sábado, 18 de setembro de 2010

A conservadora





À deriva

Dora Kramer, O Estado de S. Paulo
É o que dá o Congresso despir-se de suas prerrogativas, a oposição não funcionar, a sociedade se alienar, a universidade se calar, a cultura se acovardar, o Ministério Público se intimidar e a Justiça demorar a decidir: perde-se a referência do que seja certo ou errado.
Eis acima o pensamento de gente conservadora, preconceituosa, cheia de veneno que sempre governou este pais cheia de ódio contra os menos abençoados pelas graças do poder.
O quer mesmo afirmar com essas palavras jornalista? Insinua uma rebelião com ajuntamento de todas as classes? Que haja uma reação ao que aí está? Será que ela se lembra de que foi através de muita luta de persuasão e demonstração do quanto o verdadeiro país estava subjugado ao domínio de minorias, mas que através de suas riquezas amealhadas não se sabe a custa de quantos?
Não minha cara,veja o Brasil de hoje é muito diferente. Hoje o povo não enxerga apenas o seu pedaço, mas já tem uma grande visão de mundo. Aliás, minha cara, o próprio mundo hoje nos observa com outros olhos.
A minha cara ainda deve ter a mesma reação daqueles que quando contrariados ficam a dizer que os da esquerda ainda não se aperceberam que o Muro de Berlim não existe mais. Mas a prezada jornalista talvez não se lembre que vários regimes que por aqui passaram também nem mais existem.
Seria eu capacitado a falar para a Sra de que há uma fórmula muito boa de mudar tudo que temos hoje vigorando: ELEIÇÕES. Estamos próximo do dia 03 de outubro. Aí está sua grande possibilidade de retornar ao seu passado. 

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