIRENSES NÃO QUEREM VÊ-LOS NEM PERTO DO ESTÁDIO


Tem gente que...

Segundo se comenta lá pelas bandas de Belo Horizonte, nuca mais o Cruzeiro convidará determinados políticos para assistirem seus jogos de decisão, principalmente se for Copa Sul- Americana.

Nesta última, mais uma vez em decisão com time argentino, o Cruzeiro levou outra cipoada. Qual o político pé frio desta vez?Não, não foi um só. Foram dois para não deixar dúvida de que político no futebol não dá sorte.


Estava para comentar isso há muito tempo, desde a última vez que estive em B.H. Como vi cruzeirense enfurecido com esses dois pés frios. Não sou eu que estou dizendo, mas sim torcedores do Cruzeiro. Dizem que nem quando um dia o estrelado ganhar o campeonato e depois ter o jogo da entrega das faixas querem esses dois por perto do estádio.

Enfim, isso é coisa de torcedor.
Pedro Bueno.

TEMPOS DE FHC


Bem, foi assim, mas não era primeiro de abril nada. Era real tudo que foi dito.
Hoje a grande mídia faz-se de esquecida de muitos fatos ocorridos naqueles tempos de FHC. Por exemplo: Em todos seus comentários a nossa simpática Lúcia Hippolito sempre menciona o "mensalão", mas não diz que ele teve inicio em Minas Gerais por ocasião de uma eleitção para o governo daquele estado. Quando fala de Jader, a midia quer dar a entender de que ele teve apoio do atual governo, se esquecendo de que foi o partido de FHC quem mais deu apoio para que Jader fosse galgado à Presidência do Senado. Muitos outros fatos, mas no momento a memória está falha. Mas só para não deixar de lado, FHC também teve apoio do PMDB. Aliás, agora Serra está doidinho paa capiturar o partidão para si, graças também do apoio sabem de quem? DO ORESTES QUÉRCIA, que nem Sadernberg, Lúcia,Jabor, M. Pereira evitam comentar. Qual a razão?

Mas teve uma coisa de bom no Governo de FHC, apesar de ter sido muito custosa, que foi a reeleição. Se assim não fosse, hoje Lula não seria o Presidente que esteve até prestes a ter um terceiro mandato, que acho com toda certeza, apoiado por 90% dos partidos que dão sustentação ao governo Lula.



QUA...QUA...QUA... SINTO MUITO AMOR, MAS NÃO PODE SER...MORO EM JAÇANÃ...


Ações do documento


A marolinha, um ano depois
Autor(es): RICARDO BERZOINI
Folha de S. Paulo - 16/09/2009

Os adversários se animaram. Pensavam que o governo Lula havia obtido sucesso por não ter enfrentado nenhuma crise internacional
HÁ UM ano, o mundo era sacudido pelo estouro da bolha imobiliária norte-americana. Uma crise financeira e econômica se espalhou pelo planeta, travando o crédito e o comércio mundial. Depois da quebra do banco Lehman Brothers, US$ 25 trilhões em riquezas viraram pó em todo o mundo. Os governos, com seus trilionários pacotes para evitar a falência do sistema, sepultaram a era do Consenso de Washington. Mesmo assim, milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza. Nesse cenário de incertezas, os adversários do governo Lula ficaram animados. Pensavam que o governo havia obtido sucesso até então por não ter enfrentado nenhuma crise internacional, ao contrário de FHC, que sofrera os efeitos de três delas, bem menores. Tripudiaram quando o presidente Lula previu que a crise, para o Brasil, seria uma "marolinha", não um tsunami. Lula assumiu a atitude de líder, pilotando pessoalmente as medidas de enfrentamento da crise e dirigindo-se à nação como quem vai à luta, não se deixando abater pela turbulência. Em dezembro passado, no auge da crise, estimulou os brasileiros a continuarem consumindo, dentro de suas possibilidades. Colocou os bancos públicos para compensar a retranca dos bancos privados. Orientou a Petrobras a ampliar os investimentos, quando muitos diziam que o petróleo a US$ 30 inviabilizaria a exploração do pré-sal. Reduziu IPI, IOF e Imposto de Renda dos assalariados. Lançou, no meio da crise, um poderoso programa de habitação popular, reconhecido pelos empresários e pelos movimentos sociais como a mais importante iniciativa do setor na história do Brasil. Hoje, diante dos dados de recuperação da economia, é fato que o Brasil superou o impacto principal da crise e retoma a trajetória de crescimento interrompida no ano passado. O Brasil deve ser um dos poucos países do mundo a fechar 2009 com PIB positivo. O mercado de trabalho aponta números claros: o Caged, cadastro do Ministério do Trabalho que só registra a movimentação de empregos formais, diz: nos 12 meses até junho de 2009, 390 mil empregos formais foram criados. Saldo positivo em plena crise. Foi com um conjunto de medidas corajosas que conseguimos atravessar a crise em situação melhor do que a de muitos países. Graças ao fortalecimento de instrumentos do Estado, como bancos oficiais e empresas estatais, como a Petrobras, rompendo com a lógica neoliberal que imperou até 2002, o Brasil teve musculatura para enfrentar o furacão gestado no centro do capitalismo. Ao agir prontamente, com todos os instrumentos públicos disponíveis, o governo pode conduzir o país com segurança no mar revolto da crise.A cada medida tomada, uma crítica da oposição. A cada sucesso, mudança de mote. Ante as evidências da recuperação, os mesmos setores que vaticinaram a inevitabilidade do caos tentam mudar o enfoque, falando de deterioração fiscal do governo federal.Querem eclipsar um fato: o governo Lula salvou o país do caos fiscal dos anos 1990 e, justamente pela ação fiscal anticíclica nos últimos 12 meses, nos permitiu fazer frente à crise, gastando bem menos que outros países.Em seis anos, um conjunto de políticas sociais, tributárias, industriais, creditícias e de comércio exterior foi implementado. Nossas estatais foram fortalecidas. O PAC foi estruturado como indutor de investimentos públicos e privados. Entre janeiro de 2003 e janeiro de 2009, o desemprego (Seade-Dieese) foi reduzido de 18,6% para 12,5% (redução de 33%). Foram gerados 7,7 milhões de empregos formais, sem falar nas ocupações da agricultura familiar e da economia familiar urbana e outros tipos de ocupação. Cresceu o emprego formal em relação ao informal. O salário mínimo teve um aumento real de 46% desde 2003, influenciando a pirâmide salarial. Temos seis anos e nove meses de um governo que, gradual e cuidadosamente, fez e faz a transição para um novo modelo. Há que reconhecer que falta muito que fazer, até porque a crise mundial não foi totalmente desfeita. É necessário retomar a velocidade de geração de empregos anterior à crise, acelerar os investimentos. Mas a lição que fica é que o deus mercado foi exorcizado, aqui e no exterior. Foi resgatado o papel do Estado como força reguladora e de estímulo à economia. O neoliberalismo foi soterrado sob os escombros do muro de Wall Street. E o Brasil pode perceber, claramente, as diferenças entre os dois projetos que se sucederam na Presidência da República.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

QUANTA GINASTICA PARA TENTAR REDUZIR OS BONS RESULTADOS.

Acho que nem os que não gostam do governo acredita nos jornalistas da Globo.

Será que mais inocentes que possam estar contra o atual governo não vêem o cinismo de como são passadas as informações dos últimos e positivos resultados da nossa economia?
Como deve ficar a cara dessa gente que como Alexandre Garcia faz o papel de marioneta num momento em que até o mais dos cépticos dos empresários já dão sinais de que as coisas estão melhorando e muito mais rápido do que se esperava. Triste cina desses jornalistas. No Jornal Nacional as caretas do Boni não convence mais ninguém. Até a Fátima Bernardes dá noticia com mais classe. Enfim. da forma que dão as noticias de nas entre linhas surgem frases ou tema negativos, fica difícil até mesmo dos que não gostam do governo acreditarem no que se é noticiado,pondo em dúvida não os números do governo, mas percebe-se desejos de reduzir o que é bom e demonstra desejos de dizer que nada de bom está ocorrendo.


QUE GOVERNISTA QUE NADA. FOI ELA MASMA!



Pura desculpa. Nada tinham contra a Petrobrás de maneira sólida e desejaram fazer politica pra 2010 e quebraram a cara.É o medo de contrariar o povo e de serem chamados Joaquim Silvério dos Reis? O senador ACMjr. pediu para a imprensa ajudar fazendo denúncias. Quer dizer que se confirma que esses parlamentares são mesmo despreparados e gritam quando a imprensa levanta dúvidas. Eles, então, vão à reboque. Mas quem mais merece castigo é Álvaro Dias.


Governistas esvaziam CPI da Petrobras

(Na verdade quem se desinteressou foi aoposição)
Autor(es): Cristiane Agostine
Valor Econômico - 15/09/2009

O governo conseguiu esvaziar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de irregularidades cometidas pela Petrobras. A reunião prevista para hoje foi adiada para a próxima semana, sem que a oposição esboçasse resistência. Com amplo controle do governo, a CPI não gerou o constrangimento nem a preocupação que o Palácio do Planalto temia. Nos bastidores, a comissão é conhecida como a CPI do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo e relator da comissão: ele controla as sessões e interfere em todos os depoimentos.
A estratégia do governo de dominar os rumos da CPI deu certo. Até mesmo a oposição tem se ausentado das reuniões. Na terça-feira da semana passada, audiência marcada para debater irregularidades cometidas pela empresa nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, começou com mais de meia hora de atraso, por iniciativa do presidente da comissão, senador João Pedro (PT-AM), sem a presença da maioria dos integrantes da comissão. Apenas um senador da oposição estava presente. O mesmo cenário marcou as duas sessões anteriores. Dois meses depois da instalação da CPI, a base governista demonstra que mantém o controle para evitar o desgaste da estatal e do governo.
O esvaziamento político da comissão é percebido não só nas cadeiras vazias da sala de audiências, mas também nos debates e na falta de denúncias apresentadas pelos senadores do PSDB e do DEM contra a estatal. Com ampla maioria na CPI da Petrobras, o governo controlou as seis sessões em que foram investigas supostas irregularidades da estatal e evitou o desgaste da empresa.
Hoje estava prevista a realização da sétima reunião para ouvir depoimentos, mas Jucá (PMDB-RR), adiou o encontro para a próxima semana. O líder do governo passou o dia de ontem em atividades com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Roraima e pediu "a compreensão" dos senadores na semana passada, pois acreditava que não conseguiria chegar em tempo a Brasília para comandar a reunião.
A oposição demonstra desânimo com a comissão. "Temos muita dificuldade em conseguir informações contra a Petrobras", reclamou o senador Antonio Carlos Magalhães Júnior. (DEM-BA), um dos três titulares da oposição na CPI. "Não temos muitas denúncias concretas contra a Petrobras. Até mesmo o Tribunal de Contas da União ainda está revendo as irregularidades", comentou ACM Júnior: "Mas ainda não jogamos a toalha".
Nos bastidores, senadores da oposição creditam ao PSDB a falta de empenho na comissão. "Desde o começo o PSDB estava dividido em relação à CPI. Não queriam", comentou um oposicionista. "Muitos senadores podem se comprometer ao criticar empresas que financiam campanhas", explicou outro parlamentar. "Imagina Sérgio Guerra criticar uma refinaria que está sendo construída no Estado dele", continuou o senador, referindo-se ao presidente do PSDB, eleito por Pernambuco, onde está sendo construída a refinaria Abreu e Lima. Obras de terraplenagem da refinaria são alvo de denúncias de superfaturamento.
Senadores do DEM e do PSDB apostam na próxima fase da comissão, na investigação de patrocínios e contratos com ONGs para retomar as denúncias contra a Petrobras. ´São denúncias que têm mais visibilidade política, apesar de não serem tão graves quanto o superfaturamento na refinaria Abreu e Lima", explicou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), na semana passada, ao sair da comissão. Na próxima fase, com início no dia 22, deverá ser ouvido o gerente de Comunicação Wilson Santarosa. "Vamos acabar ´mordendo´ alguma coisa nessa fase", disse ACM Jr. "Os patrocínios são muito pulverizados, o que dificulta o controle da Petrobras, disse. O senador explicou que a oposição contava com a "colaboração da imprensa", para fazer novas denúncias e que sem isso "fica difícil surgir mais informações contra a estatal". "Botamos fé na imprensa", comentou.
Os governistas comemoram o resultado da CPI. "O governo estava preparado e demonstrou que os instrumentos usados até agora foram corretos", comentou Delcídio Amaral (PT-MS), ex-diretor da Petrobras. A base governista, além de ter maioria, comanda a comissão. O presidente da CPI é o senador João Pedro (PT-AM) e o relator é Romero Jucá. O controle do líder do governo na comissão é tamanho que nos bastidores a comissão chegou a ser conhecida como a "CPI do Jucá": o pemedebista aprovou seu plano de governo na primeira reunião e rejeitou quase todos os requerimentos da oposição.

SERÁ?


Blogs da grande mídia.

Não há como deixarmos de ler certos blogueiros da mídia, não pelo conteúdo nada saudável, mas pelo tom raivoso, invejoso destrutivo, futriqueiro e tudo que possa vir à cabeça de uma pessoa derrotada e desiludida de si mesma.

Certo dia disse que não mais perderia tempo lendo esse tipo de blog de jornalão e muito menos emitir minhas opiniões como sempre faço.

Então, por qual razão continuo nessa teimosia? Claro, também tenho que ser irônico e ficar satisfeito com a raiva que ele tem do Presidente Lula e seu sucesso.

Mas, por outro lado, emitindo opinião talvez seja isso mesmo que, por exemplo, o Noblat deseja. Com nossos comentários ativamos mais ainda os contra e ativamos a ser mais eleitores desse blog de jornalão. Acho até que ele agradece a indução à confusão de opiniões e seu blog fica sendo cada dia mais lido.

Portanto, devemos continuar a ler, mas sem emitir qualquer opinião que na medida do tempo o blogueiro ficará mais agressivo e isso até seria bom e ficando mais justo nas suas matérias. SERÁ?

Pedro Bueno
15/9/2009.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SÓ QUERO SABER: É FATO OU NÃO É FATO?

IMPRIMIR ENVIAR POR EMAIL COMUNICAR ERRO 84. Álvaro Dias (PSDB-PR) não declarou R$ 6 milhões à Justiça Eleitoral


Fernando Rodrigues

Colunista do UOL, Em Brasília

Para enviar e-mails para os personagens envolvidos, passe o mouse sobre o nome e clique para acessar o endereço eletronico de cada um.Mais

Blog do Fernando

Poder e Política Data de Divulgação

07.08.2009

O escândalo

A revista Época (aqui -para assinantes) mostrou que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) omitiu de sua declaração de bens à Justiça Eleitoral R$ 6 milhões em aplicações financeiras.
Em 2006, Dias informou que tinha um patrimônio de R$ 1,9 milhão dividido em 15 imóveis: apartamentos, fazendas e lotes em Brasília e no Paraná. O patrimônio dele, porém, era pelo menos quatro vezes maior.
A omissão desses dados à Justiça Eleitoral é questionável mas não é ilegal. A lei determina apenas que o candidato declare "bens". Na interpretação conveniente, a lei não exige que o candidato declare "direitos", como contas bancárias e aplicações em fundos de investimento.
Álvaro Dias diz que o dinheiro não consta em sua declaração porque queria se preservar. "Não houve má intenção", afirma.
O dinheiro não declarado seria fruto da venda de uma fazenda de 36 hectares em Maringá (PR) por R$ 5,3 milhões. As terras, presente de seu pai, foram vendidas em 2002. O dinheiro rendeu em aplicações, até que, em 2007, Álvaro Dias comprou um terreno no Setor de Mansões Dom Bosco, em Brasília, uma das áreas mais valorizadas da capital. No local, estão sendo construídas cinco casas, cada uma avaliada em cerca de R$ 3 milhões.
O que aconteceu?
Nada.

domingo, 13 de setembro de 2009

SE OBAMA NÃO FALASSE, NÓS NÃO SABERÍAMOS.


Silêncio e outras mais...

Silêncio na nossa grande mídia com relação ao terceiro mandato que está preste a se realizar na Colômbia. Qual a razão desse silêncio? É que por aqui pelo nosso Brasil cogitou-se isso, mas a grita foi enorme. E se por acaso Lula ficasse ao lado de quem propôs e que na maioria do povo também aceitava? Penso que Lula teria outra votação maior ainda que das duas últimas eleições.

Uma curiosidade: foi necessário que Obama fosse até o Parlamento americano para explicar aos congressistas de necessitava que fosse aprovado um seu projeto para a saúde, onde se sabe agora que 70 milhões de americanos não possuem planos de saúde e que desses 40 milhões nadinha de garantia de assistência médica.

Não fosse a ida de Obama ao Parlamento, e com uma mídia mais que abrangente hoje em dia aqui no Brasil, muitos de nós brasileiros não imaginaríamos que a maior Nação econômica d0 mundo era deficitária nesta questão de saúde. Imagina uma Nação que gasta bilhões e bilhões de dólares em guerras fratricidas, não tem planos de saúde para todo seu povo. Triste, muito triste!

Pedro Bueno
13/9/2009.