quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Uma pergunta: Londres era sofrimento, Caetano?

À exceção de alguns momentos mais incisivos, Caetano Veloso deixou claro, na entrevista ao Estado, segunda-feira - antes portanto da morte de um de seus mestres Claude Lévi-Strauss -, no Rio, que a maturidade lhe subiu à cabeça. Uma boa sabedoria emerge, fácil, da sua tranquilidade interior. O posicionamento rebelde do início da carreira, que às vezes assumia as cores da esquerda, deu lugar, hoje, a um discurso racional, realista. Que nada tem, no entanto, das desilusões de quem perdeu a esperança - e isso transparece, com força, quando anuncia sua opção pela candidatura de Marina Silva. "Não posso deixar de votar nela. É por demais forte, simbolicamente, para eu não me abalar. Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem."
Eu:
Estaria Caetano sofrido na carne ou mutilado como muitos que por aqui ficaram nos calabouços?
Tornou-se um artista da elite, mas não vende CDs para pobre. Caetano poderia isso sim ter ajudado mais essa gente analfabeta, como ele fala do próprio Presidente Lula. Sim, Caetano, a sua elite branca nunca quis educar ninguém mesmo, pois queria um povo serviçal.
Sim, Marina é uma boa pessoa, mas que está sendo utilizada pela elite de Caetano e outros mais.
Não quis nem ler o restante da reportagem para não sentir náuseas.
Pedro Bueno

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