segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Eu respeito alguma coisa que o Ex-Blog comenta


 PESQUISA DATAFOLHA APONTA PARA POLARIZAÇÃO!
              

1. Sempre que os nomes apresentados em pesquisa são de amplo conhecimento público, os números relativos à intenção de voto "se as eleições fossem hoje", se aproximam da verdade de hoje. Especialmente numa pesquisa com mais de 11 mil eleitores, como essa realizada entre 14 e 18 de dezembro. Na pesquisa DataFolha de 25-27/03/2008, portanto mais de 20 meses atrás, Dilma tinha apenas 3%. Vem crescendo progressivamente, em função da divulgação de seu nome e o apoio de Lula: 3%, 8%, 11%, 16%, 16%, e 23%. Serra flutua no mesmo patamar: 38%, 41%, 41%, 38%, 37%, e 37%.
2. A diferença Serra-Dilma caiu de 18% e 19% nas duas pesquisas anteriores, para 14%. Para ela o dado mais importante que sua esperada ascensão com o apoio de Lula, é que a diferença num suposto primeiro turno e num segundo turno não muda. Com isso, isolando os dois no primeiro turno, Dilma tem 38% e no segundo 42%, com crescimento relativo maior que o de Serra, e absoluto igual, para uma taxa de conhecimento menor.

3. Entre as pessoas de maior renda, Serra tem 38% e Dilma surpreendentes 30%. Entre os de menor renda, provavelmente os que menos acompanham este processo pré-eleitoral, Serra tem 35% e Dilma apenas 23%, número que tende a crescer com o envolvimento de Lula, pois aqui é onde sua aprovação é maior. 
4. Os números mostram que a tática do PSDB de ganhar tempo até março abriu espaço para o crescimento de Dilma, exatamente entre os eleitores potenciais de Serra. A entrevista do presidente do Banco Central, com destaque de capa no Globo de domingo, aponta nessa direção: assustar a classe média com hipotéticas mudanças.

5. Finalmente, imaginando que os 23% de Dilma entre os de menor renda suba para 30%, a diferença global cairia de 14 pontos para a metade. É um cenário provável. Claro, nas mesmas condições de hoje.

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