sábado, 3 de abril de 2010

Quem não tem manteiga vai mesmo de margarina.

General Heleno.

Lembro-me que alguns meses vi um depoimento do general Heleno lá no Senado. Estava solto, loquaz e dissecava sua área, sendo que sempre valorizando os feitos conseguidos e por aí vai.

Mas o mais interessante é que se via no olhar dos senadores aquela cara de quem estava doido para acabar aquele expediente meio que chocho, sem muito molho a não ser vez ou outra uma pergunta de um dos “ilustres senadores”, perguntas essas somente para não dizer que não participou do cenário. Eram tão fáceis, mas o general se enchia de orgulho ao responder.

Não estou aqui fazendo chacota com o general, mas acho que os senadores que o convocaram é que assim o fizeram, pois o depoimento foi de um monólogo tão sem graça que me despertava vontade de mudar de canal, mas esperava mais um pouco a fim de ver se algo pudesse sair de bom.

Agora volta o bravo militar a cena, (revista Época) sempre ao sabor da mídia partidária a falar de coisas que nem me atrevo a ler, pois devem ser perguntas de cartas marcadas e respostas prontas. Diante disso me lembrei de uma historinha se verdadeira não posso afirmar, mas diante da simplicidade acredito que ocorre com freqüência. Ei-la abaixo:

Uma senhora, morando longe do centro, ao começar fazer um bolo, indagou do marido sobre que ele havia se esquecido de trazer manteiga. O marido então lhe indagou se havia margarina e recebendo resposta afirmativa de que sim, disse: quem não tem manteiga vai mesmo de “margarina”.

Como a mídia partidária está concorrendo as eleições de 2010, tendo como seu ponta de lança o Sr. Serra, vez ou outra entrevista o general para ver se arranja assunto que possa se tornar palpitante. Dessa forma a imprensa partidária mesmo não tendo uma boa “manteiga, vai mesmo de margarina”.

Pedro Bueno
3/4/2010
http://buenomuybueno.blogspot.com

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