sábado, 6 de março de 2010

FACTÓIDE DO O GLOBO. "DEIXA QUE EU CHUTO"

Sarney no poder?     Heráclito está indignaaaaadooooo!
 
O balão de ensaio lançado pela mídia pode ter como objetivo trabalhar o imaginário da população com a possibilidade do presidente do Senado, José Sarney, vir a assumir a presidência da República. Não é segredo para ninguém a percepção negativa que o ex-presidente tem entre os brasileiros, sobretudo após as denúncias das quais foi alvo recentemente.
Procurado pela imprensa para "repercutir" a "notícia" sobre a suposta licença do presidente, Sarney disse que nunca foi procurado por Lula para conversar sobre a possibilidade de assumir a Presidência da República. "Isso não existe, não tem fundamento. Se o presidente não se licenciou para a candidatura dele [em 2006], por que vai se licenciar para a candidatura de uma outra pessoa?", questionou, ao lembrar a reeleição de Lula, quando o presidente se manteve no cargo mesmo candidato.
Pela Constituição Federal, Sarney é o terceiro na linha sucessória, atrás do vice-presidente da República e do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). Depois de Sarney, cabe ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, assumir o comando do país na ausência do titular.O vice-presidente José Alencar é cotado para disputar o governo de Minas Gerais ou uma vaga no Senado. Já Michel Temer é o nome escolhido pela cúpula do PMDB para ser indicado à vice-presidência da República na chapa de Dilma.
Oposição aumenta um ponto

Fiéis ao velho ditado de "quem conta um conto aumenta um ponto", lideranças da oposição se apressaram em "condenar" a licença que Lula nunca cogitou.
A senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência da República, comentou que a suposta licença demonstra "uma certa insegurança". "Liderar um país como o Brasil na Presidência da República requer uma afirmação dos postulantes a essa liderança e isso não é algo para deixar para depois de ganhar as eleições. O momento de ganhar as eleições é o momento dessa liderança e isso confirma talvez uma certa insegurança no processo político", disse ela.
Já para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), a decisão seria "coerente" se o presidente se afastasse desde já das suas funções uma vez que avalia que o petista já deu início à campanha da pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto. "Acho que, se o presidente quer ser isento da máquina, tem que se afastar agora. Se quer demonstrar isenção, tem que sair agora. Licença em setembro é golpe eleitoral", disse o indignado Heráclito, dando respaldo para a "maluquice" lançada pelo colunista Ilimar Franco, do O Globo.

Da redação,
com agências

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