quarta-feira, 10 de março de 2010

SE VOCÊ NO QUE DIZ O DATAFOLHA FOSSE O SERRA.... FICARIA COM S. PAULO?


Petista cresce cinco pontos em todas as regiões do país

Faltando oito meses para as eleições nacionais de 2010, a diferença entre José Serra (PSDB), e a candidata do PT Dilma Rousseff cai 10 pontos em relação à pesquisa de dezembro de 2009, quando
Serra mantinha-se 14 pontos à frente da principal adversária. É o que revela pesquisa do Datafolha com 2.623 brasileiros de 16 anos ou mais, realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2010. A margem de erro máxima, para o total da amostra, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Vale lembrar que nas situações investigadas com a apresentação dos nomes dos candidatos com cartão, o Datafolha manteve Aécio Neves, uma vez que ainda não foi definido oficialmente o nome do candidato do PSDB, não obstante o governador de Minas Gerais tenha anunciado desistência da disputa em 17 de dezembro de 2009.

No primeiro cenário observado, com o nome de Ciro Gomes pelo PSB, Serra obtém 32% ante 28% de Dilma, enquanto em dezembro essa diferença era de 37% para 23%, respectivamente, diminuindo a diferença de 14 para quatro pontos entre os dois. Já Ciro permanece estável (12%, ante 13% naquela ocasião), bem como a taxa dos que votariam em Marina (8% nas duas pesquisas), os que afirmam pretensão de anular ou votar em branco (idênticos 9%), e os indecisos (iguais 10% nos dois levantamentos).

O crescimento de Dilma e a diminuição da distância em relação a Serra podem ser analisados pelo desempenho dos dois candidatos por segmentos, considerando o primeiro cenário.

Entre os homens, por exemplo, a candidata do PT ganhou cinco pontos em relação a dezembro, enquanto Serra perdeu quatro, além de perder cinco pontos entre as mulheres. Já, nas faixas etárias mais jovens tanto quanto nas mais velhas, enquanto Dilma cresce, Serra perde força: o peessedebista perde três pontos tanto entre os que têm até 24 anos quanto entre os que têm entre 25 e 34 anos, ao passo que Dilma ganha sete pontos entre os primeiros, e quatro entre os últimos. O movimento se repete nas faixas etárias de 45 a 59 anos de idade (Serra perde nove, Dilma ganha quatro pontos), bem como entre os que têm 60 ou mais (Serra perde cinco, Dilma ganha sete pontos em relação a dezembro de 2009).

A análise pela escolaridade não muda: Serra perde cinco pontos entre os que têm até o ensino médio, enquanto Dilma ganha seis entre os menos escolarizados e cinco entre os que têm escolaridade média. Outros destaques são verificados entre os brasileiros que residem no interior, entre os quais Serra perde quatro pontos e Dilma ganha seis; entre os que vivem no Nordeste e no Norte e Centro-Oeste, regiões em que Serra perde seis pontos e a ministra ganha cinco.
Os únicos segmentos em que a petista não cresceu foram o dos mais escolarizados (manteve a mesma taxa do levantamento anterior), e o dos que têm maior renda familiar (onde caiu de 30% para 25%). Já Serra cresceu três e seis pontos, respectivamente, nesses dois segmentos.

No segundo cenário testado com o nome dos dois principais adversários, e sem o nome de Ciro Gomes pelo PSB, a vantagem de Serra sobre Dilma é ligeiramente maior: 38% ante 31%, mas vale notar que a distância entre os dois também era maior em dezembro, quando obtiveram 40% e 26% das citações, respectivamente. Marina, que teve 11% naquela ocasião, alcança 10% agora, os que declaram voto branco ou nulo somam 11% (igual ao anterior) e indecisos, 10%, ante 11% no final do ano passado.

Essa situação também revela mudança de desempenho dos candidatos nos segmentos. Embora Serra mantenha-se com percentual equivalente entre os mais jovens, Dilma sobe sete pontos entre os que têm até 24 anos de idade, e entre os que têm de 25 a 34 anos, Serra perde três pontos e Dilma ganha cinco. Novamente, as maiores variações são verificadas nas faixas etárias de 45 a 59 anos (menos sete pontos para o peessedebista, e mais sete para a petista), e de 60 anos ou mais (menos dois para Serra, mais sete para Dilma). Além disso, Serra oscila negativamente dois pontos entre os menos escolarizados, enquanto Dilma cresce cinco, e perde quatro entre os que fizeram até o ensino médio, enquanto a candidata ganha sete.

Dilma também cresce na terceira opção testada junto aos brasileiros, que inclui seu nome, o de Ciro, o de Marina, e Aécio pelo PSDB. Enquanto a candidata do PT tinha 26% da preferência contra 21% de citações para Ciro no levantamento anterior, os dois alcançam agora 30% e 21%, respectivamente, aumentando a distância para nove pontos. Aécio é mencionado por 13% (era 16% em dezembro), e Marina por 11%, mesmo percentual atingido naquela ocasião. Votariam em branco ou anulariam o voto diante desta hipótese 13%, enquanto 12% declaram não saber em quem votariam.

No quarto cenário investigado, ainda com o nome do governador de Minas Gerais mas sem o de Ciro pelo PSB, Dilma venceria com 34%, Aécio teria 18%, e Marina, 15%. As taxas são equivalentes às observadas em dezembro passado: 31%, 19% e 16%, na ordem. Declaram votar em branco ou nulo 18% e revelam-se indecisos 15%, as maiores taxas de ambos entre as situações estimuladas.

Fonte Datafolha. 
 Eu opino: Seria este último tópico o motivo do PSDB ainda ter o Serra como seu candidato e ovendo  a todo instante fazendo "beicinho"? Com Aécio no lugar de Serra, portanto, tudo perdido.

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