quinta-feira, 19 de novembro de 2009





VENDA DE JORNAIS EM BANCAS!




(c.castilho-17) IVC -janeiro-setembro-2009-
1. O total de jornais vendidos diariamente em bancas somam 2.153.891 Os três mais influentes jornais brasileiros representam 4,5% desse total. Dos 97 jornais acompanhados pelo IVC, o Globo é o 15º, o Estado de SP é o 19º, e a Folha de SP o 24º, em venda avulsa. Na medida que dependem de venda por assinatura, cada vez mais se dirigem às classes A e B. Esta constatação aponta um dilema crucial: as classes A e B são aquelas onde a penetração informativa da internet é mais intensa.
2. Dos dez jornais com maior venda avulsa, segundo dados do IVC, nove são claramente populares, voltados para as classes C e D. Destes, dois são de Minas Gerais, um do Rio Grande do Sul, cinco do Rio e dois de São Paulo. Somados eles chegam a uma venda avulsa diária média de 1.401.054 exemplares, ou seja 64,5% de todos os jornais auditados. O jornal Super Notícia, lider, de Belo Horizonte, vende em bancas, em média, 290.047 exemplares (13,47% de todos os jornais auditados pelo IVC). O sistema Globo aposta cada vez mais nos jornais populares regionais e segmentados - como o Extra, no Rio. Talvez busque inspiração no caso do Lance!, um jornal esportivo que vende, na média diária, 124 mil exemplares em bancas e jornaleiros. No sul, o grupo RBS aposta no Diário Gaúcho, o terceiro em vendas avulsas no ranking nacional do IVC.
Eu: Claro que longe de poder opinar sobre um assunto que sou leigo, mas como tudo que se escreve eu tenha possibilidade de ler, me acho no direito de dizer que os chamados jornalões tem tido como caracacterística deixar sob suas asas as classes A e B, as que mais se sentem desconfortáveis quando as demais classes conseguem um degrau a mais na vida. Já se foi o tempo que as classes mais bem posicionadas economicamente eram os grandes formadoras. Hoje há uma grande diversificação de informações e, queiram ou não, no país há mais conscientização nas classes mais abaixo no degrau da pirâmide.
Se determinados jornalões hoje correm atrás de assinantes e quem tem essa oportunidade até faz, mas a Internet outra fonte de noticias mais abrangentes e não só de uma opinião.
Vê-se nestes jornalões, uma terceirização de noticias ou comentários. O que publica num consta no outro também, com ponto e virgula e hifens, sem tirar nem por. Tudo igualzinho.
Esses jornalões ainda tem sob suas asas as grandes empresas que são o sustentáculos em termos de anuncios bem pagos. Motivos? O que você acha?

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