sexta-feira, 18 de setembro de 2009

AS PRORROGATIVAS E SURPRESA DA OPOSIÇÃO FINGIDA.

As vezes fico até meio que surpreso comigo mesmo ao me indignar com certos comentários que na verdade não passam de críticas sem fundamentos. O oposição queria o quê, que Lula indicasse por exemplo o deputado Caiado para o STF? Se essa é uma prorrogativa do Presidente da República, como todos os anteriores fizeram, qual a novidade e indignação? Quanto ao Senado, sempre que tive a oportunidade de ver uma sabatina, por exemplo a indicação de um Embaixador, é a maior tristeza ver senadores fazer pose de "intelecto"e não sai nada de útil nas suas palavras. Por acaso o Senado alguma vez negou qualquer indicação até hoje? Se negou foi por razões muito fortes e isso mesmo devido a midia que guia as atitudes de boa parte dos senhores senadores.

LULA INDICA (OU ESCOLHE?) NOVO MINISTRO DO STF! 1. Pela Constituição Brasileira, esse é um ato complexo entre os dois poderes. A indicação do presidente não é nomeação. Deve ser analisada com profundidade pelo Senado, que é parte da decisão, como o faz o Senado nos EUA. E fazê-lo com profundidade, o que implica não apenas antecedentes técnico-jurídicos (nesse caso bastaria um concurso público), mas comportamento pessoal, antecedentes que garantam a impessoalidade, experiência efetiva, etc. Por isso, a sabatina do Senado dos EUA leva, às vezes, várias semanas. Especialmente quando o sugerido tem, como é o caso, pouca idade para a função (41 anos) e ficará no STF por 29 anos. A gratidão é um gesto importante, mas não se aplica ao caso. Ou não deveria se aplicar. 2. Dados do currículo do Dr. José Antonio Toffoli. (Estado SP, 17/09) "Toffoli foi assessor parlamentar da liderança do PT na Câmara até 2000, defendeu Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 2003 a 2005, quando Dirceu era ministro, e chegou à AGU em março de 2007".

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