sábado, 7 de agosto de 2010

Serra desprezado por pai de uma especial

Serra, as Apaes e a educação formal

Posted: 07 Aug 2010 03:46 PM PDT

Enviado por luisnassif, sab, 07/08/2010 - 17:14

Por Carlos França

Sendo pai de uma menina especial, portadora da Síndrome de Down, senti asco e nojo do candidato Serra no debate. Esse candidato tentou explorar dúvidas de pais e amigos (quase toda a população) de pessoas especiais de como seria a melhor forma de educar esses cidadãos. A política de inclusão, do governo Lula, das pessoas especiais nas escolas públicas é correta: todos os brasileiros tem o direito à educação fornecida pelo estado. Às APAES não cabe a educação formal mas complementar.

Esse candidato, que espero que suma da vida pública, apenas lançou dúvidas, divulgou preconceitos e maledicências contra a inclusão de pessoas especiais na sociedade. Se antes eu apenas o desprezava, agora eu o combaterei. O meu mais veemente repúdio a esse candidato e à utilização eleitoreira, superficial, de um tema que merece um debate sério.
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Do Blog ContrapontoPIG.

MEC desfaz engano de Serra

Jornal A Tribuna

Brasil

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Sábado, 7 de agosto de 2010 - 13h30

Associação

Após críticas de Serra, MEC publica prestação de contas de repasse à Apaes


G1


O Ministério da Educação (MEC) publicou na noite desta sexta-feira, em sua página da internet, uma espécie de prestação de contas dos recursos repassados às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), segundo a qual o governo teria destinado à entidade R$ 293 milhões, em 2010. No texto, o MEC exalta o “resultado da política a favor da inclusão”.

Na noite anterior, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou o tema para questionar a candidata do PT, Dilma Rousseff, durante o primeiro debate entre os presidenciáveis realizado na TV Bandeirantes.

Serra acusou o governo de “discriminar” e “perseguir” as Apaes ao ter cortado o transporte escolar e ter proibido a entidade de atuar como escola. “Eu estive há dois dias em Minas e me reuni com as representantes das Apaes, que vêm fazendo um trabalho extraordinário. Por que o governo federal está discriminando essas entidades?”, questionou Serra.

Dilma respondeu argumentando que a política do governo federal era de defesa dessas entidades, que fazem um trabalho excepcional. “Do ponto de vista do MEC, tivemos todo o esforço de integrar essas crianças no ensino e de apoio a suas famílias. Considero que não é muito correto dizermos que não olhamos para essas questões”, rebateu Dilma.

Serra, então, partiu para o ataque e afirmou que o MEC quis proibir o ensino aos excepcionais nas Apaes e teria também cortado ajuda governamental para o transporte dos deficientes às escolas. “Sugiro que diga ao ministro [Fernando] Haddad (Educação) que ele fez uma maldade. Cortaram equipamentos, cortaram tudo para as entidades num governo de que a senhora faz parte”, disse Serra. “Não sei como você [Dilma], ministra muito forte, deixou que isso acontecesse”, alfinetou o tucano.

Sem fazer menção às críticas de Serra, o MEC afirmou, no texto publicado nesta sexta, ter aumentado o volume de investimentos federais em “instituições especializadas em alunos com deficiência”.

“O repasse de recursos destinados a melhorar as condições das instituições especializadas em alunos com deficiência aumentou nos últimos anos. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) passou a contar em dobro as matrículas das pessoas com deficiência que estudam em dois turnos, sendo um na escola regular e outro em instituições de atendimento educacional especializado”, afirma o ministério no site.

“Instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos – como as Apaes – que oferecem atendimento educacional especializado para alunos matriculados nas classes comuns do ensino regular também recebem recursos do Fundeb. O antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) não destinava verba para essas instituições”, registra o MEC em outro trecho do texto.

Representante das Apaes confirma críticas

Em reportagem publicada na edição deste sábado do jornal “O Globo”, o representante da Federação Nacional das Apaes, João Lobo, confirmou as críticas feitas por Serra segundo as quais o MEC teria deixado de credenciar as Apaes como escolas e, para exigir que as crianças e adolescentes passassem a cursar escolas comuns, determinou a criminalização dos pais que descumprirem a norma.

“Eles trocaram 60 anos de história por uma coisa que não existe”, disse Lobo ao jornal, referindo-se ao programa desenvolvido pelo ministério que tem por objetivo a inclusão de jovens com deficiência nas escolas comuns, mas, segundo o MEC, com classes especiais.

Lobo criticou o modelo adotado pelo governo, principalmente no atendimento a crianças e adolescentes com deficiências intelectuais mais graves. Segundo o representante das Apaes, esses alunos ficariam apenas duas horas semanais em salas especiais. Já na Apae, segundo Lobo, elas teriam atendimento integral para o aprendizado de conteúdo e para a vida. “Os deficientes físicos podem ir bem nas escolas comuns, mas os deficientes intelectuais graves não, porque a situação é mais complicada”, argumentou Lobo.

No texto publicado na internet, o MEC afirma que o governo repassou R$ 293,2 milhões a entidades como a Apae, valor superior ao registrado em 2009: R$ 282,2 milhões. “Além disso, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) envia recursos às instituições filantrópicas para merenda, livro e aqueles originários do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Nos últimos três anos, foram repassados R$ 53.641.014,94, destinados a essas ações”, registrou o MEC.

“Hoje, a rede pública contempla 454.927 matrículas de estudantes com deficiência. Mais alunos da educação especial estão em classes comuns do ensino regular em relação a 2003, quando havia 145.141 matrículas. Dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2009 já apontam 387.031 estudantes incluídos”, afirma o ministério em outro ponto do texto. “O número de matrículas atuais nessas unidades conveniadas é de 126.895”, afirma em outra parte.

O próprio ministério conclui o texto exaltando o “resultado da política” do MEC “a favor da inclusão”: “O crescimento na quantidade de estudantes com deficiência que estudam em classes regulares é resultado da política do Ministério da Educação a favor da inclusão. Apoio técnico e financeiro do MEC permite ações como a adequação de prédios escolares para a acessibilidade, a formação continuada de professores da educação especial e a implantação de salas de recursos multifuncionais. Estas salas foram implantadas em 24.301 escolas públicas, de 2005 a 2010, em 83% dos municípios e 41% das escolas com matrícula de alunos que são público alvo da educação especial.”




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      Ibope: Dilma mant�m 39% e Serra, 34%, diz Ibope


      A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, mantém-se na liderança da corrida presidencial, segundo pesquisa Ibope de intenções de voto divulgada na noite desta sexta-feira. Segundo o levantamento, encomendado pela TV Globo, Dilma possui 39% das intenções de voto contra 34% de seu adversário, José Serra (PSDB).

      Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada dia 30 de julho, Dilma e Serra tinham os mesmos índices (39% e 34%, respectivamente).

      A candidata do PV, Marina Silva, possui 8% neste levantamento. Os demais candidatos - Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) - não alcançaram 1% das intenções de voto. Os eleitores que votarão branco ou nulo somaram 7% e os indecisos, 12%.

      Em um eventual segundo turno disputado entre Dilma e Serra, a petista teria 44% das intenções de voto contra 39%¨do tucano. Votos nulos e brancos somariam 8% e indecisos, 9%.

      A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 5 de agosto deste ano, entrevistou 2.506 pessoas e possui margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 21.697/2010.

      sexta-feira, 6 de agosto de 2010

      Participações de Dilma no 1º debate na Band



      Muitos da oposição esperavam que Serra levasse à lona a Dilma já neste preimeiro debate. Calma gente, ela não é a idiota que vocês imaginam.

      Dilma Presidente - falta pouco!

      Enganaram-se com Dilma.

      Não esperavam que Dilma se saísse tão bem no primeiro debate diante da tão falada capacidade de seu opositor, já bastante treinado por outros diversos debates.

      Que Dilma possa até ter tido u inicio meio que titubeante não se pode negar, mas foi apenas questão de alguns minutos, se tanto. Logo tomou as rédeas da posição que se encontrava, ou seja, que nada poderia lhe assustar.

      Havia uma grande esperança da oposição, principalmente dos aliados de Serra que Dilma logo no primeiro debate se entregaria os pontos e com isso daria a Serra de mão beijada aquilo que se vangloriavam há muito tempo, quando liderava com margem até superior a 20%.

      A oposição assim que terminaram as eleições de 2006 iniciou-se uma nova guerra muito com muito apoio da mídia (grande mídia) do Brasil todo. Até hoje ainda fico a imaginar de como Lula sobreviveu esses anos todos diante de tanta pressão. A não ser com seus mais fortes aliados, dentre eles Dilma, imaginar-se-ia que não resistiria até hoje.

      Os bons resultados é que o fizeram se manter com a popularidade jamais alcançada por um Presidente da Republica.

      Mas a oposição sempre dizia que Dilma não era si mesma, mas fruto do prestigio de Lula. Mas que mal há nisso? Por acaso o atual governador de Minas também não esta a frente do governo daquele estado fruto do prestigio de Aécio e mais ainda um verdadeiro poste foi eleito para a prefeitura de Belo Horizonte?

      Dilma não é e nem será do tipo dos que após ajuda se esconder de seu padrinho. Além do mais também anda com suas próprias pernas já que para se ter forte presença a seu favor o Lula, é sinal de que de fato ele seja bastante competente e persuasiva. Tem o seu modo de ser. Pode-lhe faltar desembaraço para ser um político tão popular como Lula. Isso seria desejar demais, mas ela terá sua presença marcante, se Deus quiser, no governo que a partir de 1° de janeiro de 2011 o Brasil terá em seu comando uma GRANDE MULHER.

      Que venham ouros debates.

      Pedro Bueno

      6/8/10.