sábado, 17 de outubro de 2009

SE NÃO NA ENTRADA, PORQUE NÃO NO CONSUMO?

A quem interessa essa guerra toda no Rio de Janeiro? Não saberíamos dizer, pois esse é tema muito ingrato de se tratar. Envolve muita coisa.


Há poucos dias assisti uma reportagem onde se falava da entrada de contrabando por rios no estado do Pará. Os contrabandistas eram perseguidos por pequenas embarcações, como se fossem apenas figurantes de um filme.
Dizem as autoridades da fraqueza da vigilância em nossas fronteiras. Daí me indaguei: Se é dificil impedir a entrada desses contrabandos, então por qual razão não se apreende o que é comercializado abertamente em locais famosos dos grandes centros? Em São Paulo até são divulgados nomes de ruas quando da proximidades de qualquer data comemorativa. Lá estão contrabandos de todos os tipos. Rio, dizem que eu não mais reconheceria a rua Uruguaiana, bem no centro. Os produtos piratas são comercializados abertamente, diferentemente (quase) em favelas consideradas do domínio do tráfego.

Mas, devido ao caso ocorrido hoje na favela dos Macacos, em Vila Isabel, e agora vê-se o tamanho do poder de fogo dos interessados nessa guerra de poder de dominar centro de distribuição de tudo que seja de drogas.

Mas se é dificil na entrada de contrabandos, não nos parece dificil investir sobre quem vende abertamente nas ruas das grandes e até pequenas cidades de todo o país? Os chamados camelôs são os investidores nessa ilegalidade e, portanto, punindo-os se evitará, em tese, que o contrabando prospere, ao menos da forma tão aberta e cada vez mais crescente como está ocorrendo.

Quando essa guerra urbana no Rio, da mesma forma se deveria tentar ao menos reduzir essa luta e quem mais sofre são as familias de usuários e todos nós contribuintes, que temos que ajudar na internação daqueles que um dia tiveram a infelicidade de entrarem nesse caminho sem volta.
Mas, esse também é um caso de se perguntar: quem financia? Não é o usuário? Qual a restrição dentro da lei para que se possa inibi-lo? Sem usuário não se tem tráfico.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentar, mas respeitar.