sábado, 27 de março de 2010

Caminhando e cantando - Vem vamos embora...


O mundo bizarro de José Serra

Leandro Fortes
Quase todos perdidos de armas nas mãos
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível.
Fonte: Brasília eu vi

sexta-feira, 26 de março de 2010

Daria para confundir?

Se ACM estiver olhando...

- Bem que eu dizia para o Bournhausen de que esse nome de DEM não iria vingar. Ser chamado de DEMO iria deixar muita gente a pensar coisas esquisitas.

- E a garotada, Bornhausen, vão se atrapalhar com as cobras venenosas da política que tem no PFL e agora DEM.

- Tai, Bornhausen, nem para vice temos gente para oferecer.

- Maia, mas que filhinho esse, meu caro. Me enganaste com esse teu filhinho para presidente do DEM. Esse teu filhinho DEMerda.

- Bornhausen, o teu também não fica atrás do Maia. Se Serra não ganhar nem para ser... melhor deixar pra lá, pois já nos chamam de nanicos. Nem meu netinho se salva desta. E mais, ele já nasceu nanico. De bom mesmo ele tem Bahia para melhorar. De resto...

- Estão vendo que a coisa esta ficando feia que contaminou o FHC que já levou ate bronca do nervosinho Arthur Virgilio por ele ter recebido o Roriz? Também do presidente do PSDB, o capataz que se chama Guerra.

- Bornhausen, agora que se vire, pois você errou. Ser chamado de NANICO, que coisa feia.

Tudo vale e ninguém lá no Congresso reage ao que Ciro fala.

“Quem manda [no país] não é o presidente. É o Congresso Nacional. Por isso pretendo dizer em minha campanha ao cidadão: 'se você quer votar em mim, então me dê deputados e senadores'.É assim que funciona”, argumentou. “E só eu posso dizer isso, porque o Serra está com uma banda de podridão e a Dilma está com a outra.”

25/03/10

terça-feira, 23 de março de 2010

PT e PMDB farão maioria no Senado???

Para Diap, PMDB e PT farão as maiores bancadas no Senado

Autor(es): César Felício, de Belo Horizonte
Valor Econômico - 23/03/2010

O Senado em 2011 poderá ganhar uma conformação mais parecida com a Câmara, com o PMDB e o PT fazendo as maiores bancadas, seguidos por PSDB e DEM. Atualmente, os tucanos e os integrantes do DEM possuem respectivamente as segunda e terceira maiores bancadas da Casa. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve no Senado as suas maiores derrotas políticas, como o fim da cobrança da CPMF, em 2007 e o funcionamento de até três CPIs simultaneamente.

Segundo levantamento do diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, das 54 vagas do Senado em jogo este ano, 14 ou 15 serão de senadores que conseguirão a reeleição, patamar idêntico ao registrado em 2002. Nas demais cadeiras, a vantagem é dos atuais governistas. "A oposição é naturalmente prejudicada em uma disputa como essa, pela perda de interlocução que teve com o poder central há oito anos e que só será sentida agora", comentou Queiroz.

Entre os partidos situacionistas, o PMDB não tende a ter um crescimento expressivo, já que renova 14 de suas atuais 17 cadeiras e tem boa parte de sua bancada formada por suplentes. Abrindo mão da disputa por diversos governos estaduais, por orientação do próprio presidente, o PT criou espaços para avançar no Senado.

É precisamente o que ocorre em Estados do Nordeste, como Pernambuco e Ceará, ou do Paraná, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nos Estados nordestinos, caso PT e PSB se coliguem na eleição presidencial, os petistas não devem apresentar candidato próprio ao governo estadual. Cria-se a possibilidade de eleição respectivamente do ex-prefeito do Recife João Paulo Lima e Silva, e do atual ministro da Previdência Social, José Pimentel. O primeiro ainda disputa a vaga com o ex-ministro da Saúde Humberto Costa.

No Paraná, a aliança com o atual senador Osmar Dias (PDT) abre espaço para Gleisi Hoffmann, mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tentar o Senado. No Rio de Janeiro, o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, e a ex-governadora Benedita da Silva, disputam com chances uma cadeira na chapa que apoiará a reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB). No Espírito Santo, o PT deve apoiar a candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) e o prefeito de Vitória, o petista João Coser, é o mais provável candidato a substituir o governador Paulo Hartung (PMDB) na disputa por uma cadeira ao Senado.

Pelas contas do Diap, o PT sairia dos seus atuais 11 senadores (dois deles suplentes) para um patamar entre 13 e 15 parlamentares. Já o PMDB, atualmente com 17 integrantes do Senado, não tende a crescer. O levantamento mostra entre 14 e 16 cadeiras para o partido. Queiroz não arrisca prognósticos sobre a segunda vaga ao Senado em diversos Estados, mas a chance do partido reduzir a bancada é mínima. Em pelo menos três Estados sem previsão do levantamento há fortes candidatos pemedebistas: No Mato Grosso do Sul, o deputado federal Waldemir Moka; em Tocantins, o ex-governador Marcelo Miranda e no Sergipe, o deputado federal Jackson Barreto. Em Goiás, o diretor do Diap acredita na possível candidatura ao Senado do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Também é cotada para a vaga, caso Meirelles não entre na disputa, a deputada federal Íris Araújo (PMDB).

Para Queiroz, os atuais comandantes da bancada pemedebista tendem a reeleger-se. Renan Calheiros ampliou suas possibilidades em Alagoas ao conseguir deslocar para a disputa pelo governo estadual o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). Romero Jucá não tem competidores fortes em Roraima. Já Valdir Raupp deverá ser o segundo mais votado em Rondônia. O presidente da Casa, senador José Sarney (AP), conta com mais quatro anos de mandato.

O panorama é adverso para a oposição. Na avaliação de Queiroz, dos principais senadores oposicionistas que buscam um novo mandato, apenas três - Heráclito Fortes (DEM-PI), Demóstenes Torres (DEM-GO) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) - estão em situação relativamente confortável. Já Arthur Virgilio (PSDB-AM), Sergio Guerra (PSDB-PE), José Agripino Maia (DEM-RN) e Marco Maciel (DEM-PE) enfrentam ao mesmo tempo os governos federal e estadual e contam com adversários fortes.

Pelo levantamento, o PSDB pode cair de 14 senadores para um patamar entre 9 e 10 e o DEM, que conta com bancada idêntica à dos tucanos, para algo entre 8 ou 9. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), tende a tornar-se o parlamentar mais votado no campo oposicionista, se concretizar a sua candidatura ao Senado. Mas terá que se esforçar para garantir a maior votação em Minas, caso o vice-presidente José Alencar (PRB) seja candidato.

No levantamento feito por Queiroz, não há apostas sobre a segunda vaga na Bahia e no Maranhão. De acordo com o diretor, trata-se de Estados que reúnem duas características que tornam o quadro obscuro: há a presença de suplentes, ACM Júnior (DEM-BA) e Mauro Fecury (PMDB-MA) que, em tese, teriam dificuldade para renovar o mandato, e não há polarização na disputa estadual, o que retarda as composições para o Senado. Na Bahia, PMDB e PT tendem a apresentar candidaturas separadas para o governo. No Maranhão, a divisão é entre a governadora Roseana Sarney (PMDB) e o deputado federal Flavio Dino (PCdoB).

Confirmada esta projeção, o atual líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), iria encontrar-se em situação semelhante à de Lula em 2003, logo depois de ter sido eleito para o seu primeiro mandato como presidente da República: a de ter de lidar com um Senado potencialmente hostil. Em caso de vitória da virtual candidata petista, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a presidente precisaria aplainar as divisões internas do PMDB e do próprio PT para garantir trânsito na Casa. Os dois partidos protagonizaram a última disputa da Mesa Diretora em 2009. Os desdobramentos da guerra entre José Sarney e o senador Tião Viana (AC) alimentaram uma onda de denúncias que paralisou o Senado.

Versão Digital da Notícia:
Para Diap PMDB e PT farão as maiores bancadas no Senado.jpg

O apito da fábrica está tocando

A patética fábrica de denúncias mirabolantes

Posted: 21 Mar 2010 09:32 PM PDT

Uma coisa é boa. A Veja está gastando munição antes da hora. A maravilhosa fábrica de denúncias mirabolantes, que já incluiu dólares de Cuba em caixas de uísque, entre outras peraltices, voltou a operar com força total. A engrenagem é conhecida: primeiro Veja, depois Jornal Nacional, daí a tocha olímpica segue para as redações do Globo, que a repassa para seus coleguinhas de São Paulo. Então ganha o mundo. Jornais, rádios, sites, blogs, não só do Brasil, repercutem as denúncias. Nem tanto pela Veja, cujo poder de impacto reduziu-se bastante nos últimos anos. A força da Veja hoje atrela-se às suas ligações orgânicas com a direção de jornalismo das organizações Globo. É a turma do Millenium, enfim. Todo mundo tomando uísque no barzinho do clube de golfe, dando risadas. Demétrio Magnoli de vez em quando aparece, bandeja na mão, oferecendo quitutes preparados pelo próprio Jabor, num dia, e por Marco Antônio Villa, no outro.

É muita cara de pau. Navegando pelo site do Azenha, topo com uma matéria que quase me estoura o dedão. Assinada por Gustavo Barreto, ela traz informações sobre o tal promotor Blat que, estivesse ele atacando algum tucano, poderiam converter sua imagem pública em pó-de-mico. Por que eu deveria me espantar? Deus!

Esse Blat já foi acusado de todo o tipo de crime, e as matérias saíram na própria Veja! E agora o tratam como paladino da justiça! Muito bem! Belíssimas fontes tem a Veja. Um doleiro preso várias vezes, e um promotor com histórico mais sujo que o Tietê no verão.

É tudo tão constrangedor para o cidadão comum. A troco de quê defenderemos Vaccari, senão o conhecemos? Senão conhecemos os autos do processo? Afinal, todo mundo é culpado de alguma coisa, não é? Aí as pessoas dão risadas na tua frente, fazendo comentários maliciosos sobre a decadência moral do partido dos trabalhadores, e de um jeito tão convencido que seria perigoso (ou ridículo) você iniciar uma discussão.

O PT é um partido humilhado. Já testemunhei várias vezes como as pessoas se referem ao PT com nojo ou derrisão. Todo mundo já viu. Outro dia, fui abrir uma conta no Banco do Brasil, e a gerente, papeando conosco, afirmou que "odiava o Lula". Falou francamente, com raiva. Tudo bem ela não gostar do "cara". Ela tem direito a ter a opinião que quiser. O que me espantou foi ela sequer respeitar o cliente. Ela sabia, por acaso, o que pensávamos? Eu sempre cuidei para não ofender ninguém por conta de opiniões políticas. Num ambiente formal, onde não conheço as pessoas, não vou dizer que "odeio FHC". Até porque nem concordo em levar as coisas para esse lado, do ódio. Compreendo o ódio, e até entendo que a gente não deve refrear demais nossas paixões. Mas não aprovo essa tendência na política. Leva a extremismos burros e bloqueia o debate.

É o tempo inteiro assim. Quando se trata do PT, ou mesmo de Lula, as pessoas perdem as papas na língua. Referem-se de um jeito que machuca, que humilha. Isso explica, por outro lado, a reação apaixonada, agressiva, a criação dessa blogosfera aguerrida, em defesa do presidente e seu partido.

No caso da gerente, deixei o assunto morrer. Respondi apenas com silêncio. Mas eu deveria reagir. Deveria responder. Até porque aquilo sempre fica na minha cabeça, pinicando-me, por dias. Admiro que responde, quem não deixa nada passar em branco. Ainda serei assim, valente e assertivo qual um herói de Homero.

Na verdade, são histórias cada vez mais intrincadas. Eles ganham pelo cansaço. Quem terá paciência de destrinchar essas longas reportagens da Veja? Claro, sempre tem os coiós. No "cafezinho" que eu frequentava nos tempos de jornalista "especializado em café", lá vai mais de dez anos, tinha um sujeito que vivia repetindo as matérias da Veja para a turma. Era tão óbvio que ele apenas queria "mostrar-se informado", e que lia aquelas porcarias justamente para repeti-las ali, que a reação geral era apenas de pena, e desprezo. E olha que eram todos empresários conservadores, provavelmente tucanos.

Mas há o lado bom também. É uma coisa que nosso combativo Eduardo Guimarães já mencionou diversas vezes: a gente sabe que o PT é vigiado. A mídia vai pra cima dele com tudo, caninos pra fora, babando, latindo. Não perdoa. Se o assessor mais chulé do Palácio do Planalto for pego roubando uma lapiseira, é manchete certa. Com o PSDB, é o contrário. Cai viaduto, cai metrô, o governo não limpa a calha do Tietê e o rio alaga e causa prejuízo de bilhões de dólares para o estado (e para o Brasil, portanto), mas ninguém aperta o cara. Ninguém aperta José Serra. As críticas editoriais são tímidas e não citam o nome do governador nem a agremiação a qual pertence. Muito asséptico. Muito amigo.

De repente ficou tudo tão claro que chega a doer a vista. Repetitivo, inclusive. E o irônico é que eles, no afã de destruir Lula e o PT, e galvanizar Serra, criaram um exército de revoltados. Uma verdadeira militância que, não fosse isso, talvez acompanhasse os fatos políticos apenas de longe, confortavelmente. A diferença é brutal. Entre numa caixa de comentários de um blog da direita, e verá um linguajar confuso, tatibitati, clichê, mal educado, infantil, previsível. No blog do Nassif, por outro lado, encontra-se uma qualidade excepcional. Gente adulta, bem humorada, lúcida, instruída. Desde algum tempo as pessoas acordaram, e estão participando. Cada manchete parcial, cada notícia deturpada, cada denúncia falsa, tem sido dissecada minuciosamente pela blogosfera. Inclusive já passou a fase mais emotiva. As análises se tornaram racionais, objetivas. Muita gente parece nem mais atacar a parcialidade tacanha da mídia. Estuda-a, tranquila e friamente - como quem estuda uma planta carnívora.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Mas o garotão é bom de gestão em ano de eleição.

22/03/2010 - 18h05 coisa de familia >

Nos últimos dias de governo, Aécio anuncia aumento de 10% para servidores

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), divulgou nesta segunda-feira projeto que propõe reajuste de 10% para os funcionários públicos. A proposta, que depende da aprovação da Assembleia Legislativa, beneficia cerca de 900 mil servidores.

Aécio sairá do governo até o dia 2 de abril para ser candidato ao Senado ou ser vice do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na disputa presidencial. O reajuste, que deve valer a partir de maio, será impacto anual de R$ 1,1

bilhão na folha de pagamento.

Segundo o governador, o aumento foi feito dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Não receberão esse reajuste secretários de Estado, secretários-adjuntos, subsecretários e diretores de fundações e autarquias", afirmou Aécio durante o anúncio do projeto.

O governador mineiro disse que 47 mil servidores foram contratos por concurso público desde o início do seu mandato em 2003.

Ele informou ainda que algumas categorias terão um reajuste maior. O piso dos professores subirá de R$ 850 por 20h semanais para R$ 935.

Já os cerca de 30 mil policiais civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários terão reajuste salarial de 15%. Aécio justificou o aumento por conta da maior arrecadação do Estado este ano.

Essa é nossa futura Presidente.



Dilma realmente é a nossa candidata. Está preparada, está ciente de que tem que fazer igual ou melhor que o Presidente Lula.
Para a oposição, que a priore deverá continuar oposição por mais... talvez oito anos, então tem mesmo que fazer ilações disso ou daquilo.

Quando o PT reune forças dizem o quê? Mas então...

NOVA DOAÇÃO FORTALECE OS RURALISTAS

BANCADA RURALISTA PRETENDE DOBRAR DE TAMANHO COM DOAÇÕES DE COOPERATIVAS
Autor(es): Mauro Zanatta, de Brasília
Valor Econômico - 22/03/2010

Em SP, as cooperativas farão, nesta semana, três seminários estaduais para pregar o voto em candidatos do segmento.

Um exército de 2 milhões de produtores ligados a sindicatos rurais, federações de agricultura e cooperativas iniciou um amplo movimento político de mobilização para dobrar o tamanho da influente bancada ruralista no Congresso Nacional.

Autorizadas pela nova lei eleitoral a doar recursos para campanhas, as cooperativas já preparam listas de candidatos que devem ser eleitos em outubro. "Vamos apoiar gente de todos os partidos. Não interessa a cor, mas o credo na doutrina cooperativista", resume o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. Aprovada em setembro de 2009, a Lei nº 12.034 permitiu a doação de até 2% do faturamento bruto desse grupos a campanhas eleitorais. "Porque uma empresa podia e uma cooperativa não?", questiona Freitas.

Em São Paulo, as cooperativas farão, nesta semana, três seminários estaduais para pregar o voto em candidatos do segmento. "Mais do que doação financeira, nossa força estará nos votos", diz o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande. "Temos que fazer o lobby saudável e eleger uma bancada com os nove milhões de votos potenciais de que dispomos". Na Assembleia Legislativa, 14 dos 94 deputados fazem parte da bancada cooperativista. No Congresso, 26 dos 70 deputados federais são ligados ao setor.

Dona de uma base composta por mais de um milhão de produtores, a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) incorporou a meta de apoiar e buscar doações a campanhas de parlamentares ligados ao setor. "É lobby, sim. Mas é lobby positivo. Vamos nos organizar financeiramente para que nossos candidatos sejam apoiados", diz a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), pré-candidata ao governo estadual. "Como não podemos doar, as empresas do agronegócio serão procuradas para contribuir com os candidatos do setor".

A CNA mantém um arsenal institucional a serviço dos parlamentares ruralistas. De pesquisas e informações econômicas, passando por assessoria técnica, até mesmo sugestões de redação de projetos de lei. "Política tem que ser essencial para os produtores tanto quanto comer e dormir", filosofa Kátia Abreu, uma das mais aguerridas lideranças ruralistas do Congresso. "Mas temos que participar não só das eleições de 2010".

Batizada oficialmente como Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada ruralista tem hoje 266 deputados e senadores filiados. Mas a "tropa de choque" efetiva se resume a 90 congressistas. A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) reúne 227 congressistas, mas apenas 30 membros têm atuação decisiva nas disputas de bastidores. Ou seja, o movimento politico dos ruralistas poderia aumentar essa "tropa de choque" para até 240 parlamentares. "Se dobrar mesmo, será ótimo. Mas os eleitos têm que se comprometer com as demandas do setor", diz Kátia Abreu.

No Senado, onde a bancada é mais reduzida, os líderes ruralistas esperam o reforço de candidatos de peso, como o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), e dos deputados Abelardo Lupion (DEM-PR), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Dagoberto Nogueira (PDT-MS), além da jornalista Ana Amélia Lemos (PP-RS). Na Câmara, o reforço deve vir de presidentes e dirigentes de sindicatos rurais. As novas estrelas podem ser o ex-vice-governador Rogério Salles (PSDB-MT), o megaprodutor rural Eduardo Moura (PPS-MT) e o presidente da federação de Goiás, José Mário Schreiner (PP).

O reforço na mobilização dos ruralistas reflete, em boa medida, as ferozes disputas da bancada contra militantes ambientalistas do Congresso. As brigas pela reforma das leis ambientais converteram um grupo maior de produtores para a luta política. "Essa luta ambiental se espalhou por todo o Brasil", diz o presidente da FPA, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC). Pré-candidato ao governo do Paraná, o senador Osmar Dias (PDT-PR) atribui as dificuldades em aprovar a reforma do Código Florestal ao tamanho reduzido da bancada ruralista. "Mas o setor despertou, entendeu que o Congresso interfere na vida diária dos produtores", diz. "As cooperativas também acordaram que, sem representantes, perdem espaço econômico e político. Por isso, vão nos ajudar", afirma o senador ruralista.

Eleito deputado federal com 100 mil votos em 2006, na esteira do movimento ruralista de Mato Grosso, o presidente da federação estadual de Agricultura Homero Pereira (PR) prevê o reforço da bancada estadual com a mobilização das bases rurais e as doações de cooperativas. "É importante porque podemos apresentar mais candidatos", diz. "Precisamos ter, aqui em Mato Grosso, uma participação política no mesmo nível da nossa fatia na economia", afirma Pereira, também vice-presidente da CNA.

Dilma está solta, minha gente!!


Serra teria condições de falar o mesmo de FHC?


Em tom de discurso eleitoral, Dilma Rousseff falou sobre o "desempenho exemplar" do governo Lula, especialmente em relação à queda da inflação e à garantia de sustentabilidade que o Brasil teve, segundo ela, durante a crise financeira.

Nós podemos dizer o que fizemos. Temos capacidade de fazer o futuro. “Foram 12 milhões de empregos gerados diante da inexistência disso na gestão anterior”, ressaltou.

Eu:

A pirâmide no Brasil hoje tem sua base menor, visto que milhões subiram degraus acima. Mais carro, mais geladeiras, mais fogões, mais TVs, mais conforto em geral.

Dia desses um mineirinho não acostumado com tanto calor e que esse verão me parece está atípico, falou: “Oiá sô, num fuss o Lula, iô num tinha cumu ter um pareio de ar adicionadi, sô”.

Eu como mineiro, foi quem escreveu o último texto.

Pedro Bueno

domingo, 21 de março de 2010

Recebo sempre, como muitos, mas isso ainda lá onde se imaginava sempre maravilhas?

Pedro Bueno --

Hoje, podemos estender a cobertura aos milhões. Podemos acabar com os abusos da empresa de seguros para sempre. Podemos finalmente dar o controlo norte-americanos sobre sua própria saúde.

Mas não podemos tomar nada como garantido. A votação na Câmara é apenas uma hora a partir de agora e ainda podia ir de qualquer maneira. Cabe a cada americano que acredita na reforma de chamar os nossos representantes e falar - agora.

Assim, se você ainda não tiver, por favor clique aqui para consultar o seu representante e faça a sua chamada. E depois, ou se você já foi chamado, torná-la sua missão hoje para 5 amigos ou vizinhos a chamar também.

Encaminhe este e-mail muito. Guarde o número de quadros do Congresso - (202) 224-3121 - em seu telefone celular, e em seguida, entregar o seu telefone para um amigo, um colega de trabalho, um membro da família. Escritórios Capitol Hill estão abertas e aceitar chamadas.

Chame a gente sabe que compartilham de nossa visão de mudança, e que eles saibam que hoje é a sua chance - chance nossa - a história não apenas testemunha, mas para fazê-lo.

Obrigado por estar lá para cada etapa deste final de Março para a reforma. E obrigado por tornar isso possível.

Mitch

--------------- Mensagem Original ---------------
De: David Plouffe
Assunto: votação da Câmara Domingo:: Chame o seu representante de hoje

Amigo --

Isto é: Depois de meses de trabalho árduo, a votação final sobre a reforma da saúde na Câmara dos Representantes é esperado domingo. É uma chance de fazer história e, finalmente, dar-americanos o controle sobre sua própria saúde - mas ela promete ser incrivelmente perto, e cada membro do Congresso irá desempenhar um papel crítico.

Então, estamos apontando para tantos convites para o Congresso quanto possível de sua área antes de escritórios perto esta noite. Quer você tenha chamado o seu representante, antes ou ainda não se pronunciou sobre a reforma da saúde, agora é hora de levantar a sua voz.

Como um componente ativo, a sua voz tem peso especial com o seu representante - para que todos aqueles que compartilham nosso compromisso com a reforma está dependendo de você para falar.

Clique aqui para consultar o seu número de telefone do representante e fazer uma chamada.

É isso: Chame seu Representante

Após um século de falsas partidas e um ano de negociações esgotante, que pode ser apenas a horas de distância de uma verdadeira reforma do seguro de saúde na América.

Mas se não conseguirmos, nossa próxima chance não pode vir de uma geração.

Você faz a chamada.

Contacte o seu representante imediatamente. Folks em todo o país será chamado, por isso, se você receber um sinal de ocupado, tente novamente. Olhe para o seu número de telefone do representante aqui:

http://my.barackobama.com/FinalMarchCalls

Vamos ganhar esta coisa,

David Plouffe

Pedro, os as coisas mudaram



É Pedro Pedreiro, hoje você é quem manda.

ASSUNTO BEM CURTINHO.

Lembro-me no finalzinho dos anos 40, quando estando na cidade de Cruzeiro, SP, eu menino, ainda, quando via a chegada do trem, esse movido com máquina a óleo disel, falo isso para distinguir que para Varginha MG, cidade onde se desembarca para depois ir para Eloi Mendes, já que para minha terra ainda era “Maria Fumaça”. Então, não fugindo do curtinho assunto, era de que o tal trem quando parava na estação de Cruzeiro o pessoal o chamava de “o trem baiano”, tudo para se referir de que se tratava de gente que vinha do interior baiano caminhando para tentar a vida em São Paulo.

Mais tarde, o que mais eu ouvia falar era dos “paus de araras”, os caminhões que vinham de várias localidades do norte/nordeste. Gente que fugia da pobreza, da miséria mesmo.

Hoje em pouquíssima escala, se comparado a um passado não tão distante, não se escuta ninguém mais falar desses tipos de transportes aqui pelo sudeste.

Sim, não restam duvidas que as ações do governo para aqueles estados do norte e nordeste estão pondo fim a essa migração que foi benéfica por um lado (para São Paulo, por exemplo), mas carreou mais ainda muita pobreza para os bolsões da miséria que rondam as grandes metrópoles.

Hoje se pode dizer, acho eu, sem nenhum dado estatístico, de que esses bolsões tiveram origem nesta imensa migração, mas agora são mesmo formados pelos nativos dessas grandes cidades.

Como o assunto era mais sobre “o trem baiano”, não posso esquecer de que aqui mesmo pelo sudeste a migração para os grandes centros eram de gente vindas das roças mineira e de outros estados mais próximos de cidades como São Paulo, Belo Horizonte e outras mais, com formação de bolsões enormes. Também de pequenos proprietários de terras que devido o tamanho da família não tinham com dar sustento aos seus.

O que me fez lembrar primeiramente do trem baiano? É que lendo e ouvindo noticias sobre custos da construção civil, um dos componentes da planilha o que mais tem afetado essa alta é a mão de obra. Não se encontra com facilidade gente do ramo de pedreiro, ladrilheiros, encanadores e por aí vai e assim sendo, essa mão de obra hoje está sendo “comprada” a peso de ouro. Então, com sinceridade, o que o atual governo, principalmente tem feito de beneficio para aquela gente do norte e nordeste tem prendido mais em seus próprios lugares, que tem tido algum, ou melhor, bom desenvolvimento. Aos do sudeste, as pequenas propriedades tem tido quase que tudo de benefícios por parte de ações governamentais e com isso sua gente tem ficado nas suas terras.

Portanto, que as grandes cidades que tratem de dar incentivos e muita orientação para os seus afim de que esse mercado não fique sem mão de obra. Com uma observação: Dilma ganhando haverá a continuidade da política de ajuda aos menos favorecidos lá dos estados mais pobres. A economia por lá continuando a crescer, quem sabe em Cobrobobó também terá que fazer o mesmo que hoje ocorre em grandes centros: Se virar para ter gente preparada e ganhando bem.

21/3/2010

Pedro Bueno.