sábado, 10 de outubro de 2009

IBGE MOSTRA PROGRESSO NAS UNIVERSIDADES

Em dez anos, matrículas dobram no nível superior



Os indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, de 1998 a 2008, dobrou a proporção de jovens de 18 a 24 anos (alunos na idade adequada) cursando universidade. A proporção passou de 6,9% para 13,9%. A taxa bruta (independente da idade) de frequência à universidade chegou a 30% no Brasil.
A melhoria coincide, em parte, com a expansão de instituições de ensino superior, sobretudo federais, e o Programa Universidade Para Todos (Pró-Uni), do governo federal, que dá bolsas totais ou parciais para alunos pobres cursarem faculdades particulares.
No ensino médio, também houve expansão, no mesmo período, de 76 5% para 84,1% de matriculados, com uma taxa líquida (de alunos com idade compatível com a série cursada) de apenas 50,6%. Em 1998, essa taxa era de somente 30,4%. Outro indicador que avançou aponta que, no ano passado, 97,9% das crianças e jovens de 7 a 14 anos estava na escola, contra 94,7% em 1998.

O MUNDO VIVE SEMPRE CHEIO DE ESPERANAÇAS.


Barack Obama não é o primeiro laureado pelo Nobel a obtê-lo por aumentar as esperanças de um mundo melhor, e não por já ter conquistado a paz. Os especialistas dizem, no entanto, que raramente um político vence tão logo chegar ao poder e sem um feito importante na política externa relacionado a ele.


"O Comitê do Nobel quer que o prêmio tenha impacto e ele certamente pode ter com Obama, embora seja prematuro em muitas formas," disse Kristian Berg Karpviken, diretor do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz (Prio), de Oslo.

Saiba mais

Garcia sugere que Obama aproveite Nobel para liderar fim da crise em Honduras Obama se diz surpreso com Nobel da Paz

Lula elogia Nobel a Obama e diz que prêmio está "em boas mãos"

Obama é elogiado por chefes do Oriente Médio e Europa

Reação inicial na mídia é de Nobel prematuro a Obama

Presidente de Israel e Autoridade Palestina elogiam Nobel a Obama

"Não vejo outro Nobel tão ousado como este - concedê-lo a alguém que está apenas no início e ainda está por ter um impacto significativo", afirmou ele.

O longo processo de escolha do laureado pelo Comitê do Nobel significou que Obama teve de ser indicado para o prêmio no início de fevereiro, apenas alguns dias depois de ser jurado presidente dos EUA.

Em seu comentário, o Comitê do Nobel afirmou: "Apenas muito raramente uma pessoa captou a atenção do mundo na mesma extensão que Obama e deu a seu povo a esperança de um futuro melhor."

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

MAIS UM BRAVO BRASILEIRO VENCEDOR NA VIDA.



De: Cap Lázaro Mendes - lazaromendesesa@bol.com.br

Para: Elói Mendes
postado em: 02/10/09 16:54
Fui engraxate,vendedor de picolé,apanhador de café aí em Elói Mendes,deste a mais tenra idade .Meus pais moram aí e fico feliz quando vejo o desenvolvimento deste lugar.
Parabéns Eloienses,vocês merecem a cidade que tem...

Cap Lázaro Mendes - HAITI - Missão de Paz das Nações Unidas.
    *********************************************
Meu caro Capitão Lázaro, tomei a liberdade de copiar seu recado posto no eloimendes.com onde com pouquíssimas palavras descreveu sua figura que é muito pertinente a milhões de bravos brasileiros que muito dignamente viraram o jogo de suas vidas com muita luta e honradez.

Na verdade, o Senhor teria muito a dizer sobre sua trajetória de vida. Vida de um vencedor, mas em linhas gerais muito curtas expôs o seu sucesso.

Felicidades e espero que a juventude de todos os lugares possa ler e mirarem no seu exemplo de vencedor. Seus pais neste momento devem estar sorridentes e bem alegres por vê-lo vencedor e agora, mais que nunca, longe de sua Pátria, executando um trabalho de paz. Paz essa que sempre achei que nossos militares das três Forças deveriam estar presentes em cidades como Rio e São Paulo, principalmente. Mas isso é uma história da chamada constitucionalidade.

Felicidades, caro Capitão e ao regressar encontre o grande prazer de estar novamente na sua terra natal, Elói Mendes junto aos seus queridos pais.

Pedro Bueno

9/10/2009

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O RIO QUE DEVE EMANCIPAR UM POVO.


Rio São Francisco. O rio da Integração Nacional.

Sempre foi falado dessa forma pelos "profundos" conhecedores do povo sofrido nordestino. Mas, muitos que ontem contavam o que seria bom para a transposição do Velho Chico, hoje parece que se esqueceram do povo nordestino. Aliás, há gente do sul ou suldeste e até mesmo do cento oeste, somente se lembram daquela gente sofrida quando se é ano de eleição. Tem um candidato, ao visitar Pernambuco, declarou que foi visitar "velhos amigos nordestinos". Sim, esteve em Pernambuco, mas numa festa promovida pelo Presidente do seu partido. "os pés no chão" mesmo acho que nem de longe desejou ver.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

GOVERNADOR DE SÃO PAULO ATÉ CANTA -HUMMM !!



Datena na onda Serrista? E ele se diz amigo de Lula. Se não fosse...

Mas acho que ele está fazendo é uma reportagem profissional, nada mais.
^
Metrô, todos sabemos que tem sempre verba federal, mas isso o Serra não fala. Igualzinho ao Rodoanel, lá tem dinheiro federal, massssss Serra não diz.

OS ANALISTAS JÁ APOSTAM EM 5% DE CRESCIMENTO EM 2010.

Foi ele quem disse: de 2003 para cá.
Realmente temos tido já de março deste ano, clara visão de que nossa crise realmente foi uma bela de uma "marolinha". Não há quem posssa de sã conciência negar os avanços alcançados pelo nosso país. Ainda é pouco pela grande diminsão do que se deixou de fazer no passado. O Brasil começou a andar de fato a partir dos anos 50. Fatores politicos, como sempre, contribuiram negativamente para que a melhora fosse crescente. De lá para cá, ocorreram fatos que jamais quem viveu aquele período se esquecerá. Foi um grande atraso para o nosso desenvolvimeto.




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MAIS UMA UMA HOMENAGEM AO AMIGO CORTIZO


Responder

josecortizo@oi.com.br

mostrar detalhes 22:39 (8 horas atrás)

Amigos.


Segue mais uma pequena crônica de minha super-repórter (minha filha) - nepotismo puro, mas... se Sarney pode, porque eu não?

http://oglobo.globo.com/blogs/megazine/

Enviado por Lorena Piñeiro - 7.10.2009
10h00m

Aqui. Lá. Em todo lugar.

Lá em casa todo mundo sempre foi fã de rock. Quer dizer, quase todo mundo. As lembranças que envolvem minha mãe têm como trilha sonora o ritmo melódico dos irmãos Carpenters. Ela começava a arrumar a casa e, junto com o cheiro suave dos produtos de limpeza, vinha o "lá-lá-lá" de "Sing a song". Mas meu pai sempre foi fã de rock. Lembro de escutar os mesmos CDs em loop, uma mistura que trazia Rolling Stones, The Who e Queen para o banco do carona. Sem nem ao menos saber qual era qual - ou o que eles estavam dizendo - eu e meu irmão competíamos com Freddie Mercury para ver quem cantava "We're the champions" mais alto.

Mas, se a memória não falha, uma das primeiras músicas era sempre "Yellow Submarine", dos Beatles. Mal abríamos a porta do Uno prata - que graças à mudança de emprego de papai se transfigurou em um Vectra vermelho - e o Ringo começava: "In the town where I was born...". Para ser bem sincera, eu nem achava a música tão boa assim. Porém, era uma das poucas que conseguia entender aos 8 anos. O ritmo repetitivo e contagiante era irresistível e lá íamos eu e meu irmão, balançando a cabeça enquanto o carro corria no asfalto e nós imaginávamos o mar.

Por algum tempo, essa foi minha referência do que eram os Beatles. "Twist and shout", "Anna", "Girl" e "Let it be" completavam meu repertório ridículo. Mesmo com uma lista tão irrisória, os 4 ingleses exerciam um fascínio estranho sobre mim. Até que numa bela tarde de inverno (obviamente, essa é uma referência inventada), resolvi conhecer os Beatles. Conhecer mesmo. Então, crianças, esta é a bela e fascinante história de como eu me apaixonei pela banda.

Mas por que eu estou entediando vocês com minha infância? Tudo isso foi só para dizer que os Beatles estão de volta - não que alguma vez eles tivessem sido esquecidos. "The Beatles: Rock Band" é o sonho de consumo de 10 entre 10 guitarristas nerds de Wii. Estou incluída nessa lista. Além disso, os CDs remasterizados e a proximidade do provável-show-lendário do Paul, no Maracanã, só contribuem para reiterar a frase do John: os Beatles são mais populares do que Jesus. Pelo menos para o Google.

Com toda essa febre de Liverpool, os beatlemaníacos estão em êxtase! E eu senti a necessidade de extravasar meu vício pela banda dividindo com vocês minha lista das 10 músicas mais interessantes dos Beatles. É importante esclarecer que existem pessoas verdadeiramente habilitadas para fazer uma lista das 455.000 canções que você deve ouvir antes de morrer ou coisas do gênero, mas essa não é minha proposta. Nem sequer afirmo que são as melhores músicas dos Beatles - até porque esse é um conceito extremamente subjetivo. Mas com certeza são canções que fizeram toda diferença na história do rock e da música.

Something - Concordo com Frank Sinatra quando ele diz que "Something" é uma das maiores canções de amor. Não faz juras de paixão eterna. George Harrison canta a dúvida e a certeza de que existe alguma coisa, sem necessidade de maiores definições e promessas.

Maxwell's Silver Hammer - Leva um certo tempo para notar que a melodia infantil e doce fala de um serial killer e seu martelo de prata. Depois que você percebe, é impossível ouvir as agudas marteladas de Maxwell sem olhar para trás, um tanto receoso.

Eleanor Rigby - Não tenho uma música favorita dos Beatles, mas, se precisasse escolher uma, Eleanor Rigby estaria entre as candidatas. É difícil não se perguntar "All the lonely people, where do they all belong?" ao ouvir a história da mulher que juntava o arroz no chão da igreja após os casamentos. Tudo isso ao som de violinos.

I am the Walrus - Uma vez li a descrição perfeita: "Surrealismo capturado em uma canção". "I am the walrus" faz tantas referências - absolutamente incompreensíveis, algumas vezes - que provavelmente levaria algumas páginas tentando explicar. King Lear, Through the Looking Glass... acabaria com toda a graça. Eu sou ele, você é ele, você sou eu e nós estamos todos juntos. Goo Goo G'joob.

A Day in the Life - Uma das parcerias mais brilhantes entre Paul e John. O som ensurdecedor da orquestra e o "I'd love to turn you on" já foram interpretados de diversas maneiras. Mas, na minha humilde opinião, a música fala de anestesia, de inércia, de como permanecemos impassíveis diante das notícias, dos acontecimentos e dos dias que passam.

Nowhere Man - Além da maravilhosa estrutura melódica, as letras de "Nowhere Man" me encantam. Já conversei com algumas pessoas que não enxergaram nada de mais, mas provavelmente me identifico com o homem de lugar nenhum. "Isn't he a bit like you and me?".

The Fool on the Hill - Mais uma vez, a estrutura melódica e o instrumental me conquistaram completamente. Posso ouvir essa música por horas. E o personagem retratado é tão curioso que nem sequer consigo formar uma opinião positiva ou negativa sobre ele.

Hey, Bulldog - Rock ligeiramente mais agressivo, com um tom de blues e direito a latidos. O que poderia ser melhor?

Come Together - Para mim, essa música pode ser sobre tudo, menos sobre Timothy Leary e sua campanha contra Reagan. Nem tento sugerir outra interpretação, o melhor é ser levado pela voz do John e lembrar que essa é a canção de abertura do Abbey Road. Apesar de não ter uma música favorita, tenho um álbum favorito. E é esse.

Golden Slumbers/Carry that Weight/The End - O final perfeito para o álbum perfeito - sem contar o genial bônus de alguns segundos, "Her Majesty". O melhor pout-pourri da história, quase como revisitar a carreira dos Beatles. Aliás, a última frase resume muito bem toda a mensagem da obra dos Fab Four: "And in the end, the love you take is equal to the love you make". Tão simples e tão brilhante.

Estou me sentindo incrivelmente mal por não ter incluído algumas de minhas músicas favoritas como "Happiness is a warm gun", "While my guitar gently weeps", "Across the Universe", a fofa "Honey Pie" e praticamente todas as outras. Mas acredito que já excedi o número aceitável de linhas para um blog! Peço desculpas a quem não gosta da banda e não encontrou o mínimo sentido nesse post. Mas também recomendo que deem uma nova chance aos Beatles, sob o risco de aderir a esse grupo de fãs obcecados.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RIO OLÍMPICO, 2016     
Eu: Depois de ler todo o conteúdo, na verdade o medo da mídia do contra não seria o que está estampado?



Indiferença em vez de otimismo

Washington Araújo

Ele conquistou auto-suficiência em petróleo, passou a ser emprestador do Fundo Monetário Internacional. Ele descobriu que dispõe de imensas reservas de petróleo na camada do pré-sal, em uma faixa de não desprezíveis 800 quilômetros entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina. Ele trouxe 20 milhões de pessoas da miséria para a pobreza e 18 milhões de pobres subiram à classe média. Ele será palco do maior evento futebolístico do mundo - a Copa do Mundo de 2014. E, de quebra, em 2016 já foi escolhido para sediar as primeiras Olimpíadas da América Latina.

Na maior crise econômica mundial pós-1929 ele encarou os desafios, esnobou a velha ordem econômica esclerosada - e em vertiginosa queda - com a alcunha de "marolinha" e foi o primeiro país a retomar o crescimento econômico. De celebrada 10ª potência econômica mundial já vem sendo anunciado, em previsão de peso-pesado do Banco Mundial, que em 2016... será a 5ª maior economia do mundo.

Em meio a barulhentos vizinhos que movem mundos, fundos, alteram Constituições tudo em esforço concertado para se perpetuar no poder, ele continua dando mostras de que a alternância democrática é o que melhor condiz com sua história e melhor será para seu futuro.

Ele é o Brasil. Aquele sempre cantado em verso e prosa como o Brasil-brasileiro e o gigante deitado eternamente em berço esplêndido. Assisti inteiramente concentrado na transmissão (por sinal muito boa) da Rede Record de Televisão, minuto a minuto, a cerimônia em Copenhague para a escolha por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI) do país-sede das Olimpíadas de 2016. Assisti o nome do Rio de Janeiro ser anunciado e a algazarra (palavra com cheiro de naftalina mas muito oportuna) no salão. Depois fui conferir a maneira como o mundo se curvava ao Brasil.

Chacinas em pauta

Barack Obama diz que "vitória do Brasil (para sediar Olimpíadas) é histórica". A rede CNN destacou que "o Rio desbancou Chicago, Madri e Tóquio", o New York Times não deixou por menos e em seu site na internet destaca a escolha da cidade como a primeira da América do Sul a sediar uma edição das Olimpíadas. O principal jornal espanhol, El País, abriu longa manchete em seu site: "Madri ficou a um passo do sonho. O esforço diplomático dos últimos dias não deu frutos e o Rio se impôs na última curva".

O francês Le Monde dava a escolha do Rio como notícia principal e não deixava de alfinetar seus vizinhos: "Os brasileiros comemoram, os espanhóis lamentam", dizia um título. Até o principal diário esportivo dos hermanos, o argentino Olé, não se conteve: "Se festeja en Río, duele en Madrid, decepción en Chicago (Obama inclusive), y quién sabe qué se dice en Tokyo..." O Clarín deixou claro desde os últimos dias que a Argentina era espanhola desde sempre e passamos a acreditar que a Argentina compartilha fronteiras com o Brasil por mera ironia geográfica. Não causou mesmo espanto ver que a nossa Cidade Maravilhosa (e agora Olímpica) ganhar de Chicago, Madri e Tóquio só podia mesmo doer no âmago da alma portenha. Coisas da vida. Fazer o quê?

Mas não sei o que acontece com nossa imprensa. Na hora de mostrar otimismo fica indiferente. Dos jornais de maior circulação do país apenas o Jornal do Brasil levou à manchete o assunto das Olimpíadas. Publicou o diário carioca, na sexta-feira (2/10): "Rio 2016. É hoje!" O Globo, a Folha e o Estadão trataram mesmo foi do Enem e os dois diários paulistas, qual dupla sertaneja, elevaram ao altar principal as mesmas palavras: "PF investiga vazamento".

Temos que convir que a depender do entusiasmo de nosso jornalismo auriverde o maior evento esportivo do planeta em 2016 poderia se dar em terras madrilenhas, na Gotham City norte-americana ou na terra do Sol Nascente. Tudo, menos na ensolarada Rio de Janeiro, cidade que melhor vende a imagem do Brasil mas que freqüenta o noticiário nativo quase que unicamente através da cobertura de chacinas nos morros cariocas, nas incursões da polícia quando não de efetivos do exército para reprimir o narcotráfico ou quando nos informam do extermínio de meninos (e meninas) de rua.

Dia de celebração

Repassando as manchetes dos sete principais jornais brasileiros de sexta-feira (2/10), observamos com certo desalento que seis se ocupam do vazamento de provas do Enem e apenas um, o de menor circulação - e carioca ainda por cima - resolve dar um refresco e dá um voto de confiança ao evento de maior potencial midiático passível de ocorrer em nosso país.

É que temos especialistas no Brasil que não dá certo e pouquíssimo traquejo para com o Brasil que pode dar certo. E não me venham com a ladainha de que não temos boas notícias para apurar, assuntos interessantes para repercutir. Basta reler o primeiro parágrafo deste texto.

Que mais esperamos de bom para elevar nossa auto-estima e de quebra passar uma boa imagem do Brasil? Falta ainda termos um brasileiro pisando em solo lunar. E também o médico Miguel Nicolellis ganhar o Nobel de Medicina, Lygia Fagundes Telles trazer para o Brasil o Nobel de Literatura. E um filme brasileiro ganhar o Oscar de melhor filme. Pode até ser na categoria melhor filme estrangeiro. O Brasil poderia também ganhar assento no Conselho de Segurança da ONU, mas ainda é pouco para satisfazer nossas expectativas. É como se nossa imprensa visse o Brasil sempre com viés de baixa (para usar um linguajar típico do noticiário econômico).

Poderíamos começar a trabalhar para ter uma imprensa pautada pela ética e pela duradoura defesa dos direitos humanos. Uma imprensa que saiba distinguir opinião pública de opinião publicada, interesse público de interesse privado. E, quem sabe?, na medida em que formos transpondo as águas do rio São Francisco no Nordeste brasileiro poderíamos começar a transpor para a educação brasileira, em todos os níveis, do elementar ao superior, essa coisa chamada qualidade. De qualquer forma nada disso impede que festejemos um pouco nossas conquistas. Sonhos que foram de passadas gerações de brasileiros. Hoje não é dia de recolhimento. É de celebração. E não é todo dia que a terra descoberta por Cabral pode assistir a um placar assim: Rio, 66 votos. Madri, 32. Goleada!

ALGUMAS COMPARAÇÕES LULA X FHC.




Saldo na balança comercial nos últimos quatro anos de FHC:

1998 – Saldo negativo de 6, 474 bilhões de dólares.

1999 – Saldo negativo de 1.261 bilhões de dólares.

2000 – Negativo de 697 milhões de dólares.

2001 – Saldo positivo em 7, 303 bilhões de dólares

2002 – Saldo positivo em 13, 093 bilhões de dólares.

Assim sendo, anos positivos menos anos negativos, os últimos quatro anos de governo de FHC, o saldo da balança comercial foi quase que igual a seis meses do governo Lula em 2009.

Nos seis primeiros meses de 2009. no governo Lula, o saldo foi de 13.987 bilhões de dólares.

O Presidente mascate percorreu o mundo para “vender o seu peixe, não mais ficando na dependência do que os EUA iria nos comprar.

Sabe-se que hoje a China é o maior mercado para os nossos produtos. Antes nossas exportações eram mais dependentes dos mercados europeus e dos EUA. Os americanos que nos compravam 25% e agora somente nos compram 15% das nossas exportações

Essa dependência é que nos levava sempre a ter problemas, mas agora não dependemos somente de poucos países.

O Ministério do Exterior brasileiro deixou de ser um lugar onde Embaixadores eram aqueles de encontros sociais e não de negócios. No governo Lula, cada embaixador passou a ver mais negócios do que “bailes pomposos”, onde um embaixador na Inglaterra fazia muita questão de ser amigo da Família Real.

Voltando sobre os números das nossas exportações, sabemos que no governo de FHC ocorreram uma ou duas crises devido a fatos localizados, diferentemente do governo Lula que foi a maior crise mundial e que o governo agiu rápido, independente da oposição “ranheta”, que fizeram de tudo para ridicularizar lula, por ter dito que a nossa crise não passava de “marolinha”. Agora isso ficou constatado, mas o país era outro e não tão vulnerável como antigamente. Mas tudo isso foi preparado de 2003 em diante.

Pedro Bueno
quarta-feira, sete de outubro de 2009

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GASTOS E ORÇAMENTO NÃO BEM ADMINISTRADO DAS F. ARMADAS

ENTÃO POR QUAL RAZÃO A CHORADEIRA? ANO ELEITORAL

Ações do documento Faltam limites 


O Globo - 07/10/2009
Estados e municípios conseguiram acumular em doze meses, até agosto último, um superávit primário maior que o do governo federal ( respectivamente o correspondente a 0,79% e 0,75% do produto Interno Bruto). E tal resultado foi obtido com perdas de receitas e sem que os investimentos tivessem sido sacrificados.
Favorecidos também pela deflação apurada em índices da Fundação Getúlio Vargas, usados na correção de suas dívidas com a União, estados e municípios conseguiram, no período avaliado, fechar suas contas praticamente sem déficit. Enquanto isso, o chamado governo central apresentou um rombo equivalente a 3,52% do PIB, o mais elevado da administração Lula, embora pela primeira vez as taxas básicas de juros tenham recuado para menos de 10% ao ano desde o lançamento do real.
Justificar esse desequilíbrio com uma política anticíclica, destinada a neutralizar os impactos da grave crise financeira que abalou a economia mundial, é um argumento que não se sustenta à medida que novos números são conhecidos. A União investiu menos, em termos absolutos, que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos. E em termos relativos, como proporção de suas receitas, os investimentos da União ainda não passaram de 1,3% (em Minas chegaram a 7,4%, em São Paulo a 4,8% e no Rio a a 3,8%).
Não se pode classificar a expansão de gastos da União como anticíclica pois, na verdade, a maior parte desse aumento de despesas já havia sido definida antes mesmo do agravamento da crise internacional.
O mais preocupante é que esse crescimento nos gastos de custeio não pode ser revertido, pois decorre de compromissos que se tornaram permanentes, como é o caso da folha de pagamentos.
Geralmente apontados como irresponsáveis na gestão de pessoal, estados e municípios vêm expandindo os gastos com pessoal menos que a União.
Limites para esse crescimento das despesas de custeio são institucionalmente necessários. O país precisa de fato da aprovação de projeto de lei que estabelece para essa expansão percentuais abaixo da evolução do PIB.

Eu:
Então cabe uma pergunta: por qual a razão então, estados e municipios estão sempre reclamando repasses e outras coisas mais? Pela campanha de Senadores e deputados da oposição, que diariamente vão à plenário falando da penúria dos municipios, dá até pena, mas nesse editorial me parece que há contradições.

Um caso interessante foi quando o governo federal reduziu até mesmo a zero IPI para determinados produtos, principalmente veículos, o governo de Saõ Paulo antecipou o recolhimento do icms dos diversos produtos isentados pelo governo federal.

No mais, saúde, educação, saneamente  ou muitos outros mais, são obras federais. De resto é pura campanha contraria, visto não fossem as medidas tomadas pelo governo, nossa recuperação não teria sido tão rápida,

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TRABALHO TEMPORÁRIO NO COMÉRCIO

FELIZ NATAL!
Sim, moçada. Sua vez está chegando. Trabalhar mesmo que temporário é um bom começo. Quando terminar seus contratos, e aqueles que por ventura não forem os selecionados para continuar, não se deseperem, pois verão que mais que os salários recebidos, ganharam muita experiência, muito mais coisas até então estavam fora de seu conhecimento de vida, mas breve terão novas oportunidades e com mais segurança.
Trabalhar no comércio precisa entender o ser humano que ali comparece para adquirir um bem para si ou para presentear os seus. No Natal, mais que nunca, o consumidor valoriza um produto. Ao pegar ou tocar numa peça do que for, sua mente  vai longe, vislumbrando a pessoa querida para qual está escolhendo um presente.
Portanto, atender consumidor seja que comércio for, o atendente também tem que ver no cliente aquilo que ele próprio (atendente), no passar dos dias já estará também mirado um bom presente para uma pessoas que viva no seu coração, seja namorado (a), mãe, pai, irmão ou mesmo uma pessoa muito amiga.
Natal é coisa sagrada para milhões de pessoas e essas ao entrarem numa loja, também aguardam um agradecimento pela preferência ou você, meu caro atendente, pois viu em ti, pela sua forma de se apresentar ou estar aguardando a sua chegada, já com um semblante de satisfação.

Boas vendas, meu caro atendente!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

EXCELENTE ENTREVISTA- ANTES DA VITORIA DO RIO.



Esta entrevista me pareceu sem entrar o lado politico e por isso gostei. Muito esclarecedora e cheio de esperança de que em breve teremos outro Rio de Janeiro. Queira Deus que sim!

A INVEJA AINDA CONTINUA - FHC NÃO ACEITA LULA MELHOR QUE ELE

O preconceito de FHC contra Lula: Lula é produto da propaganda

Posted By admin On 5 de outubro de 2009 @ 9:51 In Destaque, Política
135 Comments
[1]

Tomara que a elite branca de São Paulo acredite que ele é só gogó

Sugestão do amigo navegante Edvaldo:

Enviado em 04/10/2009 às 11:44

Onde anda FHC?

Serra está começando a esconder o FHC. Está limitando a entrevistas em jornais com tiragens mais modestas.

JORNAL DE SANTA CATARINA – 03/10/2009

“O Lula é um incansável propagandista”

ENTREVISTA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, EX-PRESIDENTE

Tem que se esconder mesmo (saiu no Estadao):

Procurador vai pedir devolução de salários de filha de FHC

Filha do ex-presidente admitiu em entrevista que trabalha de casa para o gabinete do senador Heráclito Fortes

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Numa das viagens a US$ 50 mil (fora o jatinho), o Farol de Alexandria foi a Santa Catarina e respondeu a perguntas logo depois de o Rio se tornar a sede da Olimpíada de 2016:
[
O governo Lula segue sendo bem avaliado pela população. Qual o segredo, após dois mandatos?

FHC – Eu acredito que seja pelo fato de ele, permanentemente, estar falando com o povo. E falando do jeito que o povo entende. O Lula é um incansável propagandista dele e do governo dele. E de bons resultados. É isso.

O senhor reconhece os bons resultados do governo?

FHC – Reconheço os bons resultados da propaganda (risos).

O Rio de Janeiro acabou de ser escolhido como sede das Olimpíadas 2016. Temos competência para promover um evento desse porte?

FHC – Se não tivéssemos, teríamos que ter. Agora é o desafio e nós vamos cumprir. O Rio de Janeiro vai ganhar muito com isso. Vamos ter que fazer nosso esforço.

Nós vamos cumprir”.
“Vamos ter que fazer o nosso esforço.”
Nós, quem ?

O Conversa Afiada já demonstrou que uma das manifestações do preconceito dos tucanos de São Paulo contra o Presidente Lula é dizer que ele se comunica melhor [2]

Ou seja, Lula é só gogó.

Como se ele não tivesse conteúdo.

Como se fosse só o resultado do Duda Mendonça.

A inveja é santa, porque ela corrói o invejoso por dentro.
]
E tomara que os tucanos de São Paulo acreditem nisso até a eleição de 2010.

Vão tomar outra surra: de 62 a 31%, como o Rio derrotou Madrid, e Lula derrotou Serra e Alckmin.

Só no gogó
Paulo Henrique Amorim
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Article printed from Conversa Afiada: http://www.paulohenriqueamorim.com.br

URL to article: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=19612



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É DE SE ARREPIAR

NÃO É DE SE ARREPIAR?


CADA UM TÊM A SUA ANÁLISE =

INVERSÃO DE VALORES- CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (VERÍDICO)



Assunto: Inversão de valores

*Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:
De mãe para mãe...

'Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender o seu protesto.

Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.
Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar 'Os meus direitos' !'

Faça circular este manifesto! Talvez a gente consiga acabar com esta (falta de vergonha na cara) inversão de valores que assola o Brasil.

Direitos humanos são para humanos direitos!!!
http://buenomuybueno.blgspot.com/

BEM, ISSO FOI NO PASSADO. HOJE NÃO HÁ MAIS AMBIENTE

Segunda-feira, 05/10/2009


Ditadura
Agentes do ex-Dops vigiaram Lula e Serra

27/09/2009
09:38
Agência Estado  Durante 16 anos, em meio à euforia da abertura democrática, arapongas da polícia de São Paulo espreitaram José Serra, Franco Montoro, Mário Covas, Aloysio Nunes Ferreira, Michel Temer, d. Claudio Hummes, Luiz Inácio Lula da Silva e outras lideranças políticas, sociais e religiosas. A vigilância clandestina foi exercida intensamente - cada passo, cada gesto, cada palavra dos alvos era merecedor de registro - e prevaleceu por todo o período entre março de 1983 e maio de 1999.
O segredo dos espiões estava lacrado havia uma década em grandes caixas de papelão empilhadas no Arquivo Público do Estado. Elas escondiam acervo de 1.286 pastas com dados pessoais e temáticos, 52.875 fichas remissivas, documentos expedidos por repartições oficiais, relatórios de ações investigativas, materiais apreendidos e robusta coleção de recortes de jornais da época. As fichas são de papel cartolina, formato retangular, e nelas os agentes datilografaram suas impressões e anotações acerca de cada autoridade. Também batiam fotos, em preto e branco, de reuniões sindicais, movimentos populares e manifestações.
O núcleo de arapongas era formado por investigadores e delegados incluindo veteranos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) - artífice dos porões que Franco Montoro (PMDB) extinguiu no início de 1983, pouco antes de sua posse no governo de São Paulo. Montoro chegou ao Palácio dos Bandeirantes pela via do voto direto, respaldado na bandeira das liberdades e do respeito aos direitos humanos. O arbítrio vivia o seu ocaso, as ruas ferviam por Diretas Já. Em março daquele ano, o peemedebista montou o Departamento de Comunicação Social (DCS). Mal podia imaginar que ele próprio, governador dos paulistas, seria espiado por sua criação.
Ao DCS não foi conferida autonomia ilimitada, muito menos o poder desmedido da polícia política, mas o decreto 20.872/83, que lhe deu forma e definiu suas atribuições e competências, era um tanto vago, confuso até. O novo departamento alojou traços da intolerância em suas divisões e um pessoal vocacionado para a bisbilhotagem, que se sentia legitimado por texto ambíguo.
O DCS instalou-se discretamente no 15º andar do Palácio da Polícia, na Luz, com a missão de “planejar, controlar e coordenar a coleta, processamento e difusão de informação social e o relacionamento interno e externo da Polícia Civil”. Na prática, virou quase uma réplica do Dops debaixo do nariz dos democratas - eles os alvos preferenciais. O departamento restabeleceu a era dos relatórios secretos, virou fábrica de dossiês.
O procedimento dos arapongas marca contradição histórica. Por que e a quem serviam exatamente não se sabe. O governo federal ainda estava nas mãos dos generais - e só por mais dois anos, até 1985. Mas, em São Paulo e em muitos outros Estados, já havia chegado a democracia. O ritual se arrastou até 1999, quando Mário Covas (PSDB), governador já em segundo mandato, foi alertado e de pronto tomou duas medidas - pôs um fim na repartição e ordenou a lacração de todos os registros. A papelada foi removida para um salão no terceiro andar do Arquivo Público, em Santana, desde 2007 vinculado à Casa Civil do governo, pasta dirigida por Aloysio.
Há duas semanas, uma equipe técnica deu início à pesquisa da relíquia. O trabalho leva a assinatura de Carlos de Almeida Prado Bacellar, coordenador do Arquivo e professor do Departamento de História da USP. Sua meta inicial é montar um banco de dados digital. Depois, todo o acervo será microfilmado. Não é tarefa simples. Os peritos tentam decifrar senhas, palavras abreviadas e algarismos. “Temos que entender a lógica dos códigos”, diz Bacellar. “É o primeiro desafio. Não se trata aqui de codificação de arquivistas, é coisa de polícia.
Nos anos 80, ainda estudante, Bacellar também foi às ruas. Em meio às multidões que pediam “eu quero votar para presidente”, ele montava uma barraquinha e oferecia camisetas que fizeram sucesso porque no peito e nas costas traziam desfeita aos militares. “Direita volver, Diretas vou ver.” “Vendia como água” recorda-se o professor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 4 de outubro de 2009

A FESTA DE REALIZAÇÕES VÃO CONTINUAR...


Não, a festa apenas está começando. Digo festa mas é daí que começaremos a trabalhar para nossa redenção econômica, que a bem da verdade, já está em andamento de uns sete anos atrás, ou seja: a partir de 2003.

Quem nada esperava desse governo popular se enganou. Muitos nem acreditam no que estão vendo e até mesmo usufruindo das coisas que melhoraram. Claro, há muito e muito que se fazer. Apesar de mais de 30 milhões terem mudado de classe social para melhor, infelizmente ainda levaremos alguns anos para que todos possam usufruir em igualdades de condições ao que já obtivemos de melhoras.

Mas mesmo nas chamadas economias de primeira linha, há aqueles que não tiveram, ainda, os benefícios do desevolvimento ocorrido nos país ricos. Infelizmente ainda terão que esperar mais ainda, pois a economia para eles ainda nem começou a andar de forma que se possa dizer que estamos fora da recessão; (eles).




M,S,T - FAÇA SEU JULGAMENTO.



Petista comemora arquivamento de CPI do MST
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) comemorou ontem o arquivamento, por falta de assinaturas, da CPI do MST, que teria como objetivo investigar o repasse de verbas públicas nacionais e internacionais para o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “Seria a CPI do ódio e da estupidez ideológica, sob o comando das oligarquias ruralistas”, disse o parlamentar.
A oposição, que insistia na articulação, conseguiu apenas 168 assinaturas de deputados, das 171 necessárias. Só no Senado conseguiu as adesões necessárias, com 34 senadores (dos 27 necessários).O prazo para retirada ou inclusão de assinaturas foi encerrado à meia-noite desta quarta-feira (30) na Secretaria Geral da Mesa do Senado. Segundo Dr. Rosinha, a CPI não teria motivo para ser realizada, uma vez que todas as acusações refentes ao repasse de verbas públicas aos trabalhadores sem terra já foram apuradas. “O curioso é que a oposição passou a defender a CPI a partir de uma reportagem fraudada de uma revista semanal mentirosa: ela recebe informações da oposição, e esta usa a publicação para fazer luta política, num circuito retroalimentado”, afirmou. O petista disse que a oposição tem que extrair do episódio a lição de que o Parlamento não pode ser movido pelo ódio. Ele fez questão de apontar os mentores do movimento contra o MST no Congresso: a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura, e os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Abelardo Lupion (DEM-PR). “Curiosamente, nunca foi criada uma CPI para analisar os recursos públicos destinados à classe patronal rural”, comentou Dr. Rosinha.
O petista sublinhou que o discurso dos ruralistas contra o MST e a agricultura familiar enfraqueceu em razão do censo agropecuário divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela primeira vez, a agricultura familiar brasileira é retratada nas pesquisas do órgão, que mostra que o setor emprega quase 75% da mão de obra no campo e é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros, produzindo 70% do feijão, 87% da mandioca, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves, 30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo consumidos no país. “Como esses ruralistas querem defender o latifúndio diante desses dados?”, indagou Dr. Rosinha.