sábado, 13 de março de 2010

Passeata dos 40 mil professores em São Paulo

Passeata dos professores em São Paulo.
(De um leitor do blog “Conversa Afiada).

A passeata dos professores do Estado de São Paulo na Avenida Paulista foi um sucesso. 40.000 professores revoltados com tanto descaso. Em determinado momento a polícia militar motorizada quis que os ônibus investissem contra os professores que se colocaram na frente dos mesmos e deram ordem para avançar. Os motoristas riram e não obedeceram. No ano passado a passeata da polícia civil e em seguida a guerra com a Polícia Militar. Democracia é governo do povo; mas o povo não pode votar em seus inimigos. Dá nisso: desrespeito com a educação, propagandas enganosas; crise na educação. Um cartaz muito interessante: “CERRA, NÃO QUEREMOS SEU ENCINO”. Claro, êrros de português em cartilhas, livros de sacanagem para crianças, etc”. E ainda quer ser Presidente da República? PSDB: Para Sair De Barco, nessa canoa furada?

Obs.
Para não haver dúvidas, os erros foram propositais para demonstrar o que de fato ocorreu e está ocorrendo no ensino em São Paulo, onde se prega que seja o estado mais avançado, inclusive culturalmente.

Cada povo constroi sua história.

Talvez até possa...

Talvez eu com a minha simples, mas sincera ignorância ache que o nosso Presidente possa ter exagerado uma pouco quanto ao dissidente cubano que morreu e com relação ao outro que também insiste em continuar fazer greve de fome.

Mas nossa imprensa que nunca gostou de Lula e muito menos ainda hoje não o perdoa por ser o Presidente desta grande Nação, somente falta dizer que a chamada ditadura cubana foi em virtude de ações armadas do grupo do sindicato em que Lula fazia parte ou estava entrando para ele, não me lembro. Vou até reler novamente a biografia de Lula, pois não me lembro de que tenha lido o nome Lula em algum jornal por volta de 58 ou até mesmo inicio de 60. (estou preguiçoso).

Na mídia de hoje não existe o nome de Fulgêncio Batista e seus asseclas. Hoje somente se fala de Fidel. Claro que acho que Cuba já deveria até ter tomado outro rumo, se bem que se não fosse como os EUA desejava, nada valeria. Mas enfim grande parte do mundo apoiou Fidel na ocasião e depois lhes viraram as costas, e continuam participando do bloqueio econômico.

Talvez até mesmo por não desejar trair aqueles que estiveram na luta com ele, Fidel terá que carregar essa aventura até a morte. Alguém em Cuba hoje, talvez esteja aguardando a “passagem” do líder da Revolução Cubana para compor negociações com os EUA e demais países que ainda comungam com o governo americano.

Fidel deve ter mesmo um grande apoio dos cubanos da ilha, pois como admitir tantos anos e não se observa nenhuma reação mais as claras que os meios de comunicação do mundo não soubessem e divulgassem que ao menos estaria havendo complots contrários ao governo. O que se observa são os movimentos daqueles que tiveram como ir para os EUA de várias formas e lá formaram outra sociedade diferentemente de quando estavam em Cuba, sendo que muitos deles no inicio eram em grande parte, de gente com meios financeiros já prevendo que um dia houvesse uma Revolução como de fato ocorreu. Há muito que conversar sobre isso.

Cada povo tem a sua história. A cubana caberá ao povo cubano exclusivamente definir que rumo tomar. Apoio ao menos de opinião sempre terá, mas a sua NOVA HISTÓRIA somente o povo cubano poderá montar e escrever o seu NOVO RUMO.

Pedro Bueno.

Sábado, 13 de março de 2010

Em tempos de eleições, para uns isso será útil.







Os videos do MENSALÃO DO DEM TODOS CONHECEM E ESTÃO FRESQUINHOS.

sexta-feira, 12 de março de 2010

COISA QUE GOSTO É LER O QUE PENSA O LEITOR.


Esses leitores...


Nome: ALBERTO BARBOSA - 12/3/2010 - 14:37

A dívida pública de São Paulo chegou a R$ 45,2 bilhões em dezembro e compromete o futuro da cidade, afirma Odilon Guedes, economista e coordenador do grupo de orçamento do Movimento Nossa São Paulo. Deste total, cerca de R$ 38,5 bilhões são devidos à União, cujo valor triplicou nos últimos dez anos. “A dívida com a União é praticamente impagável”, avalia Guedes.


Segundo o especialista, o rombo já causa graves problemas à cidade, que não pode mais contrair empréstimos. A Resolução 40 do Senado proíbe municípios com endividamento superior a 120% da receita corrente líquida de solicitar empréstimos.


Apelido: Ulberoba - 12/3/2010 - 11:45
Vamos aos números:


1993 (Itamar): 4,7
1994 (Itamar): 5,3

1995 (FHC) : 4,4
1996 (FHC) : 2,1
1997 (FHC) : 3,4
1998 (FHC) : ZERO
1999 (FHC) : 0,3
2000 (FHC) : 4,3
2001 (FHC): : 1,3
2002 (FHC) : 2,7

MÉDIA FHC: 1,81

2003 (LULA) : 1,1
2004 (LULA) : 5,7
2005 (LULA) : 3,2
2006 (LULA) : 4,0
2007 (LULA) : 6,1
2008 (LULA) : 5,1
2009 (LULA) : -0,2

MÉDIA DE 7 ANOS LULA: 3,57

2010 (LULA) : 6,0 (previsto)

Média incluindo o oitavo ano de Lula: 3,875

Números no blog da Míriam Leitão.

O comentário acima colhi do blog do Noblat, diante do que escreveu Merval Pereira em sua coluna quando “um dos seus escolhidos” lhe passou os últimos 120 anos do PIB brasileiro, onde Merval diz que Lula perde feio até mesmo para FHC . O seu “instrutor em economia” faz dos números malabarismos inusitados que talvez seja daqui até outubro, motivo de grandes análises. Mas como também temos leitores que tem dados gravados, aí fica a polêmica. Alíás, nada de polêmicas, pois o que Merval apenas tem a coluna e lhes passam o que ele imagina e esses “instrutores” se encarregam de criar “coisas”.

Enviado por: Bueninho

Email:

Realmente Ciro tem razão para não desejar ser mais deputado, mas se ele fosse senador já teria desistido a mais tempo. Aquilo é que ser enfadonho vendo gente do tipo Mão Santa e outros mais no "chá das cinco". “Quatro a cinco senadores do mesmo time a falar, falar e dois na platéia pedindo a parte e rasgar elogios falsos pelo “grande” pronunciamento” do colega. Olhem que cada senador nos custam mais de 3 milhões por mês.

Também dei o meu pitaco devido o que falou o Ciro Gomes à CBN.

Pedro Bueno.

12/03/2010.

http://buenomuybueno.blogspot.com

PAULO H. AMORIM LINGUA AFIADA

Paulo Henrique Amorim: "Os jornais brasileiros são um lixo"

Posted: 11 Mar 2010 11:33 AM PST
Sua trajetória profissional daria um livro. Ele acompanhou a movimentação do subcomandante Marcos nas selvas mexicanas, reportou a violenta guerra civil em Ruanda, assinou matérias sobre o terrível vírus Ebola e cobriu o assassinato do megatraficante colombiano Pablo Escobar.
Por Edgar Olimpio de Souza, na revista Stravaganza

Ex-correspondente no exterior e com passagem pelos principais veículos de comunicação brasileiros, o jornalista Paulo Henrique Amorim, 68 anos, pilota o Domingo Espetacular, a revista eletrônica da Record que concorre contra o Fantástico, da Globo, e mantém o acessadíssimo site Conversa Afiada, referência de jornalismo independente. “Se eu não chutasse o balde agora, eu acabaria não chutando nunca mais”.

Nesta entrevista, acionando sua habitual irreverência e língua ferina, PHA atira para todos os lados. Desanca a mídia que chama de golpista, detona a nova geração de jornalistas, aposta que o personagem do Vesgo, do Pânico, tem mais chances que o Serra na corrida presidencial e ironiza os 15 anos do governo tucano em São Paulo. “A única obra que eles têm para mostrar é o rouboanel, cuja peculiaridade é cair”. Não bastasse, ainda desmonta o mito Paulo Francis, que ganhou recente documentário no cinema. “Era um péssimo colega, ocioso, que tinha horror de ser brasileiro.”

O jornalismo perdeu relevância?
Jamais perderá porque é um instrumento pelo qual as pessoas se informam. Tem função essencial numa democracia. Thomas Jefferson dizia que não poderia haver uma democracia sem imprensa. O que está acontecendo é uma acelerada decadência, sobretudo no Brasil, da imprensa escrita, que foi durante muito tempo o padrão e o referencial do jornalismo.

A informação chega até nós ou temos de aprender a procurá-la?
Funciona como num supermercado, que oferece um milhão de opções. Aí você escolhe o produto por preço, qualidade, experiência. Se você visitar o site Conversa Afiada, que eu tenho a honra de dirigir há quatro anos, você sabe o que esperar dele. Diz coisas muito parecidas, com coerência indiscutível. Então, se você vai comprar aquela marca de biscoito é porque você conhece o fabricante, gosta do preço, da embalagem, do sabor. Você não fica nervoso ou preocupado porque existem outras cem marcas de biscoitos na gôndola.

Mas a informação que chega é de qualidade?
No Brasil é de baixíssima qualidade, parcial, deturpada e insuficiente. Os jornais impressos ainda determinam boa parte da agenda das outras mídias e da agenda política do país. O professor Wanderley Guilherme dos Santos, notável professor de Ciência Política do Rio de Janeiro, disse que o poder da mídia impressa é o poder de gerar crises. Para mim ela é golpista, desde que conseguiu matar Getúlio Vargas ou contribuiu para ele se matar em 1954. Ela até deu um golpe em 1964, quando entrou no Palácio do Planalto com as botas dos militares na deposição do presidente João Goulart. Se você pegar a imprensa argentina, tão conservadora quanto a brasileira, notará a diferença. O Clarín, o La Nacion, o Página 13 são publicações bem melhores. Os jornais brasileiros são um lixo.

Os jornalistas de hoje são mais preparados?
Claro que não. Eles dizem aquilo que os patrões queriam que eles dissessem e eles dão a entender que dizem aquilo como se fossem as suas próprias idéias. As redações de jornal são hoje ocupadas por mauricinhos, meninos de classe média, filhinhos de pai rico, tudo branco, cheirosinhos, que nunca viram pobre na vida e não têm nenhum compromisso com a sociedade brasileira.

Como você vê o futuro do jornalismo?
Brilhante, porque será independente da imprensa escrita. A sociedade está se educando, entrou para o ProUni, tem acesso à banda larga, lê mais livros. Tudo isso demanda mais informação, que pode vir pela tevê, rádio, revista, celular, internet, redes sociais, até de carrinho de mão. Não estaremos mais à mercê das famílias Marinho, Frias, Civita e o que sobrou dos Mesquitas, que condicionavam e condicionaram durante muito tempo a opinião pública brasileira. Eles são uma praga, um rotavírus.

Acha que a mídia impressa brasileira age como um partido político de oposição?
Desde 2002 o objetivo da imprensa brasileira tem sido o de derrubar o presidente Lula. E não conseguiram porque o Lula é melhor que todos eles. O presidente pega O Globo, a Veja, a Folha e o Estadão, mistura tudo, põe no liquidificador e toma com suco de laranja.

Na sua opinião, por que a grande mídia teria implicância com o governo Lula?
É uma oposição histórica entre a imprensa escrita brasileira e o trabalhismo. Começou com Getúlio Vargas, depois Jango, Brizola e agora Lula. A diferença é que nesse intervalo de tempo houve uma concentração geral de mídia. Por isso criei a expressão PIG - Partido da Imprensa Golpista. A imprensa no Brasil é uma ameaça à sobrevivência das instituições democráticas, à democracia brasileira. Antes eu chamava a Folha, o Estadão, o Globo, a Veja e a Rede Globo de Televisão de mídia conservadora e golpista. Mas era uma expressão rebuscada. PIG é melhor.

A grande mídia estaria definhando...
De forma melancólica. A Veja, a última flor do fáscio, foi entregue a salteadores. Na Globo, o diretor de jornalismo Ali Kamel comporta-se como o inquisidor-geral Torquemada. Já a Folha é dirigida por um direitista enrustido que não tem a hombridade política de assumir suas posições políticas, que escreve de maneira inacessível e muita chata sobre assuntos irrelevantes e de forma irrelevante, que pensa ser um grande intelectual.

Ele faz parte desse conjunto que eu denomino de deidades provinciais. Um dos bustos da província de São Paulo é o do Otavinho. Tem também o do Daniel Piza, que enforcou Jesus Cristo. Tem ainda o busto do publicitário Luiz Gonzáles, que faz a campanha do Serra e é um gênio. Ele fez a campanha do Alckmin em 2006, que entrou para a história da política universal porque no segundo turno o Alckmin conseguiu menos votos que no primeiro.

Faltou falar do Estadão...
Ao menos tem mais coerência e é tão moderno quanto os donos do café do século 19. Se você gosta de acompanhar o pensamento escravocrata daquela época basta ler o Estadão. É um jornal que está preocupado com a tomada do palácio de inverno de São Petersburgo no século 19 e com as ocupações do MST.

Você que trabalhou na Globo não estaria cuspindo no prato que comeu?
Na evolução da humanidade mudamos do regime da escravidão para o regime capitalista. No primeiro, o trabalhador era escravo do dono. No segundo, passou a ser assim: o dono me paga para eu trabalhar para ele, em troca de remuneração. Quando eu não quero mais trabalhar para ele, vou embora trabalhar para outro. E se ele não me quer mais, me manda embora e contrata outro. Por que tinha de trabalhar lá a vida inteira? Quem disse que a Globo é um bom emprego? É uma prisão de segurança máxima. Ou você diz aquilo que o patrão quer ou é fuzilado.

Por que o Lula não enfrenta o PIG?
Ele não peitou a grande mídia, cometeu um erro estratégico, considerou que poderia dar um nó no PIG, embora tenha até conseguido porque o PIG está desencontrado, vive de fabricar uma crise falsa por dia. Ele deveria ter criado mecanismos institucionais para oferecer alternativas ao PIG, que não é a TV Brasil.

Não importa que Lula levasse pau, qual o problema? O Brizola era tratado pela Rede Globo como se fosse um cão sarnento e ganhou duas eleições para governador do Rio de Janeiro. O Kirchner foi eleito na Argentina alvejado pela mídia local e a mulher dele depois se elegeu sem dar uma única entrevista. Lula perdeu a chance de criar mecanismos para que a sociedade brasileira tenha informação de forma democrática, plural e isenta.

Ele teria se curvado ao poder da Rede Globo...
Quando trabalhei na Rede Globo, era proibido ter o som de Lula, ouvir a sua voz. Se ele falasse javanês ou sânscrito, a sociedade brasileira não saberia, só se mostrava a sua imagem. Aí teve o famoso debate Lula x Collor, em 1989, quando a Globo entrou para a antologia da manipulação política através da televisão. Então ele se elege em 2002, num domingo, e dá entrevista exclusiva para o Pedro Bial. No dia seguinte, ancora o Jornal Nacional ao lado da Fátima Bernardes e do William Bonner.

O PIG é tucano?
É porta-voz dos interesses da elite brasileira. Uma parte da sociedade brasileira tem dificuldades em admitir que exista uma alternativa política que não seja a que sempre nos governou. O símbolo dessa elite preconceituosa é o governador paulista José Serra. Ele é candidato à Presidência da República, ex-ministro da Saúde, ex-ministro do Planejamento, ex-secretário do Planejamento, ex-deputado federal, ex-senador da República. Dê uma ideia gerada por ele. O que o Serra pensa? É um conjunto em branco, uma nulidade. Aliás, é inacreditável que os tucanos de São Paulo se elejam aqui. O PIG paulista vende ao Brasil a idéia de que São Paulo é a Chuiça brasileira: tem o dinamismo econômico da China e o IDH da Suíça.

O paulista é enganado?
E não percebe. Os tucanos governam o estado há 15 anos e a única obra que construíram foi o rodoanel, mais conhecido como rouboanel, que tem como peculiaridade cair. O Alckmin, quando governador, represou o rio Tietê e disse que nunca mais haveria enchentes em São Paulo. No dia em que o PCC governou a cidade de São Paulo por dois dias, ele disse que o governador era o Cláudio Lembo. São Paulo abriga mais pobres que o Rio de Janeiro e os tucanos passaram 15 anos fingindo que não os viam. Aí, quando desabaram as chuvas, a pobreza se afogou e eles se deram conta de que eles existem.

Mas a pobreza não é igual em todos os lugares?
A pobreza em São Paulo está confinada em Sowetos. Você é capaz de morar no Morumbi, trabalhar na Rua Augusta e nunca ver um pobre. No Rio de Janeiro a pobreza invade a sua janela. Os tucanos acham que o pobre de São Paulo tem a mania de morar em barranco, em áreas de risco, quando podiam viver no Morumbi, nos Jardins e na Vila Nova Conceição.

FHC deixou alguma herança positiva?
Os oito anos de reinado de FHC compuseram a ditadura do pensamento único. Como se sabe, ele era portador do conhecimento universal, foi ele quem descobriu a Lei da Gravidade. Um dia ele estava sentado em Higienópolis, debaixo de uma macieira, e aí caiu uma maçã na cabeça dele. Pronto, ele inventou a Lei da Gravidade. Ele é o Farol de Alexandria. O FHC fez tudo o que queria. O resultado foi um período governamental de trevas, que associou a mediocridade à inação.

Quem vai ganhar as eleições presidenciais?
Não sei. Se o Serra se candidatar, o Vesgo, do Pânico, tem mais chances. Mas duvido que ele saia candidato. O Serra não irá correr o risco de ceder o governo paulista ao vice Alberto Goldman e deixar que seja eleito em São Paulo um candidato de oposição, como é provável que aconteça. Ou entregar ao Geraldo Alckmin, que quer ver o diabo na frente, mas não quer ver o Serra. Se o Alckmin ganha o Palácio dos Bandeirantes, não vai nem servir café para ele.

Também acho que será uma campanha entre Lula e FHC. A oposição está querendo sepultar o FHC, enfiá-lo naqueles esgotos que têm no Jardim Romano. Se pudesse, o PSDB o sequestrava e o mandava para o Haiti. O Lula vai pendurar o FHC no candidato da oposição, quem quer que seja o adversário da Dilma.

A Marina Silva pode ser uma terceira via?
Quem? Qual? Ela é uma traíra, foi ministra do Lula durante sete anos, saiu e agora fica criticando o governo. Faz parte do mesmo grupo de traidores a que pertence o senador Cristóvão Buarque. A Marina engrossou a comunidade de traíras.

No site Conversa Afiada você fala tudo o que pensa?
Cada vírgula minha tem uma mira, nada ali é gratuito, digo o que estou com vontade de dizer. Acho que consegui, debaixo de muita porrada, preservar esse espaço. Conhece a história do Rubem Braga? Era colunista da revista Manchete. Um dia ele foi pedir aumento ao Adolfo Bloch, que respondeu: "Você escreve isso aí em meia-hora". Aí o Rubem rebateu: "Eu escrevo isso aí em 40 anos e meia hora".

Eu tenho essa liberdade porque estou na estrada há cinco décadas. Entrei numa redação de jornal aos 17 anos, estudante de colégio, para ser foca na renúncia do Jânio Quadros. Estou lutando para ter minha independência desde 1961. Se eu não chutasse o balde agora, não chutaria nunca mais.

Viu o documentário sobre Paulo Francis?
Não vi e não gostei. Eu o lia na época em que ele era trotskista, apoiava o Jango e chamava o Carlos Lacerda de matador de mendigos. Depois, ele caiu no colo da direita e morreu abraçado no regaço do fascismo. Convivi com ele no escritório da Globo em Nova York. Era uma convivência deplorável, um péssimo colega, ocioso, tinha horror do Brasil, vergonha de ser brasileiro, queria ser americano embora falasse inglês como um escolar da Nigéria.

Estou achando interessante. Recuperaram o Wilson Simonal e o Paulo Francis, a próxima obra do documentarismo brasileiro será resgatar o coronel Ulstra, que será transformado no novo Duque de Caxias.

Qual foi o seu maior furo de reportagem?
Fiz um Globo Repórter inteiro sobre os ursos polares da ilha de Kodiac, no sul do Alasca, ameaçados de extinção. Eu estava acompanhado de um guarda florestal e cheguei a poucos metros de distância deles. Há dois anos cobri para o Domingo Espetacular um tiroteio na favela da Mangueira. Era sobre o desmonte de um muro que os traficantes haviam construído no alto do morro, com aberturas estratégicas para disparar contra a polícia. Só subi porque tinha a garantia da polícia que estava tudo sobre controle. Mas qando cheguei lá, choveram tiros.

E a maior lambança?
Quando eu era correspondente da Veja em Nova York, em 1968, fui cobrir a campanha a prefeito do escritor Norman Mailer. Eu estava acompanhado do escritor Fernando Sabino, que ia escrever crônicas para o Jornal do Brasil. Fomos ao escritório do candidato e sua assessoria sugeriu que acompanhássemos uma carreata que sairia na manhã seguinte, que disponibilizariam vaga para nós num dos carros.

Às 6 da madrugada estávamos a postos em frente à casa de Mailer, no Brooklyn, em pleno inverno nova-iorquino. De repente começou a sair gente da residência dele e logo lotaram os automóveis. Vimos que não tinha sobrado lugar para nós. Aí passou aquele camarada da assessoria de imprensa gritando: "Sigam a gente". Ficamos ali, feito dois imbecis. Fomos a uma cafeteria. Ao menos o papo com Sabino foi muito agradável.

De onde vem o humor e a língua solta?
Sou carioca.
Postado por Oni Presente às 14:33:00
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
do saraiva

quinta-feira, 11 de março de 2010

LIBERDADE DE EXPRESSÃO? SIM, MAS FOFOCA NÃO, CLARO!


Merval Pereira, na sua coluna deste domingo, dia 07 de março, comentou de que Meirelles nas suas andanças pelo exterior, sempre fazia comentários negativos de seus antecessores no Banco Central ou economistas que já exerceram cargos de governo. 
Fiquei a pensar e a me recordar de que Meirelles quando foi sondado para ser o Presidente do Banco Central, logo surgiu na mídia, principalmente nos grandes jornalões do eixo Rio São Paulo fatos negativos  sobre ele. Daí, se me recordo bem, até foi cogitado de que o Presidente do BC tivesse o posto de Ministro, isso para resguardá-lo. 
Agora, quando se cogitou ou ainda se cogita para ser o Vice de Dilma, os fatos de 10 anos passados estão retornando e com mais a do Merval que pode dizer que no seu comentário de domingo, que Meirelles deva ser um fofoqueiro a falar mal de seus colegas de profissão.
Mais interessante é que no dia 10, se não me engano, Merval publicou na sua própria coluna aparentemente um resumo de uma carta de Meirelles enviada a ele ou à alta direção do jornalão, que serve, talvez, um direito de resposta, para não haver maiores conseqüências. 
Mas neste sentido me leva a me lembrar de que Merval sempre falava em liberdade de expressão. Pergunto: seria essa uma liberdade de expressão que serve mais ao patrão e a que ele teve que engolir as ordens e publicar ao menos parte do que Meirelles lhe mandou?
                                            Clic sobre o recorte para ampliar.

NO PASSADO SE ENGOLIA O QUE O GLOBO PUBLICAVA. HOJE NÃO!

Posted: 10 Mar 2010 10:40 AM PST
"Gostaria que não houvesse (a detenção de presos políticos), mas não posso questionar as razões pelas quais Cuba os deteve, como tampouco quero que Cuba questione as razões pelas quais há pessoas presas no Brasil".

"Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de deter as pessoas em função da legislação de Cuba, como quero que respeitem ao Brasil"

"Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos. A greve de fome não pode ser um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em São Paulo entrarem em greve de fome e pedirem liberdade" completou, em entrevista concedida à agência de notícias Associated Press.
É isso, sem aumentar nem diminuir. A Folha/Estadão/Globo e demais quadrilheiros das Organizações Serra MENTIRAM e DISTORCERAM comentários diplomáticos. Lula não comparou presos políticos com bandidos, disse que a GREVE DE FOME não é um instrumento adequado de protesto nesse caso. Aliás, para quem não lembra, um bispo idiota, perdão pelo pleonasmo, fez uma greve de fome recentemente no Brasil e, depois do ridículo, voltou atrás. Se continuasse em greve de fome morreria. O panaca queria que uma decisão discutida desde Dom Pedro II, exaustivamente analisada e aprovada democraticamente, fosse cancelada porque ELE queria. Basicamente o governo brasileiro disse "dane-se" ao bispo e nunca mais se ouviu falar dele.

Se Lula fosse questionado nos EUA sobre a invasão do Iraque não diria que o governo americano é criminoso e genocida, diria que espera que a ocupação termine em breve, que a paz seja restabelecida e a autodeterminação dos povos seja respeitada e coisa e tal. Não ofenderia um governo reconhecido internacionalmente e não daria ordens a outro país. Só essa raça infame que tirava o sapato nos aeroportos americanos até outro dia, e sonha em voltar a fazer isso, se comportaria dessa maneira patética e vergonhosa.

Para quem não sabe que história é essa de "sapato":
Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro de Estado das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou, antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro de Estado, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento, humilhante, dispensado a um dignatário estrangeiro, exatamente ele, o "herói" que tomara a iniciativa de convocar a Reunião de Consulta da ONU, invocando o TIAR, para demonstrar solidariedade com os Estados Unidos por causa dos atentados de 11 de setembro”.
Cópia Saraiva.

quarta-feira, 10 de março de 2010

DEMÉTRIO MAGNOLI - AINDA NO TEMPO DO REINADO?


Quando um "sábio" usa sua rudez e ignorância para atingir alguém.

O universo jornalístico se deparou, nesta terça-feira, com um artigo de Demétrio Magnoli extremamente ofensivo, agressivo, grosseiro, contra dois repórteres da Folha de São Paulo. O mais estarrecedor é que o artigo foi publicado na própria... Folha de São Paulo. Está certo que Magnoli é um dos meninos queridos do Instituto Millenium, e que só está seguindo a orientação (vocalizada por Arnaldo Jabor, mas certamente difundida por todos os "sócios" deste novo Ipes) de aumentar a agressividade, mas a Folha desta vez perdeu as estribeiras. Publicar uma grosseria contra seus próprios repórteres mostra-se não apenas uma odiosa intimidação ao trabalho livre da imprensa, de sua própria imprensa;  é também uma indesculpável deslealdade.

Magnoli só agiu assim porque eram dois repórteres modestos, não-famosos. Seria mais honrado se ousasse atacar nominalmente o colunista Elio Gaspari, que escreveu um texto muito mais pesado contra a fala de Demóstenes Torres do que a matéria dos repórteres da Folha. De qualquer forma, o terno de Gaspari também deve estar molhado com os perdigotos de Magnoli.

Tudo isso para quê? Por quê? Leandro Fortes dá algumas pistas, e eu também procuro entender por aqui. Recapitulando: durante os debates no Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade ou não das cotas raciais, o senador Demóstenes Torres, do DEM, partido que desde o início se posiciona contra as políticas afirmativas, fez um discurso absolutamente imbecil, regurgitando as interpretações mais vulgares da obra de Gilberto Freyre. Eu tenho o orgulho de ter lido mais de uma vez a magistral obra-prima Casa Grande & Senzala, e sei que o senador disse uma ciclópica asneira. Freyre é sarcástico, de uma ironia às vezes excessiva ao tratar de fatos tão trágicos como o vício do estupro dos senhores de engenho. Mas é ironia, e toda a maravilhosa coesão estética da obra freyriana é sustentada por este humor brutal, cáustico, severino. Ouvir Torres falar em "sexo consensual" entre senhores e escravos, citando a obra do grande antropólogo pernambucano, é de revirar o estômago. O senador só falou besteira, e o termo besteira seguramente é um eufemismo para lá de bondoso para se referir a seu discurso. O que ele quer dizer quando afirma que os próprios africanos participaram do processo de escravização de seus semelhantes? Que as crianças negras de hoje tem culpa no cartório?

E agora, o senhor Demétrio Magnoli, usa as páginas da Folha como quem adentra um botequim sujo e, qual um bêbado furioso, começa a vociferar descontroladamente contra quem se posicionou contra as impropriedades do senador Demóstenes Torres.

A única explicação possível para a violência de Magnoli é o cerco político em que se viu a oposição nas últimas semanas, e que, com a desmoralização de Torres, despertou a fúria de um demônio acuado. Magnoli,  contratado como pitbull midiático, foi adestrado para morder seus adversários. Parece-me, no entanto, que este que se acreditava um terrível Cérbero começa a ficar precocemente desdentado e confuso, e atacar os empregados do próprio dono.
copiei do blog Oleo.

SE VOCÊ NO QUE DIZ O DATAFOLHA FOSSE O SERRA.... FICARIA COM S. PAULO?


Petista cresce cinco pontos em todas as regiões do país

Faltando oito meses para as eleições nacionais de 2010, a diferença entre José Serra (PSDB), e a candidata do PT Dilma Rousseff cai 10 pontos em relação à pesquisa de dezembro de 2009, quando
Serra mantinha-se 14 pontos à frente da principal adversária. É o que revela pesquisa do Datafolha com 2.623 brasileiros de 16 anos ou mais, realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2010. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Vale lembrar que nas situações investigadas com a apresentação dos nomes dos candidatos com cartão, o Datafolha manteve Aécio Neves, uma vez que ainda não foi definido oficialmente o nome do candidato do PSDB, não obstante o governador de Minas Gerais tenha anunciado desistência da disputa em 17 de dezembro de 2009.

No primeiro cenário observado, com o nome de Ciro Gomes pelo PSB, Serra obtém 32% ante 28% de Dilma, enquanto em dezembro essa diferença era de 37% para 23%, respectivamente, diminuindo a diferença de 14 para quatro pontos entre os dois. Já Ciro permanece estável (12%, ante 13% naquela ocasião), bem como a taxa dos que votariam em Marina (8% nas duas pesquisas), os que afirmam pretensão de anular ou votar em branco (idênticos 9%), e os indecisos (iguais 10% nos dois levantamentos).

O crescimento de Dilma e a diminuição da distância em relação a Serra podem ser analisados pelo desempenho dos dois candidatos por segmentos, considerando o primeiro cenário.

Entre os homens, por exemplo, a candidata do PT ganhou cinco pontos em relação a dezembro, enquanto Serra perdeu quatro, além de perder cinco pontos entre as mulheres. Já, nas faixas etárias mais jovens tanto quanto nas mais velhas, enquanto Dilma cresce, Serra perde força: o peessedebista perde três pontos tanto entre os que têm até 24 anos quanto entre os que têm entre 25 e 34 anos, ao passo que Dilma ganha sete pontos entre os primeiros, e quatro entre os últimos. O movimento se repete nas faixas etárias de 45 a 59 anos de idade (Serra perde nove, Dilma ganha quatro pontos), bem como entre os que têm 60 ou mais (Serra perde cinco, Dilma ganha sete pontos em relação a dezembro de 2009).

A análise pela escolaridade não muda: Serra perde cinco pontos entre os que têm até o ensino médio, enquanto Dilma ganha seis entre os menos escolarizados e cinco entre os que têm escolaridade média. Outros destaques são verificados entre os brasileiros que residem no interior, entre os quais Serra perde quatro pontos e Dilma ganha seis; entre os que vivem no Nordeste e no Norte e Centro-Oeste, regiões em que Serra perde seis pontos e a ministra ganha cinco.
Os únicos segmentos em que a petista não cresceu foram o dos mais escolarizados (manteve a mesma taxa do levantamento anterior), e o dos que têm maior renda familiar (onde caiu de 30% para 25%). Já Serra cresceu três e seis pontos, respectivamente, nesses dois segmentos.

No segundo cenário testado com o nome dos dois principais adversários, e sem o nome de Ciro Gomes pelo PSB, a vantagem de Serra sobre Dilma é ligeiramente maior: 38% ante 31%, mas vale notar que a distância entre os dois também era maior em dezembro, quando obtiveram 40% e 26% das citações, respectivamente. Marina, que teve 11% naquela ocasião, alcança 10% agora, os que declaram voto branco ou nulo somam 11% (igual ao anterior) e indecisos, 10%, ante 11% no final do ano passado.

Essa situação também revela mudança de desempenho dos candidatos nos segmentos. Embora Serra mantenha-se com percentual equivalente entre os mais jovens, Dilma sobe sete pontos entre os que têm até 24 anos de idade, e entre os que têm de 25 a 34 anos, Serra perde três pontos e Dilma ganha cinco. Novamente, as maiores variações são verificadas nas faixas etárias de 45 a 59 anos (menos sete pontos para o peessedebista, e mais sete para a petista), e de 60 anos ou mais (menos dois para Serra, mais sete para Dilma). Além disso, Serra oscila negativamente dois pontos entre os menos escolarizados, enquanto Dilma cresce cinco, e perde quatro entre os que fizeram até o ensino médio, enquanto a candidata ganha sete.

Dilma também cresce na terceira opção testada junto aos brasileiros, que inclui seu nome, o de Ciro, o de Marina, e Aécio pelo PSDB. Enquanto a candidata do PT tinha 26% da preferência contra 21% de citações para Ciro no levantamento anterior, os dois alcançam agora 30% e 21%, respectivamente, aumentando a distância para nove pontos. Aécio é mencionado por 13% (era 16% em dezembro), e Marina por 11%, mesmo percentual atingido naquela ocasião. Votariam em branco ou anulariam o voto diante desta hipótese 13%, enquanto 12% declaram não saber em quem votariam.

No quarto cenário investigado, ainda com o nome do governador de Minas Gerais mas sem o de Ciro pelo PSB, Dilma venceria com 34%, Aécio teria 18%, e Marina, 15%. As taxas são equivalentes às observadas em dezembro passado: 31%, 19% e 16%, na ordem. Declaram votar em branco ou nulo 18% e revelam-se indecisos 15%, as maiores taxas de ambos entre as situações estimuladas.

Fonte Datafolha. 
 Eu opino: Seria este último tópico o motivo do PSDB ainda ter o Serra como seu candidato e ovendo  a todo instante fazendo "beicinho"? Com Aécio no lugar de Serra, portanto, tudo perdido.

terça-feira, 9 de março de 2010

O MAIOR ADVERSÁRIO DE DILMA É A ...


O que estou a imaginar neste momento.

Realmente sair de certa letargia às vezes, nos é muito custoso de tanto vermos e ouvimos na nossa mídia insistente 24 horas. He emissoras de rádio que em cada 30 minutos repete a mesma noticia principalmente se for daquelas que possam falar de forma inconveniente para o atual governo.

Nas questões política é um emaranhado de contradições, bastando ouvir determinados comentaristas que não dão o braço a torcer caso lhe perguntem sobre sua metamorfose, quando no dia seguinte faz novos comentários meio que contraditório diante do anterior.

Tenho observado que Lula não terá daqui para frente, muitas dificuldades para que Dilma chegue à Presidência. Basta que ela não dê nenhuma escorregada feia ou mesmo seus partidários.

Mas como assim posso afirmar? Digo que o maior adversário à candidata Dilma é a mídia. Os jornalões não a suportam por tabela, pois sendo a indicada do Presidente Lula já é o grande motivo para se fazer de tudo que possa atingi-la e evitar que ela seja a vencedora.

E os adversários políticos propriamente ditos? Não ameaçam muito? Digo até talvez, mas não vislumbro se for uma disputa sem a interferência da imprensa. Essa sim é a maior ameaça.

Fato outro que corrobora o que digo é o fato da jogada do Senador Tasso, dizendo que não está pendente que seja o indicado à vice de Serra. O barco já está entrando água.  Pensa mais em se reeleger pelo Ceará novamente. No Ceará tem o apoio dos irmãos Cid e Ciro Gomes. Aliás, acho até estranho a convivência de Ciro com o Planalto, pois Jereissati é muito contrário a Lula e agora a candidata Dilma. Mas como estava afirmando, Jereissati sempre foi ferrenho adversário Lula e não seria agora que iria jogar beijinho para o PT.

Repetindo para finalizar por hoje. “O maior adversário Dilma nessas eleições não é Serra ou outro que queira se apresentar. O adversário é: Imprensa.

Pedro Bueno.

 9 de março de 2010

A MIDIA BRASILEIRA americana - pondo medo.

Retaliação do Brasil pode causar guerra comercial com os Estados Unidos, segundo 'Financial Times' A decisão do governo brasileiro de aumentar os impostos de importação para cerca de 100 produtos americanos pode provocar uma guerra comercial entre Brasil e EUA, segundo reportagem publicada hoje no jornal 'Financial Times'. A retaliação é resultado de uma disputa na Organização Mundial do Comércio sobre subsídios que o governo americano concede aos produtores de algodão. De acordo com o jornal, o assunto será discutido pelo secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke, e por Michael Froman, assessor de segurança nacional, que devem chegar hoje ao Brasil. * Para Amcham, vinda do secretário de Comércio e de conselheiro mostra que EUA estão preocupados * Impacto da retaliação para o Brasil será de US$ 591 milhões * Sardenberg: retaliação impõe prejuízo lá fora, mas também prejudica economia local

Fatos no tempo dos anos do sociólogo


NA INTERNET SE ACHA DE TUDO, INCLUSIVE...


39 - Subserviências internacionais
A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.
40 – Renda em queda e desemprego em alta
Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.
37 – Explosão da violência
O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.
38 – A falácia da Reforma agrária
O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.


segunda-feira, 8 de março de 2010

SERRA GANHA NO PRIMEIRO TURNO COM CERTEZA.

Você acredita que José Serra pode derrotar Dilma Rousseff sem contar com Aécio Neves como vice em sua chapa?
Voto computado. Obrigado pela participação.
  • Acredito55.57% 55.57%
  • Acredito mais ou menos8.96% 8.96%
  • Não acredito34.04% 34.04%
  • Não sei1.43% 1.43%
  •  
  • EU DIGO: Com toda certeza, se os amigos somarem o que está nesta pesquisa do "assessor de imprensa" do Serra, o Noblat, Serra leva com tranquilidade já no primeiro turno. 
  • Ele faz enquetes de diversos fatos, sempre envolvendo algo que possa ser contrário ao governo e no caso, a contra Dilma. 
  • Mas se observarmos bem, 34,7 mais 8,96 dos "+_" , isso sem perguntar ao imenso eleitorado que nem lê o que Noblat escreve sendo por antipatia a ele,  ou não gostam deste jornalão, vê-se que "pesquisas desse tipo" engana muito mais que o IBOPE distraido. 
  •  

SE ATÉ NO ESTADÃO ELOGIAM, ENTÃO O QUE QUERES MAIS? (*)



Celso Ming

O jogo mudou

7 de março de 2010 | 7h36
Celso Ming
Repete-se no Brasil uma situação antiga: “Olho-me no espelho e fico horrorizado com o que vejo; olho à minha volta e fico aliviado.”
A situação fiscal do País (área que engloba as finanças públicas) não é lá essas coisas, está cheia de buracos e pede uma administração mais responsável. Mas a situação da maioria dos países ricos está bem mais deteriorada, como a tabela mostra. Não são apenas diferenças estatísticas. É uma situação nova que produz consequências e pede do brasileiro uma nova maneira de lidar com o resto do mundo.

O Brasil encabeça a sigla Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), inventada pelo economista Jim O’Neill, do Goldman Sachs. É um aglomerado que não integra nenhum bloco econômico nem tampouco apresenta significado geopolítico. Basta dizer que, entre os quatro, o Brasil é o único que não é potência nuclear.
No entanto, o Brasil é um desses países emergentes cuja realidade macroeconômica vai se descolando saudavelmente do resto do mundo rico paralisado por mazelas de todos os tamanhos. Não é à toa que o Brasil é a aposta da vez. Pequenos e grandes administradores de patrimônio não perguntam mais por que investir no Brasil, apenas avisam seus sócios que é preciso estar lá.
Somente essa maneira com que os outros passaram a encarar o País já deveria ter mudado a postura dos brasileiros nas suas relações com o mundo. As referências do Brasil não têm mais de ser tão pronunciadamente os Estados Unidos, a União Europeia, o Japão e as velhas potências econômicas. A referência tem de ser os novos emergentes, como a China. Não temos que nos prender tão obsessivamente a cada estatística dos Estados Unidos ou dos países do euro que pipoca nos terminais dos computadores.
Do ponto de vista dos resultados das contas brasileiras, os números do payroll (mercado de trabalho), inflação e vendas de imóveis dos Estados Unidos têm menos importância quando comparados com os que vêm de Pequim e de Nova Délhi.
As informações passadas pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, na última sexta-feira, como a do avanço projetado do PIB e da inflação (8% e 3%, respectivamente), terão mais impacto sobre as encomendas para o Brasil do que os soluços do PIB norte-americano.
Enfim, a percepção dos analistas brasileiros continua encalhada na dependência das locomotivas que já não puxam mais o comboio global como há 20 anos.
Ao longo do século 20, o país que determinava o ritmo de produção eram os Estados Unidos. Como eles tinham e continuam tendo quase tudo (alimentos, matérias-primas, energia e capitais) ignoraram o quintalzão latino-americano. Do Brasil importaram quase unicamente café e açúcar. E os brasileiros tiveram de comer o pão que o diabo amassou para construir o que está aí.
Agora, é a vez da China que precisa de quase tudo. Não tem matérias-primas, não tem alimentos, não tem energia, não tem água doce. O jogo mudou.
Apesar de tudo, o futuro do Brasil depende quase exclusivamente dos brasileiros que têm diante de si uma enorme oportunidade histórica. Se o governo Lula foi capaz de não fazer grandes besteiras na condução da política macroeconômica, por que outros governos não conseguirão?

domingo, 7 de março de 2010

EU DIGO: Dr. Meirelles, não fale em aumento de juros, por favor!


 Economia aquecida, salários maiores
Trabalhadores com data-base de reajuste em janeiro e fevereiro fizeram acordos salariais melhores do que os do ano passado, com ganhos superiores à inflação em até 4%. Esse é um dos resultados do aquecimento da economia.

Em 2006, 86% dos acordos estabeleceram reajustes superiores à inflação, porcentual que chegou a 88%, em 2007, e declinou para 78%, em 2008, com a crise global. Em 2009 a maior parte dos acordos apenas preservou os salários reais.

Até agora, em 2010, foram poucos os acordos e não envolveram as categorias maiores, como metalúrgicos do ABC e bancários. Mas o ambiente de negociação é favorável, disse ao jornal Valor o diretor do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. "Trabalhamos com perspectiva de crescimento econômico de 5% a 6% neste ano, e isso eleva a disputa por mão de obra, pressionando os salários."

Os empregados da construção civil na Bahia obtiveram reajuste de 8% - quase o dobro da inflação de 4,11%. Com a demanda aquecida e o crédito farto, o setor imobiliário liderou o emprego formal (+11,3%, em 12 meses).

O crescimento disseminou-se, beneficiando mais regiões e setores, alcançando indústrias têxteis, calçadistas, de móveis e de cerâmicas e segmentos do comércio. Os comerciários do Ceará tiveram aumento nominal de 7,75%. O piso foi de R$ 465 para R$ 560, acima do mínimo de R$ 510.

Também foram favoráveis os acordos no segmento de artefatos de couro de Franca (SP), na indústria de cerâmica, construção civil e fibrocimentos da região de Criciúma e da área têxtil de Joinville, em Santa Catarina (SC). Em alguns casos, a melhora salarial beneficiou os recém-admitidos, que começam a trabalhar com vencimentos iguais ao daqueles que já ultrapassaram o período de experiência.

Em Jaraguá do Sul (SC), 18 mil metalúrgicos terão reajuste de 6%, com ganho real de 1,89 ponto porcentual, acima do ganho real de 2009, de 1,67 ponto porcentual. Essa é uma região onde se localizam grandes empresas, com atuação local e internacional, o que mostra que mesmo exportadores conseguem aumentar a produtividade e fazer concessões salariais.

A recuperação beneficiou setores que enfrentaram grandes dificuldades, como o calçadista e o moveleiro. Em Sapiranga (RS), os calçadistas obtiveram aumento real de 1,72%, acima do 0,98% do ano passado. E em Bento Gonçalves os trabalhadores do setor moveleiro terão reajuste de 5,75%, com ganho real de 1,33 ponto porcentual.
Fonte Estadão. 

F HC SUBSTITUI SERRA?


Domingo na política.

FHC fala de tudo que se deve fazer no país no próximo governo. “Dá uma aula” de tudo que não fez nos seus oito anos de seu governo, como se nunca tivesse sido Presidente alguma vez.

Um fato até estranho e que não se pode deixar de lado é o que ele diz da “não necessidade de privatizações”.

Falou  de redução de impostos e para agradar o empresariado, os que agravam a folha de pagamento, como se não fosse no governo dele que alguns aumentaram consideravelmente, como o do INSS

Fala da necessidade da redução das taxas de juros. (quando deixou o governo a taxa selic era de 26%).

Repete, como, aliás, toda a mídia, lembrando do mensalão do PT de 2005. Do seu parceiro do DEM nada, Até parece que corrupção no Brasil foi inventada no governo Lula.

Quem leu nada deve ter visto de novo, Tudo repetição e traduz da forma que quer agora mais que nunca em véspera de eleições. O estranho é FHC estar falando desses e outros assuntos  não mencionados aqui, mas sim o candidato Serra, que pretende governar os próximos quatro anos. Isso se não desistir de se candidatar à Presidência, optando por tentar a reeleição ao governo de São Paulo, o que lhe parece mais viável.

Mas será mesmo que Serra não fugirá como se pensa até mesmo gente de seu partido?

Eis aí um resumo bem curto do que escreveu FHC na sua coluna do jornalão do Rio.  Foram foram tópicos usados por candidatos. Faltou Serra para dizer isso tudo e mais ainda. Mas cadê ele?        Cuidado, pois poderá virar PETROBRAX   

Pedro Bueno                                                                                                           
7/3/10.

                                                                                                                                        Cuidado, pois poderá virar PETOBRAX

buenomuybueno: "Fernandinho, num si disgasti muito, vo dizir pru povo que tu é mió qui ieu"

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buenomuybueno: MULHER BRASILEIRA EM PRIMEIRO LUGAR

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PSDB ,FORA A INCOMPETÊNCIA - UOL Blog

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