quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ISSO AINDA VAI LONGE....!

Senador: com a renúncia e a desfiliação, o DEM está fora da crise      

Luciana Cobucci, Portal Terra

BRASÍLIA - O senador José Agripino Maia (DEM-RN) afirmou nesta terça-feira que agora o partido não tem mais envolvimento com a crise do Distrito Federal e que, para o Democratas, o assunto está resolvido com a renúncia ao cargo de governador do DF e a desfiliação de Paulo Octávio da legenda.
O governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, renunciou ao cargo nesta terça-feira, alegando "falta de apoio político". A leitura da carta da renúncia ocorreu no mesmo dia em que o político pediu desfiliação do DEM, partido que o vice-governador disse ter ajudado a fundar no Distrito Federal. O presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), assumirá o governo.
"Essa é a última etapa do trabalho que o Democratas fez para mostrar ao Brasil que a crise é do governo do DF, e não do DEM. O partido tirou de seus quadros um governo mazelado que lamentavelmente foi eleito pelo DEM", afirmou.
Paulo Octávio chegou perto de renunciar na quinta-feira passada, reclamando da falta de apoio para comandar o governo, mas recuou no último momento, alegando estar atendendo a vários apelos que teria recebido de parlamentares, autoridades e da população.
Ele chegou a dizer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também havia feito um pedido para que continuasse, informação que foi desmentida pela Palácio do Planalto e pela própria assessoria do governo, ao dizer que o governador em exercício teria se confundido ao falar de improviso.
Entenda o caso
O mensalão do governo do DF, cujos vídeos foram divulgados no final do ano passado, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O governador José Roberto Arruda aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em pronunciamento oficial, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados".
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.

EU DIGO: Muito fácil, não é mesmo senador José Agripno? Essa história ainda vai render muitos capítulos. E como vai!
 

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