sábado, 11 de julho de 2009

O derrame deles os jornalões não comentam

SERRA E A GRIPE

Tanto o pessoal do PSDB fala de que o PAC é arma politica, mas lá pelas bandas de São Paulo, também não toca diferente.

Alckimin vangloria da vantagem nas pesquisas quando no último levantamento do Ibope, obteve 51% seu melhor indice, o time de Aloysio aposta numa aliança ampla em torno do chefe da Casa Civil. Dizem contar, por exemplo, com o compromisso de Kassab de retribuir o apoio que teve em 2008. Com ele, viria o apoio de Orestes Quercia

As ideias dos dois secretários já estão sendo postos à prova bem longe do Palácio dos Bandeirantes. Há meses, Alckmin e Aloysio reservam espaço na agenda para visitar o interior. Aloysio, por exemplo, tem viajado corriqueiramente para receber homenagens e agradecimentos por intermediar a liberação de investimentos. Só desde o início do ano, ele recebeu o título de cidadão em cidades como Ituverava, Mogi-Mirim, Osvaldo Cruz e Fernandópolis.
Alckmin, por sua vez, não perde uma inauguração de obra no interior. As favoritas têm sido as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs), que lhe permitem investir desde já na bandeira da educação para a campanha. No final de maio, ele viajou para Fernandópolis, no noroeste paulista. Lá, anunciou a duplicação da Etec local. A cerimônia ocorreu apenas alguns dias após Aloysio receber o título de cidadão fernandopolense. "Qualquer um que for indicado pelo governador Serra para nós está bom", contou o prefeito Luiz Vilar (DEM). Esse também tem sido o comportamento de Kassab, que a dudo diz que o governador achar ele apoia. Kassab parce-me sem vida própria, tudo depende de Serra.
iados dos secretários admitem que a ordem é não poupar esforços para cair nas graças de Serra. Ainda assim, ambos se empenham em disfarçar o clima de disputa. Os dois sentaram-se há algumas semanas para uma conversa que, dizem aliados, ocorreu em tom "totalmente amigável". Falaram de sucessão estadual, porém com foco na importância que ela terá na corrida presidencial.
A direção do PSDB paulista minimiza a movimentação. "Está tudo correndo da forma mais harmônica possível", diz o deputado Mendes Thame (PSDB-SP), presidente da sigla no Estado. "Nenhuma decisão será tomada antes de março do ano que vem", amenizou o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP). O secretário de Esportes de Kassab, Walter Feldmann, reconhece que a disputa existe. Mas diz que ela "será conciliada naturalmente".

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