quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SÃO PAULO E SEUS MISERÁVEIS E SEUS MUROS DA VERGONHA.

Talvez o fingimento tivesse cegado muitos da nossa imprensa por muitos anos. Seria agora que Jabor passou a sentir o que seja São Paulo? As duas divisões de classes socioeconômicos que a chamada classe média sempre fingiu não ser, mais sim o novo rico de São Paulo. Aquele que não olha para os lados para não ver e não ter o que contar da miséria que mora ao lado.

Muito se falou quando o atual prefeito do Rio desejou levantar muros para reduzir o crescimento das favelas cariocas. Não seria, de forma diferente, uma imitação da capital Paulista que de há muito tem seus muros dividindo as moradias dos "bacanas" dos miseráveis de São Paulo.

Sim, São Paulo devemos reconhecer ainda é a locomotiva do país, mas nada falam que de governos para governos, São Paulo sempre recebeu de tudo que foi possível dos governantes federais. Hoje, quando a miséria que para lá partiu no sentido de ajudar no progresso paulistano, hoje, repito, é rejeitada depois que o país avançou na tecnologia. Se teve de tudo para crescer devia ter cuidado melhor daquela gente que para lá foi e ajudou o progresso de São Paulo. Mas, na verdade, os filhos dos nordestinos que um dia tiveram São Paulo como taba de salvação, hoje esses filhos foram deixados de lado nessa imensa selva de cimento, onde muitos nordestinos deixaram jorrar seus sangues para ter um dia uma vida melhor. Que nada, a recompensa foi a favelização cercada por muros, muros esses idênticos ao que existia na Alemanha, que fingidamente muitos do Morumbí transpareciam alegria pela sua derrubada sem observar que debaixo de sua janela estava um enorme muro e bem alto para não ver a miséria que mora ao lado.



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