sábado, 22 de agosto de 2009

EIS A TREMEDEIRA DA OPOSIÇÃO: O CRESCIMENTO!


Bovespa beira os 58 mil pontos e já acumula alta de 53% no ano

Valor Online
21/08/2009 18:30

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SÃO PAULO - Em uma impressionante demonstração de força, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que chegou a perder os 55 mil pontos no começo da semana, fechou a sexta-feira com nova máxima para o ano.Com ajuda dos carros-chefe e destaque para o setor de construção, o Ibovespa fechou o pregão com alta de 1,58%, aos 57.728 pontos, maior patamar de preço desde 29 de julho do ano passado, quando o índice encerrou aos 59.505 pontos.Tal pontuação garantiu alta de 1,92% na semana, elevando o ganho no mês para 5,41%. Já no ano, o indicador sobe 53,74%. E da mínima registrada o ano passado, a puxada é de 96,12%. Segundo o economista da área de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti, desde o início do dia o tom já era positivo em função dos indicadores apontando melhora na atividade do setor industrial e de serviços na Europa. E o bom humor ganhou força seguindo a divulgação da venda de casas usadas nos Estados Unidos, que surpreendeu para cima em julho. Impulsionando a confiança dos investidores, o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ben Bernanke, afirmou que a economia global está emergindo da sua pior crise desde a Depressão dos anos 30. Ainda de acordo com o especialista, o mercado brasileiro foi beneficiado pela valorização das commodities. O barril de WTI chegou a ser negociado acima dos US$ 74 pela primeira vez em 10 meses. Pelo lado técnico, o Ibovespa rompeu importante resistência na casa dos 57.500 pontos. E os indicadores americanos também atingiram objetivos gráficos importantes, marcando novas máximas para o ano. Segundo Casotti, os investidores estão um pouco cautelosos, mas não dá para ir contra os indicadores de recuperação. Na avaliação do especialista, a percepção dos agentes é de que retomada da economia acontecerá de forma gradual e é isso que está no preço dos ativos. No entanto, ressalva Casotti, se os dados econômicos continuarem surpreendendo para cima pode ser que comece a se precificar uma melhora mais acelerada da economia mundial, o que terá impacto no preço dos ativos. O economista também aponta que o preço das commodities pode marcar nova rodada de alta no mercado externo, o que chamaria novos compradores para os dois principais ativos do mercado brasileiro: as ações da Petrobras e Vale, que estão devendo em termos de valorização em comparação com outros setores. Hoje, os papéis da Petrobras concentraram o volume negociado, avançando 1,75%, para R$ 33,63. Acompanhando o preço dos metais, Vale PNA ganhou 2,24%, para R$ 33,19. Entre as siderúrgicas, Usiminas PNA subiu 3,09%, a R$ 48,30, e Gerdau PN teve valorização de 1,65%, fechando a R$ 22,67. Fora da festa, Itaú Unibanco PN registrou baixa de 0,72%, a R$ 34,40. Ainda no setor, Bradesco PN teve leve avanço de 0,16%, a R$ 30,30.O destaque de alta de ponta a ponta do pregão ficou com o setor de construção, que voltou a chamar compradores depois de uma breve correção. Rossi ON disparou 11,14%, fechando a R$ 13,06, maior preço em 14 meses. Gafisa PN garantiu alta de 9,86%, a R$ 28,40, e Cyrela ON ganhou 5,55%, a R$ 23,55. Duratex PN e CCR Rodovias ON também subiram mais de 5% cada, para R$ 27,79 e R$ 31,90, respectivamente. Já B2W Varejo, Souza Cruz ON e Ultrapar PN ganharam mais de 4% cada. Na ponta vendedora, Eletrobrás ON recuou 1,17%, para R$ 26,97, Cosan ON perdeu 1,0%, a R$ 18,78, e VCP PN diminuiu 0,57%, para R$ 30,91, depois de dois dias de forte valorização.

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